sábado, setembro 29, 2007

das frases que me inspiram

"O que fazer? O que fazer? O que fazer?"
Pumba, amigo do Timão
"Ô consciência, eu morri?"
Dory, em 'Procurando Nemo'
"Ele está zombando da gente, esse sol de rachar..."
Nigel, em 'Selvagem'
"Eu não conheci o meu pai"
Bruce, em 'Procurando Nemo'
"Continue a nadar, continue a nadar..."
Dory, em 'Procurando Nemo'
"Is he a greek man? No, he's not a greek"
Sr. Portokarlos, em 'Casamento Grego'

quinta-feira, setembro 27, 2007

Novela não é tudo, sabia?

Logo cedo me vi numa saia justa:
-E aí, quem matou Taís?
- Não sei ó...
- Nenhum palpite?
*Tentei lembrar o que havia no bendito comentário que a Fabiana deixou aqui quando eu fiz essa pergunta, mas minha memória fotogrática não permitiu. Então soltei:
- Er...não ó. Tô mais ansiosa em saber o final da Bebel e do Olavo! (sorriso amarelo)

Eu não vejo novelas, meus caros. Deixei essa vida há algum tempo e a desculpa de estar na faculdade na mesma hora da novela era a minha melhor justificativa. Mas agora que as aulas acabaram a minha situação se complica. As pessoas comentam e me pegam desprevinida.
E não, a solução não será voltar a assisti-las.
O que eu preciso é de um manual com expressões corriqueiras, incluindo alguns nomes de personagens bem comuns, tipo Helena, pra me sair bem nessas situações. Ou, em último, mas em último caso meeesmo, ver as chamadas da novela, que contam a história em 30s e sem dor.

*Título inspirado (ou imitado mesmo) no post do Deixa eu quieto.

quarta-feira, setembro 26, 2007

dos dias

Na sala mais simpática da Brt, ninguém tem noção do tempo.
Logo cedo:

-Que dia é hoje?
- 26
- Ah, tá.

Minutos depois...

- Hoje é 26?


Quase no fim do expediente...

- Hein, mas que dia é hoje mesmo?
-26
-Quarta?


E assim seguem os dias...Eu a Dih, perdidas no tempo, mesmo cada uma tendo um calendário maceta ao lado da mesa.

terça-feira, setembro 25, 2007

Twitter

A nova sensação do verão é o Twitter. Esse sitezinho curioso que quer sempre saber o que a gente tá fazendo e deve ser atualizado com bem mais frequência que o blog.
O problema é esse: frequência. Eu já esqueci a senha umas trocentas vezes e nunca acho que estou fazendo alguma coisa suficientemente interessante para ser compartilhada com meio mundo.

* Tem um link na palavra Twitter, mas essa porcariazinha aqui não tá destacando.

domingo, setembro 23, 2007

Foi-se

Foi capturada no fim da noite deste domingo, pela Polícia da Família (PF), Catita da Silva. Procurada por todos o membros da casa há dias, finalmente foi pega desprevinida entre a sala e a cozinha, o que a PF denominou de"Operação Catita".
"Foi difícil. Tivemos que observar seus hábitos e horários durantes vários dias, mas, enfim, obtivemos sucesso", comemora o sr pai.
Catita da Silva se sentia a dona proprietátria da casa e causava incômodo aos outros moradores. Além da ousadia de passear pelos cômodos, conseguiu bular todas as tentativas de aniquilação.
"Ela estava acabando com meu fogão", declara aliviada a sra. tchura mãe.
Infelizmente Catita da Silva não sobreviveu aos ferimentos e morreu às 23h49min. Seu corpo será velado em casa (não na nossa).

tempopassa...


*No meu tempo, a diversão era tentar adivinhar as letras do alfabeto e os bichinhos que vinham estampados nos biscoitos.


sábado, setembro 22, 2007

Um dia sem carro

Algumas pessoas se reuniram e tiveram a idéia bacana de fazer do dia 22 de setembro um dia sem carro.
Beleza...
A pergunta é:
Quem vai me dar uma carona pro inglês?
Porque eu já disse que não sei andar de bicicleta...
Eu poderia até ir de patins, mas, além de não tê-los, eu não sei se já superei o trauma de ter quebrado o braço andando com eles há alguns anos.
Patinete não rola e, na pernada, menos ainda, por que o sol tá quente pra cacete.
Acho que eu vou de carro mesmo.
Desculpaê, galera...

* Eu não estou traindo o movimento, gente...White River não está participando da jornada, mas aqui você encontra todas as informações necessárias.

quinta-feira, setembro 20, 2007

Sobre mim (ou não)

Eu tenho pintas que parecem mosquitos.
Tenho braços, dedos e pescoço compridos, que não gosto.
Não pinto o cabelo há quase um ano e a cor natural dele é preta, apesar de ninguém aceitar isso.
Sou baixinha, magrinha e 'braba'.
Eu sou as quatro pessoas do layout.
Tenho as canelas grossinhas, considerando minha estrutura corporal.
Meus olhos são pequenos e castanhos, mas deles eu gosto.
Minhas sobrancelhas só vivem assanhadas.
Eu tenho um pedaço de grafite de lápis preto nº 2 no meu joelho direito.
E tenho duas cicatrizes no joelho esquerdo, conquistadas na mesma semana.
Tenho menos quatro sisos e preciso usar uma placa nos dentes pra arrumar meu maxilar.
Eu não sei andar de bicicleta.
Eu sou amarela e fico vermelha quando todo muito sol.
Troquei as unhas à francesa por vermelho kenga.
Tenho uma cicatriz ridícula na barriga por causa de uma apendicite aos oito anos.
Falo muito (com as mãos também).
Choro fácil. Sempre.
Choro por filmes, séries e pelo Chaves.
Gosto fácil.
Sou geminiana (o que justifica algumas coisas).
Sofro por antecipação.
Esqueço coisas.
Me apego rápido.
Uso salto alto, mas prefiro meus sapatos baixinhos.
Só tenho os dois furinhos básicos nas orelhas. Sou careta.
Gosto de diminutivos.
Não uso perfume forte, por causa rinite.
Uso um anel 'solitário' e sem a pedrinha no vizinho do mindinho da mão esquerda e não o tiro nunca.
E quero ser a doida como a minha amiga Fabiana, que posta duas vezes no mesmo dia :D

despedida

A alegria deu uma rasteira da tristeza e eu fiquei feliz de novo. Foi por pouco tempo, mas o suficiente para não esquecer.
Terça-feira encontrei os amigos da faculdade. Como de costume, mandei e-mail pra todo mundo, convocando pra reuniãozinha (deixando claro que a brilhante idéia foi do Helder. Só dele)
Éramos dez e dois agregados. Um calor digno do inferno, pizza na promoção e sorvete ruim.
Aquela mesma brincadeira de todo grupo de amigos numa pizzaria: alguém faz aniversário e todos cantam parabéns de mentirinha.
O Helder ganhou sorvete ruim por isso (só que era maior que o nosso).
Tentamos lembrar os nomes dos falecidos da turma. Lembrei de poucos.
As meninas tiveram uma 'certa' dificuldade em interpretar o cardápio.
Eu anotei os sabores :D
A Rê tava com conjutivite.
Tiramos fotos.
Comemos três pizzas GG.
A Geisy foi embora cedo.
Conversamos.
Fomos embora.
"A gente se vê..."

segunda-feira, setembro 17, 2007

Das novas brincadeiras

Thárcila (a priminha telefonista) veio almoçar aqui em casa hoje. Como criança se contenta com pouco e, dizem que elas sempre se identificam com meu quarto, deixei-a brincando com umas miniaturas (pra não dizer bonecos de plástico que fazem barulho e são, notavelmente, para crianças).

Shrek diz:
Onde você estava, Fiona?
Fiona diz:
Estava na casa de uma amiga.
Shrek diz:
E por que você não me ligou?
Fiona diz:
Porque meu celular estava descarregado...
Shrek diz:
E por que não ligou de casa?
Fiona diz:
Meu pai não deixa mais eu ligar. Não posso nem chegar perto do telefone.
Ah, e hoje à noite eu vou sair de novo?
Shrek diz:
Com quem?
Fiona diz:
Sinto muito, mas...Eu vou sair!

*Acho que minhas Barbies não eram assim tão...independentes.

quinta-feira, setembro 13, 2007

complicado...

Saindo de casa, arrumando os bolsos da bermuda, puxando a blusa, dando um jeito no cabelo...

- Não precisa se arrumar que ninguém vai prestar atenção não, amarela.

*Isso é o que acontece quando você dá moral para o pedreiro mais mala do mundo: Chinha.

Eu amo um lombo pequeno

Eu tava esperando ela fazer alguma coisa bem legal por mim pra eu escrever alguma coisa pra ela, mas como todo dia ela diz que me ama e implora por atenção, aqui estou.
A lombinho, também conhecida como Rafaella (assim, com dois "l") vive lá em casa há 16 anos. Ela dorme no quarto ao lado, mas passa a maior parte do tempo no meu. Ela usa meu espelho, meus brincos, colares, pulseiras, perfumes, roupas, sapatos, pinça, esmalte e tudo mais que for meu. As minhas coisas são bem mais interessantes, apesar dela ter bastante coisa parecida. Mas, como é dela, não tem graça. O legal é pedir emprestado.
Os seis anos que nos separam já fizeram muita diferença. Hoje brigamos menos e conversamos mais (muitos mais, porque ela consegue falar mais que eu).
Somos diferentes. Ela é morena e eu sou amarela. Ela é vaidosa. Usa cremes e hidratantes, máscara para o rosto, rodelas de pepino no olhos, colher gelada contra olheiras e, se pudessse, ia à manicure todos os dias.
Ela não gosta de coca-cola e nunca almoça, mas come rúcula e tomates.
Não come peixe.
Adora picanha mal passada.
Ela tem força pra me bater, mas sempre deixa o chuveiro pingando.
Ela detesta minhas expressões faciais enquanto assisto tevê e joga almofadas em mim.
Ela gosta de hip hop, negões sarados e aprendeu inglês com os clipes da MTV.
A lombinho me chama de mana mesmo quando está irritada. Eu a chamo de lombinho porque era a sua palavra mais odiosa da vida inteira. Ela já acostumou.
Nós dançamos e cantamos juntas. Ela me maquia e ri das minhas piadas.
Aliás, ela adora contar piadas, mas nem sempre são boas.
Ela é minha fã e gosta de ler o que eu escrevo, mas sempre me chama de safadinha.
Ela faz muitas perguntas irritantes e consegue me tirar do sério facilmente sempre que pergunta "Quê???"
Ela não fala mal de mim e me empresta as coisas sem reclamar.
Arrota feito porco e pede desculpa mesmo sabendo que eu não vou desculpá-la, porque eu já expliquei que a gente só pede desculpa quando isso acontece sem querer.
Ela joga lixo na rua e tem medo de borboleta grande.
Ela é muito bonita, mas é "pensa" pra um lado.
Ela sonha com um corpo perfeito e já prometeu mil vezes que não ia mais usar chapinha. Ela nunca consegue cumprir.
Ela usa blush pra ir à escola e sempre senta à mesa com os pés esticados, invadindo a minha área.
Ela tem mil defeitos e qualidades, mas é minha irmã, fazer o quê...
*Ah, e ela tem a voz parecida com a minha ao telefone, mas não aceita isso.

quarta-feira, setembro 12, 2007

acabou


Segundo o calendário acadêmico, hoje é o último dia do semestre. Isso significa que daqui duas ou três semanas eu não precisarei mais sair de casa às 18:30, me estressar com o trânsito, desviar(ou não) alguns buracos do campus, estacionar sempre no mesmo lugar, entrar na quarta sala, procurar minha cadeira canhota e colocá-la na segunda fileira, perto da janela.
Significa também que eu não vou mais comer lanche que me faz mal, tirar xerox a R$ 0,10 e sempre reclamar da máquina com o Garibaldi, enquanto ele canta alguma música da banda Calypso.
Eu também não precisarei mais me levantar durante a aula pra procurar minha bolsa dentro da mochila do Jefferson, que os meninos sempre insistem em esconder.
E não vou mais arrancar folhas do meu caderno pra bater um papo durante a aula.
Não brigarei mais com professores, nem os deixarei roxos de raiva. E também não organizarei mais festinhas surpresas ou de despedida.
Eu não serei mais a editora chata do jornal A Catraia.
Não verei as tchuras todos os dias.
E nem terei um grande público pra me ver encostar a boca no nariz.
Não comprarei o caderno das Meninas Superpoderoras da próxima coleção volta às aulas.
Não rirei das piadas dos meninos e nem escutarei os apelidos do pessoal da sala.
Não escreverei mais nenhum post legal, falando mal de alguém da sala. Não correrei o risco de ser processada por isso e, provavelmente, não receberei 15 comentários.
Os meninos não virão mais aqui em casa para conversamos duas horas antes de começar a resolver alguma coisa do trabalho e, quando resolvermos começar, passarmos mais uma hora discutindo o que comprar no supermercado para lanchar.
Eu não me estressarei mais com os trabalhos. E não rirei disso depois.
E nem poderei mais falar palavrão e dizer que foi influência dos meninos. Mas foi, porra, eu juro!
A faculdade foi muito boa. Boa mesmo.
Mas agora eu preciso dar outro sentido às minhas noites. E, confesso, vai ser difícil.
Saudades. Sempre.

terça-feira, setembro 11, 2007

aiai...(oficial)

Outra coisa que eu perdi foi a alegria. Anda sumida, como aquelas coisas que a gente perde, mas tem quase certeza que perdeu em casa. É só uma questão de procurar com cuidado.
E alegria faz falta pela manhã. Principalmente pela manhã, quando a gente precisa, pelo menos, de um sorrisinho de canto de boca pra começar o dia...Senão, fica difícil levantar (como tem sido todas as manhãs).
Talvez esteja nas caixas em cima das preteleiras brancas, mas lá tem poeira e a rinite não pode chegar.
Ao contrário da paciência, ela não deixou substitutos. Até o ânimo sumiu. E o que sobrou foram os suspiros diários...
Bom seria se ela voltasse por vontade própria, aí eu não teria que procurar.
Aí eu ficaria feliz de novo.