domingo, março 16, 2014

Fino trato



Preguiça eu tenho é de lidar com gente amarga. Gente do time do “nada tá bom”, do “tudo que é barato não presta”, do “não freqüento aquele lugar porque é uma porcaria”.

Valei-me, que preguiça! Preguiça no trato mesmo. Dá vontade de ficar calada e só ouvir, para ver se uma hora a pessoa reconhece que está falando sem pensar. Ou oferecer um bombom de banana pra adoçar a vida, sei lá.

Sorte eu tenho é de conhecer poucas dessas. E, mais ainda, de encontrá-las raramente.

terça-feira, março 11, 2014

Das teorias

Entre as teorias que constarão no meu futuro livro de sucesso, está aquela triste de que “se você não aprendeu a diferença entre 'mais' e 'mas' no ensino fundamental, carregará este fardo pelo resto da vida". Isto também serve para erros de grafia, acentuação e pontuação de palavras.
É uma espécie de estigma da vida escolar, muito difícil de romper. Salvo raras exceções, infelizmente isso  irá te acompanhar em diversos textos, cartas, bilhetes românticos e mensagens no Whatsapp.
É uma deficiência sem cura. E cai por terra aquela outra teoria (bem difundida, inclusive) de que “quem lê muito, escreve melhor”.
É como se você tivesse perdido um encontro marcado com o futuro da sua escrita. Como se tivesse ficado doente bem no dia “daquela aula”. E aí, pronto, só resta lamentar.
E não se iluda. Fazer faculdade de letras ou jornalismo para aprender a escrever não vai adiantar. Ou você já chega lá com essa bagagem pronta, ou passa pela graduação só com a roupa do corpo mesmo.
A língua é perversa e rancorosa. Não aceita decoreba. Tem que colar no cérebro de uma vez, para nunca mais sair.

Não digo aqui que o ser humano é incapaz de aprender. Claro que não. Estamos em constante evolução. Mas nesse caso aí, especificamente, tá quase sem jeito, irmão!