quarta-feira, agosto 28, 2019

J'adore

Agora uso meu perfume preferido quando tenho vontade. Eu o guardava para ocasiões especiais (porque ele é caro).
Mas vai saber o que é uma ocasião especial, não é mesmo? 
O tempo é agora.
A vida é hoje.

terça-feira, agosto 27, 2019

Carta a uma amiga

Eu te abraço com as palavras, já que meus braços não são compridos o bastante pra chegar até aí.
Nesse abraço quentinho, tem todo o meu amor e ternura pra afagar seu coração que sofre. 
Nessas horas, vejo o quanto a distância pesa, mas, te digo, eu sempre estou aqui. Pro que der e vier e para o que você precisar.
Talvez eu não consiga mensurar o que você sente agora, mas eu imagino. A perda, a dor física, que chega na alma e a sensação de não saber o que fazer.
Mas eu sempre estou aqui!

quinta-feira, agosto 15, 2019

Escreva todo dia


Não sei se perceberam, mas tenho voltado a escrever. Acho que já posso me reconsiderar uma blogueira com blog, não?
Escrever também é terapia. Até escrever sobre nada. E eu sempre lembro das palavras do Drummond nessa carta linda que ele escreveu a sua filha Maria Julieta. Tenho a impressão já tê-la postado aqui. Mas vai de novo.
“Escreva minha filha, escreva. Quando estiver entediada, nostálgica, desocupada, neutra, escreva. Escreva mesmo bobagens, palavras soltas. Experimente fazer versos, artigos, pensamentos soltos. Descreva, como exercício, o degrau da escada do seu edifício (saiu um verso sem querer). Escreva sempre, mesmo para não publicar. E principalmente para não publicar. Não tenha a preocupação de fazer obras primas; que de há muito já perdi, se é que um dia a tive. Mas só e simplesmente escrever, se exprimir, desenvolver um movimento interior que encontre em si próprio sua justificação…”



terça-feira, agosto 13, 2019

Memórias


Ontem revi um dos filmes que marcou  minha infância:
O Jardim Secreto (The Secret Garden), que, coincidentemente, era lançado há exatos 26 anos.
Conta a história de Mary Lennox - uma garota que vivia na Índia com seus pais e, após ficar órfã, foi enviada para viver com seu tio em sua mansão na Inglaterra. Ela descobre um primo doente nunca soube que tinha e um jardim abandonado, o qual está determinada a trazer de volta para a vida.
Não lembro se alugamos a fita ou vimos na Sessão da Tarde. Sei que eu e irmã amamos a história e vê-la de novo me fez voltar no tempo.
É maravilhoso como cheiros, sabores e imagens constroem a nossa memória, não é mesmo?
Um simples elemento  faz a gente retornar ao passado num piscar de olhos.
Pra quem ainda não viu, o filme está disponível  na Netflix e também no Youtube (mas com qualidade beemm limitada) 


segunda-feira, agosto 12, 2019

Agora


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Desorganização. A ansiedade desorganiza ideias, hábitos, desfoca, tira do eixo, atrapalha, empata, destrambelha, desatina, revira a vida da gente.
Aquele excesso de futuro que desestabiliza o caminhar, porque não é nada fácil estar sempre lá na frente.
O desafio diário é  se manter consciente no presente, no agora.
Eu sempre fui uma pessoa acelerada. Essa era e é uma característica muito visível minha, mas a linha entre minha correria e a ansiedade é tênue e, de repente, eu cruzei esse limite. E lá vieram os sintomas psicossomáticos e toda a carga de perder o controle da situação.
Entre terapias, leituras, atividades físicas está também a pausa!
E sigo tentando reencontrar o ritmo saudável, o equilíbrio e o respirar.
Tempo é presente!
É agora!


terça-feira, julho 23, 2019

Lost


Tô perdida desde cedo. Sem concentração, zero foco, tempo livre, porém sem norte.
Esqueci minha agenda!
Minha agenda 2019, de papel, porque eu sou old school. Eu sou da vanguarda. Papel, caneta e uns compromissos pra cumprir.
Mas cadê que lembro?
Eu não sei lidar com essa tal liberdade...

quarta-feira, julho 17, 2019

Run, Forrest, Run!


O que acontece exatamente agora é que eu estou na dependência de um headphone ideal para iniciar minha mais nova carreira de sucesso: runner girl.
Eu tenho certeza que é só isso que tá faltando pra coisa acontecer,  pra eu deslanchar, os pés criarem asas...
Pra eu poder me unir às centenas de grupos de gente bacana que corre de madrugada, 8km, 20km, com ladeira, sem ladeira, na chuva, na rua, na fazenda, exibe medalhas, libera endorfina e é feliz.
Mas cadê que eu encontro essa fonte de energia musical? Eu sou movida à música, mas sou a tia da tecnologia.
Não quero correr usando o celular. Quero um fone discreto, sem bluetooth, no já clássico cartão de memória (que é pra dar bem trabalho de selecionar e baixar as músicas), mas ainda não encontrei. 
Ele existe, eu sei. A gente só não se topou ainda.
Em todas as lojas que vou, ele já acabou, e aí o plano vai ficando pra depois, sendo empurrado com a barriga.
Mas eu quero. Eu acho que vai dar certo. Eu quero passar daquela fase em que eu acho que meus pulmões vão parar de funcionar e minhas canelas vão quebrar ao meio pra por dizer “sim, eu corro”. Todo mundo corre. Correr é democrático, de graça, emagrece, alivia o stress. O Forrest corre.
Não é possível que eu não dê conta de correr (mas só quando comprar o fone ideal).