Engano meu.
Com a convivência com os pichanos da minha avó, acabei levando a coisa a sério e encomendei um filhote da Tutti II.
Ele nasceu lindinho, branquinho e do olho azul.
Chegou lá em casa todo tímido, chorão e com um olho doentinho. Até ganhou o apelido de piratinha, porque andava se batendo pela casa, mas bastou um dia pra criaturinha se ambientar.
Hoje sobe no sofá a hora que quer, derruba os porta-retratos da sala, desliga a televisão (puxando o fio da tomada, mas logo logo ele vai aprender a usar o controle remoto. é só uma questão de tempo) e dá susto na gente.
Quando pensei em um gato, queria um companheiro pra ver TV, bater um papo...Não uma peste peluda e encrenqueira que fica batendo na minha cabeça e se escondendo depois, esperando que eu entre no joguinho sujo dele.
Eu não queria um felino arisco, que se enrola nos fios do meu computador, derruba tudo e ainda arranha minhas pernas.
Ainda tenho esperança que ele irá se tornar um gato fino, elegante e sincero e que a maturidade mudará esse comportamento infantil que ele vem apresentando a cada dia.
E comigo não tem essa de diálogo não. Apanha mesmo!