Pois é, fui parar num pagode sexta à noite. E eu que pensei que seria um fim de semana comum, dormindo cedo, matando a aula de sábado por conta do cansaço...Não!
Não é o gênero em sim que não me atrai (quer dizer, também), mas o local era de dar medo. Meu primo de Manaus chegou aqui e fomos instruídos por nossas mães a dar uma volta com o garoto. A velha política da boa vizinhança...
Como não tinha nada na cidade além do famigerado pagode, foi lá mesmo. Entrei no lugar já certa de que era a primeira e última vez que a minha pessoa frequentaria o espaço. Primeira impressão: calor! Pelamodedeus, que calor! O teto é baixo e o ambiente não-climatizado.
Aí começou...só pagodão mesmo, daqueles que eu não fazia idéia de quem eram.
O povo começou a suar. Eu comecei a suar. As pessoas começaram a passar pela gente fazendo contato físico.Um doido segurou minha mão. Eu saí gritando. Uma mulher caiu perto de mim. Eu dancei com meu primo uma música do exxx-pagodeiro Belo.
Encontrei um ventilador! Salvação!
Passei o resto da noite encarando o ventilador. O pé da minha prima começou a doer por causa do salto. Ela se cansou. Fomos embora. 2 horas da manhã em casa, com cheiro de macaco e epiderme grudenta.
Nunca mais!
2 comentários:
Detesto pagode. Detesto suor. E suor fedorento dos outros, to fora.
Liliane de Paula
É mais ou menos isso que eu penso quando considero passar o carnaval em Olinda. Muita gente, muito contato físico não autorizado, muito calor, muito barulho e muita música ruim.
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