Apesar do estado de insugestibilidade, não poderia deixar passar uma que aconteceu comigo ontem, mesmo correndo o risco de levar uma surra depois.
Tô até agora tentando entender como esse lance de ser mãe ultrapassa o raciocínio lógico e como a minha mãe se tornou cliente em potencial do “Trote do Sequestro”.
Ontem ela me ligou de Fortaleza (CE) às 3 da manhã para se certificar de que eu não havia sido sequestrada.
Ela simplesmente levantou pra beber água no meio da noite, o telefone da casa onde ela está hospedada tocou e ela resolveu atender. Era aquela galera do mal com o mesmo papo de sempre, dizendo que sequestrou o filho da pessoa e coloca a voz de alguém chorando que, segundo a minha mãe, SEMPRE É IDÊNTICA A MINHA, aí ela se desespera e o caos se instala.
Já é a terceira vez que a bichinha cai nessa. Ela nem chegou a pensar: “Opa, eu tô na casa alheia, esse telefone não é pra mim” ou “Ah, eu sou visita, pera que vou chamar a dona da casa”. Em nenhum momento ela se tocou que estava no lugar errado e na hora errada.
Na primeira vez que isso aconteceu eu não atendia o celular e ela quase morre do coração. Movimentou toda a vizinha, fez confusão e não cogitou a possibilidade de ligar para o telefone do meu trabalho.
Na segunda, ela logo conseguiu falar comigo, mas, como minha irmã não atendia o telefone, suspeitou que fosse ela. Ficou dando pistas para os bandidos com aquelas respostas prontas “Então é a Rafaella?”, “É, é a Rafaella!”
Eu já expliquei centenas de milhares de vezes que desse jeito ela dá todas as informações que eles querem. Que era só perguntar se a Rafaella era uma loira com a pinta da Angélica pra pegá-los na mentira, mas ela insiste em desobedecer minhas regras.
Acho que os presidiários ficam entediados quando ninguém mais cai na deles e pensam “Ah, vamos ligar para aquela nossa amiga?” “Ela sempre acredita na gente...”.
O fato é que mãe é mãe e a minha é 10.
Tô até agora tentando entender como esse lance de ser mãe ultrapassa o raciocínio lógico e como a minha mãe se tornou cliente em potencial do “Trote do Sequestro”.
Ontem ela me ligou de Fortaleza (CE) às 3 da manhã para se certificar de que eu não havia sido sequestrada.
Ela simplesmente levantou pra beber água no meio da noite, o telefone da casa onde ela está hospedada tocou e ela resolveu atender. Era aquela galera do mal com o mesmo papo de sempre, dizendo que sequestrou o filho da pessoa e coloca a voz de alguém chorando que, segundo a minha mãe, SEMPRE É IDÊNTICA A MINHA, aí ela se desespera e o caos se instala.
Já é a terceira vez que a bichinha cai nessa. Ela nem chegou a pensar: “Opa, eu tô na casa alheia, esse telefone não é pra mim” ou “Ah, eu sou visita, pera que vou chamar a dona da casa”. Em nenhum momento ela se tocou que estava no lugar errado e na hora errada.
Na primeira vez que isso aconteceu eu não atendia o celular e ela quase morre do coração. Movimentou toda a vizinha, fez confusão e não cogitou a possibilidade de ligar para o telefone do meu trabalho.
Na segunda, ela logo conseguiu falar comigo, mas, como minha irmã não atendia o telefone, suspeitou que fosse ela. Ficou dando pistas para os bandidos com aquelas respostas prontas “Então é a Rafaella?”, “É, é a Rafaella!”
Eu já expliquei centenas de milhares de vezes que desse jeito ela dá todas as informações que eles querem. Que era só perguntar se a Rafaella era uma loira com a pinta da Angélica pra pegá-los na mentira, mas ela insiste em desobedecer minhas regras.
Acho que os presidiários ficam entediados quando ninguém mais cai na deles e pensam “Ah, vamos ligar para aquela nossa amiga?” “Ela sempre acredita na gente...”.
O fato é que mãe é mãe e a minha é 10.
3 comentários:
queria "dividir" com sua mãe um cartão de loteria premiado...
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