“saber muita coisa
também é uma prisão”. Não fui eu quem disse isso, mas quem disse tá muito
certo (eu só não lembro o nome).
Passo o dia vendo e lendo fotografia. Vejo ensaios, trabalho
de profissionais que admiro, vejo filmes, arte, percebo detalhes, colho
informações e sugestões. No final, sou só mais uma confusa nesse mundo de
desenhar com a luz.
Procuro inspiração, meu olhar, meu jeito. Procuro-me.
Trabalhar com algo artístico tem esse lado. Chega um momento
em que você questiona a qualidade do seu trabalho, do seu olhar. Será isso
mesmo?
E o desequilíbrio é seu pior inimigo. Ao contrário dos
poetas, que produziam verdadeiras epopeias na fossa, o fotografo deve, pelo
menos, estar em paz. Não digo nem feliz o tempo todo, porque isso ninguém é.
Apenas de coração aberto e com olhar atento pra contar a história do outro.
Um comentário:
Você foi você agora... Lindo texto!
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