sexta-feira, fevereiro 14, 2014

Do fotografar

 “saber muita coisa também é uma prisão”. Não fui eu quem disse isso, mas quem disse tá muito certo (eu só não lembro o nome).
Passo o dia vendo e lendo fotografia. Vejo ensaios, trabalho de profissionais que admiro, vejo filmes, arte, percebo detalhes, colho informações e sugestões. No final, sou só mais uma confusa nesse mundo de desenhar com a luz.
Procuro inspiração, meu olhar, meu jeito. Procuro-me.
Trabalhar com algo artístico tem esse lado. Chega um momento em que você questiona a qualidade do seu trabalho, do seu olhar. Será isso mesmo?
E o desequilíbrio é seu pior inimigo. Ao contrário dos poetas, que produziam verdadeiras epopeias na fossa, o fotografo deve, pelo menos, estar em paz. Não digo nem feliz o tempo todo, porque isso ninguém é. Apenas de coração aberto e com olhar atento pra contar a história do outro.



Um comentário:

Rafaella disse...

Você foi você agora... Lindo texto!