Já contei pra você a história de como eu comprei meu Moleskine?
Não, né?
Há uns dois anos eu fiz uma oficina de fotografia em São
Paulo e vi que a fotógrafa usava um Moleskine pra escrever as ideias dela.
Quando eu vi aquilo pensei "vixe, que coisa chique!". E, na minha
cabeça, ali tava o segredo de tudo. Eu
precisava de um Moleskine. Pra mim, ter um Moleskine era cool, era cult e
bastaria eu ter um que as ideias brotariam adoidado.
E, ai, na continuação dessa viagem (que fui pra fazer o
workshop), comentei com meus amigos que precisaria comprar um e, que assim que
a gente visse uma livraria Saraiva, eles me lembrassem de comprar.
Então, numa das idas ao shopping, já quase no fim de
expediente da loja, nos demos conta de que estávamos em frente à livraria.
Entrei correndo, peguei o carderninho meio sem pensar (tipo,
sem ver o valor, bem coisa de gente ryca mesmo) e corri pro caixa. Chegando lá.
R$79.90. Engoli seco, meus irmãos.
Eu queria ser cult sendo lisa, sim senhores. Não imaginava,
nem de longe, que aquele bicho poderia custar tão caro. E ai, o que se faz numa
situação dessas? Fecha os olhos e passa o cartão, não é mesmo?
E até hoje tô aqui com meu Moleskine, quase emoldurado,
porque eu morro de pena de usar. E, quando uso, escrevo a lápis, pois o
planejamento é que ele dure, por baixo, uns 27 anos.
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