Acrioca de Rio Branco de Janeiro, Fabiana nasceu quando a Varig ainda era a maior companhia aérea do país. Seus pais trabalhavam nela quando se encontraram pela primeira vez no quiosque atrás do Santos Dumont, lá onde a vista do Pão de Açúcar é a mais bonita do mundo. Sonhava conhecer o lugar. Aos cinco adorava colher amoras com seu avô para ouvir toda sabedoria popular do velho pastor protestante. Aos oito colocou todas as bonecas na bolsa e fugiu de casa porque não aguentava mais ser ignorada. Deu algumas voltas no quarteirão, sem atravessar a rua (sua mãe ainda não permitia) e decidiu voltar resignada quando sentiu fome. Ao chegar, ouviu de sua mãe: "Oi filha! Já ia te chamar pro almoço". Estudou num conservatório durante a adolescência, aprendeu a solfejar, ler partituras, estudou flauta transversal, piano, canto e entrou para a área de saúde. Ingressou na faculdade de Jornalismo da Ufac em 2003, assim que mudou para o Acre e mergulhou num açude pela primeira vez. Estagiou durante todo o curso no MPF. Passou a escrever para o Overmundo, tirou 10 na monografia, trabalhou três meses numa TV e agora tenta encontrar seu espaço no centro de estudos jurídicos de um órgão público, enquanto cursa a odiada pos-graduação Iesacre/Uninorte com Nattércia Damasceno e Eliz Tessinari.
*Em 2006, ela finalmente conheceu o quiosque do Santos Dumont.
5 comentários:
aeee, apresentação instigante...
gostei, o sugestível sabe fazer suas escolhas na hora certa.
Eliz, você é suspeita pra falar sobre as escolhas... rsrs! Aguardo a sua.
Bjos
Hahaha
Acabei de add a Eliz.
E, Fabi, quem lê assim pensa até que tu toca alguma coisa.
Traumatizei depois que meu pai disse que eu não tenho alma pra música. E eu estava tão segura de estudar violoncelo...
rs. verdade. esquece comentário.
poxa, foi duro pra vc hein fabi?mas, o trauma já foi superado? pode tocar pra gente em sua festa de niver?...
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