* Fulano é fominha de video-game.
* Lombinho foi azunhada pelo Wolverine
* Tinha outra, mas eu esqueci
domingo, outubro 25, 2009
arazãodetudo
O que acaba esse blog mais que tudo são os diálogos baratos aqui publicados. #prontofalei
Conversa de elevador
Quando a gente trabalha na cobertura do prédio mais alto da cidade, ouve cada coisa...
Eu, uma médica e uma mulher no elevador.
A médica pergunta pra moça:
_ Ah, é você que está querendo engravidar, né?
- É sim, doutora, mas já tô pensando nesse negócio de idade, né?
-Verdade...
- Se bem que hoje em dia, né, doutora...
- PERDE.
O elevador abre.
*Esse negócio de bater a cabeça é coisa séria, minha gente...
Eu, uma médica e uma mulher no elevador.
A médica pergunta pra moça:
_ Ah, é você que está querendo engravidar, né?
- É sim, doutora, mas já tô pensando nesse negócio de idade, né?
-Verdade...
- Se bem que hoje em dia, né, doutora...
- PERDE.
O elevador abre.
*Esse negócio de bater a cabeça é coisa séria, minha gente...
A vida com Lombinho - Parte II
Falta energia e ela grita:
-MANA, VEM AQUI AGORA!
No sábado de manhã, enquanto eu tomo banho:
- Olha aqui, mana, a Carol Jéssica acabou de chegar. Você vai colocar a toalha, ir recebê-la e dizer para ela ir embora, porque nós temos muitas coisas para resolver agora de manhã!
E a vida segue assim até às 14 horas do dia 28 de outubro. Mamãe chega!
-MANA, VEM AQUI AGORA!
No sábado de manhã, enquanto eu tomo banho:
- Olha aqui, mana, a Carol Jéssica acabou de chegar. Você vai colocar a toalha, ir recebê-la e dizer para ela ir embora, porque nós temos muitas coisas para resolver agora de manhã!
E a vida segue assim até às 14 horas do dia 28 de outubro. Mamãe chega!
sexta-feira, outubro 16, 2009
"A vida com Lombinho"
- A que horas você vai dormir? (ela pergunta)
- Não sei. Mais tarde...
- Mas já são 22 horas...
-Tá, mamãe! Será que eu posso dormir mais tarde hoje?
*Ela tem 18, eu 24. Ela é Lombinho e eu sou a irmã mais velha sem moral. E essa situação vem se arrastando desde que minha mãe viajou e nos deixou sozinhas em casa.
- Não sei. Mais tarde...
- Mas já são 22 horas...
-Tá, mamãe! Será que eu posso dormir mais tarde hoje?
*Ela tem 18, eu 24. Ela é Lombinho e eu sou a irmã mais velha sem moral. E essa situação vem se arrastando desde que minha mãe viajou e nos deixou sozinhas em casa.
quinta-feira, outubro 08, 2009
das pegadinhas
Apesar do estado de insugestibilidade, não poderia deixar passar uma que aconteceu comigo ontem, mesmo correndo o risco de levar uma surra depois.
Tô até agora tentando entender como esse lance de ser mãe ultrapassa o raciocínio lógico e como a minha mãe se tornou cliente em potencial do “Trote do Sequestro”.
Ontem ela me ligou de Fortaleza (CE) às 3 da manhã para se certificar de que eu não havia sido sequestrada.
Ela simplesmente levantou pra beber água no meio da noite, o telefone da casa onde ela está hospedada tocou e ela resolveu atender. Era aquela galera do mal com o mesmo papo de sempre, dizendo que sequestrou o filho da pessoa e coloca a voz de alguém chorando que, segundo a minha mãe, SEMPRE É IDÊNTICA A MINHA, aí ela se desespera e o caos se instala.
Já é a terceira vez que a bichinha cai nessa. Ela nem chegou a pensar: “Opa, eu tô na casa alheia, esse telefone não é pra mim” ou “Ah, eu sou visita, pera que vou chamar a dona da casa”. Em nenhum momento ela se tocou que estava no lugar errado e na hora errada.
Na primeira vez que isso aconteceu eu não atendia o celular e ela quase morre do coração. Movimentou toda a vizinha, fez confusão e não cogitou a possibilidade de ligar para o telefone do meu trabalho.
Na segunda, ela logo conseguiu falar comigo, mas, como minha irmã não atendia o telefone, suspeitou que fosse ela. Ficou dando pistas para os bandidos com aquelas respostas prontas “Então é a Rafaella?”, “É, é a Rafaella!”
Eu já expliquei centenas de milhares de vezes que desse jeito ela dá todas as informações que eles querem. Que era só perguntar se a Rafaella era uma loira com a pinta da Angélica pra pegá-los na mentira, mas ela insiste em desobedecer minhas regras.
Acho que os presidiários ficam entediados quando ninguém mais cai na deles e pensam “Ah, vamos ligar para aquela nossa amiga?” “Ela sempre acredita na gente...”.
O fato é que mãe é mãe e a minha é 10.
Tô até agora tentando entender como esse lance de ser mãe ultrapassa o raciocínio lógico e como a minha mãe se tornou cliente em potencial do “Trote do Sequestro”.
Ontem ela me ligou de Fortaleza (CE) às 3 da manhã para se certificar de que eu não havia sido sequestrada.
Ela simplesmente levantou pra beber água no meio da noite, o telefone da casa onde ela está hospedada tocou e ela resolveu atender. Era aquela galera do mal com o mesmo papo de sempre, dizendo que sequestrou o filho da pessoa e coloca a voz de alguém chorando que, segundo a minha mãe, SEMPRE É IDÊNTICA A MINHA, aí ela se desespera e o caos se instala.
Já é a terceira vez que a bichinha cai nessa. Ela nem chegou a pensar: “Opa, eu tô na casa alheia, esse telefone não é pra mim” ou “Ah, eu sou visita, pera que vou chamar a dona da casa”. Em nenhum momento ela se tocou que estava no lugar errado e na hora errada.
Na primeira vez que isso aconteceu eu não atendia o celular e ela quase morre do coração. Movimentou toda a vizinha, fez confusão e não cogitou a possibilidade de ligar para o telefone do meu trabalho.
Na segunda, ela logo conseguiu falar comigo, mas, como minha irmã não atendia o telefone, suspeitou que fosse ela. Ficou dando pistas para os bandidos com aquelas respostas prontas “Então é a Rafaella?”, “É, é a Rafaella!”
Eu já expliquei centenas de milhares de vezes que desse jeito ela dá todas as informações que eles querem. Que era só perguntar se a Rafaella era uma loira com a pinta da Angélica pra pegá-los na mentira, mas ela insiste em desobedecer minhas regras.
Acho que os presidiários ficam entediados quando ninguém mais cai na deles e pensam “Ah, vamos ligar para aquela nossa amiga?” “Ela sempre acredita na gente...”.
O fato é que mãe é mãe e a minha é 10.
quarta-feira, outubro 07, 2009
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