No jornalismo, diz-se que certo veículo ‘chupou’ uma matéria
do outro quando plagiou o texto alheio.
Pelo menos era assim que se falava no meu tempo (que não faz muito).
Mas aí, de repente, as pessoas começam a utilizar as
expressões a torto e a direito, sem analisar muito o contexto.
A cidade em que moro deve ter uns cinco sites de notícias
mais expressivos. Destes, dois ou três
se destacam nos quesitos imediatismo, instantaneidade e tal.
Aí acontece o fato. E todos escrevem sobre. E começa um zum
zum zum jornalístico, uma série de indiretas no Twitter falando que fulano
chupou matéria de fulano, que copiou fulano e zaz zaz zaz.
E aí o sentido de chupar matéria se perde e o que vale é o
“quem publicar primeiro ganha a exclusividade do assunto”.
Minha gente, se há um fato, uma fonte, uma história, então é
isso mesmo. Todo mundo fez a tarefa direitinho.
Agora se um ou outro veículo decidiu publicar a matéria
horas ou um dia depois do outro, com a matéria parecida, isso não se configura
necessariamente plágio.
Vâmo devagar que não é bem assim não.
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