Minha memória vive me pregando peças. Pegadinhas do Malandro
mesmo. Sorte dela que ainda não me deixou em saia justa, mas tenho certeza que
se diverte comigo.
Hoje, parada no carro, vejo um homem atravessando a rua,
vindo na minha direção.
Penso comigo: “Conheço esse homem. De onde? Ele é um homem
conhecido. Tem uma cara conhecida. Parece com fulano. Isso, deve ser da família
tal, irmão do beltrano. Só pode ser, porque eles têm uma loja aqui por perto. É
isso mesmo!”
(ele vai se aproximando)
-Oi, prima!
- Oi, tudo bem?
(É. Não era o cara. É meu primo.)
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