Coisas que me interessam enquanto estou na minha sessão de acupuntura:
Quanto tempo passarei com as aguhlinhas no meu corpo.
A temperatura do ar-condicionado.
Coisas que não me interessam enquanto estou na minha sessão de acupuntura:
O nome do compositor da música chinesa que toca.
Que o colega da cabine ao lado está solteiro, falando isso para moça ao celular e para todos da sala.
quinta-feira, novembro 25, 2010
quarta-feira, novembro 17, 2010
Da série "Eu moro difícil"
Hoje é mais um dia daqueles em que me irrito por morar no Acre. Se eu fosse contar quantos textos de #mimimi sobre o Acre tem esse blog, daria metade das publicações.
Mas isso só acontece porque eu sou teimosa. Porque se eu fosse conformada, eu viveria em paz. Passaria meus dias sabendo que as coisas são difíceis para chegar aqui e pronto.
O que eu não aceito é quando elas simplesmente não conseguem chegar aqui, entende?
Já estou acostumada a pagar fretes e tarifas exorbitantes, mas o fato de o produto simplesmente não chegar aqui me faz achar que toda aquela briga entre Brasil e Bolívia não valeu de nada. É retroceder além do que eu me permito.
Então eu resolvo levar em frente essa ideia de ser uma empresária/empreendedora de sucesso, mas eu vou falar uma coisa pra vocês, ô coisinha difícil.
Na minha última viagem conheci o trabalho de uma empresa que faz impressões em ótima qualidade. Era e-xa-ta-mente o que eu vinha procurando...
Preparei todo o material, baixei o software pelo site deles e na hora de enviar...“Erro ao calcular frete. Precificacao indisponivel para o trecho informado”.
Há três dias venho entrando em contato com a empresa, explicando que não consigo enviar o material. Ligo, mando e-mail para a central de atendimento, suplico no chat on-line e só recebo respostas vazias.
Eu só queria um pouco de verdade e boa vontade. “Minha filha, você mora num buraco, mas a gente vai tentar de ajudar”.
Mas isso só acontece porque eu sou teimosa. Porque se eu fosse conformada, eu viveria em paz. Passaria meus dias sabendo que as coisas são difíceis para chegar aqui e pronto.
O que eu não aceito é quando elas simplesmente não conseguem chegar aqui, entende?
Já estou acostumada a pagar fretes e tarifas exorbitantes, mas o fato de o produto simplesmente não chegar aqui me faz achar que toda aquela briga entre Brasil e Bolívia não valeu de nada. É retroceder além do que eu me permito.
Então eu resolvo levar em frente essa ideia de ser uma empresária/empreendedora de sucesso, mas eu vou falar uma coisa pra vocês, ô coisinha difícil.
Na minha última viagem conheci o trabalho de uma empresa que faz impressões em ótima qualidade. Era e-xa-ta-mente o que eu vinha procurando...
Preparei todo o material, baixei o software pelo site deles e na hora de enviar...“Erro ao calcular frete. Precificacao indisponivel para o trecho informado”.
Há três dias venho entrando em contato com a empresa, explicando que não consigo enviar o material. Ligo, mando e-mail para a central de atendimento, suplico no chat on-line e só recebo respostas vazias.
Eu só queria um pouco de verdade e boa vontade. “Minha filha, você mora num buraco, mas a gente vai tentar de ajudar”.
E não um "O problema está no site dos Correios".
Minha gente, por mais preconceituoso que esse país seja e que os Correios tentem de tudo para nos boicotar, eles nunca nos privam do cálculo do frete. É justamente aí onde eles conseguem nos colocar em nosso lugar.
A empresa é de Santa Catarina e posso apostar meus dentes da frente que nem imaginam onde fica o Acre, por isso mesmo não se preocuparam em incluir o CEP da Floresta em seu software. E é por isso que eu continuo tentando igual uma idiota oferecer um produto melhor para os meus clientes, mas sem sucesso.
A luta continua.
A luta continua.
terça-feira, novembro 09, 2010
Da série “Os loucos em minha vida”
Vinha eu nesta terça-feira calorenta, ao som de Celebration da Madonna, quando me para o senhor. Tiro os fones do ouvido e:
- Nem deu hoje...
-Oi?
- É, não deu hoje...
-Er...Tudo bem então (tentando sair)
*Ele continua segurando a minha mão
- Não é a Paulinha não, né?
-É não...
- Mas parece ó!
- Mas nem é ó... Tchau, senhor!
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