sexta-feira, janeiro 13, 2012

Pagando de DJ


E só quando a gente entra no carro que lembra “Putz, não gravamos um novo CD”. Porque o carro é movido a gasolina, que é movido por mim, que sou movida por música (não necessariamente boa).
A ressalva é que sofro de uma espécie de Surto de Incoerência Musical e volta e meia faço umas misturas sem sentido.
Ainda não estabeleci um critério para a gravação dos meus CDs do carro e isso irrita muito a Lombinho.
É claro que existem os clássicos “Músicas para ouvir indo para Capixaba -  2009” ou “O melhor de setembro de 2008”, mas eles nunca mantêm um padrão musical.
Então de repente você está aqui ouvindo Gun’s e pula para Victor & Léo, que volta para Shakira, seguindo uma linearidade que não segue nada.
Mas daí hoje, numa sexta-feira 13, quando o céu amanheceu cinza, mas o dia acordou feliz, achei uma pasta em um desses CDs que me fez pensar que eu ainda tenho jeito.
Uma playlist recheada de Boas Canções Para se Ouvir Indo Para o Trabalho numa Sexta-feira que nem eu acreditei que tinha feito.
Um excelente repertório com a presença de Elvis Presley, Rolling Stones, Eagles, Creedence, A-HA e muito twist. Deu até orgulho de mim.

terça-feira, janeiro 10, 2012

O problema é...


Esses dias descobri porque o mundo anda assim, maluco. Foi preciso muita reflexão, falta do que fazer e balanço de rede, mas descobri. O problema é (lá vai): não se colocar no lugar do outro. Isso mesmo. Só isso. O problema é bem simples.
A gente não se coloca no lugar do outro, por isso a dificuldade em resolver as coisas.
Por isso as pessoas estacionam nas vagas prioritárias, dirigem bêbadas, furam filas e atrapalham a vida alheia.
E é por isso também que o vizinho quebra a nossa a telha e não se importa muito com isso, porque não foi a telha dele que quebrou e não é o sofá dele que molha quando chove.
Ele só entenderia se eu fosse à casa dele e jogasse um balde de água no sofá, mas isso eu não posso fazer, né? Não posso ajudar as pessoas a entenderam coisas simples. Porque, afinal, não é o sofá dele que tá molhando.
Depois da descoberta, ando tentando exercitar, sabe? Não atrapalhar tanto a vida dos outros, mesmo que eles tornem a minha um inferno.
É um exercício diário de paciência, amor ao próximo...Porra, custa arrumar a telha?