domingo, junho 29, 2008

da pós (II)

Agora a pós tá uma belezura. Discutir assuntos da área tornam as aulas bem mais interessantes e estimulantes.
Outra coisa que também anima é aquele clima de sala de aula que eu e o #2 sabemos direitinho como funciona. Uma caixa de chocolate na aula do sábado à tarde, por exemplo.
E, é claro, a presença daqueles 'tipos' que não podem faltar no meio acadêmico. Lá na sala tem aquele aluno que se prende a um exemplo e passa aula inteira fazendo alusão a isso. Parece até que o problemea é pessoal, mas a pessoa simplesmente não consegue outra referência e fica repetindo e repetindo...
Tem o outro tipo (meu favorito, inclusive) que fala como se tivesse revelando o segredo da existência humana, sempre com um tom de "Só eu sei isso, mas compartilharei essa super informação com pobres coitados que não entendem nada". Quando não passa de uma conclusão óbvia que ninguém fala por estar ciente de que é um comentário desnecessário. Mas, enfim...

novos sapatos

Quando o sapato cedeu, ganhei um novo par...Desses presentes surpresa que a gente não espera mesmo. Pensei um pouco, revisei prioridades, saudades e decidi usá-los logo. Confesso que ficaram bem mais confortáveis que os primeiros. A insegurança me deixou de lado e fiquei mais confiante. Menos medrosa, eu diria.
Tive que me despedir das pessoas que me apaguei tão rápido. Aliás, esse é o meu problema: apego-me logo e na hora de partir a dor é maior. O bom é que deixei amigos. Agora é continuar trabalhando...

Perdemos nosso charme

Eu até que gostava de ser diferente duas horas. Diferente é bom e a as pessoas se espantavam duas vezes: primeiro por ser do Acre, segundo por ter um horário com duas horas a menos que o restante do Brasil.
Agora as coisas perderam um pouco o sentido. Acordar às 6 horas, na madruga boladona, e não ver o sol é pra lá de estranho, mas a sensação de chegar às 18h com ele até que não é tão ruim.
O fato é que agora não tem mais jeito. Quem não gostou, só lamento. A opinião do povo pouco importa e eles ainda andam dizendo que é “O Acre com uma hora mais certa”. Que mané “mais certa”, rapá. Era o nosso horário e acabou. É um complexo de achar que o que não é igual a todo mundo está errado... Eu, hein!

domingo, junho 22, 2008

Bubble

Esses dias Jux e eu estávamos conversando sobre os filmes que estão sendo exibidos pelo Centro Cultural Banco do Brasil aqui em Rio Branco (CCBB), a falta de público nessas iniciativas tão bacanas e pela chance que perdi de ter assistido a tantos filmes bons.

Hoje, no último dia, fui ver Bubble, por indicação da própria Jux. Cheguei 7,5min atrasada no Teatrão, porque pensei que era no Teatro Hélio Melo e quando cheguei lá me deparei com "O galinho Chicken Little" (que não deixa de ser uma produção legal, já que eu adoro animações, mas não era bem o que estava procurando para um domingo à noite).

No escuro do Teatrão, saí tateando as cadeiras e sentei o mais rápido possível. Na imensidão das mais de 500 poltronas vermelhas e acochoadas, só uma moça na minha frente. Pouco tempo depois, um casal atrás.

Aí lembrei da conversa com a Jux e de como as pessoas reclamam à toa, justificando que na cidade não tem nada pra fazer, nada interessante, quando elas mesmo não procuram. Não sei se o evento foi bem divulgado e mesmo que tivesse sido, existe sempre um público seleto. Primeiro, porque a massa se anula. Acha que cinema é coisa pra rico, mesmo estando ali, de graça. A outra acha 'cult' demais assistir a um filme que não seja de Hollywood e nem aparece...
O filme é uma beleza. Uma produção israelense com um roteiro divertido e inteligente e uma fotografia meio sombria...Escolha sútil que combinou bem com o enredo.
A sessão terminou e vi que a moça da frente era a Manu, que fez curso de cinema comigo, e o casal de trás era o Handreh e a Mayara. Todos conhecidos. Só confirmei o que tinha dito a Jux.

quarta-feira, junho 18, 2008

é complicado...

Definitivamente não tenho sorte com compras pela internet. Eu só preciso me convencer disso e parar de ter raiva à toa.
O problema de endereço é crônico, como já contei AQUI, mas hoje tenho uma relação muito melhor com Jocivaldo (o carteiro). Me apresentei direitinho, disse onde morava e fiz ameças sutis caso minha correspodência não chegasse.
Essa última compra era super importante pra mim. Além de valor sentimental, tinha uma foto que mandei revelar para participar de um concurso de fotografia e como não gosto da qualidade daqui, me arrisquei a mandar para um site desconhecido. Tinha tanto medo que não chegasse, que traí a confiança de Jocivaldo (o carteiro, lembra?) e cadastrei o endereço da minha tia. Efetuei a compra no dia 18/05, paguei o boleto no dia seguinte, mandei ínumeros e-mails, que sempre voltavam, outras centenas de mensagens do link 'contato' do próprio site e três interurbanos em dia de semana, só pra ouvir as pessoas me iludindo.
O prazo final para envio da foto foi dia 13/06, meu aniversário, e a merda do pedido chegou ontem, dia 17!
Já não bastasse tamanha sacanagem, o pacote veio endereçado a um tal Nattércio Damasceno. É muita novela na mente desse povo...
Eu mereço!

domingo, junho 15, 2008

Aos 23

Só confirmei que não tenho muita simpatia com esse número. Acho chato. Sem graça.
Como não rola pular a idade, tenho um ano inteiro para me acostumar com os novos algarimos.
No mais, aprendi que não preciso gostar de todo mundo e muito menos tentar agradar a todos. Assim como existem pessoas muito bacanas, existem as mais ou menos, que não contribuiem muito para sua vida. Então, diminuir a convivência se torna até mais saudável...
Notei também um pouco mais de egoísmo da minha parte, o que, na minha opinião, só confirma que estou virando adulta, porque crianças são bem mais humildes.
Aos 23 não espero muito, mas o suficiente para estar feliz mais vezes.

da culpa

Sinto que ingeri em um fim de semana toda a quantidade de acúçar que deveria consumir durante ano inteiro. Sinto culpa também, mas pouca.
Levando em consideração a tendência diabética da família, sinto que posso estar lascada. Mas essa sensação logo passa.
Além do mais, tenho 317 brigadeiros a minha espera...

quinta-feira, junho 12, 2008

Valentine's Day

Hoje o dia é dos namorados, dos amigos carentes, das famílias, dos solteiros e de quem mais decidir sair de casa para comemorar.
Sim, porque nos restaurantes e pizzarias aqui de Rio Branco você encontra todo mundo, menos uma vaguinha para um casal apaixonado.
Incrível como os empresários daqui não têm visibilidade. OK, OK, nem todo mundo tem namorado, mas se tudo funcionasse e se fizessem reservas, todos saíram ganhando. Vamos priorizar o amor, né?
Então esse ano estou decidida a não comer um cheese-salada em um lanche qualquer e garanti uma vaguinha e um dos poucos lugares com bom senso que organizou um tal jantar romântico. (mesmo tendo a impressão de que só vai dar gente metida a besta)

quinta-feira, junho 05, 2008

dores do amor romântico


Já inspirado no clima dos namorados, ele me deu um Serenata de Amor derretidinho.
Comi todinho e não ofereci nenhum pedaço, mas, para retribuir a gentileza, entreguei-lhe o recadinho romântico que vem no papel do bombom e o li com voz de locutora do "Love Music - A trilha sonora do amor"

"Amar é encontrar na felicidade do outro a própria felicidade"

- Toma pra tu...

- O que diz mesmo a frase?

- "Amar é encontrar na felicidade do outro a própria felicidade"...

- Não concordo...

-Ham?

- Não concordo! Aí a pessoa se anula e vai viver a felicidade do outro? A gente não tem que amar a si próprio primeiro?

- Tsc! Me devolve logo isso aqui...

das novidades da TV

Segunda-feira assisti ao Custe o Que Custar (CQC) da Band. Primeiro marquei legal, porque vi no site que começava às 22h e fui pra TV às 20h, jurando que era só tirar a diferença do fuso-horário e tava tudo resolvido. Aí me dei conta daquele lance da idade indicativa, programas gravados e zaz zaz zaz
Voltei a lembrar depois do horário do início do programa, mas resolvi parar pra conferir o que o povo tanto comenta por ai e o que anda levantando a audiência da Band.
Não digo que gostei de tudo, mas eles têm uns quadros interessantes e alguns caras ali fazem o diferencial do programa.
Pena que não fui ver o show do Rafinha Bastos quando ele teve aqui. O quadro que ele apresenta é bem bacana, e, com aquele ritmo, se não se cuidar vai acabar como a equipe do jornal O Dia.

terça-feira, junho 03, 2008

da insatisfação

Ando tão insatisfeita com meu quarto...
Primeiro porque é um quarto dentro de um guarda-roupa maceta que a minha mãe comprou pra mim. Não tô reclamando dele. De fato, foi o móvel mais útil que ela comprou pra mim até hoje, mas chega uma hora que você diz: ou ele ou eu!
Segundo, porque o espaço é pequeno demais pra nós dois e ainda tem uma cama, a mesa do computador, uma pequena estante, uma mesinha, duas bancadinhas e eu!
Gostaria muito de ser organizada quando o assunto é casa, mas sou aquele tipo de pessoa que guarda a nota do supermercado dentro da gaveta, porque acha que algum dia vai precisar daquilo. Tenho dificuldade de me desfazer das coisas, porque as supervalorizo rs
Assim, meu quarto vai se enchendo de caixas, gavetas de papéis, pastas e entulhos, que, por conseguinte, acumulam poeira e alimentam minha rinite.
Aí vem o outro apego: as pelúcias!
Eu não quero doar meu ursinho azul e branco, escrito Feliz Aniversário, que ganhei na festinha de sete anos, simplesmente porque minha rinite não consegue conviver com isso.
É injusto demais ter que desabrigar famílias de ácaros e bactérias que moram no meu quarto há tanto tempo por puro capricho da rinite.
Mas pra quem nunca ia mudar a foto do orkut, sabe lá o que sou capaz de fazer.

da friagem

Assim como as pessoas mudam, eu também mudei. Agora sou uma pessoa que gosta de suco de laranja, bife, o rabinho da rabada e alguém que gosta de frio. Antes não suportava, porque nunca estava confortável, mas a friagem tem seu lado bom.
É gostoso sentir aquele ventinho gelado rachando seus lábios, deixando sua pele seca e a ponta do nariz congelante.
Também é bom pra tomar tacacá, rabada no tucupi, sopa e caldinhos quentinhos.
Além de ser uma ótima oportunidade pra namorar (alowww)
O bom da friagem (aquilo que chamam de fenômeno climático que acontece na Amazônia Ocidental de maio a agosto e que não passa de um resto do vento gelado que vem sul) é que dura pouco. Até porque, como comentou uma amiga do trabalho, nós só temos roupas para três dias de frio. Depois disso acaba jaqueta, moleton, tudo...
Então, frio, vazaaaaaa que a minha roupa limpa já acabou!