quarta-feira, outubro 17, 2012

Os doidos da minha rua


Atraio malucos desde 1957. Para ser mais exata, desde que publiquei um texto chamado “História de Doido".
Isso deve ter ativado uma espécie de para-raio, só que de maluco e, de alguma forma, eles se identificam comigo.
Na rua do novo estúdio, por exemplo, tenho dois amigos. Dão uma passada lá, pedem água, contam as mesmas histórias e vão embora.
Ontem um me pediu uma moeda de um real, ‘daquela redondinha’, pra ele escutar Alexandre (Pires, suponho), na máquina de música do boteco da esquina.
Eu não tinha.
“Vê aí, mulher, só um real!”
“Poxa, to sem moeda aqui...”
“Tá, eu vou ali conseguir”
“Tá bom...”
15 minutos depois passa ele lá na frente me mostrando a moeda, todo feliz.
Dei um ‘joinha’ e seguimos a vida. Ele com Alexandre e eu com o Marco, Miro (pedreiro) e a reforma do estúdio.

sábado, outubro 13, 2012

Como estragar um sábado de manhã


Meu cartão não está fazendo compras no débito. Não consta problema no sistema do BB. Peço outro cartão. Peço pra entregarem no meu endereço novo. Pedem pra eu refazer a ligação e, na opção 6, alterar endereço. Pedem uma senha de 4 dígitos. Não tenho essa senha. Pedem para que eu vá a um caixa eletrônico mais próximo fazer essa senha. Não quero ir. Ligo de novo. Peço para entregarem na agência. Uma fila de banco não pode ser pior que essa maratona. Peço para irem à...(mentira. mas eles bem merecem)