terça-feira, novembro 22, 2011

É comigo?


Já não basta o mundo ser empestado de pessoas sem noção. Não, elas também têm que ser melindrosas.
Aquelas com melindre, sabe? A tal “facilidade em se ofender”. E, nesse caso, o ditado popular “Se a carapuça serve” é regra. Pra esse tipo de gente, ela sempre serve.
Estão sempre falando com ela, dela, pra ela. Digam-me vocês se isso não é um problema?
É uma síndrome que afeta o sistema racional do cidadão e ele se torna incapaz de interpretar coisas simples, do dia-a-dia.
E não é coisa de pobre não. É de todo mundo. Do analfabeto ao mais instruído (o que é pior).
Aí você respira, conta até 10 e volta, porque não tem outro mundo pra viver mesmo...

terça-feira, novembro 01, 2011

Eu desejo...



Dizem que se a gente conta o pedido, ele não acontece. Mas e quando ele não acontece mesmo a gente mantendo segredo?
Há pelos menos 17 aniversários peço para ser menos desastrada. É sério, eu peço.
Desastres nunca são bons. Atrapalham o ciclo natural das coisas, tiram nossa paz, sujam nossa roupa e nosso carro.
Hoje eu estava incumbida de trazer o Nescau do café da manhã (sim, Nescau mesmo. Não ganho nada da Nestlé, mas não uso outro achocolatado, uso Nescau, ora bolas).
Deste Nescau, 56% derramou no carro, 30% na sacola do supermercado, 4% no elevador do trabalho e 10% em nossos três copos.
Logo, não adianta apertar os olhos em frente às velas e pedir menos desastre. O negócio é não trazer mais Nescau para o trabalho.

quarta-feira, setembro 21, 2011

Eu e o telefone


-Alô.
-Oi, Natécinha?
- Oi.
- A mãe vai demorar...
- Tá bom, mãe. Beijo.
- A mãe ta aqui na vó.
- Tá bom, mãe. Beijo.
- Tá a fulana, a sicrana, a...
- Tá bom, mãe. Beijo.
- Tá ouvindo?
- Tô, mãe. Já entendi. Um beijo.

domingo, setembro 18, 2011

mudar = transtornar


Transtorno
s.m. Ato ou efeito de transtornar.
Contrariedade; contratempo.
Desarranjo.
Perturbação mental.

Transtorno também pode ser conhecido quando seu vizinho resolve construir uma nova casa próxima ao seu muro e precisa mudar a sua antena da Sky de lugar.

Mudar
v.t. Remover, pôr em outro lugar, deslocar.
Alterar, modificar, transformar, converter.
Trocar, substituir.
V.i.. e v.pr. Transferir a residência, trocar de domicílio.

O que acontece é que quando se trata de coisas feitas na minha casa, “mudar e transtornar” se tornam intimamente ligados.

Mudar a antena de lugar é praticamente invocar a Teoria do Caos.

“Uma pequenina mudança no início de um evento qualquer pode trazer conseqüências enormes e absolutamente desconhecidas no futuro. Por isso, tais eventos seriam praticamente imprevisíveis - caóticos, portanto.”
Fonte: Mundo Estranho

Logo, o que era pra ser uma troca de antena, uma reprogramação do sinal e ponto final, se transformou em cinco dias seguidos de ligação para Sky, cinco números de protocolo, cinco dias sem sinal, quatro agendamentos de reinstalação, uma solicitação de reinstalação particular, desembolso de um serviço que deveria ter sido realizado gratuitamente, horas de irritação, dias de cão e um futuro processo.

Viu?

Não é só trocar a antena de lugar. É O CAOS!

Aos dias


O domingo é da impaciência. Dela que traz consigo a angústia, a falta de esperança, o ‘não vai dar certo’.
Segunda, pode chegar.
E venha sem pena.

quarta-feira, agosto 31, 2011

Eu (meio que) voltei!


Talvez se eu escrevesse tudo de uma vez, compensaria os 317 dias de ausência.
É que esse mundo de ‘to share’ tudo que se faz nessa vida acabou criando muitos espaços e, na confusão, me acomodei aos 140 caracteres do Twitter.
Seguindo a linha “Meu querido diário”, o que tenho a dizer é que “Estou bem, obrigada”.
Seguindo a linha “Sugestível”, digo que ando fazendo muita coisa interessante. O problema é que eu me esqueço de contar aqui, mas to sempre por aqui e por aqui.
Um beijo e não me liga (continuo não curtindo telefone)

Shame on you


Ando tomada por uma síndrome aterrorizante: a Síndrome da Vergonha Alheia.
É aquela situação que você sabe que a pessoa vai passar vergonha e você começa a sentir isso por ela.
Dá vontade de sair correndo do lugar, porque parece que coisa está acontecendo contigo e todos vão te olhar.
Você não sabe se olha pra baixo, pro lado e começa a visualizar um buraco imaginário, onde você pode se esconder e ficar bem segura lá.
Essa síndrome também dá uma vontade extraordinária de tentar salvar a vítima. “Não faz isso não, vâmo ali comigo tomar um sorvete e esquece essa história”.
Mas não, a pessoa insiste em ficar, se expor e te expor ao ridículo, porque é assim que você se sente: ela!

Lombinho, sempre ela.

-Não posso ir, porque tenho que encapar 10 mil albinhos.
-Mana, mesmo eu e a mãe te ajudando, tu nunca vai conseguir encapar isso tudo.
-Não, mas não são 10, são 3.
-Mesmo assim, mana, 3 mil é muito. Tu não vai conseguir.
-Menina burra, tu nunca ouviu falar em figura de linguagem não? São só TRÊS álbuns.

quarta-feira, julho 27, 2011

(mais) conversinhas

*E toca o DVD da Paula Fernandes...

Mãe: Qualquer dia desses posso trazer um gatinho aqui pra dançar essas músicas comigo?
Eu: Oi?
Mãe: É, um dia em que você não estiver aqui...
Eu: Eu sou a mãe, é?
Mãe: hahahahaha

segunda-feira, julho 18, 2011

How I wish...


 Uma lente 24-70mm
317 mil dólares
Ir a São Paulo ainda esse ano
Aprender scrapbooking
Um monopé
Um poster do Romero Britto
Uma casa pra chamar de minha
Voltar a estudar inglês
Disciplina
Uma Polaroid
Lucidez
Caminhar na praia com o chinelo na mão
Mais lucidez.
Mais sorrisos

sexta-feira, julho 15, 2011

Já chega!


Duas coisas que tenho que parar de ser/fazer:

1ª - Deixar de ser burra que corta o cabelo;
2ª - Fingir entender coisas importantes ao telefone só para me livrar logo da ligação.

A moça me ligou e tentou de verdade explicar algo do meu interesse. Acontece que depois de alguns segundos de ligação o meu cérebro passa a funcionar no piloto automático e eu só consigo dar respostas afirmativas, a fim de me livrar logo da conversa.
Eu sei que ela queria dizer algo importante, só que demorou muito e quanto mais ela falava, menos eu ouvia.
Agora eu vou ter que dar meu jeito para saber o que era e acabar com essa farsa telefônica.

terça-feira, julho 05, 2011

Conversinhas


- Eu gosto do significado do meu nome. Combina comigo. Renata – Renascida

- O meu não tem significado, mas tem aquela história de amor super bonita do poeta que escrevia seus poemas proibidos para Natércia, que é anagrama de Caterina, a moça por quem ele era apaixonado.

-Ah, meu também tem a história daquela moça que usou um vestido rosa na faculdade e foi vaiada no prédio inteiro... (Essa é a Geisy, que não é Arruda).


Nesse mesmo dia...

- Pô, mas eu gosto da banda. O último show não foi lá muito bom, mas os caras têm história...
-Ah, eu também gosto muito. Adorei o último show!
- Taí, acho que gente poderia montar...

(pausa)

(...) uma empresa!

-Ufa, cara! Achei que tu ia querer montar uma banda de garagem a essa altura da vida!

- Eu também fiquei com medo.


*Diálogos fruto dos Encontros Tchurísticos Dominicais entre eu, Geisy e Renata.

domingo, junho 26, 2011

Ahhh, o amor!

Depois de produzida para um casamento, o noivo diz:

-Ahh, então é isso que a maquiagem faz...Deixa a pele lisinha com o Lightroom.
- Isso não é coisa que se diga!

sexta-feira, junho 17, 2011

Fotobiografia “Pelas trilhas que andei”

 
Hoje, sexta-feira (17), às 19h no auditório da Biblioteca da Floresta, em Rio Branco/AC, o PIUM Fotoclube realiza mais uma apresentação da série de fotobiografias. “Pelas trilhas que andei”, vai apresentar através da fotografia, memórias e aventuras das andanças do biólogo Lisandro Juno. A apresentação, além de belas fotos, enfocará também aspectos dos locais visitados.

Cruzeiro do Sul, Rio Grande do Norte, rio Chuchi-chá, Penísula Antártica e Suíça, são algumas das trilhas percorridas por Lisandro. O biólogo, que iniciou seus registros fotográficos com uma câmera “Xereta”, também vai abordar sua experiência com as mudanças tecnológicas, falando das dificuldades e facilidades que obtinha com equipamentos diferentes.

Lisandro Juno é graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e doutor em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos. Atua como docente na Universidade Federal do Acre – UFAC, desde 2000. Sua pesquisa é centrada em ecologia de peixes e ecossistemas aquáticos. Lisandro aproveita suas viagens de trabalho de pesquisa para exercitar o prazer de fotografar.

PIUM é uma associação aberta a fotógrafos, amadores, profissionais e entusiastas, que tenham interesse em compartilhar a fotografia e seus temas transversais. As atividades do PIUM são guiadas pela apreciação, produção e discussão da fotografia. Para mais informações sobre o PIUM, acesse o site: www.piumfotoclube.com.br

 
Serviço
Fotobiobrafia “Pelas trilhas que andei”, por Lisandro Juno
Data:  Hoje, sexta-feira, 17 de junho de 2011
Horário: 19h
Local: Auditório da Biblioteca da Floresta, Rio Branco, Acre
Entrada Gratuita
Realização: PIUM Fotoclube

terça-feira, maio 17, 2011

Diálogos

- Eu tenho uma vó clássica e uma que grita.
- E qual eu sou?
- A que grita.

*Afilhado de 5 anos e a avó (que grita).

domingo, maio 08, 2011

E assim a gente se comunica...

À la "Voz das Selvas".

Tchuras da colocação Rio Branco e do território do Rio de Janeiro,
D. Jamilsa Melo, do Grande Seringal Manaus, informa que vossa amiga D. Juliana passou por uma cirurgia no pé da barriga, no dia de ontem, mas esta já passa bem, só ainda não pode comer carne de caça, por que esta é reimosa. D. Juliana ainda não sabe o dia de seu regresso, mas a mesma diz que assim sabendo, informará e pede para  que suas amigas a esperem na boca do ramal a ser combinado.

segunda-feira, maio 02, 2011

Espelho, espelho meu!


Funciona assim: você compra um espelho grande - desses que dá pra se ver toda gata linda – e instala.
Daí, se em dois meses ou um ano (no meu caso) você decide levar esse espelho para outro lugar, aí ferrou, neguinho!
Nenhuma vidraçaria dessa cidade faz o serviço. E não é favor não, é querendo pagar mesmo.

-Sabe que o que é...É que corre o risco de quebrar...

Jesus Cristo, claro que eu sei que corre o risco de quebrar! Por isso mesmo eu queria contratar uma empresa que tem um carro que leva vidro e espelho o dia inteiro, mas não tem coragem de levar o meu.

Será que ela acha que eu não quero transportar esse espelho por pura preguiça?

Mas retomando, se conhecerem alguém que faça isso, AVISEM-ME!.

quinta-feira, abril 28, 2011

Sobre amizade, apenas três considerações:




Não nasce da noite para o dia;
Não deve gerar muitas discussões (porque pra brigar a gente já tem pai, mãe, irmã e marido);
Pode ser cultivada à distância.

sexta-feira, abril 15, 2011

Bullying


Já pratiquei e fui vítima de bullying em uma época em que isso nem nome tinha. Aliás, a primeira vez que eu ouvir falar nessa expressão foi em 2009, quando viajei pra João Pessoa e conheci uma jornalista lá que me contou a história de como foi fazer uma matéria sobre assunto.

Agora parece que o negócio pegou e em tempos de loucos invadindo escolas e matando crianças, todo cuidado é pouco.

Revendo minha vida escolar, lembrei de umas...

Quando eu tava na quarta série, na hora de um recreio qualquer, nós (eu e uma turma de crianças desocupadas) decidimos que iríamos irritar o Benedito – um garoto da terceira série. Como o Benedito era gordinho, começamos a chamá-lo de baleia e a correr pelo pátio. Numa dessas corridas eu perdi meu fôlego e tava recuperando o ar, encostada na coluna.  Foi nessa hora que o Benedito me pegou desprevenida, veio correndo e me deu um soco no estômago. Se eu ainda sou magra hoje, vocês imaginem aos 9 anos. E imaginem o que isso me rendeu.

De amarela eu fiquei roxa, azul e todas as cores de uma pessoa sem ar. Não consegui respirar e tive que ir pra enfermaria nos braços da Dona Elvira.  Claro que aprendi. Nunca mais chamei nenhum Benedito de baleia.

O mais irônico é que vez ou outra eu ainda o encontro por aí. Mas aposto que só eu me lembro dessa história. E acho até que isso não gerou grandes problemas. Ele me parece um rapaz tranqüilo e maduro, que não anda mais esmurrando garotas ‘pafrentes’ e sem intenção de se vingar. Assim espero.

Um ano depois veio o troco. Na quinta série, quando as pessoas pouco confundiam meu nome e até faziam trocadilhos com ele, os meninos da minha sala resolveram me aborrecer me chamando de Natesta. Mais que isso. Eles decidiram passar um recreio inteiro correndo ao meu redor, me chamando de Natesta e dando um tapa na testa - que nem é assim tão grande. Quando a testinha ficou vermelha e minha paciência foi embora, levei todo mundo pra diretoria e os meninos passaram um tempão sem falar comigo.

Acho que isso também foi superado na época de escola. Hoje em dia a maior parte do meu tempo é dedicado a esclarecer como escrever meu nome corretamente e não pretendo matar ninguém por isso.

quinta-feira, abril 14, 2011

Kit sobrevivência

Três coisas que deveriam vender na farmácia (ou no açougue mais próximo da sua casa):

Paciência (porque "o mundo vai girando cada vez mais veloz, a gente espera do mundo e o mundo espera de nós um pouco mais de paciência");
Noção (em doses generosas e a preço de banana);
Filtro (porque vomitar tudo que pensa nem sempre é prudente).

terça-feira, abril 12, 2011

Mais do trânsito


Não sei o que faz as pessoas acharem que às 20h de sábado à noite os faróis não precisam ser mais obedecidos e saem furando tudo.
Aí a gente tenta encontrar alguma justificativa pra isso, começa a falar que é cultural, que é do acreano...
Cultural é comer baixaria no Mercado do Bosque e coisa de acreano é chamar bola de gude de peteca. Furar sinal vermelho é outra coisa. É imprudência, irresponsabilidade, e, no mínimo, falta de educação.
A gente tem mania de querer justificar o injustificável. Se ainda morássemos em um lugar que é perigoso parar no sinal, porque você corre o risco de ser assaltado, mas não. A gente para porque tem que parar. Porque naquele lance de signo, significado e significância, o vermelho é pare e o verde é siga.
Mas quem liga pra isso num sábado à noite, não é mesmo?
O que me dana a vida é que se a gente bate no carro de um indivíduo desses ou até mata um motoqueiro malucão, a gente é ruim, não?

domingo, março 27, 2011

Pode isso, Arnaldo?

A impressão que dá é que um belo dia as pessoas acordaram e disseram “Ah, tem aquele artista, o Romero Britto. Vamos usar a obra dele como ‘referência’!”.

E assim nasceu a identidade visual do Carnaval 2011 e a capa de um edital da Lei de Incentivo à Cultura.

Não sei vocês, mas eu imagino que, se o Romero não estiver ciente disso e não ganhou nada pra emprestar suas obras, ficaria muuuito chateado, né não? Eu ficaria.

Mas eu também imagino que deva estar tudo certinho, porque as pessoas que trabalham com isso não seriam irresponsáveis em usar a técnica de um artista assim na maior, só porque a gente mora no Acre e ninguém nunca iria descobrir, não é mesmo?

Como eu disse, é só a impressão que dá...

Ah, e pra quem não conhece o trabalho do Romero Britto, aqui vai o site oficial

Um abraço...do Romero Britto



sexta-feira, fevereiro 18, 2011

Inté

Aos amigos, leitores e psicopatas, aviso que estarei ausente por uns dias.
Tenho um encontro marcado com o mar. Ele sente saudades e eu também.
Beijos.
Hasta.

terça-feira, fevereiro 15, 2011

Golpe baixo

Olha, eu vou dizer uma coisa pra vocês...O que a publicidade anda fazendo esses últimos tempos tá acabando comigo em tempos de TPM.

Não sei se eles dão algum nome pra isso, se é mesmo uma tendência atual ou já praticada há algum tempo, o que eu sei é que essa história de humanizar comerciais tem dado super certo comigo. Se eu tivesse grana, compraria tudo que me oferecessem...

O comercial a seguir foi uma dica da amiga e jornalista Rafaela Schuindt, via Facebook.

Golpe baixo, hein Pantene?!

domingo, fevereiro 13, 2011

3° Festival do Júri Popular

Imagine um festival de cinema que você de espectador vira júri?
Está pertinho disso acontecer.
De 14 a 20 de fevereiro, Rio Branco recebe pela segunda vez a terceira edição do evento
cinematográfico mais abrangente do Brasil, o Festival do Júri Popular,
Festival de curtas-metragens, sem Júri Oficial, onde você decide todas
as categorias, incluindo melhor filme, roteiro, direção, montagem, atriz/ator etc.
O evento ocorre simultaneamente em 21 estados do país, nas cinco regiões
e apresenta uma oportunidade única do público refletir e opinar sobre o que vê
e ter acesso a mais recente produção brasileira de curtas-metragens.

Em Rio Branco, a edição acontece na Filmoteca Acreana, na Biblioteca Pública,
De 14 a 20 de fevereiro, as 19h. Toda programação é GRATUITA.

A realização do evento é da Sobretudo Produções e Tela Brasilis,
Produção Local: Associação Samaúma Cinema e Vídeo, apoio local:
Governo do Estado do Acre, TV Aldeia e Biblioteca Pública.

Convoquem os amigos para as sessões.

Programação de Estréia


Dia 14 de fevereiro (segunda -feira), as 19h.


Competitiva 1 (14 anos) – 93'


- Angeli 24h, de Beth Formaggini, 25’, RJ, doc.

Sinopse: Documentário sobre o cartunista Angeli e as transformações em suaobra.O filme é centrado na sua obsessão pelo trabalho e na crise entre ser um artista da cultura pop, produzindo diariamente novas chargese tirinhas para várias mídias, e ao mesmo tempo exigir de si mesmoradicalidade e capacidade de se renovar, sempre botando o dedo na ferida.


- A Dama do Peixoto, de Douglas Soares e Allan Ribeiro, 12’, RJ, doc.

Sinopse: Ela está aqui, está ali, e os invisíveis são os outros



- Amigos Bizarros do Ricadinho, de Augusto Canani, 20’, Rs, fic.

Sinopse: Amigos Bizarros do Ricardinho conta a história de um rapaz levado ao limite da tensão em um ambiente corporativo. Quando essa crise torna-se insustentável, ele desenvolve uma reação estranha: narra aos seus colegas as pequenas e insólitas histórias de seus amigos e familiares na cidade satélite de Viamão, na grande Porto Alegre.



- Só mais um filme de amor, de Aurélio Aragão, 19’, RJ, Doc.

Sinopse: Entre Janeiro e Julho de 2009, Emanuel e Gabriela estiveram separados. Ela em Paris. Ele no Rio de Janeiro. Durante esse período trocaram dezenas de vídeos que para eles funcionaram com cartas de amor. Ao longo dos 19 minutos do filme eles tentam recontar essa história.


- Contagem, de Gabriel Martins e Maurilio Martins, 18’, MG, fic.

Sinopse: Um acontecimento, quatro pessoas e a cidade de Contagem.

segunda-feira, fevereiro 07, 2011

Sim, (ainda) é uma GARAGEM!

Eu havia decidido me tornar uma pessoa mais tranqüila, paciente, de bem e do bem. E estava conseguindo. Até hoje.

Até hoje quando eu chego do yôga, toda trabalhada na swásthya e na respiração equilibrada e vejo uma moto do Satanás estacionada na minha rua. E, pasmem, atrapalhando a entrada da minha garagem.

Esse assunto já rolou por aqui e até rendeu intriga com vizinho. O tempo passou, a placa ruiu e eu até voltei a cumprimentá-lo. O problema mesmo nunca parou.

Isso porque nós bem sabemos que 98,7% do mundo é habitado por pessoas sem noção e, a maioria delas, adora freqüentar a minha rua.

Agora decidi explicar o problema a fundo, para que vocês entendam que parte dele pode até ser antipatia e incompetência minha, mas a maior parcela é puro karma e uma falta de sorte desgraçada.

A minha é aquela rua estreita. Aquela que deve ter começado como um varadouro, ascendeu a beco e, finalmente, a uma travessa estreita e sem nome.

É uma pacata ladeirinha de tijolos com seis casas, 13 cachorros e sete carros . A minha é a segunda à esquerda e o meu carro é comprido. Loooogo, eu tenho que fazer um girão pra poder entrar na garagem, compreende? Não? (para os que não me entendem, fiz um desenho explicativo).

Então, agora me entendem? Compreendem-me e me apóiam?

Vocês entendem que, por mais que o portão da minha garagem seja largo o suficiente pra passar um caminhão, eu preciso de espaço pra manobrar?

Qualquer motorista entende isso (menos os tapados que estacionam aqui).

Isso vem se repetindo pelo menos uma vez por semana. Ultimamente eu tava dando uma buzinadinha de leve, pedindo gentilmente para a visita do vizinho descer com o carro pra eu poder entrar e sempre mantendo um sorriso no rosto. Isso tudo porque eu estava em uma campanha pessoal desde o início do ano de deixar essa rua sem nenhum inimigo. Ir para uma casa nova, começar uma nova vida, com uma rua larga, uma garagem grande e nenhuma amizade. Mas aí vem o cão e atenta.

E se eu coloco uma placa no meu portão - que é mais do que justo, já que as pessoas não entendem mesmo que um buraco deste tamanho seja uma garagem- os vizinhos encaram como afronta, má educação e falta de bons costumes.

Então peço a ajuda de vocês para elaborar uma placa fina, elegante e sincera. Vamos às sugestões:

1ª “Repita comigo: GA-RA-GEM”

2ª “Garagem, porra!”

3ª “Garagem. Cuidado! Motorista brava!”

Conversa séria

-Deda, eu posso ter uma conversa séria com você?
-Pode.
-Você tem algum amigo que você goste?
-Er...tenho alguns...
-Quem?
-Ah, um bocado...
-Mas...E EU?
- Você é o meu afilhado mais lindo do mundo!

*Ganha abração.


- Esse aqui é o seu quarto?
-Sim
-E você dorme com o seu marido aqui?
- Não, ele não é meu marido ainda. Ele dorme na casa dele. Quando eu casar vou pra uma outra casa morar com ele.
-E você não vai ficar mais aqui comigo?
- Não, mas eu vou vir aqui te visitar.
-Quem disse?


*Aflhado tá crescendo e fazendo umas perguntas complicadas...

domingo, fevereiro 06, 2011

Cliques


O que eu queria mesmo era ser com a Allison do Yes Man (2008). Linda, atleta e fotógrafa.
No filme, ela e um grupo de pessoas se reúnem pra correr e fotografar ao mesmo tempo. Não é genial? Eu acho.
Enquanto não encontro parceiros de corrida fotográfica, eu os companheiros do Pium Fotoclube nos reunimos para uma saída fotográfica comum.
Aqui tem algumas fotos.

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

No trânsito

Querido diário, hoje uma putinha motoqueira furou o sinal e quase bateu no meu carro. Será, querido diário, que ela tem noção de que numa dessas eu poderia até me machucar, mas dela não sobraria nem a alma?

Oremos.

quarta-feira, fevereiro 02, 2011

Então eu choro...

Minha mãe disse que quando eu nasci o médico teve que dar uma palmada pra eu chorar. Hoje, com muito menos que isso, me acabo em lágrimas.
Sinto mesmo que foi aquela palmada que desencadeou, 25 anos depois, esse choro frouxo (seja de alegria ou de tristeza).

sexta-feira, janeiro 28, 2011

1ª Saída Fotográfica - Pium Fotoclube


Amanhã (29) rola a 1ª Saída Fotográfica do Pium Fotoclube. Não sabe o que é isso? Seguinte: é um encontro de pessoas que gostam de fotografar. Se você tem uma câmera fotográfica (não importa qual) e a mesma paixão, é só se encontrar com a gente lá na 4ª Ponte (aquela ponte nova e bonita. se bem que tem um monte de ponte nova, mas é aquela mais nova, sabe? que chamam de viaduto rs), do lado do Segundo Distrito, às 16h.

Pra conhecer um pouco do Pium Fotoclube, dá uma olhada no nosso perfil do Facebook.

Te espero lá! (E pode falar comigo que eu não sou antipática. Juro)

sábado, janeiro 22, 2011

Das loucuras familiares

Lombinho acha que tem TOC (Transtorno Obssessivo Compulsivo) só porque toda vez que ela vai tomar banho e vê a esponja, se sente na obrigação de usá-la.
Eu chamo isso de 'Surto de Higiene'.

terça-feira, janeiro 18, 2011

do you speak english?

Sabe aquela história de que quando a gente come muito à noite, acaba sonhando loucura? Pois então. É verdade.

Comi tanta pizza ontem que mais tarde fui parar em Connecticut pra estudar inglês. É claro que eu não estava sozinha. Minha inseparável amiga Fabiana de sonhos nonsenses tava comigo.

Não sei dizer direito como chegamos lá, mas era uma escola bem rígida. Antes, demos uma passadinha no shopping e Fabiana comprou um milkshake do Bob’s que tava meio estranho. Tinha bolinhas de farinha de tapioca dentro e não combinou legal.

Sentamos numa mesa com alguns geeks e reclamamos da má qualidade de milkshakes daquele país.

Depois seguimos pra escola e ficamos esperando nos chamarem pra turma de iniciantes, cause we no speak americano very well.

The end.

sábado, janeiro 15, 2011

Pronto. Falei.

Só tenho duas convicções na vida:

1ª Que "né fácil não..."
2ª Mas que "vai dar certo. Sempre dá"

O suficiente pra ir levando até 2098.

segunda-feira, janeiro 10, 2011

Nada de tutz tutz

Existem pessoas que nasceram para brilhar e aquelas que não nasceram pra andar de bicicleta ( sou eu). Existem as que não sabem nem nadar nem andar de bicicleta e, ainda, aquelas que simplesmente não nasceram para ter uma super Mobile Sound Box – vulgo ‘caixinha de som da Bolívia’(eu de novo). Sim, aquelas com um design ‘retrô’, um barulho infernal e luzes piscantes.

Aquelas que empestaram não só a Bolívia, mas os boxes do camelódromo e, principalmente, o Terminal Urbano.

Pois então, tenho duas. Vejam vocês que não tenho vocação para a galerosidade, porque eu fiz um alto investimento no negócio e quando ele chega nas minhas mãos, simplesmente para de funcionar.

Não vou aqui me justificar. Eu queria uma e comprei, oras. Queria mesmo. Não vou mentir.

Queria pra poder levar para os encontros de meninas e pra fazer a trilha sonora dos meus ensaios fotográficos no estúdio. E elas me pareceram a melhor solução: preço baixo e satisfação garantida.

Engano meu. A primeira que comprei (minha preferida, inclusive), durou um encontro de fuinhas só. Depois disso ela parou e nunca mais carregou.

Voltei à Bolívia. Já que era pra comprar um carregador, melhor mesmo era comprar outra. Fiz mais: comprei uma nova e um carregador – assim eu poderia atacar de DJ tanto em casa como no estúdio.

Nada também. Estão lá as duas paradas. Vai entender...

domingo, janeiro 02, 2011

Day 1

E lá se foi o primeiro dia do ano. E como esta é a época ideal para promessas, metas e afins, desejo escrever mais este ano.

Outra coisa que eu pensei em colocar aqui antes de findar o dia e que vai, no máximo, causar antipaia, é sobre um trecho do último discurso do ex-governador do Acre, Binho Marques, que eu ouvi enquanto estava indo pra casa nessa madrugada.
Ele dizia que sua equipe fez um governo baseado em sonhos...em realizar sonhos. Foram palavras bonitas e eu fiquei pensando naquilo antes de dormir...O único porém é que os sonhos deles são diferentes dos nossos.
O povo tem sonhos simples: rua asfaltada, saneamento básico, uma saúde não tão ruim...
Pontes e monumentos são complementos.
Quando alguém sacar essa fórmula, vai ser bem mais fácil administrar....
Boa sorte!