segunda-feira, julho 26, 2010

Futebolando

Rio Branco x Fortaleza, primeiro tempo de jogo, goleiro do Fortaleza contundido, diálogo entre pai e filha:

- O que aconteceu?
- O goleiro se machucou. Vão ter que substituir.
- Vixeeee! E será que eles têm outro goleiro?
- Minha filha, não deixe ninguém ouvir isso, tá?

O pai é o pai. O meu mesmo. A filha é Lombinho, figura que nunca decepciona o Sugestível.

terça-feira, julho 20, 2010

Ah, eu tocaria...

Eu tocaria cuíca pela introdução de América do Norte, do Seu Jorge. E algo me diz que eu me daria muito bem com esse instrumento.
E dançaria dois pra cá, dois pra lá na introdução de “É, morena, tá tudo bem, sereno é quem tem” do Los Hermanos.
Aprenderia a tocar violão pra tocar, antes de tudo, a introdução de Por onde andei do Nando Reis.
Depois eu partiria pra Hotel California, acompanhada por aquela galera boa do Eagles.
Aprenderia tango só pra dançar ao som de Gotan Project, com Santa Maria Del Buen Ayre. De preferência com Richard Gere, numa sala de dança pouco iluminada.
Aprenderia piano pra tocar La Valse d’Amelie.
Depois aprenderia a tocar sanfona pra tocar La Valse d’Amelie de novo. Não sem antes tocar Asa Branca de Luiz Gonzaga.
No violoncelo, Prelude de Bach.
No violino, algo de Mozart.
Então partiria pro saxofone e arremataria com Forever in Love do Kenny G, tocando em casamentos e batizados.
A guitarra eu não aprenderia. Contentaria-me em ser uma grande rockstar do Air Guitar.

segunda-feira, julho 19, 2010

O estrategista

Rios do Saber

Transformando cenários difíceis em uma boa leitura

O Programa Justiça Comunitária vai realizar em agosto, o Projeto Rios do Saber. A iniciativa tem como objetivo a promoção de ações educativas voltadas à justiça, saúde, meio ambiente, lazer e cultura, visando com isso, a prevenção das vulnerabilidades sociais e ambientais das comunidades ribeirinhas, com foco especial aos estudantes do ensino fundamental.


O Projeto nasceu após uma visita realizada pelo Programa Justiça Comunitária - Núcleo Capixaba - à comunidade Remanso, localizada a 55 quilômetros da zona urbana de Capixaba, às margens do Rio Acre.


Panorama dos estudantes ribeirinhos

Estudar na zona rural requer muito sacrifício. Os estudantes da comunidade, muitos de pés descalços, enfrentam o frio da madrugada, sol ou chuva para terem acesso às aulas. De segunda a sexta, sete da manhã, os barcos (duas horas de viagem subindo e uma descendo) chegam com as crianças e adolescentes de diversos varadouros. Disposição para querer aprender e alcançar um lugar ao sol não falta para esses ribeirinhos. Mas, a vida estudantil naquela região se configura um nado contra as correntezas do rio. Há grande carência de materiais didáticos e literários, falta de incentivo à leitura, ao lazer, à cultura. Não bastando, para maioria dos alunos, segundo a professora Clemilda, "o estudo é interrompido no ensino fundamental, uma vez que a insuficiência de transporte escolar para os alunos continuarem seus estudos nas escolas da zona urbana é enorme". E assim, o mundo caminha assistindo há décadas a devastação dos sonhos desses ribeirinhos.


Meio ambiente
Outro problema comum nas regiões ribeirinhas do Acre é a degradação ambiental. Tanto os sanitários das casas dos cidadãos quanto os das escolas despacham as dejeções humanas diretamente para o rio. Decerto, políticas públicas para saneamento básico na zona rural existem, mas, basta termos disposição para visitar esses territórios, para percebermos que são raramente praticadas.


Igualmente, boa parte dos cidadãos joga todo lixo gerado nas margens dos rios. Daí estampa-se a carência do incentivo à prevenção de doenças e da conscientização ambiental desses ribeirinhos.


Saúde bucal
A saúde bucal das crianças é mais um dilema. Grande parte precisa de atendimento odontológico. É até óbvio dizer que o índice se dá pela falta de material de higienização e orientação sobre a escovação.


Transformando sonhos
Em meio a todos os problemas enfrentados, lembramos que o Rios do Saber nasce para alimentar os sonhos dessas comunidades, levando justiça, saúde, lazer, cultura, sobretudo ações voltadas à educação, como doação de livros didáticos e literários, palestras educativas sobre doenças sexualmente transmissíveis, pedofilia, violência doméstica, Lei Maria da Penha, saúde bucal, cuidados com o corpo e saúde ambiental.


Em primeiro lugar: a educação

É bem verdade que as grandes mazelas da humanidade disseminaram-se porque a prevenção dos problemas veio se tornar prática, um pouco mais presente nas administrações públicas, muito recentemente. O fato é que o investimento nessa área ainda é pouco, principal-mente na zona rural.


Ressalta-se que o Justiça Comunitária tem como objetivo a solução rápida e amistosa de pequenos conflitos, por meio da mediação e conciliação. No entanto, os serviços oferecidos à comunidade vão muito além disso. O programa destaca-se também na promoção da cidadania através de atividades educativas e recreativas, como forma de prevenir, reitera-se, as mais diversas vulnerabilidades sociais e ambientais. Desse modo, educação como peça chave do Projeto Rios do Saber porque, sem dúvida, ela é a ponte para evitar tais vulnerabilidades.


Primeira edição do Rios do Saber
A primeira edição do Rios do Saber está marcada para o dia 27 de agosto de 2010, envolvendo três escolas da região: Escola São Francisco, Escola Cinco de Maio e Galpão da Subaia, onde funciona o Ensino de Jovens e Adultos (EJA). As atividades começarão às 8h vão até às 17h.


Atividades programadas
O evento promoverá palestras sobre saúde bucal e prática de escovação com as crianças; cuidados com o meio ambiente e violência doméstica; Apresentações de peças teatrais produzidas pela comunidade local e por parceiros do Projeto com temáticas relacionadas ao meio ambiente e à saúde. Cantinho Rios do Saber (Oficina de leitura e concurso cultural); Cantinho ambiental; Cantinho Rios da Beleza (Corte de cabelo, cuidados com a pele); Torneios esportivos; Entrega dos materiais arrecadados; Atendimento clínico geral à comunidade; Encerramento com recital de poesias produzidas pelas crianças no Cantinho Rios do Saber.


Parcerias
Para realização das atividades, o Rios do Saber pretende arrecadar livros didáticos e literários, brinquedos, alimentos, materiais de higiene bucal, calçados e roupas.


Parcerias realizadas
Atualmente, o Projeto já conta com a parceria da Prefeitura e Câmara de Capixaba, secretarias municipais em Educação, Saúde e Desenvolvimento Social, Boi Ouro Agropecuária, Web Informática, Jornal Capixaba, Belezoca Fashion, Livrarias Betel e Paim, Viveiro Santa Fé, Escola Mundo Encantado, Incra, Projeto Resgatando Vidas, professoras Rozangela Costa e Rozangela Tessinari, acadêmicos da Ufac Neivo Souza e Helena Fernandes, Bazar Vidal, Panificadora Stillu’s, empresário Liberato Filho, Lanche Altas Horas e Hoje Cosmetics.


Transforme cenários difíceis em uma boa leitura. Temos mais de 50 cartinhas com pedidos das crianças. Adote uma! (68)3226-3281/8422-1284/8416-5931. (Eu já adotei a minha!)


Programa Justiça Comunitária - Idealizado e coordenado pela Desembargadora Eva Evangelista, e executado pela Juíza de Direito, Mirla Cutrim, o Programa Justiça Comunitária é desenvolvido pelo Tribunal de Justiça Acreano desde 2002, inicialmente em convênio com o Ministério da Justiça. Desde 2006 o Programa vem sendo executado em parceria com a Prefeitura de Rio Branco e recentemente foi fortalecido por conta dos convênios nº 034/2008, do TJAC com o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania - Pronasci, do Ministério da Justiça, e nº 700546/2008, com a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. Esta última parceria tornou-se possível pelas emendas parlamentares apresentadas pelos deputados federais Nilson Mourão, Ilderlei Cordeiro, Sérgio Petecão e Flaviano Melo. Em Rio Branco, o Programa é desenvolvido em 35 bairros carentes, divididos em seis regionais. No ano de 2009, pela primeira vez, o mesmo trabalho realizado com sucesso na Capital começou a ser colocado em prática em outros dois municípios do Estado - Capixaba e Epitaciolândia -, onde também vem realizando bons resultados na solução rápida e amistosa de pequenos conflitos, por meio da mediação e conciliação. Além disso, o programa atua nas comunidades promovendo a cidadania através de palestras educativas, mutirões de atendimentos e dias de lazer.

terça-feira, julho 06, 2010

Yo no creeo

A probabilidade do que me aconteceu ontem se repetir é a mesma do cometa Halley passar hoje à noitinha pelo planeta.
Imaginem vocês que fui ao Banco do Brasil numa segunda-feira e consegui resolver meu problema em menos de 10 minutos.
Difícil de acreditar, né?
Eu mesma fiquei meio desconfiada na hora, achando que era alguma pegadinha, mas a história foi verídica.
Ta certo que não era um big problem, mas banco na segunda-feira é banco na segunda-feira, minha gente. O mundo inteiro resolve as coisas nesse dia e comigo não poderia ser diferente.

O lance foi que eu esqueci minha senha de letras (pasmem) quando fui sacar e acabei bloqueando a parada. É claro que isso só poderia acontecer comigo na sexta-feira à tarde, pra eu passar o fim de semana lisa e começar a semana mal humorada.
Mas não é que a solução veio rápido?

Peguei a senha com o rapaz das senhas, passei pela porta de vidro (que só bloqueou minha bolsa uma vez), subi as escadas, procurei pela mesa 15, olhei para o painel de senhas e pronto: minha vez e minha mesa. Sentei por 4 minutos e meio, redigitei a senha e fui ser feliz de novo.
Paguei minhas contas, fiz grandes transações bancárias, depósitos, aplicações milionárias...Tudo o que uma pessoa comum faz.

Quanto à perda de memória, não se preocupem. Isso já faz parte de mim, da minha história. Segundo um especialista de uma matéria que vi dia desses na tevê, esquecer senhas, números, pessoas e chaves é normal. Ele disse que a coisa só se tornará um problema quando eu estiver com a chave na mão, não souber o que é aquilo e nem pra que serve.