quarta-feira, maio 31, 2006

Ahh o poder público...

Mandei revelar umas fotos pela internet. Paguei o boleto. Recebi confirmação de envio. Acompanhei a situação do pedido pelo site e quando chega na Grande Rio Branco, o que acontece?
O número não existe, informa os Correios (ou seria Correio? Não sei.)
Vou aos Correios (Correios mesmo, porque eu fui em váaarias agências)
Começa a operação resgate da encomenda.
Liga ali, procura na outra caixa, repete o nome, o endereço, fala com o carteiro, liga pra empresa, volta pra agência. Fim.
A encomenda voltou pra empresa, que fica bem ali, no Rio Grande do Sul.
A empresa: a sra. terá que pagar o frete novamente pra ter suas fotos.
A destinatária entra num estado de fúria. Liga para os Correios, esculhamba o carteiro e termina com boa e velha frase "Eu vou processar vocês!"
O problema vira uma bola de neve. A destinatária não tem mais um endereço. Ela não sabe onde mora.
Liga pra prefeitura, explica o drama e pergunta qual o nome registrado da rua.
- A sra. está com seu IPTU em mãos?
- Não, moço. Eu tô no trabalho.
- O número de sua rua está no IPTU.
- Certo. E o nome que está registrado nos Correios é o mesmo?
- Infelizmente nós não temos esse elo.
- Como não? Então qual o endereço eu uso?
- Boa pergunta...

Considerações:

  • Eu sempre morei difícil, admito, mas as coisas sempre chegaram.
  • O carteiro é novato, inexperiente e burro, diga-se de passagem.
  • Depois dessa, provavelmente a minha travessa terá um nome.
  • Eu realmente vou processar os Correios.
  • Alguém me empresta o dinheiro do frete?

* Segunda-feira foi uma dia maravilhoso comparado a hoje.
* Ah sim, eu sou reclamona. Muito.

segunda-feira, maio 29, 2006

MONDAY MONDAY, SO GOOD TO ME

O gato gordo odeia segundas-feiras, todos os problemas aparecem na segunda, o sono da segunda de manhã é mais pesado e a preguiça também, e lá me vem o The Mama's & The Papa's com Segunda-feira, tão bom pra mim...Segunda-feira, não vá embora...Segunda-feira, esteja aqui para ficar.
Só se for feriado!

terça-feira, maio 23, 2006

Ontem tive prova. Pior que prova, só prova de Introd. à Economia no frio.
Ai, aqueles textos, nomes, termos do economês...
Fiz como nos velhos tempos. Uma folha A4 dobrada ao meio com os principais assuntos dos textos escritos a lápis (não era cola). Sempre utilizava esse recurso pra estudar e, geralmente, dava certo.
Eu só não contava com uma coisa naquela noite: o branco. O famoso branco que fora mencionado poucos minutos antes da prova e que acaba com a vidade qualquer um.
Ao dar uma primeira lida na prova eu vi que tinha estudado tudo, estava tudinho na folhinha mágica.
Tranquilidade.
Confiança.
Bic preta na mão.
Um risco, um rabisco, uma resposta
O BRANCO
Qual era mesmo a resposta da 2?
Meu Deus do céu, acabei de ler isso. Eu vi isso agorinha. Como pude esquecer?!
Fechei os olhos e visualizei minha folhinha branca com as letrinhas pequenas e tortinhas. Apertava os olhos pra ver se conseguia ler. Buscava de todas as formas um zoom na minha memória fotográfica. Quando estava quase conseguindo...Ouço um barulhinho.
Meu Deus, o Helder já ta rabiscando a prova dele! - pensei.
Pronto, todo o raciocício foi embora...Agora nem psicografia dava jeito.
Aí veio a questão 3, a dissertação da 4 e eu entreguei a prova.
Meu único consolo é que VAI DAR CERTO! SEMPRE DÁ!

sexta-feira, maio 19, 2006

Que dia compriiiido!
Uma maravilhosa manhã de sexta-feira, precedendo um sábado ainda melhor e o tempo insiste em se arrastar... E eu aqui no trabalho fazendo especificamente nada!
Bem que eu poderia fazer nada em outro lugar, não é?!
Na verdade, lá fora eu tenho um mundo de coisas para fazer, mas tô eu aqui acompanhando cada minuto do relógio e esperando as benditas 11 horas do dia.

quarta-feira, maio 17, 2006

Boletim médico: a paciente apresenta considerável melhora de auto-estima e voltou a usar sua foto da imagem de exibição do MSN. O quadro é instável e requer cuidados, já que hoje ela ainda tem aula de Introdução à Economia.

terça-feira, maio 16, 2006

Ê lerê...

Tô sentido que hj o post vai ser estilo "Meu querido diário", mas nessa fase que eu tô passando não há como fugir disso.
Preapare-se para ler, porque hoje eu vou sentar no divã e falar tudo que tá incomodando.
Tô (bem) mais chata, triste, indecisa, chata, deprimida, chata. Um verdadeiro trapo humano. Um fracasso da humanidade. Um nada!
Minha rinite tá atacada e minha gastrite nem se fala...
Os pensamentos não dão trégua e vejo que a intenção deles é me enlouquecer de vez.
Durmo mal, acordo pior, passo o dia mais ou menos e lá vem a noite de novo.
Converso, conto, despejo, leio e ouço conselhos e nada disso vai embora...
Decido parar de pensar, mas volta e meia o tormento retorna.
Ô praga desgraçada!
Xô urucubaca!
Essas crises de adolescente aos (quase) 21 anos um dia ainda me matam de desgoto...aff!

quinta-feira, maio 11, 2006

As versões para o acidente que vitimou o geólogo da USP:

Minha primeira fonte (mãe) derrubou a passarela, matou o “engenheiro” da USP e quebrou a perna de mais dois.
Meu colega de trabalho disse que o negócio foi o seguinte “Um operário (qualquer) estava trabalhando em umas das pilastras da passarela, se desequilibou, caiu e foi espetado pelos ferros da ponte. O corpo já ta até no IML”.
Uma amiga do meu tio jurou que a passarela tremeu, sacudiu e balançou, fazendo com o que as tábuas caíssem na cabeça do engenheiro.
Os jornais dizem isso:
http://www.jornalatribuna.com.br/geral_01.htm
Isso:
http://www.oriobranco.com.br/geral_1.htm
E ainda isso:
http://www.agazeta-acre.com.br/cidades.htm

Eu?
Eu e meus fiéis leitores ficamos com a hipótese de suicídio.
Afinal, como diria o nosso amigo Aurélio:
morrer . [Do lat. vulg. morrere, por mori.] V. int. (...): abotoar o paletó, apagar, apitar, assentar o cabelo, bafuntar, bater a alcatra na terra ingrata, bater as botas, bater a caçoleta, bater a canastra, bater a pacuera, bater com a cola na cerca, bater o pacau, bater o prego, bater o trinta-e-um, bater o trinta-e-um-de-roda, botar o bloco na rua, comer capim pela raiz, dar a alma ao Criador, dar à casca, dar à espinha, dar a lonca, dar a ossada, dar com o rabo na cerca, dar o couro às varas, dar o último alento, defuntar, desaparecer, descansar, descer à cova, descer à terra, descer ao túmulo, desencarnar, desinfetar o beco, desocupar o beco, desviver, dizer adeus ao mundo, embarcar, embarcar deste mundo para um melhor, empacotar, entregar a alma a Deus, entregar a alma ao Diabo, entregar a rapadura, espichar, espichar a canela, esticar, esticar a canela, esticar o cambito, esticar o pernil, estuporar(-se), expirar, fazer ablativo de partida, fazer ablativo de viagem, fazer passagem, fechar o paletó, fechar os olhos, fenecer, finar(-se), fincar as aspas no inferno, ir para a Cacuia, ir para a cidade dos pés juntos, ir para a Cucuia, ir para bom lugar, ir para o Acre, ir para o beleléu, ir para o outro mundo, ir(-se), ir(-se) desta para melhor, largar a casca, passar, passar desta para melhor, passar desta para melhor vida, pifar, pitar macaia, quebrar a tira, render a alma ao Criador, render o espírito, vestir o paletó de madeira, vestir o pijama de madeira, virar presunto.]

segunda-feira, maio 08, 2006

A Era do Gelo ( esse é o título)

E lá vem ela com sua rasteirinha brilhante, calça capri e blusinha de alça. Chega na portaria, pega a chave, os jornais, sobe os 32 degraus, passa pela porta de vidro e pronto: é o outro tempo.
Agora ela tira no armário/guarda-roupa os casacos estrategicamente guardados e o par de meias.
Senta na poltrona, se acomoda, aquece as mãos, os pés e o trabalho começa. E todo santo dia é assim, faça chuva ou faça sol.
* Porque tenho saudades da época em que eu tinha liberdade pra desligar o ar-condicionado com um simples "tic". Só me resta a conformação de sentir vento polar que sai do teto.

sexta-feira, maio 05, 2006

Sonho: [do latim somniu] – Efeito da emancipação da alma durante o sono. Quando os sentidos ficam entorpecidos, os laços que unem o corpo ea alma se afrouxam. Esta, tornando-se mais livre, recupera em parte suas faculdades de Espírito e entra mais facilmente em comunicação com os seres do mundo incorpóreo. A recordação que ela conserva ao despertar, do que viu em outros lugares e em outros mundos, ou em suas existências passadas, constitui o sonho propriamente dito...

Pra mim, só mais um momento de loucura.

Noite passada sonhei que uma amiga (já casada, dois filhos e professora de inglês) se apaixonava pelo Francisco Cuoco (ator global que um dia foi galã) numa roda de Capoeira.
Pra piorar, o marido dela (médico, estrangeiro e nem tão novo assim) descobria o "case" dela e entrava na capoeira pra tentar reconquistá-la.
Minha escova de dentes também quebrou no sonho.
Aí eu acordei...

* Acabou o jejum, fiéis leitores.

quinta-feira, maio 04, 2006

Só porque hj é 04/05/06 (dia legal, né?)

Pena que eu não tenho o que escrever aqui...Vou perder essa chance e esperar 06/06/06 (outro dia legal).