quinta-feira, julho 23, 2015

Divertidamente



Minha memória vive me pregando peças. Pegadinhas do Malandro mesmo. Sorte dela que ainda não me deixou em saia justa, mas tenho certeza que se diverte comigo.
Hoje, parada no carro, vejo um homem atravessando a rua, vindo na minha direção.
Penso comigo: “Conheço esse homem. De onde? Ele é um homem conhecido. Tem uma cara conhecida. Parece com fulano. Isso, deve ser da família tal, irmão do beltrano. Só pode ser, porque eles têm uma loja aqui por perto. É isso mesmo!”
(ele vai se aproximando)
-Oi, prima!
- Oi, tudo bem?
(É. Não era o cara. É meu primo.)

quarta-feira, julho 08, 2015

Por que, Alex?

Não há sequer um dia em que eu não entre no meu banheiro e não lembre do Alex.
Nem um dia em que eu não pense na vontade que tenho de encontrá-lo, olhar nos olhos dele e dizer “Cara, por que você fez aquilo no meu banheiro? Você teria feito no seu? ENTÃO!”
O Alex passou o rejunte igual a venta dele. Ou, se duvidar, pior.
E é nesse tipo de situação que sempre me pergunto “Por que tanta falta de zelo com as coisas alheias?”
Custava um pouco de cuidado, de carinho com o patrimônio do outro?
Além da preocupação comum de encontrar um profissional que consiga terminar o serviço, você tem ainda que tirar férias e sentar do lado do cabra pra ele não pisar fora da faixa.
É um trabalho cansativo, que seria facilmente dispensado se houvesse profissionalismo de verdade, se o prestador se colocasse no lugar do outro.
É como quando eu mandei pintar o estúdio em que trabalho, deixei lá um trabalhador da minha confiança e voltei dias depois só pra pagar e passar mais dois dias tirando respingo de tinta dos móveis, que ele não se deu o trabalho de cobrir.
E assim as coisas vão acontecendo. Você pagando pra construir/reformar aqui e de olho pra não quebrar ali.