terça-feira, março 31, 2015

Eu < plâncton



Tem uma cena do filme “Espanta Tubarões“ em que o chefe do Oscar mostra em que posição ele está na cadeia alimentar e é justamente como eu me vejo agora em eventos sociais.
Fotografo festas há pouco mais de seis anos e transitar nesse ambiente permite que a gente conheça várias pessoas, principalmente os fornecedores de outros serviços: decoradoras, doceiras, garçons...
Nesse meio, todo mundo se ajuda e reconhece que cada um está ali para fazer bem o seu trabalho.
Eu só costumo comer nas festinhas quando o cliente me oferece, porque me vejo prestando apenas um serviço e procuro ser o mais discreta possível.
Mas, voltando ao filme, o sr.  Sykes explicava ao Oscar que existem os tubarões, as baleias, os peixes, os corais, os plânctons, o cocô da baleia e, por último, ele.
E, nessa escala social, tô eu lá embaixo junto com o Oscar, porque, de repente, os garçons de alguns eventos que fotografo decidiram que é este o lugar que me cabe e não têm coragem de me servir um copo d`água (que, como vocês bem sabem, não se nega a ninguém).
Não sei dizer como nem quando começou, se é algo pessoal ou postura do buffet, só sei dizer que não tá fácil, Brasil.
Para esses profissionais, passei a fazer parte da ala dos invisíveis e sabe lá quando eu vou sair de lá.



quinta-feira, março 26, 2015

Alô som

Na ida para o almoço, ao som de Relax 98, decido ligar para pedir uma música...
-Alô!
-Oi, pode anotar meu pedido?
-Oi?
-Não é da rádio?
-Não, é de material de construção.
Rimos muito. Paguei mico.

segunda-feira, março 23, 2015

Enquanto isso...

Na entrada do trabalho, a despedida do casal:

 (smack)

 - Você escovou os dentes?
- Que pergunta mais idiota, amor! (entra no carro puta da vida).

 E assim começou o dia... (dos outros).

sexta-feira, março 13, 2015

Obrigado, por enquanto.

Quer dizer, “Estou grato pelo que você fez por mim agora, não sei amanhã..." Quer dizer, “Enquanto tá do meu agrado, estou agradecido, mas tudo pode mudar...” Que jeitinho mais sem vergonha de agradecer! Não sei de onde tiraram essa ideia de que essa expressão é educada, mas, como bem comentou uma amiga, “ela beira a arrogância“.

terça-feira, março 10, 2015

O único presente que o Dia Internacional da Mulher me deu foi uma bela de uma TPM, que me lembrou muito bem o que meus hormônios são capazes de fazer comigo.
Em alguns dias tensos, de alguns meses tensos, eu quero apenas matar as pessoas, como qualquer mulher que sofre disso (sim, há algumas que passam por essa fase sem nenhum arranhão. Acho incrível, inclusive).
Em outros, porém, eu quero só chorar até amanhã, como foi o caso do sábado (véspera do tal dia da mulher).
Então, já que era pra chorar, o melhor era chorar com gosto. Mas não com peia de mãe, não, e sim com um filme bem choroninho.
Pensei em ir de As Pontes de Madison, mas era algo muito pesado e eu já comecei a chorar só de falar o nome, então optei por um filme que tava guardadinho na minha coleção de DVD`s (sim, eu tive essa fase de colecionar DVD`s), e decidi que era hora de tirar a poeira do coitado.
E, vou dizer pra vocês...Não à toa ele estava guardado há dois anos. Eu acho que ele foi visto no dia exato pra ser visto. E valeu bem a pena.
O nome? A Partida. Um filme japonês de 2008, vencedor do prêmio Oscar de melhor filme estrangeiro em 2009 e com uma bonita história.
Tem humor e drama na medida certa e, sim, é japonês.
Eu sei que você vai torcer o nariz pra um filme japonês, porque, né, quem conhece a produção japonesa? Vai dizer também que eu quero ser a cult do filme estrangeiro, mas eu nem sou. Eu gosto de filme. Gosto de histórias, bom roteiro e pouco efeito especial. Meio que as coisas como ela são (ainda que sejam no Japão)
Então A Partida me atendeu muito bem.
Eu até achei o filme completinho no Youtube. Infelizmente é dublado, mas se você não tiver problemas com isso e tiver aí umas duas horinhas livre, dá o play!






domingo, março 08, 2015

#rabiscos

Uma mistura de #músicaquenãosaidacabeça com #aletradaspessoas.
Trecho de Photograph, do Ed Sheeran.


quarta-feira, março 04, 2015

Sonhar não custa nada

Minha coerência e sensatez se perdem no mundo dos sonhos.
Então ontem eu sonhei que estava na casa da Geisy, ajudando-a com a mudança da alagação (graça a Deus foi só sonho, porque isso ainda não foi necessário).
A água finalmente começou a vazar e eu decidi ir embora, mas “cadê meu carro, cara?".
Não lembrava de jeito nenhum onde eu o tinha deixado e tive que passar pelo quintal de uns vizinhos dela (da Geisy), que estavam fazendo uma festinha.
Nisso, um cofap preto me persegue e me morde.
Descubro depois que ele era da minha amiga de escola Pilar Melgar e que os pais dela estavam super chateados porque eu havia tratado mal o animalzinho.
Voltei e expliquei que eu não tinha feito mal ao bichinho, mas que ele tinha me mordido e zaz zaz zaz. Fecha a cortina.

Cena 2. Take 1. 
Agora estou com minha família em uma feira agropecuária em Capixaba, que não fica exatamente em Capixaba, mas no meio do caminho.
Ficamos um pouco no lugar e decidimos ir ao parque aquático do evento.
Para chegar, passávamos por uma passarela de palafitas, feita com vitórias-régia e, no meio do caminho, eu via uma garça que tinha asas de tule (aquele tecido das saias das bailarinas). Lindo pássaro!
Chegávamos ao lugar, mas só tinha gente desconhecida e antipática. Fecha a cortina.

Cena 3. Fim
Agora estou em um fogo cruzado. Uma espécie de trincheira e o Estado Islâmico metendo bala dicunforça. O resto do sonho foi tentando sair dali viva.

Consegui.