domingo, janeiro 20, 2013

V for Vendetta


De repente meu pior inimigo é um sapo. Sim, um sapo desses verdes que pulam.
Não é  assim um ‘sapo cururu da beira do rio’, mas também não é uma rãzinha qualquer, entende?

Então na semana passada eu abri a porta de casa pra ir buscar algo lá fora e ele estava lá. Fiquei calada.
Saí e quando voltei ele tinha dado um pulo para dentro casa.
Falei:
“Sapo, eu não te convidei pra entrar. Pode ir dando o fora”.
Ele entendeu, deu um pulo de volta, eu fechei a porta e seguimos a vida.

Daí semana passada estava eu assistindo a um filminho, no escurinho do meu quarto, alone, quando vejo o cobertor se mexer.
Achei que meus óculos estavam sujos. Dei uma limpada, olhei de novo e jump, o cobertor se mexeu novamente.
Dei um pulo olímpico, abri a porta e fui chamar o marido, que é quem resolve esse tipo de coisa aqui em casa.
Ele pegou o cabo de vassoura e quando levantamos a coberta, quem era? Isso mesmo, o sapo vingador.
Não sei explicar como ele foi parar embaixo da minha coberta e nem quero pensar em quanto tempo ele passou ali. Sei que marido pegou o sapo e jogou no quintal.

Até aí achava que o problema estava resolvido. Estávamos quites. Eu o magoei e ele me sacaneou. Beleza.

Entretanto, porém, todavia, a situação continua. Ontem, chegando da festa, enquanto o marido abria o portão, o sapo pulou dando uma voadora em mim. Como esperado, dei um grito desses de mulherzinha e falei alguns palavrões de macho.
Meu, duas da manhã, o sapo tava namorando perto do portão (vi a sapinha lá esperando) e o cara para o que ta fazendo pra me atacar?
Dá licença, sapo!
Da próxima vez, cabeças de sapo rolarão. Já está avisado.
*E pelo nível do troll, espero que me siga nas redes, assim já sabe o que te aguarda!