
quinta-feira, setembro 13, 2007
Eu amo um lombo pequeno

quarta-feira, março 12, 2008
Diário de Bordo - "Ad eternum"
Acordamos às 5:30 pra dar tempo de todas se vestirem e tomarem café. Edson chegou 8:30h, daí vocês imaginam nosso humor: putas da vida! (só no humor, claro)
Edson tava no paredão.
Tínhamos desistido de ir!
(Muita) conversa vai, (muita) conversa vem, decidimos fazer outro passeio pra não perder o dia.
- Então vamos pra onde?
- Praia dos Carneiros.
- É boa?
- É sim!
-Tá bom então...
Fomos seis. Raquel ficou no hotel dormindo. A viagem foi longa e desanimadora.
Durante o trajeto, Lombinho, medrosa que só ela, ficava perguntando ‘Ô mana, onde fica isso, hein? Ainda não vi nenhuma placa com esse nome...’.
‘Sei não...’
De repente, não mais que de repente e sem aviso prévio a van pára.
Parecia cena de filme. Imaginem comigo:
Uma van com seis mulheres lindas e simpáticas, dois caras desconhecidos, parados em uma estrada sem fim com uma ponte interditada.
Eles saem do carro sem falar nada.
Começamos a olhar umas para as outras. Lombinho já tava morrendo no meu lado –“Mana, onde é que a gente ta?” “Ai meu Deus, mana, pra onde eles trouxeram a gente?”
“Sei não...” (com olhos do tamanho do mundo)
- Edson, pra onde a gente vai?
Silêncio
Então surgem mais dois caras e vão rodeando a van.
“Meu Deus, vão matar a gente e é agora!” - pensei
A porta abre.
- Pra onde a gente vai?
- Pra praia...( Edson)
Descemos apreensivas, até que descobrimos que os dois novos ‘guys’ eram os que faziam a travessia para praia.
- Mas a gente já chegou?
- Chegamos, mas pra ir pra praia a gente tem que pegar um barco que cobra R$ 20,00 por pessoa.
*iradas
- Mais 20 reais? Ninguém falou nada pra gente...
Lá ficamos nós 20 reais mais pobres.
O passeio de barco dava direito a um maravilhoso banho rejuvenescedor de argila. (mulherada iludida, se sujando toda de barro branco).
Depois seguimos para a “Ilha Perfeita”, que era um banco de areia, um tiozinho e um carrinho da Kibon. Pra quê mais? (eu dispensaria o tiozinho, claro)
Finalmente chegamos à Praia dos Carneiros, mas não havia carneiros lá.
Infelizmente o cara do barco teve que explicar isso milhões de vezes, porque volta e meia uma das meninas perguntava “Mas por que se chama Praia dos Carneiros?”. Ele até explicou pra mim, mas eu já esqueci.
Lá em Carneiros eu não queria saber de sol. Tratei logo de arrumar uma mesa na sombra e passei o dia lá. Isso me custou muito. Foi quase um teste de paciência, porque o sr. Alexandre (dono da agência) também não quis saber de sol e passou o dia inteiro me contando toda a história de Pernambuco e investigando minha vida. Eu até gosto de ouvir, mas também cansa. Sr. Alexandre era aquele tipo de pessoa que nunca ia aprender meu nome, então ele percebeu que as meninas me chamavam de Deda e passou a me chamar assim também. No meio da conversa (em que ele falava e eu ouvia), ele sempre soltava:
“Deda, Deda...”
“Deda – a jornalista do Acre”
E eu lá com meu sorrisinho amarelo...
Mas o dia foi bom. Eu juro!
sexta-feira, outubro 16, 2009
"A vida com Lombinho"
- Não sei. Mais tarde...
- Mas já são 22 horas...
-Tá, mamãe! Será que eu posso dormir mais tarde hoje?
*Ela tem 18, eu 24. Ela é Lombinho e eu sou a irmã mais velha sem moral. E essa situação vem se arrastando desde que minha mãe viajou e nos deixou sozinhas em casa.
sexta-feira, novembro 08, 2013
Lombinho - o retorno
-Estou gorda. Preciso emagrecer urgentemente!
Lombinho, hoje com 22 anos, e com toda a sua coerência de vida, abarca:
-É mesmo, tem que fazer uma dieta...Você quer um Milk Shake?
segunda-feira, janeiro 08, 2007
Das palavras feias (parte II)
Porém, o post também serviu para descobrir a palavra mais odiada pela minha irmã: lombinho, que está sendo muito bem utilizada como objeto de tortura e chantagem.
É só eu falar "lombinho" e ela sai correndo pela casa com as mãos no ouvido.
Gratificante!
sexta-feira, janeiro 13, 2012
Pagando de DJ
sábado, maio 12, 2007
dormindo?
Ontem, por volta das 23h, entrei no quarto da lombinho pra pegar uma coisa e ela acabou despertando.
- Ei, onde tá teu Puma preto?
- Por que tu não pega o grifador, mana?
- O_o
-Pega o grifador!
-Volta a dormir, vai...
sábado, fevereiro 16, 2008
Dos males às novas
Alguma coisa boa tinha que acontecer, não? (não necessariamente, mas aconteceu, ora bolas!)
Principalmente agora que preciso de grana pra comprar outra câmera, uma ocupação remunerada vai ajudar bastante. Mas ainda existem pessoas bem intecionadas, que mandaram seus votos de solidariedade e estão ajudando como podem...
Lombinho, por exemplo, já se comprometeu a deixar o cabelo crescer até o joelho e a venda da juba será revestida para compra da minha nova máquina fotográfica.
Uma amiga irá realizar um leilão da sua coleção de papéis de carta...
Outro amigo criará um daqueles spams, no qual a AOL se compromete a me repassar R$ 0,05 centavos por mensagem...
E você?
Faça também a sua parte!
Não fiquei fora dessa!
domingo, outubro 25, 2009
Da série "Palavras que ninguém mais usa"
* Lombinho foi azunhada pelo Wolverine
* Tinha outra, mas eu esqueci
domingo, novembro 09, 2008
da lombinho
- Ai, cacete!
- "Ai, caxêti"
- Eu falo assim?
- Fala...Me empresta aí!
- Não dá, abel, foi feito pra minha boca.
- Ah, não mana, que droga, eu também queria um. Eu vou fingir que tenho um pra falar assim também, tá?
* Os diálogos aqui postados refletem minha falta de coragem para escrever textos menos piores(ou não).
segunda-feira, julho 26, 2010
Futebolando
- O que aconteceu?
- O goleiro se machucou. Vão ter que substituir.
- Vixeeee! E será que eles têm outro goleiro?
- Minha filha, não deixe ninguém ouvir isso, tá?
O pai é o pai. O meu mesmo. A filha é Lombinho, figura que nunca decepciona o Sugestível.
domingo, fevereiro 24, 2008
Diário de Bordo - Chegamos, Recife!

30 de janeiro, 9:00. Chegamos em Recife.
Depois de tantas horas de estrada, estávamos acabadas.
Paramos em um lugar que não era a rodoviária e pegamos um táxi pro hotel. Logo na calçada, rostos conhecidos: Cláudia e Katiuscia, que já estavam ‘locais’ e sabiam onde ficava tudo.
A manhã mais cansativa, mas, certamente, sinceramente, a melhor. Não vou esquecer.
Depois de ‘alojadas’, tomamos banho e dormimos pra sempre.
Lombinho e minha prima chegaram algumas horas mais tarde. Fomos acordadas e obrigadas a enfrentar Boa Viagem na chuva.
Agora a turma estava completa: sete acreanas loucas, soltas em Recife. Ai, papai!
À noite fomos dar uma voltinha pela orla e contar as novidades. Nem imaginávamos que iríamos conhecer Edson, o guia sedutor!
Edson trabalhava em uma agência que fazia passeios turísticos. Fechamos com ele e no outro dia fomos pra * Porto de Galinhas
Edson merece um capítulo a parte, mas condensarei em um parágrafo, porque eu já tô com preguiça de contar os detalhes. Vamos às características físicas: moreno, 1,80 ( eu acho), musculoso, sarado, simpático e atencioso com as clientes (até demais, eu diria).
Era um cara super gente boa, mas tinha um defeito: se envolvia demais na trama. No final das contas ninguém sabia em quem ele estava interessado. Quase uma novela.
*No próximo post eu conto como foi a viagem.
sábado, janeiro 22, 2011
Das loucuras familiares
Eu chamo isso de 'Surto de Higiene'.
quinta-feira, maio 17, 2007
piadinhas
Então a Lombinho resolveu investir nessa área...Todo dia ela chega com uma.
E ela tem até técnicas: primeiro conta pra mim, depois para os meus pais, pra mim de novo e para os meus pais.
Mana é assim:
Ia ser o aniversário da vaquinha verde, então os amigos dela se reuniram pra pensar em um presente.
- Que tal comprarmos um carro pra vaquinha verde?
- Ah, não, a vaquinha verde já tem carro.
- Então vamos comprar uma bolsa.
- A vaquinha verde já tem bolsa.
- Ah, já sei! Vamos comprar uma passagem pra vaquinha verde. Ela nunca viajou...
- Isso mesmo.
Então eles compraram uma passagem e vaquinha verde viajou.
Pausa. Grande Pausa.
Ela vai embora. Conta para os meus pais. Volta.
Tenho outra.
A Maria e o João namoravam. Eles terminaram e ela começou a namorar o Pedro. Aí o Pedro sempre convidada ela pra sair:
- Maria, vamos ao cinema?
- Ah, não, Pedro, é que lá me lembra o João...
- Maria, vamos à pizzaria?
- É que eu sempre ia à pizzaria com o João, Pedro...
- E o que você não fez com o João?
- Nós nunca viajamos...
- Ah, então pronto, vamos viajar!
Quando eles chegaram no avião, adivinha quem encontraram lá?
- O João?
- A VAQUINHA VERDE! :D
* A mãe adivinhou e ela ficou arrasada.
quarta-feira, agosto 20, 2008
quinta-feira, janeiro 29, 2009
Ela voltou!
- Mana, eu posso comer essa torta de frango que tá aqui na geladeira?
- Rapaz, não sei há quanto tempo ela está por aí...
- E agora, o que eu vou comer?
- Bolacha, torrada, pão...
- O pão é de hoje?
- Não.
- Não tem nada de hoje?
- Não! Por acaso tu pensou que eu tava acordando cedinho todos os dias pra ir comprar pão?
Estou sentindo que terei problemas pela frente...
terça-feira, março 04, 2008
Diário de Bordo - Alceu!!!

Depois da praia na chuva, resolvemos desfrutar das estruturas modernas de uma cidade grande: o shopping.
Como éramos muitas, fomos em dois táxis.
Lanchamos no Bob’s, babamos nas vitrines com promoções e compramos (besteiras, claro)
Passeio vai, passeio vem, eis que as meninas avistam um cara famoso na loja d’O Boticário.
-Olha ali, é o Alceu! (prima)
- Onde? (outra prima)
- Ali, menina! (prima)
-Tem certeza? (eu)
- Tenho, menina! Absoluta! É ele!
- Acho que não é não... (eu)
- É sim, menina. É que ele pintou o cabelo de preto e tá diferente...(prima)
- Vamos lá falar com ele? (uma das meninas. Eu lá lembro quem era)
- Agora que tu falou eu já não tenho mais certeza...
- Melhor mesmo... (eu)
À noite, na hora de dormir, a lâmpada acende:
MORAES MOREIRA! ERA O MORAES MOREIRA!
quarta-feira, agosto 22, 2007
Foi assim...
Íamos eu, Kennedy(do curso de cinema), a esposa dele e lombinho.
Kennedy me pediu R$ 1,00 emprestado, que era o que faltava pra "inteirar" os R$ 12,00 que ele geralmente gastava pra lanchar.
De repente, começa um tiroteiro. Bala vindo de várias direções, marginais, gente gritando, um garoto com um fuzil, se protegendo atrás do poste e a gente no meio de tudo isso.
Corremos para nos esconder e cada um se salvou como pôde. Fique escondida atrás de um morrinho de cimento, pintado de branco. O cal sujou minha roupa, inclusive.
Um deles me achou, apontou a arma para a minha cabeça, mas, não sei porque, desistiu de me matar.
Depois da troca de tiros com a polícia, alguns fugiram e as coisas se acalmaram.
No fim da confusão, namorado chega, me olha e nem me dá moral (ahhh, filho da mãe!).
Um celular começa a tocar perto de mim. Era igual o meu, mas o meu tava no bolso.
Quem ligava era uma jornalista daqui. Atendi.
- Alô
-Você tá encrencada. Aquela matéria que você fez tá dando rolo. O povo tá atrás de ti. Melhor se esconder.
A matéria a qual ela se referia foi uma pauta sugerida pela minha avó. Falar sobre as folhas de Arruda que eram vendidas no mercado.
Minutos depois, chega um torpedo.
*Você se meteu com a pessoa errada. Vai se arrepender!
Na verdade, a lojinha de ervas era só um disfarce. Nos fundos funcionava um laboratório de refinamento de cocaína e mais cedo ou mais tarde eu ia publicar isso. (eu sou jornalista, porra!)
Logo que li a mensagem, saí correndo pelos escuros corredores do mercado e eles me perseguindo. Correram atrás de mim atè 5:56, aí eu tive que acordar.
Afinal, hoje é quarta-feira e tem trabalho, né?
quinta-feira, abril 03, 2008
lombinho
- Manaaaaaaaa, cadê você?
- No trabalho, ora.
- E eu nunca mais vou te ver?
- Só 18h.
- E tu vai viajar amanhã pra Brasiléia é?
- Vou...
- Por que, mana?
- Porque vai ter uma evento lá e eu tenho que escrever uma matéria.
- E tu vai poder me levar?
- Não.
- Ahhhh :(. Então volta logo
- Tá.
- Beijos!
- Beijos
* Ela parece ter 6 anos, mas tem 16.
terça-feira, outubro 16, 2007
flanela
De vez em quando eu vou de carro (que não é meu) para o trabalho e deixo-o estacionado no mesmo lugar. Eu sei que quando eu voltar o moço que olha carros estará lá, naquele mesmo cantinho, de boné e me avisando se posso sair. É sempre assim.
O que a gente não se deu conta é que esse passou a ser um serviço prestado, como outro qualquer, e não uma tentativa de proteger seu carro do próprio carinha que se dispôs a 'dar uma olhadinha'. A gente não paga pra ele olhar, e sim pra ele não riscar.
Só que nesse lugar é diferente. O rapaz está lá todos os dias, na mesma hora, e ainda tem carga horária a cumprir. Faz esse serviço há anos, no mesmo espaço e ainda ganhou a confiança do cliente. Há quem deixe a chave do carro com ele. Muitos, até.
Hoje, atrasada pra ir buscar a lombinho, não paguei o serviço. Horas depois, tive que voltar pra resolver um problema no banco.
Fi eu saindo do carro e ele:
"Nem me deu hoje, hein?" (desconsidere o duplo sentido da frase)
"Er...Por isso mesmo que eu voltei!" (desconsidere mesmo, viu?)
"Então faz assim, paga logo metade..."
* Tiro 5o centavos do bolso e pago.
Na volta, quito a dívida.
"Valeu gata...Mas o quê que aconteceu que tu tava sumida, hein? Não vem mais trabalhar não é?"
*E o cara ainda dá conta da minha vida, é mole?