Durante a viagem pra Porto de Galinhas descobrimos que a agência também fazia um passeio pra João Pessoa, na Paraíba, e que só eram duas horas de viagem. Beleza. Contabilizamos os gastos, negociamos com o sr. Alexandre, dono da agência e fechamos. “Sete da manhã a gente passa aqui pra pegar vocês”
Acordamos às 5:30 pra dar tempo de todas se vestirem e tomarem café. Edson chegou 8:30h, daí vocês imaginam nosso humor: putas da vida! (só no humor, claro)
Edson tava no paredão.
Tínhamos desistido de ir!
(Muita) conversa vai, (muita) conversa vem, decidimos fazer outro passeio pra não perder o dia.
- Então vamos pra onde?
- Praia dos Carneiros.
- É boa?
- É sim!
-Tá bom então...
Fomos seis. Raquel ficou no hotel dormindo. A viagem foi longa e desanimadora.
Durante o trajeto, Lombinho, medrosa que só ela, ficava perguntando ‘Ô mana, onde fica isso, hein? Ainda não vi nenhuma placa com esse nome...’.
‘Sei não...’
De repente, não mais que de repente e sem aviso prévio a van pára.
Parecia cena de filme. Imaginem comigo:
Uma van com seis mulheres lindas e simpáticas, dois caras desconhecidos, parados em uma estrada sem fim com uma ponte interditada.
Eles saem do carro sem falar nada.
Começamos a olhar umas para as outras. Lombinho já tava morrendo no meu lado –“Mana, onde é que a gente ta?” “Ai meu Deus, mana, pra onde eles trouxeram a gente?”
“Sei não...” (com olhos do tamanho do mundo)
- Edson, pra onde a gente vai?
Silêncio
Então surgem mais dois caras e vão rodeando a van.
“Meu Deus, vão matar a gente e é agora!” - pensei
A porta abre.
- Pra onde a gente vai?
- Pra praia...( Edson)
Descemos apreensivas, até que descobrimos que os dois novos ‘guys’ eram os que faziam a travessia para praia.
Acordamos às 5:30 pra dar tempo de todas se vestirem e tomarem café. Edson chegou 8:30h, daí vocês imaginam nosso humor: putas da vida! (só no humor, claro)
Edson tava no paredão.
Tínhamos desistido de ir!
(Muita) conversa vai, (muita) conversa vem, decidimos fazer outro passeio pra não perder o dia.
- Então vamos pra onde?
- Praia dos Carneiros.
- É boa?
- É sim!
-Tá bom então...
Fomos seis. Raquel ficou no hotel dormindo. A viagem foi longa e desanimadora.
Durante o trajeto, Lombinho, medrosa que só ela, ficava perguntando ‘Ô mana, onde fica isso, hein? Ainda não vi nenhuma placa com esse nome...’.
‘Sei não...’
De repente, não mais que de repente e sem aviso prévio a van pára.
Parecia cena de filme. Imaginem comigo:
Uma van com seis mulheres lindas e simpáticas, dois caras desconhecidos, parados em uma estrada sem fim com uma ponte interditada.
Eles saem do carro sem falar nada.
Começamos a olhar umas para as outras. Lombinho já tava morrendo no meu lado –“Mana, onde é que a gente ta?” “Ai meu Deus, mana, pra onde eles trouxeram a gente?”
“Sei não...” (com olhos do tamanho do mundo)
- Edson, pra onde a gente vai?
Silêncio
Então surgem mais dois caras e vão rodeando a van.
“Meu Deus, vão matar a gente e é agora!” - pensei
A porta abre.
- Pra onde a gente vai?
- Pra praia...( Edson)
Descemos apreensivas, até que descobrimos que os dois novos ‘guys’ eram os que faziam a travessia para praia.
- Mas a gente já chegou?
- Chegamos, mas pra ir pra praia a gente tem que pegar um barco que cobra R$ 20,00 por pessoa.
*iradas
- Mais 20 reais? Ninguém falou nada pra gente...
Lá ficamos nós 20 reais mais pobres.
O passeio de barco dava direito a um maravilhoso banho rejuvenescedor de argila. (mulherada iludida, se sujando toda de barro branco).
Depois seguimos para a “Ilha Perfeita”, que era um banco de areia, um tiozinho e um carrinho da Kibon. Pra quê mais? (eu dispensaria o tiozinho, claro)
Finalmente chegamos à Praia dos Carneiros, mas não havia carneiros lá.
Infelizmente o cara do barco teve que explicar isso milhões de vezes, porque volta e meia uma das meninas perguntava “Mas por que se chama Praia dos Carneiros?”. Ele até explicou pra mim, mas eu já esqueci.
Lá em Carneiros eu não queria saber de sol. Tratei logo de arrumar uma mesa na sombra e passei o dia lá. Isso me custou muito. Foi quase um teste de paciência, porque o sr. Alexandre (dono da agência) também não quis saber de sol e passou o dia inteiro me contando toda a história de Pernambuco e investigando minha vida. Eu até gosto de ouvir, mas também cansa. Sr. Alexandre era aquele tipo de pessoa que nunca ia aprender meu nome, então ele percebeu que as meninas me chamavam de Deda e passou a me chamar assim também. No meio da conversa (em que ele falava e eu ouvia), ele sempre soltava:
“Deda, Deda...”
“Deda – a jornalista do Acre”
E eu lá com meu sorrisinho amarelo...
Mas o dia foi bom. Eu juro!
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