A condição de ‘turista’ por si
própria já nos deixa em desvantagem. Tudo é gasto. Tudo é vendido.
Quem se propõe a viajar já vai
consciente disso. O que acontece é que às vezes cansa, entende? Cansa.
Então, em um city tour dado como
cortesia pela empresa de passeios, um rapaz se apresentou como repórter
fotográfico de uma revista de turismo da cidade e disse que naquela tarde nós
estávamos “como muita sorte” pois “justamente naquele dia” a revista ia fazer
uma matéria sobre os pontos turísticos da cidade.
Ele perguntou quem estaria
disposto a ceder a imagem para o material, tirou fotos nossas com placas identificatórias
para auxiliar o editor na hora de fechar a matéria e passou a tarde inteira nos
fotografando. No fim do passeio, perguntou quem ia ficar com o DVD com as
fotos, que custava R$50.
Eu já imaginava que isso custaria
alguma coisa e imagino também que essa estratégia deva funcionar bastante, mas
não é chato?
O que eu espero mesmo é que o
equipamento seja do veículo ou que o rapaz tenha noção da desvalorização da sua
câmera com esse click click desmedido.
Tirando essa parte, foi mesmo um
prazer conhecer a cidade. A visita ao Forte dos Reis Magos valeu a aula de
História in loco. É interessante ver onde tudo começou.
Depois passamos pelo centro da
cidade e terminamos a tarde vendo aquele pôr-do-sol laranja. Acho lindo o céu
tomado de laranja, mas penso que se unisse com o nosso lilás-fim-de-tarde-na-gameleira
ficaria mesmo uma belezura, hein?
O hotel mais antigo de Natal |
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No Forte |
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Pôr-do-sol-alaranjado |