quarta-feira, outubro 22, 2014

Mais do mesmo


Num recorte meio desconexo, compartilho aqui um trecho do texto da Fê Neute, do Feliz com Vida.
Já tá virando até assunto batido aqui nesse blog, mas eu sempre consigo um jeito de dizer a mesma coisa, só que de outro jeito entende?


"Hoje, percebo que a distância e um certo isolamento forçado foram excelentes para que eu me tornasse uma pessoa menos ansiosa (embora eu ainda seja muito), para que eu aprendesse a dizer não para aquilo que não vai ser tão importante para mim, para que eu começasse a identificar quem são meus verdadeiros amigos e passasse um tempo de muito mais qualidade com essas pessoas, principalmente quando eu estou no Brasil ou em algum outro lugar onde eles estejam.
Para muitos, isso pode parecer um comportamento egoísta, mas eu prefiro chamar de prioridade. Quero dar o melhor de mim para aqueles que realmente vão apreciar isso e não simplesmente para ser a “legalzona” e acabar tendo de fazer várias coisas que eu não estou com tanta vontade, sabe como é?"

terça-feira, outubro 07, 2014

Pra inspirar

Um livro tão legal, mas tão legal, que dá vontade de presentear todos os amigos queridos. Aliás, esse também ganhei de presente, no encerramento do WS Polivox, da Sharon Even Smith. Obrigada! <3 p="">


segunda-feira, outubro 06, 2014

#dedasesentindoinspirada


Eu tenho pra mim que o amor às vezes é fácil de entender. Às vezes ele aparece tão claro na minha mente que eu chego a pensar que todos esses poemas, filmes e músicas sobre o assunto só fazem aumentar a confusão. Essa conclusão, porém, eu só tenho uma vez na vida.
Mas nesses muitos anos de namoro e poucos anos de casamento, posso dizer que uma parte importante pra essa soma dar certo se deve à amizade. E tava mais que certo quem disse "‎Case- se com alguém que você gosta de conversar...Por que quando o tempo for seu inimigo, e as linhas de expressão dominarem sua face e sua vitalidade não for como você gostaria, tudo que restará será bons momentos de conversa com alguém que viveu com você muitas histórias, que segurou as suas mãos inúmeras vezes, que lhe abraçou quando sabia que precisava e que lhe falou a palavra no tempo certo.”

Junto com amizade e o companheirismo, vem a admiração e o apoio do outro em te deixar fazer o que te faz feliz. Pior sensação é aquela de dividir algo importante com alguém que te acha desinteressante e não acredita em você. E sorte é justamente encontrar alguém que é o oposto disso.

quinta-feira, setembro 11, 2014

Qual é a música?

Nesse emaranhado musical de tons e canções surgindo o tempo inteiro, você está certa de que sabe quais são aquelas que tocam sua vida, que te representam. Está certa até chegar o dia em que alguém te passa a seguinte tarefa:

#3
>> fazer uma mixtape: escolher de 5 a 8 músicas que você ama, que tenham a ver com você e com sua vida!
- levar as MP3 no primeiro dia do workshop e me passar. Levem num pendrive 
(tenham em mente que não precisa necessariamente ser a trilha sonora da sua vida! mas algumas músicas que te inspiram ou que vc tem escutado bastante ultimamente!”

De repente some tudo. Você não tem anotado em nenhum lugar. Não tem uma cola, um lembrete, um rascunho, cadêvocêsmúsicasdaminhavidaaa?
A solução é se acalmar, respirar fundo e começar a trabalhar, mas só vem à mente o livro/filme “Alta Fidelidade” em que o Rob faz listas de músicas para várias ocasiões da vida e você pensa porque não fez isso antes, já prevendo esse eventual desafio.
Eu ouço muita coisa, de muitos estilos, o tempo inteiro. Depende do dia e do estado de espírito.
E nessa crise musical, a primeira que me veio à cabeça foi Iris, do Goo Goo Dolls, porque é trilha de um filme que eu gosto bastante. Só faltam quatro.


quinta-feira, agosto 21, 2014

To be happy

Eu quero dar valor antes de perder, de levar um choque, um sacode.
Quero aproveitar cada momento lembrando que ele é único, sem que seja necessário uma doença, um acidente.
Acordar sentindo gratidão pelo dia e pautar todos eles no agradecimento.

Pode até parecer piegas, mas não é. Ajuda, concentra e retorna em forma de felicidade.

quinta-feira, junho 26, 2014

Oi, fala comigo!

Nesse chama que eu tenho para “pessoas excêntricas”, deixo a porta de casa aberta por alguns minutos, enquanto pego as últimas coisas para sair para trabalho, e pronto!
Clap, clap, clap
-Opa, diga...
*Um rapaz que fala depressa e um poodle branco que queria continuar o passeio
-Você sabe se essa casa aqui do lado tá pra alugar?
- Sei não, ó... (como boa acreana que fala ao contrário)
-E a do lado dela?
-Também não sei.
-Não sabe onde tem casa pra alugar?
-Aqui na rua acho que não tem...
-E no condomínio?
-Não sei...

GENTE! Estrelinha dourada pra mim, né?


terça-feira, junho 03, 2014

Abre parêntese



Eu não acreditava quando alguém chegava e dizia “Não tá fácil”. Claro que ta fácil, gente! Como não estaria fácil?
Até o dia que você estaciona na sorveteria e o rapaz que olha carro diz “Boa tarde, linda! Não vai sair do carro, princesa?”
(até aí, tudo bem. É tão difícil alguém feliz e bem humorado no domingo...)
 “Vou sim. Estou esperando uma amiga”...
Minutos depois, lá vem ele. “Tua amiga chegou. É uma loira, né? Pensa que eu não sei? Conheço vocês!”
Quer dizer, não ta fácil mesmo!

quarta-feira, abril 30, 2014

Diário de Bordo - Peru Trip



Finalmente consegui visitar o Peru. Depois de tanto planejar, de me sentir culpada por  morar “do ladinho” e não ter ido até então, e, principalmente, por até minha mãe já ter ido e eu nada. Logo, chegar lá era uma questão de honra.
Como tudo comigo é um pouco mais enrolado, o plano inicial não deu certo: ir de carro a Puerto Maldonado (PE) e de lá pegar um avião para Cusco. Tentei comprar a passagem pela internet por uns 3 dias. Dava problema na finalização da compra. Fui ao banco, tentei resolver, mas nada. Comprei as passagens de ônibus. Eu, marido e dois amigos. Íamos por terra!
Um dia antes da partida fomos informados que mineiros peruanos haviam bloqueado a estrada por insatisfação com o governo. Murchamos. Não havia certeza da chegada, mas já tínhamos a passagem, então partimos. Quarta-feira, 9h30, rodoviária de Rio Branco.
Depois de algumas horas de viagem soubemos que os mineiros haviam desbloqueado a passagem, já que era Semana Santa e Deus é pai! Seguimos.
O tempo total de percurso era de 20h, mas imprevistos sempre podem acontecer. O asfalto do Peru é perfeito, mas o relevo não é nada confiável.
Paramos na estrada a 1h da manhã. Um deslizamento, com pedras enormes, bloqueava o caminho. Foram 4h de trabalho e uns 20 homens para conseguir afastar um pouco as pedras.



Conforme o destino se aproximava, a altitude aumentada e os efeitos colaterais também. A estrada é cheia de curvas e meu estômago veio parar na minha garganta. Haja Dramin pra aguentar. Além disso, tudo começou a inflar, inclusive eu (se é que vocês me entendem).
Chegamos por volta das 11h da manhã. Cansados e acabados.  Ficamos hospedados em um hostal super charmosinho e de nome difícil, que fica atrás da Plaza de Armas. Paucartambo Wasichay.
Como tínhamos poucos dias, otimizamos o tempo. Nada de descanso. Um chá de coca na chegada, um banho, um agasalho e  #partiualmoço!
Saímos à procura de um restaurante bacana pra quem está com fome, ou seja, o segundo que encontramos.  Nesse momento senti a primeira dificuldade em não dominar a língua do país. O que eu tinha era um portunhol de quem mora na fronteira, aliado a um espanhol de mais ou menos oito anos, aprendido em duas disciplinas da faculdade. E foi isso que levei comigo.
Como tenho algumas (muitas) restrições alimentares, saber o que eu ia comer era deveras importante. Então a gente perguntava “de que és hecho?” e a moca explicava com os ingredientes que eu também não fazia idéia do que eram. Era preciso arriscar.
A alimentação deles é muito baseada em milho (maíz) , porque eles cultivam 39 tipos dele. Então tem suco, sopa, bebida alcoólica, molho...Tudo!
De entrada, Papa a la Huancaína (batata a um molho amarelo, que me lembrava algo preparado com óleo de dendê, mas era mais fraquinho), como prato principal, frango (pollo) com arroz, batatas frita e legumes.  Para beber, sucos de papaya e chicha morada (um tipo de maíz).
Tudo saboroso, mas cheguei à conclusão de que é bom dar uma pesquisada nos termos e ingredientes da culinária local antes de se aventurar em um país. A gente fica meio perdido, sem saber o que pedir.




 Continua...



quarta-feira, abril 23, 2014

Apenas repassando

Eu vou falar uma coisa pra vocês...Que mundo comunicativo difícil esse.
Um mundo inteiro de informações, de canais, de formas de compartilhar e as pessoas continuam caindo na besteira de espalhar notícias sem consultar fontes.
“Ah, porque lá no grupo tal estavam falando disso. Todos comentando..” MEU OVO.
CHEQUEM A INFORMAÇÃO! CHEQUEM A INFORMAÇÃO! CHEQUEM A INFORMAÇÃO!

Que tamanha irresponsabilidade a de quem faz isso sem reservas. Deveria ter dor de barriga como castigo!

sexta-feira, abril 11, 2014

Alô você!

Desde que ela falou que eu atendo o telefone de forma muito séria, tenho me policiado. Um treinamento intensivo de “como ser feliz ao telefone”.
Minha relação com ele não é boa.  É algo maior que eu. Algum trauma telefônico, talvez.
O fato é que não combino com telefone (seja ele fixo ou móvel).
 Não consigo passar muito tempo conversando, não consigo desenvolver um assunto por mais de 5 minutos e, o pior de tudo, não consigo disfarçar. Não sou feliz ao telefone. Meu alô é sombrio e xoxo.
E não pensem que é algo pessoal. Atendo a todos da mesma forma.  Do meio para o fim ainda relaxo e a despedida é mais calorosa “um beijo!”
É algo que precisa ser trabalho e superado.

Beijo me liga (mas não agora)

domingo, março 16, 2014

Fino trato



Preguiça eu tenho é de lidar com gente amarga. Gente do time do “nada tá bom”, do “tudo que é barato não presta”, do “não freqüento aquele lugar porque é uma porcaria”.

Valei-me, que preguiça! Preguiça no trato mesmo. Dá vontade de ficar calada e só ouvir, para ver se uma hora a pessoa reconhece que está falando sem pensar. Ou oferecer um bombom de banana pra adoçar a vida, sei lá.

Sorte eu tenho é de conhecer poucas dessas. E, mais ainda, de encontrá-las raramente.

terça-feira, março 11, 2014

Das teorias

Entre as teorias que constarão no meu futuro livro de sucesso, está aquela triste de que “se você não aprendeu a diferença entre 'mais' e 'mas' no ensino fundamental, carregará este fardo pelo resto da vida". Isto também serve para erros de grafia, acentuação e pontuação de palavras.
É uma espécie de estigma da vida escolar, muito difícil de romper. Salvo raras exceções, infelizmente isso  irá te acompanhar em diversos textos, cartas, bilhetes românticos e mensagens no Whatsapp.
É uma deficiência sem cura. E cai por terra aquela outra teoria (bem difundida, inclusive) de que “quem lê muito, escreve melhor”.
É como se você tivesse perdido um encontro marcado com o futuro da sua escrita. Como se tivesse ficado doente bem no dia “daquela aula”. E aí, pronto, só resta lamentar.
E não se iluda. Fazer faculdade de letras ou jornalismo para aprender a escrever não vai adiantar. Ou você já chega lá com essa bagagem pronta, ou passa pela graduação só com a roupa do corpo mesmo.
A língua é perversa e rancorosa. Não aceita decoreba. Tem que colar no cérebro de uma vez, para nunca mais sair.

Não digo aqui que o ser humano é incapaz de aprender. Claro que não. Estamos em constante evolução. Mas nesse caso aí, especificamente, tá quase sem jeito, irmão!

segunda-feira, fevereiro 24, 2014

Crônicas da vida moderna

Eu tinha impressão que essa coisa de superexposição tinha aumentado com as redes sociais, mas parece que agora todo mundo pode saber de tudo, a qualquer hora e em qualquer lugar.
Hoje, na hora do almoço, as meninas da limpeza aqui da firma estavam conversando sobre a vida amorosa de uma delas. Mas não aquela coisa no cantinho, resguardada.
Uma no andar de cima, varrendo o corredor,e a outra embaixo, limpando o hall de entrada:
- Mas olha como tu fica. Tu não atende mais ele, mas tu sofre, porque fica imaginando como seria se atendesse.
-É, eu sei...Eu já disse pra ele não ligar mais pro  meu celular, para me deixar em paz.


Depois reclamam...

sexta-feira, fevereiro 14, 2014

Do fotografar

 “saber muita coisa também é uma prisão”. Não fui eu quem disse isso, mas quem disse tá muito certo (eu só não lembro o nome).
Passo o dia vendo e lendo fotografia. Vejo ensaios, trabalho de profissionais que admiro, vejo filmes, arte, percebo detalhes, colho informações e sugestões. No final, sou só mais uma confusa nesse mundo de desenhar com a luz.
Procuro inspiração, meu olhar, meu jeito. Procuro-me.
Trabalhar com algo artístico tem esse lado. Chega um momento em que você questiona a qualidade do seu trabalho, do seu olhar. Será isso mesmo?
E o desequilíbrio é seu pior inimigo. Ao contrário dos poetas, que produziam verdadeiras epopeias na fossa, o fotografo deve, pelo menos, estar em paz. Não digo nem feliz o tempo todo, porque isso ninguém é. Apenas de coração aberto e com olhar atento pra contar a história do outro.



terça-feira, fevereiro 04, 2014

É logo ali

Envio um e-mail perguntando quando será um workshop de fotografia q tenho interesse. Explico que preciso saber o local com certa antecedência, porque moro no Acre.

A resposta:
Estamos montando a agenda de workshops para este ano! Temos em vista uma edição lá em Recife, acho que fica mais perto pra você.

#SQN

quinta-feira, janeiro 30, 2014

Help

Caí numa cilada, Bino. Dessas de palavras bonitas, encorajadoras, piegas e comuns. Dessas que te seduzem, te pegam pela fala e te iludem com dias melhores.
Castigo pra quem nunca gostou de leitura de autoajuda, mas de uns tempos pra cá tem precisado delas mais do que nunca.
Não é preconceito. É que meu tipo de leitura é outro.
Pelo menos consumo aos poucos, em pílulas facebookianas. Nada de comprar o livro todo.


terça-feira, janeiro 28, 2014

Quanto tempo será que demora um mês pra passar?

Segundo meus cálculos, um mês demora exatamente 217 dias e 6 horas quando você decide parar de tomar refrigerante.
A decisão não foi baseada em um capricho estético, mas em uma simples tentativa de me manter saudável nesse ano que só está começando.
Apesar de não ter conseguido a calcinha azul para o Reveillón (dizem que representa saúde), me vesti espiritualmente da cor e decidi que 2014 não ia ser tão enfermo quanto 2013.

Eu só não imaginava o quão doloroso seria dispensar a coca-cola no churrasco, no bolo de chocolate e no sanduba. E que os primeiros 30 dias se transformariam em uma eternidade.
Sigamos!

quinta-feira, janeiro 23, 2014

Entre assobiar e chupar cana



Minha falta de foco geminiana é tamanha que chego a pensar que sou um robô. E em um suspiro de ansiedade e empolgação, acho que posso tratar fotos, fazer experimentos fotográficos, assistir a um curso online que comprei e executar um projeto artesanal. Assim, tudo agora.
Respiro, esqueço metade das coisas que planejei, ouço música e faço qualquer outra coisa que não estava nos planos.

sexta-feira, janeiro 03, 2014

Um novo começo pra 2014



Era um bom plano para 2014. Um plano grande, desses que mudam a vida da gente. Não sei se para melhor ou pior, mas que remexem tudo.
E, até então, tava tudo certo. Não chegava a ser um sonho, mas admito que era um bom plano.
Mas como tudo na vida é passageira e nem sempre acontece do jeito que a gente imagina, ele fracassou nas suas primeiras fases.
Agora é preciso parar, pensar, replanejar, colocar no papel e agir ( ainda que o coração dificulte um pouco).