Eu sempre tive medo de generalizações. É perigoso demais
colocar tudo num mesmo saco e dizer que é assim ou assado porque EU acho que é.
O que mais tenho visto na internet, nesses tempos de
empoderamento de redes sociais, são pessoas avaliando serviços e profissionais
por experiências mal sucedidas.
Esse lugar não presta (porque eu fui mal atendida), esse
profissional é incompetente (porque não gostei da forma como ele me tratou).
Esquecem os julgadores de fazer uma análise mais ampla da
situação. Nessas horas deveriam lembrar daquela frase de mãe: “Você não é todo
mundo”.
Looogo, não pode falar por todo mundo. Não pode desmerecer
um estabelecimento ou profissional porque VOCÊ, apenas VOCÊ, não se deu bem
ali. Será mesmo que não tem mais ninguém nesse mundo que ache o lugar agradável
ou que se sinta bem cuidada por aquela pessoa?
Até quem erra merece uma segunda chance, por isso é sempre
bom ter cautela no falar. Sempre que vou a um lugar novo, tento pensar em tudo que está
ali: um novo negócio, inexperiência, um pouco de atrapalho, angústia e muita
vontade de dar certo. Nem todo mundo consegue acertar de primeira.
Às vezes é preciso um tempo para se ajustar ao mercado, ao público
e, ser compreensível nesse momento também ajuda a impulsionar o comércio local.
Não ir para o Facebook na primeira vez que o café atrasar.
Se não foi bom pra você, não conta tudo pra sua mãe. Conta
para o dono do restaurante, para a garçonete, para o médico que te tratou mal,
para a mensagem inbox da fan page da lanchonete. É esse feedback que os ajuda a
perceber onde estão errando, não meter o pau na internet.