Parecia o plano perfeito, e, na verdade, era...
Estávamos os seis conversando na frente da salada, fazendo planos sobre um sonhada viagem a Cuzco, falando da esperada formatura, da blusa do curso, do futuro profissional e até estratégias para o primeiro porre de um colega nosso. Como disse um de nós "Não sabia que o meu futuro ia ser tão bom. Eu não mereço tanto. Tá perfeito!"
E no intervalo dos planos pra uma vida perfeita, a luzinha acende!
- Gente, vocês já perceberam que estamos só nós aqui? Olha a chance perfeita de boicotar essa aula!!!
Os olhos brilharam, assim como os meus, que chegaram até a me visualizar em casa, deitava no sofá e assistindo TV.
- E aí, vamos?
- Vamos!
Quando me virei pra dar o primeiro passo com destino à liberdade, eis que surge o professor cruzando o corredor.
- PQP!
Já fazia um tempo que não soltava um palavrão tão sonoro...Mas nada mais fiel pra traduzir tamanha frustração e fracasso da idéia perfeita.
A partir daí foram só lamentações...
Foi a aula de economia mais dolorosa de toda a minha vida.
sexta-feira, março 31, 2006
quinta-feira, março 23, 2006
sexta-feira, março 17, 2006
E já que o orkut aqui no trabalho insiste em não abrir, aproveito pra falar mal dele.
Lembro-me como se fosse ontem quando li uma matéria no UOL falando sobre uma tal comunidade virtual que era a nova febre da internet, mas só era possível entrar através de um convite, ou seja, algo muito restrito, VIP mesmo. Por mais detalhista que fosse o texto, eu não conseguia imaginar como funciona essa mágica inovação do mundo virtual.
Tempos ou tempinhos depois eu recebi o famigerado convite. Preenchi todas aquelas características chatas e que, na época, eram só em inglês e pronto! Estava integrada ao mais importante espaço de relacionamentos já existente na rede.
O começo de tudo sempre é bom. A Euforia de encontrar antigos amigos, de poder deixar recados, escrever sobre eles e de estar aberto a novas amizades e sair aceitando qualquer criatura que tivesse uma simpática feição era simplesmente fantástico e rapidamente vicioso.
E vieram as comunidades... Cada uma mais louca que a outra. Umas capazes de representar tão fielmente sua personalidade que não havia como resistir. Através de pequenas e inúteis coisas do cotidiano, elas montavam um espécie de quebra-cabeça que resultaria em você.
Passada a novidade, reconhecida todas as funções, era hora de explorar! Cria comunidades, tornar-se atuante em fóruns, brigar, xingar, rir, criar afinidades e usufruir de tudo o orkut oferecia.
Tudo corria bem, você lia scraps diariamente, tinha notícias dos seus amigos, mas então surgiu o que você mais temia: a praga! Conhecidos e até amigos seus foram infectados por essa grave enfermidade virtual e perderam completamente o senso crítico. Começaram a mandar peixinhos, casinhas, testes e textos batidos incessantemente e simultaneamente. A princípio você pensou que seria algo passageiro, um modismo qualquer, mas não, era realmente sério. E você não teve outra escolha a não ser deletar essas pessoas da sua seleta(?) lista de amigos.
Depois de algum tempo o problema se estabilizou. Ainda existe, como um vírus que se adptou ao meio, mas sutilmente. Infelizmente era tarde demais, o que era novo já não impressionava mais e seu entusiasmo acabou.
Ainda continuo lá. Vez ou outra sinto alegria, mas o real motivo dessa revolta é porque ontem eu era 80% sexy e hoje eu só sou 70%. O que terá acontecido, hein? Rummmmm
Lembro-me como se fosse ontem quando li uma matéria no UOL falando sobre uma tal comunidade virtual que era a nova febre da internet, mas só era possível entrar através de um convite, ou seja, algo muito restrito, VIP mesmo. Por mais detalhista que fosse o texto, eu não conseguia imaginar como funciona essa mágica inovação do mundo virtual.
Tempos ou tempinhos depois eu recebi o famigerado convite. Preenchi todas aquelas características chatas e que, na época, eram só em inglês e pronto! Estava integrada ao mais importante espaço de relacionamentos já existente na rede.
O começo de tudo sempre é bom. A Euforia de encontrar antigos amigos, de poder deixar recados, escrever sobre eles e de estar aberto a novas amizades e sair aceitando qualquer criatura que tivesse uma simpática feição era simplesmente fantástico e rapidamente vicioso.
E vieram as comunidades... Cada uma mais louca que a outra. Umas capazes de representar tão fielmente sua personalidade que não havia como resistir. Através de pequenas e inúteis coisas do cotidiano, elas montavam um espécie de quebra-cabeça que resultaria em você.
Passada a novidade, reconhecida todas as funções, era hora de explorar! Cria comunidades, tornar-se atuante em fóruns, brigar, xingar, rir, criar afinidades e usufruir de tudo o orkut oferecia.
Tudo corria bem, você lia scraps diariamente, tinha notícias dos seus amigos, mas então surgiu o que você mais temia: a praga! Conhecidos e até amigos seus foram infectados por essa grave enfermidade virtual e perderam completamente o senso crítico. Começaram a mandar peixinhos, casinhas, testes e textos batidos incessantemente e simultaneamente. A princípio você pensou que seria algo passageiro, um modismo qualquer, mas não, era realmente sério. E você não teve outra escolha a não ser deletar essas pessoas da sua seleta(?) lista de amigos.
Depois de algum tempo o problema se estabilizou. Ainda existe, como um vírus que se adptou ao meio, mas sutilmente. Infelizmente era tarde demais, o que era novo já não impressionava mais e seu entusiasmo acabou.
Ainda continuo lá. Vez ou outra sinto alegria, mas o real motivo dessa revolta é porque ontem eu era 80% sexy e hoje eu só sou 70%. O que terá acontecido, hein? Rummmmm
quinta-feira, março 09, 2006
Ontem foi o Dia Internacional da Mulher. Dia de abrir os jornais e encontrar as eternas matérias sobre violência contra mulher, mulheres que venceram na vida, que exercem profissões que antes eram dominadas por homens (como dirigir um caminhão), além dos mimosos poemas que homens fazem questão de escrever para alimentar nosso ego.
Há também a presença confirmada de matérias com estilo bem emotivo. A Dona Maria, dona de casa, com 6 filhos e que sustenta sua família com um salário mínino.
Eu até gosto de ler essas coisas, mas quando é falar da gente, ninguém mais indicado do que nós, mulheres.
Porque mulher fala. Fala de cabelo, de cozinha, de casa, de moda e da vida dos outros. Mas também fala de economia, política, filosofia e outros assuntos de interesse público.
Mulher chora, grita, se machuca, xinga e bate se for preciso.
Porque mulher não resiste a um vidro espelhado, um carro com fumê e um retrovisor grande. Ela sempre dará uma conferida no visual e, quase sempre, achará que não está bem. É instinto!
E porque, mesmo com todas essas homenagens, a última coisa que ela faz nessa vida é comemorar seu dia.
A mulher aqui passou o dia fazendo um trabalho pra universidade, chegou tarde, tomou um banho, se produziu, encontrou com as amigas, comeu uma esfirra aberta com fanta laranja e hoje continua a mesma de sempre.
E até o ano que vem, se Deus quiser!
Há também a presença confirmada de matérias com estilo bem emotivo. A Dona Maria, dona de casa, com 6 filhos e que sustenta sua família com um salário mínino.
Eu até gosto de ler essas coisas, mas quando é falar da gente, ninguém mais indicado do que nós, mulheres.
Porque mulher fala. Fala de cabelo, de cozinha, de casa, de moda e da vida dos outros. Mas também fala de economia, política, filosofia e outros assuntos de interesse público.
Mulher chora, grita, se machuca, xinga e bate se for preciso.
Porque mulher não resiste a um vidro espelhado, um carro com fumê e um retrovisor grande. Ela sempre dará uma conferida no visual e, quase sempre, achará que não está bem. É instinto!
E porque, mesmo com todas essas homenagens, a última coisa que ela faz nessa vida é comemorar seu dia.
A mulher aqui passou o dia fazendo um trabalho pra universidade, chegou tarde, tomou um banho, se produziu, encontrou com as amigas, comeu uma esfirra aberta com fanta laranja e hoje continua a mesma de sempre.
E até o ano que vem, se Deus quiser!
Assinar:
Postagens (Atom)