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Existem pessoas que nasceram para brilhar e aquelas que não nasceram pra andar de bicicleta ( sou eu). Existem as que não sabem nem nadar nem andar de bicicleta e, ainda, aquelas que simplesmente não nasceram para ter uma super Mobile Sound Box – vulgo ‘caixinha de som da Bolívia’(eu de novo). Sim, aquelas com um design ‘retrô’, um barulho infernal e luzes piscantes.
Aquelas que empestaram não só a Bolívia, mas os boxes do camelódromo e, principalmente, o Terminal Urbano.
Pois então, tenho duas. Vejam vocês que não tenho vocação para a galerosidade, porque eu fiz um alto investimento no negócio e quando ele chega nas minhas mãos, simplesmente para de funcionar.
Não vou aqui me justificar. Eu queria uma e comprei, oras. Queria mesmo. Não vou mentir.
Queria pra poder levar para os encontros de meninas e pra fazer a trilha sonora dos meus ensaios fotográficos no estúdio. E elas me pareceram a melhor solução: preço baixo e satisfação garantida.
Engano meu. A primeira que comprei (minha preferida, inclusive), durou um encontro de fuinhas só. Depois disso ela parou e nunca mais carregou.
Voltei à Bolívia. Já que era pra comprar um carregador, melhor mesmo era comprar outra. Fiz mais: comprei uma nova e um carregador – assim eu poderia atacar de DJ tanto em casa como no estúdio.
Nada também. Estão lá as duas paradas. Vai entender...