O que acontece exatamente agora é que eu estou na
dependência de um headphone ideal para iniciar minha mais nova carreira de
sucesso: runner girl.
Eu tenho certeza que é só isso que tá faltando pra coisa
acontecer, pra eu deslanchar, os pés
criarem asas...
Pra eu poder me unir às centenas de grupos de gente bacana
que corre de madrugada, 8km, 20km, com ladeira, sem ladeira, na chuva, na rua,
na fazenda, exibe medalhas, libera endorfina e é feliz.
Mas cadê que eu encontro essa fonte de energia musical? Eu sou
movida à música, mas sou a tia da tecnologia.
Não quero correr usando o celular. Quero um fone discreto,
sem bluetooth, no já clássico cartão de memória (que é pra dar bem trabalho de
selecionar e baixar as músicas), mas ainda não encontrei.
Ele existe, eu sei. A
gente só não se topou ainda.
Em todas as lojas que vou, ele já acabou, e aí o plano vai
ficando pra depois, sendo empurrado com a barriga.
Mas eu quero. Eu acho que vai dar certo. Eu quero passar
daquela fase em que eu acho que meus pulmões vão parar de funcionar e minhas
canelas vão quebrar ao meio pra por dizer “sim, eu corro”. Todo mundo corre.
Correr é democrático, de graça, emagrece, alivia o stress. O Forrest corre.
Não é possível que eu não dê conta de correr (mas só quando
comprar o fone ideal).
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