O número não existe, informa os Correios (ou seria Correio? Não sei.)
Vou aos Correios (Correios mesmo, porque eu fui em váaarias agências)
Começa a operação resgate da encomenda.
Liga ali, procura na outra caixa, repete o nome, o endereço, fala com o carteiro, liga pra empresa, volta pra agência. Fim.
A encomenda voltou pra empresa, que fica bem ali, no Rio Grande do Sul.
A empresa: a sra. terá que pagar o frete novamente pra ter suas fotos.
A destinatária entra num estado de fúria. Liga para os Correios, esculhamba o carteiro e termina com boa e velha frase "Eu vou processar vocês!"
O problema vira uma bola de neve. A destinatária não tem mais um endereço. Ela não sabe onde mora.
Liga pra prefeitura, explica o drama e pergunta qual o nome registrado da rua.
- A sra. está com seu IPTU em mãos?
- Não, moço. Eu tô no trabalho.
- O número de sua rua está no IPTU.
- Certo. E o nome que está registrado nos Correios é o mesmo?
- Infelizmente nós não temos esse elo.
- Como não? Então qual o endereço eu uso?
- Boa pergunta...
Considerações:
- Eu sempre morei difícil, admito, mas as coisas sempre chegaram.
- O carteiro é novato, inexperiente e burro, diga-se de passagem.
- Depois dessa, provavelmente a minha travessa terá um nome.
- Eu realmente vou processar os Correios.
- Alguém me empresta o dinheiro do frete?
* Segunda-feira foi uma dia maravilhoso comparado a hoje.
* Ah sim, eu sou reclamona. Muito.