Hoje começa um novo período, o penúltimo!
Que esse não venha cheio de emoções, que professores não abandonem as disciplinas e, principalmente, que eu não seja processada.
Amém!
segunda-feira, outubro 30, 2006
segunda-feira, outubro 23, 2006
história triste
Ôôiii
Ôôôiiiii
- Mas no programa de hoje eu vou contar uma história triste.
- Música triste, por favor!
*Toca My Immortal – Evanescence
Era uma vez uma gatinha. Era uma vez uma gatinha chamada Tutti. Não, não, ela ainda não se chamava Tutti. Ela era apenas uma gata.
Tudo isso começou quando a Xuxa, a gata siamesa da vizinha, se engraçou por um gato de rua. Do romance nasceram vários gatinhos, inclusive a que um dia viria a se chamar Tutti.
Dias depois do parto, Xuxa foi covardemente seqüestrada e nunca mais se soube dela. Seus filhotes tiveram uma vida difícil e um deles foi procurar abrigo lá em casa (aí sim ela se tornou Tutti). A Tutti é aquele tipo de gato que se apossa da casa da gente, sabe? Ninguém deu, não pegamos pra criar, ela apenas chegou e ficou. E já que estava ali, tinha que ter pelo menos um nome, não é?
Uma gata fria e calculista, que sempre teve a vida baseada em interesses. Nunca teve horário fixo em casa, chegava a saía a hora que bem entendia. Nunca nos deu nenhuma justificativa de seus romances, mas às vezes dava uma de boa moça e namorava em frente de casa, com a luz acesa. Depois veio o pico da juventude. Namorados, muitos namorados. Cada gatinho...
Minha vizinha, a mais “observadora” da rua, diz que ela pegava todos, mas gostava mesmo era do preto. De fato ele era um gatão!
Foram intermináveis noites de gemidos no forro de casa. E não só no de casa. No outro dia os vizinhos comentavam que ela era audaciosa. Queria fazer em todos os lugares.
Devassa! Como se já não bastasse a ingratidão, agora sujava o nome da família.
Os anos foram passando e nada de Tutti ser mãe. Pensamos que quando isso acontecesse ela ficaria mais ajuizada e responsável, afinal, os filhos sempre mudam os hábitos de vida. Isso nunca aconteceu. Tutti era estéril, só podia ser.
Daí a fama e conquista de tantos namorados “Uma gatinha linda, branca com manchas pretas, e que nunca engravida não iria comprometer o futuro de nenhum gato. Não haveria responsabilidades, só um case”.
Tutti foi perdendo o seu vigor e a saúde já não era mesma. Começaram a aparecer uns caroços na barriga de Tutti. Uma espécie de tumor que crescia e diminuía constantemente. Ainda chegamos a falar com o veterinário, mas o tratamento era caro e ela não merecia. Nunca nos deu nenhuma demonstração de carinho, nenhuma carícia de leve, nenhum miado manhoso, nenhum motivo de orgulho - como caçar catitas - só sabia exigir! E exigia comida boa. Nada de rações desconhecidas, apenas Whiskas. E tinha que encher a tigela, pois era para ela para o macho. Cretina!
Mas não pensem que Tutti morreu. Não ainda. Isso é apenas um prenúncio de morte. Um óbvio pressentimento, mas não o fim de Tutti.
Hoje seu estado de saúde requer cuidado. Creio que Tutti adquiriu Hanseníase. Não seria difícil imaginar essa possibilidade. Foram anos de uma vida promíscua, sem critérios na escolha do parceiro.
Ela ainda aparece lá em casa pra comer, sempre acompanhada de seu novo namorado, Jack. Um simpático gato siamês estrábico. Vai ver descobriu o amor verdadeiro. Jack parece um gato sério, disposto a cuidar dela nesses últimos momentos de vida.
Enquanto isso, Chinha (o Super Pedreiro/Pintor/Encanador/Mala/Faz-Tudo) foi escalado para mais uma missão: dar um fim à pobre Tutti. Não sacrifício, apenas um novo lar. Apesar de tudo, é duro demais vê-la definhando. Adeus, querida Tutti!
Ôôôiiiii
- Mas no programa de hoje eu vou contar uma história triste.
- Música triste, por favor!
*Toca My Immortal – Evanescence
Era uma vez uma gatinha. Era uma vez uma gatinha chamada Tutti. Não, não, ela ainda não se chamava Tutti. Ela era apenas uma gata.
Tudo isso começou quando a Xuxa, a gata siamesa da vizinha, se engraçou por um gato de rua. Do romance nasceram vários gatinhos, inclusive a que um dia viria a se chamar Tutti.
Dias depois do parto, Xuxa foi covardemente seqüestrada e nunca mais se soube dela. Seus filhotes tiveram uma vida difícil e um deles foi procurar abrigo lá em casa (aí sim ela se tornou Tutti). A Tutti é aquele tipo de gato que se apossa da casa da gente, sabe? Ninguém deu, não pegamos pra criar, ela apenas chegou e ficou. E já que estava ali, tinha que ter pelo menos um nome, não é?
Uma gata fria e calculista, que sempre teve a vida baseada em interesses. Nunca teve horário fixo em casa, chegava a saía a hora que bem entendia. Nunca nos deu nenhuma justificativa de seus romances, mas às vezes dava uma de boa moça e namorava em frente de casa, com a luz acesa. Depois veio o pico da juventude. Namorados, muitos namorados. Cada gatinho...
Minha vizinha, a mais “observadora” da rua, diz que ela pegava todos, mas gostava mesmo era do preto. De fato ele era um gatão!
Foram intermináveis noites de gemidos no forro de casa. E não só no de casa. No outro dia os vizinhos comentavam que ela era audaciosa. Queria fazer em todos os lugares.
Devassa! Como se já não bastasse a ingratidão, agora sujava o nome da família.
Os anos foram passando e nada de Tutti ser mãe. Pensamos que quando isso acontecesse ela ficaria mais ajuizada e responsável, afinal, os filhos sempre mudam os hábitos de vida. Isso nunca aconteceu. Tutti era estéril, só podia ser.
Daí a fama e conquista de tantos namorados “Uma gatinha linda, branca com manchas pretas, e que nunca engravida não iria comprometer o futuro de nenhum gato. Não haveria responsabilidades, só um case”.
Tutti foi perdendo o seu vigor e a saúde já não era mesma. Começaram a aparecer uns caroços na barriga de Tutti. Uma espécie de tumor que crescia e diminuía constantemente. Ainda chegamos a falar com o veterinário, mas o tratamento era caro e ela não merecia. Nunca nos deu nenhuma demonstração de carinho, nenhuma carícia de leve, nenhum miado manhoso, nenhum motivo de orgulho - como caçar catitas - só sabia exigir! E exigia comida boa. Nada de rações desconhecidas, apenas Whiskas. E tinha que encher a tigela, pois era para ela para o macho. Cretina!
Mas não pensem que Tutti morreu. Não ainda. Isso é apenas um prenúncio de morte. Um óbvio pressentimento, mas não o fim de Tutti.
Hoje seu estado de saúde requer cuidado. Creio que Tutti adquiriu Hanseníase. Não seria difícil imaginar essa possibilidade. Foram anos de uma vida promíscua, sem critérios na escolha do parceiro.
Ela ainda aparece lá em casa pra comer, sempre acompanhada de seu novo namorado, Jack. Um simpático gato siamês estrábico. Vai ver descobriu o amor verdadeiro. Jack parece um gato sério, disposto a cuidar dela nesses últimos momentos de vida.
Enquanto isso, Chinha (o Super Pedreiro/Pintor/Encanador/Mala/Faz-Tudo) foi escalado para mais uma missão: dar um fim à pobre Tutti. Não sacrifício, apenas um novo lar. Apesar de tudo, é duro demais vê-la definhando. Adeus, querida Tutti!
sexta-feira, outubro 20, 2006
+1sexta
Dia de ler crônicas, blônicas e tirinhas do Malvados.
Porque ninguém é de ferro, né?!
Dá licença...
Porque ninguém é de ferro, né?!
Dá licença...
quarta-feira, outubro 18, 2006
E aí, novidades?
Nada acontece nessa minha vida severina. Nenhuma viagem, nenhuma situação constrangedora, nenhum bêbado na rua. Nada.
Eu só trabalho, passo a tarde na internet e durmo. Agora que estou "meio de férias" o cotidiano se tornou ainda mais monótono. Não que eu esteja reclamando da folga, longe de mim, mas uma novidade cairia bem.
Ouço as mesmas músicas, vejo os mesmos programas e assisto a alguns filmes repetidos. Converso com as mesmas pessoas, conto as mesmas histórias e apago os mesmos scraps diários de como emagrecer dormindo.
Aí eu penso "Como eu vou alimentar meu filho?". Geralmente o que escrevo aqui é baseado no que vejo, leio ou passo. E se não acontece nada, como vai ser? (É só continuar postando esses diálogos bestas, pensa o leitor). É uma alternativa. Porém ando tão chata, que até pra conversar eu tô sem paciência. E eu também não sou de falar sobre a paz mundial, as mazelas da sociedade ou minhas impressões sobre sentimentos. Simplesmente não rola. É uma espécie de bloqueio. E já que eu não consigo me estender mais que isso, segue mais um diálogo super legal!
- Mana, deixa eu te mostrar o que eu aprendi a escrever na calculadora?
* Esperei ela pegar a máquina na bolsa, clicar no on com aquele ar de "coisa inédita" e soltei:
- BELOS SEIOS?
- Ahhhh, pôxa vida :/
* A criatura tem 15 anos e não sabia que esse maravilhoso truque surgiu lá pelo ano de 456 d.C
Eu só trabalho, passo a tarde na internet e durmo. Agora que estou "meio de férias" o cotidiano se tornou ainda mais monótono. Não que eu esteja reclamando da folga, longe de mim, mas uma novidade cairia bem.
Ouço as mesmas músicas, vejo os mesmos programas e assisto a alguns filmes repetidos. Converso com as mesmas pessoas, conto as mesmas histórias e apago os mesmos scraps diários de como emagrecer dormindo.
Aí eu penso "Como eu vou alimentar meu filho?". Geralmente o que escrevo aqui é baseado no que vejo, leio ou passo. E se não acontece nada, como vai ser? (É só continuar postando esses diálogos bestas, pensa o leitor). É uma alternativa. Porém ando tão chata, que até pra conversar eu tô sem paciência. E eu também não sou de falar sobre a paz mundial, as mazelas da sociedade ou minhas impressões sobre sentimentos. Simplesmente não rola. É uma espécie de bloqueio. E já que eu não consigo me estender mais que isso, segue mais um diálogo super legal!
- Mana, deixa eu te mostrar o que eu aprendi a escrever na calculadora?
* Esperei ela pegar a máquina na bolsa, clicar no on com aquele ar de "coisa inédita" e soltei:
- BELOS SEIOS?
- Ahhhh, pôxa vida :/
* A criatura tem 15 anos e não sabia que esse maravilhoso truque surgiu lá pelo ano de 456 d.C
terça-feira, outubro 17, 2006
Why?
Por que ninhuém nunca lembra o nome do filme que vai passar na Tela-Quente?
- Dedinha, vai passar um filme muito bom hj na Tela-Quente ó
-Ah, é? Qual o nome?
- Não lembro...
- E a história?
- Também não lembro...
- Com quem é, pelo menos?
- E com aquele cara que trabalhou naquele filme...Como é mesmo o nome dele, meu Deus?!
* Resta confiar...
- Dedinha, vai passar um filme muito bom hj na Tela-Quente ó
-Ah, é? Qual o nome?
- Não lembro...
- E a história?
- Também não lembro...
- Com quem é, pelo menos?
- E com aquele cara que trabalhou naquele filme...Como é mesmo o nome dele, meu Deus?!
* Resta confiar...
segunda-feira, outubro 16, 2006
Sempre pode piorar
O que pode ser pior que Rebelde?
R: Uma regravação de Rebelde na versão calypso.
* Eu já ouvi, mas felizmente esqueci qual era a música.
R: Uma regravação de Rebelde na versão calypso.
* Eu já ouvi, mas felizmente esqueci qual era a música.
sábado, outubro 14, 2006
quinta-feira, outubro 12, 2006
Dia das Crianças
Há alguns anos esse seria um dos dias mais esperados da minha vida. Era dia de ir bem arrumadinha pra escola, pois ia rolar uma big festa. Cada turma tinha a sua e havia um espécie de competição pra ver quem tinha a festa mais organizada e com fartura. Eu sempre levava pudim. Não que a minha mãe soubesse fazer pudim, mas era uma encomenda anual pra minha tia.
Depois da escola era hora de ganhar o presente dos pais. Lembro de uma vez que ganhei uma boneca e não gostei. Foi o maior desgosto da minha vida. Era a mesma coisa que ganhar uma roupa. A boneca que eu queria era aquele “Meu Bebê”, um bonecão bem grande, que eu mal poderia segurar, mesmo assim eu queria. Ao invés disso, ganhei uma boneca pequenininha, que tinha até o vestido bonitinho, mas era de plástico e não de borracha como a que eu queria.
Passei o dia emburrada e ouvindo o sermão da minha mãe, dizendo que muitas crianças não tinham condições de ganhar nem uma boneca daquelas e eu estava fazendo pouco do presente. Eu fingi que compreendi, mas ela ficou largada por um bom tempo em cima do guarda-roupa.
Mas não é só de traumas o meu Dia das Crianças. Eu já ganhei o presente mais legal do mundo, aquele que eu realmente queria: um pogobol. Passei um bom tempo pulando aqui na área de casa e apesar da limitada função dele, é um brinquedo que não se enjoa tão fácil. Prova disso é que o tenho até hoje. Pasmem:
Depois da escola era hora de ganhar o presente dos pais. Lembro de uma vez que ganhei uma boneca e não gostei. Foi o maior desgosto da minha vida. Era a mesma coisa que ganhar uma roupa. A boneca que eu queria era aquele “Meu Bebê”, um bonecão bem grande, que eu mal poderia segurar, mesmo assim eu queria. Ao invés disso, ganhei uma boneca pequenininha, que tinha até o vestido bonitinho, mas era de plástico e não de borracha como a que eu queria.
Passei o dia emburrada e ouvindo o sermão da minha mãe, dizendo que muitas crianças não tinham condições de ganhar nem uma boneca daquelas e eu estava fazendo pouco do presente. Eu fingi que compreendi, mas ela ficou largada por um bom tempo em cima do guarda-roupa.
Mas não é só de traumas o meu Dia das Crianças. Eu já ganhei o presente mais legal do mundo, aquele que eu realmente queria: um pogobol. Passei um bom tempo pulando aqui na área de casa e apesar da limitada função dele, é um brinquedo que não se enjoa tão fácil. Prova disso é que o tenho até hoje. Pasmem:
quarta-feira, outubro 11, 2006
Eles voltaram
Ontem Chinha- que foi dado como morto pelo moradores da rua- apareceu vivinho da silva pra mostrar as fotos do filho dele. Colocou defeito na pintura do Manga, comentou sobre a atual conjuntura política do país e foi embora em sua bicicleta podre.
Manga eu encontrei hj...Saindo de onde? Casa Lotérica, claro! Foi fazer a fézinha do meio-dia e disse que meu carro tá garantido.
Manga eu encontrei hj...Saindo de onde? Casa Lotérica, claro! Foi fazer a fézinha do meio-dia e disse que meu carro tá garantido.
segunda-feira, outubro 09, 2006
Eleições no Acre
Falar de política no Acre é fácil. É um assunto inesgotável, presente nas rodas de amigos, nas salas de aula, nos bares e até na mesa de jantar “Isso tudo acontecendo e você ainda vai votar nele?!”
No Acre, quase toda discussão acaba envolvendo os candidatos a governo do Estado.
Meses antes das eleições os cabos eleitorais se articulam à procura do melhor candidato. Alguns já são conhecidos por terem ajudado a eleger muita gente e esses passam a ser disputados, e ganha quem apresentar a proposta mais, digamos, economicamente interessante... A partir daí começa a convocação de um verdadeiro exército de pessoas dispostas a trabalhar sem horário fixo, de sol a sol, defendendo sua bandeira nas esquinas, no interior do Estado e procurando faturar uma “graninha”.
Depois vem a mudança editorial dos jornais locais. Uns passam a funcionar como folhetins políticos e fica difícil encontrar outras notícias. As três primeiras páginas são destinadas à publicação dos releases dos candidatos e o restante fica com os comentários sobre a campanha de cada um, além do espaço reservado para publicação de santinhos.
Aí vem o horário eleitoral gratuito, garantido por lei. Aquela horinha antes do Jornal Nacional, dedicada aos candidatos e suas propostas e que muita gente só pára pra ver o desastroso desempenho de alguns candidatos frente às câmeras. Outros com mais recursos tecnológicos fazem aquele programa bonito de ser ver, com imagens em câmera lenta e uma música tão emotiva que faz o leitor apertar o “confirma” sem nem pensar muito.
Passada a novidade, chegam os resultados das pesquisas. Uma nova pauta para os jornais e o momento decisivo para a mudança de estratégias. É chegada a hora de reagir e mudar os números!
Enquanto isso, os campeões do marketing político fazem o seu papel: santinhos com foto, nome e número do candidato e aquela frase de efeito, geralmente usando a velha tática de alusão ao Acre. Sim, ACREdite! E, é claro, os famosos jingles, aquelas sonoras composições, fáceis de aprender e que não saem da cabeça do eleitor de jeito nenhum, compõem o arsenal de quem quer uma vaga na Assembléia, no Senado ou qualquer outro posto político.
Tá chegando a hora... Faltam três dias para eleição e esse é o último dia para fazer bandeiraço, comício, adesivagem e manifestações. É hora de usar tudo, o quase tudo que tem e consolidar alguns votos.
Um dia antes da votação, a novidade: o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulga o que pode o que não pode ser feito. Broche, boné, camiseta, tudo liberado! Mas sem aglomeração! Só você pode se manifestar. Nada de boca de urna, de carregar eleitor e fazer campanha de última hora.
Chegou o grande dia! Os cabos eleitorais exaustos, mas confiantes, as seções lotadas e a fila anda devagar. Os idosos têm preferência, o que retarda o movimento, mas paciência! São cinco lugares importantes e que devem ser preenchidos com calma. Primeiro vem o Deputado Federal, depois Deputado Estadual, em seguida escolhe-se o Senador, Governador e finalmente o Presidente. Pronto, tudo confirmado e seja o que Deus quiser!
À noitinha começa a apuração. Alegria de alguns e tristeza de tantos outros. É muita gente para pouca vaga. Os números vão saindo e a balsa vai sendo ocupada. A Balsa? Uma grande brincadeira do povo acreano e conhecida em todo o Estado. Uma simbologia inventada há muitos anos e que abriga os candidatos que perderam, rumo ao município de Manacapuru, no Amazonas.Na segunda-feira é dia de ler o jornal, limpar a sujeira e a vida continua...
No Acre, quase toda discussão acaba envolvendo os candidatos a governo do Estado.
Meses antes das eleições os cabos eleitorais se articulam à procura do melhor candidato. Alguns já são conhecidos por terem ajudado a eleger muita gente e esses passam a ser disputados, e ganha quem apresentar a proposta mais, digamos, economicamente interessante... A partir daí começa a convocação de um verdadeiro exército de pessoas dispostas a trabalhar sem horário fixo, de sol a sol, defendendo sua bandeira nas esquinas, no interior do Estado e procurando faturar uma “graninha”.
Depois vem a mudança editorial dos jornais locais. Uns passam a funcionar como folhetins políticos e fica difícil encontrar outras notícias. As três primeiras páginas são destinadas à publicação dos releases dos candidatos e o restante fica com os comentários sobre a campanha de cada um, além do espaço reservado para publicação de santinhos.
Aí vem o horário eleitoral gratuito, garantido por lei. Aquela horinha antes do Jornal Nacional, dedicada aos candidatos e suas propostas e que muita gente só pára pra ver o desastroso desempenho de alguns candidatos frente às câmeras. Outros com mais recursos tecnológicos fazem aquele programa bonito de ser ver, com imagens em câmera lenta e uma música tão emotiva que faz o leitor apertar o “confirma” sem nem pensar muito.
Passada a novidade, chegam os resultados das pesquisas. Uma nova pauta para os jornais e o momento decisivo para a mudança de estratégias. É chegada a hora de reagir e mudar os números!
Enquanto isso, os campeões do marketing político fazem o seu papel: santinhos com foto, nome e número do candidato e aquela frase de efeito, geralmente usando a velha tática de alusão ao Acre. Sim, ACREdite! E, é claro, os famosos jingles, aquelas sonoras composições, fáceis de aprender e que não saem da cabeça do eleitor de jeito nenhum, compõem o arsenal de quem quer uma vaga na Assembléia, no Senado ou qualquer outro posto político.
Tá chegando a hora... Faltam três dias para eleição e esse é o último dia para fazer bandeiraço, comício, adesivagem e manifestações. É hora de usar tudo, o quase tudo que tem e consolidar alguns votos.
Um dia antes da votação, a novidade: o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulga o que pode o que não pode ser feito. Broche, boné, camiseta, tudo liberado! Mas sem aglomeração! Só você pode se manifestar. Nada de boca de urna, de carregar eleitor e fazer campanha de última hora.
Chegou o grande dia! Os cabos eleitorais exaustos, mas confiantes, as seções lotadas e a fila anda devagar. Os idosos têm preferência, o que retarda o movimento, mas paciência! São cinco lugares importantes e que devem ser preenchidos com calma. Primeiro vem o Deputado Federal, depois Deputado Estadual, em seguida escolhe-se o Senador, Governador e finalmente o Presidente. Pronto, tudo confirmado e seja o que Deus quiser!
À noitinha começa a apuração. Alegria de alguns e tristeza de tantos outros. É muita gente para pouca vaga. Os números vão saindo e a balsa vai sendo ocupada. A Balsa? Uma grande brincadeira do povo acreano e conhecida em todo o Estado. Uma simbologia inventada há muitos anos e que abriga os candidatos que perderam, rumo ao município de Manacapuru, no Amazonas.Na segunda-feira é dia de ler o jornal, limpar a sujeira e a vida continua...
quarta-feira, outubro 04, 2006
Maracujina já!
Sistema Nervoso é uma coisa séria, né?
Teve um estrondo aqui no meu trabalho, o alarme de incêndio diparou, todo mundo saiu do prédio e descobriu-se que foi o ar-condicionado que deu um problema.
Todos já voltaram para as suas mesas, continuaram o trabalho, mas meu coração ainda tá pra sair pela boca.
Ai, papai!
Teve um estrondo aqui no meu trabalho, o alarme de incêndio diparou, todo mundo saiu do prédio e descobriu-se que foi o ar-condicionado que deu um problema.
Todos já voltaram para as suas mesas, continuaram o trabalho, mas meu coração ainda tá pra sair pela boca.
Ai, papai!
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