Mentira.
É sobre o meu novo "layout".
Não é bem assim um "layout", mas não deixa de ser um "layout" (com aspas. sempre)
terça-feira, junho 26, 2007
quinta-feira, junho 21, 2007
título saudável
Desde o dia em que eu resolvi me tornar uma pessoa saudável, a vida tem dado tanto trabalho...
Passada a maratona de arrancar os dentes, a gastrite se pronunciou veemente. Era de se esperar, já que eu tomei umas três caixas de comprimidos pra aliviar a dor causada pelos sisinhos.
Então um belo dia eu decidi: vou ter uma alimentação melhor. Eu tinha consciência de que seria difícil, mas comer bem, além de dar trabalho, custa caro. Senão vejamos: você chega numa lanchonete com fome, pouco dinheiro e boa intenção de ingerir algo legal e saboroso. De um lado, uma vitrine cheia de salgadinhos quentinhos com queijo, presunto, óleo e que custam, no máximo, R$1,25. Do outro, lá no cantinho, solitário, um sanduíche natural, mirradinho, embrulhado em um papel filme, custando entre R$ 2,00 e R$ 2,50.
Ok, a diferença não é assim tão gritante. Aí vem o acompanhante: um refrigegante geladinho por R$ 1,00 ou um suco de fruta, no capricho, por R$2,00 (sem leite)? No final temos: lanche gostoso, gordurento e barato - R$2,25 ou R$ 2,50, lanche gostoso, saudável e caro - R$ 4,00 ou R$ 4,50. Isso sendo otimista, porque os preços "vareiam" conforme o lugar que você vai.
Tudo bem, tudo bem, vale a pena o sacrifício ($) pra ter uma vida melhor...Mas vá contabilizar isso no fim do mês e com um salário de estagiária. Pior, de estagiária consumista. Impossível.
Ainda bem que existem outras soluções para (quase) tudo nessa vida. Tem a opção da fruta (que eu aderi). Uma maçãzinha hoje, uma pêrinha amanhã e assim vou levando... Frutas são gostosas, mas seu poder persuação em enganar o estômago é fraco. Uma hora depois a gente fica morrendo de fome, enquanto três Bonos de chocolate resolveriam o problema facilmente e, se duvidar, ainda tirariam a fome do almoço. Sem contar que elas não duram muito e você tem que ter uma certa experiência na hora da compra...
Outra solução é comer em casa. Você não gasta e ainda tem a maior probabilidade de comer uma coisa que preste. Uma vitamina, um suco, pão com café com leite, sei lá...
Ennnfimmm, estou sóbria de salgadinhos há quase um mês e me sinto feliz. O refrigerante eu não largo. Não tem jeito. Gosto e não abro mão.
Também não vou radicalizar, né?
Preciso viver.
abre parênteses Tava pensando em um título e me veio à cabeça..."Por que a gente só deseja saúde com espirro?" Um espirro é só um prenúncio de resfriado, gripe, no máximo uma pneumonia (que nem é assim tão mortal). Vou ser mais criteriosa com isso...fechaparênteses
Passada a maratona de arrancar os dentes, a gastrite se pronunciou veemente. Era de se esperar, já que eu tomei umas três caixas de comprimidos pra aliviar a dor causada pelos sisinhos.
Então um belo dia eu decidi: vou ter uma alimentação melhor. Eu tinha consciência de que seria difícil, mas comer bem, além de dar trabalho, custa caro. Senão vejamos: você chega numa lanchonete com fome, pouco dinheiro e boa intenção de ingerir algo legal e saboroso. De um lado, uma vitrine cheia de salgadinhos quentinhos com queijo, presunto, óleo e que custam, no máximo, R$1,25. Do outro, lá no cantinho, solitário, um sanduíche natural, mirradinho, embrulhado em um papel filme, custando entre R$ 2,00 e R$ 2,50.
Ok, a diferença não é assim tão gritante. Aí vem o acompanhante: um refrigegante geladinho por R$ 1,00 ou um suco de fruta, no capricho, por R$2,00 (sem leite)? No final temos: lanche gostoso, gordurento e barato - R$2,25 ou R$ 2,50, lanche gostoso, saudável e caro - R$ 4,00 ou R$ 4,50. Isso sendo otimista, porque os preços "vareiam" conforme o lugar que você vai.
Tudo bem, tudo bem, vale a pena o sacrifício ($) pra ter uma vida melhor...Mas vá contabilizar isso no fim do mês e com um salário de estagiária. Pior, de estagiária consumista. Impossível.
Ainda bem que existem outras soluções para (quase) tudo nessa vida. Tem a opção da fruta (que eu aderi). Uma maçãzinha hoje, uma pêrinha amanhã e assim vou levando... Frutas são gostosas, mas seu poder persuação em enganar o estômago é fraco. Uma hora depois a gente fica morrendo de fome, enquanto três Bonos de chocolate resolveriam o problema facilmente e, se duvidar, ainda tirariam a fome do almoço. Sem contar que elas não duram muito e você tem que ter uma certa experiência na hora da compra...
Outra solução é comer em casa. Você não gasta e ainda tem a maior probabilidade de comer uma coisa que preste. Uma vitamina, um suco, pão com café com leite, sei lá...
Ennnfimmm, estou sóbria de salgadinhos há quase um mês e me sinto feliz. O refrigerante eu não largo. Não tem jeito. Gosto e não abro mão.
Também não vou radicalizar, né?
Preciso viver.
abre parênteses Tava pensando em um título e me veio à cabeça..."Por que a gente só deseja saúde com espirro?" Um espirro é só um prenúncio de resfriado, gripe, no máximo uma pneumonia (que nem é assim tão mortal). Vou ser mais criteriosa com isso...fechaparênteses
terça-feira, junho 19, 2007
[sem título]
Sabe quando você faz uma besteira beeem grande no trabalho, se sente o pior lixo de todos os piores lixos do mundo inteiro e tem vontade de se jogar da ponte?
Pois é...Tô indo lá.
Pois é...Tô indo lá.
segunda-feira, junho 18, 2007
domingo, junho 17, 2007
Ê domingão
Televisão no domingo é uma tristeza.
Eu não sei quem convencionou que o domingo tem que ser o dia mais chato da semana. Já não basta toda a melancolia, o clima entediante que antecede a segundona cheia de problemas e ainda fazem uma programação que dá vontade de morrer.
Não, eu não estou falando de Faustão, Gugu ou Eliana. Eu tô falando da SKY. Um céu de opções.
Acordei relativamente cedo para os padrões dominicais e liguei a TV à procura de algo agradável.
Não tava passando nenhum filme legal. Nenhum filme repetido legal...Fui passando, passando e acabei ficando ali pelo Multishow mesmo. Tava passando TVZOKÊ e, já que eu estava sozinha em casa, poderia mostrar toda a intimidade com a língua inglesa, além dos meus dotes artísticos, sem passar por constrangimentos.
Cantei, quer dizer, ouvi umas quatro músicas e acabou o programa. O controle tava longe, a preguiça perto e acabei ficando. Começa o "Circo do Edgard".
Beleza, vamos ver qual é.
Cenário bacana, platéia estilo "Altas Horas", mas um ar de "Faustão", pois as moças mais arrumadas estavam na primeira fileira.
Começa a tocar uma bandinha e a galera vibra. Até então eu não tinha visto a banda, mas a introdução tava legalzinha.
A banda aparece. O cara começa a "cantar".
Pelamordedeus, o que era aquilo?
Uma visão deprimente. Uma mistura de Green Day com CPM22, no estilo mais emo que pode existir. Uma voz chata, com sotaque paulista e som nasal.
As moças sabiam a música inteira e eu nunca tinha ouvido na vida.
Entra o dono do circo, cumprimentando os telespectadores, platéia e a banda
"No programa de hoje temos a participação da banda que é maior revelação do Brasil, a NX Zero"
Pela primeira vez eu fiquei feliz em morar no Acre e saber que eles fizeram questão de esquecer que fazemos parte do Brasil. Eu sabia que isso ainda ia servir de alguma coisa.
Quando eu penso que acabou, ei que chegam mais convidados: Giovane, ex-jogador de vôlei da seleção, e sua esposa. Edgard começa a fazer umas perguntas românticas, a la Dia do Namorados e de repente Giovane levanta, sobe ao palco e começa a cantar Più Bella Cosa, do Eros Ramazzotti...
* A história acabou porque eu fui ao banheiro vomitar.
Eu não sei quem convencionou que o domingo tem que ser o dia mais chato da semana. Já não basta toda a melancolia, o clima entediante que antecede a segundona cheia de problemas e ainda fazem uma programação que dá vontade de morrer.
Não, eu não estou falando de Faustão, Gugu ou Eliana. Eu tô falando da SKY. Um céu de opções.
Acordei relativamente cedo para os padrões dominicais e liguei a TV à procura de algo agradável.
Não tava passando nenhum filme legal. Nenhum filme repetido legal...Fui passando, passando e acabei ficando ali pelo Multishow mesmo. Tava passando TVZOKÊ e, já que eu estava sozinha em casa, poderia mostrar toda a intimidade com a língua inglesa, além dos meus dotes artísticos, sem passar por constrangimentos.
Cantei, quer dizer, ouvi umas quatro músicas e acabou o programa. O controle tava longe, a preguiça perto e acabei ficando. Começa o "Circo do Edgard".
Beleza, vamos ver qual é.
Cenário bacana, platéia estilo "Altas Horas", mas um ar de "Faustão", pois as moças mais arrumadas estavam na primeira fileira.
Começa a tocar uma bandinha e a galera vibra. Até então eu não tinha visto a banda, mas a introdução tava legalzinha.
A banda aparece. O cara começa a "cantar".
Pelamordedeus, o que era aquilo?
Uma visão deprimente. Uma mistura de Green Day com CPM22, no estilo mais emo que pode existir. Uma voz chata, com sotaque paulista e som nasal.
As moças sabiam a música inteira e eu nunca tinha ouvido na vida.
Entra o dono do circo, cumprimentando os telespectadores, platéia e a banda
"No programa de hoje temos a participação da banda que é maior revelação do Brasil, a NX Zero"
Pela primeira vez eu fiquei feliz em morar no Acre e saber que eles fizeram questão de esquecer que fazemos parte do Brasil. Eu sabia que isso ainda ia servir de alguma coisa.
Quando eu penso que acabou, ei que chegam mais convidados: Giovane, ex-jogador de vôlei da seleção, e sua esposa. Edgard começa a fazer umas perguntas românticas, a la Dia do Namorados e de repente Giovane levanta, sobe ao palco e começa a cantar Più Bella Cosa, do Eros Ramazzotti...
* A história acabou porque eu fui ao banheiro vomitar.
sábado, junho 16, 2007
quarta-feira, junho 13, 2007
terça-feira, junho 12, 2007
tempo, mano velho
Alguém poderia, por gentileza, ligar o ar-condicionado pra esses relógios pararem de derreter?
O tempo anda assim...Escorregando entre os dedos...E eu tenho que dar conta de tudo.
* Tá, eu sei que essa pintura tá meio manjada. Na verdade, acho que "A persistência da memória" para Dali, equivale a "Ana Júlia" para Los Hermanos. E sabe onde eu a vi pela primeira vez? No Castelo Rá-Tim-Bum :D
Lembra daquele quadro que mostrava as telas de pintores famosos e contava um pouco sobre a vida deles? Pois é...Foi ali.
domingo, junho 10, 2007
na moda
"Os bonés Von Ducht viraram mania internacional depois que Madonna, Leonardo DiCaprio, Justin Timberlake e Britney Spears não tiravam da cabeça. Chegou ao Brasil e virou febre para Gisele Bünchen, Ivete Sangalo e a VJ Sarah Oliveira. Sucesso entre astros e estrelas, a marca californiana parecia um sonho inacessível para muitos brasileiros - em badaladas lojas de São Paulo, por exemplo, este adereço pode custar entre R$ 260,00 e R$ 500,00. Porém, entre os internautas, a realidade é outra. Um dos maiores sites de comércio eletrônico e único parceiro do eBay no País, o MercadoLivre.com conta ofertas de bonés Von Dutch, novos e em variados modelos, com preços a partir de R$ 130,00. Os fãs da cultuada marca californiana - dispostos a investir um pouco mais - também encontram no www.mercadolivre.com outros produtos, entre eles, camisetas por R$ 179,00, tênis por R$ 330,00, calças femininas por R$ 480,00 e até jaqueta Von Dutch por R$ 650,00".
* O velhinho do Mercado do 6 de Agosto já garantiu o seu. Tá esperando o quê?
sábado, junho 09, 2007
Do you speak English?
Fazia tempo que eu não sentia tanta vontade de desaparecer de um lugar...Tá, eu sei, todo mundo já sentiu isso...Mas hoje foi demais!
As aulas de inglês já não me estimulam, sabe? Principalmente pelo horário: todo sábado, às 14:30h.
E hoje eu fui com a falta de coragem de sempre e um pouco mais cansada, esperando que a aula fosse, pelo menos, do mesmo jeito, já que melhorar é meio impossível.
Aí chega um aluno novo.
Aí começa a aula.
Aí ele começa a falar.
Aí, pronto, eu quis morrer.
Imaginem aquele ritmo de voz de CD de escola de inglês...
Agora imaginem aquele sotaque britânico insuportável...
Já?
Agora mesclem tudo isso com a dupla Sandy & Júnior cantando em inglês...
Sentiu o drama?
Pois é...
Deu vontade de correr?
Eu também tive.
A situação era tão insuportável que eu comecei a rir da minha desgraçada. Ficava rindo baixinho, como se fosse a melhor piada do dia, quando o que eu queria era fugir dali.
Suplicava
"God, me tira daqui, please!"
E nada...Ele era insaciável. Além da formular as frases dele, queria fazer as nossas também. Ou seja, falou mais que todo mundo.
Se eu sou impaciente?
Sou não, gente...
Sou praticamente uma discípula de Jó, quando se trata de relacionamento com pessoas sem noção.
Eu sempre considero como uma provação de Deus. Um castigo muiito grande. E esse foi dos bons...
Perdoa, Lord!
As aulas de inglês já não me estimulam, sabe? Principalmente pelo horário: todo sábado, às 14:30h.
E hoje eu fui com a falta de coragem de sempre e um pouco mais cansada, esperando que a aula fosse, pelo menos, do mesmo jeito, já que melhorar é meio impossível.
Aí chega um aluno novo.
Aí começa a aula.
Aí ele começa a falar.
Aí, pronto, eu quis morrer.
Imaginem aquele ritmo de voz de CD de escola de inglês...
Agora imaginem aquele sotaque britânico insuportável...
Já?
Agora mesclem tudo isso com a dupla Sandy & Júnior cantando em inglês...
Sentiu o drama?
Pois é...
Deu vontade de correr?
Eu também tive.
A situação era tão insuportável que eu comecei a rir da minha desgraçada. Ficava rindo baixinho, como se fosse a melhor piada do dia, quando o que eu queria era fugir dali.
Suplicava
"God, me tira daqui, please!"
E nada...Ele era insaciável. Além da formular as frases dele, queria fazer as nossas também. Ou seja, falou mais que todo mundo.
Se eu sou impaciente?
Sou não, gente...
Sou praticamente uma discípula de Jó, quando se trata de relacionamento com pessoas sem noção.
Eu sempre considero como uma provação de Deus. Um castigo muiito grande. E esse foi dos bons...
Perdoa, Lord!
sexta-feira, junho 08, 2007
um post grande
Cheguei a brilhante conclusão de que esses "processos seletivos" que aplicam por aí são a maior furada.
Senão vejamos: fui aprovada em um processo seletivo para um curso de cinema e vídeo. Antes da prova, disseram que eram apenas questões de conhecimentos gerais. Mentiram. Uma prova com 25 questões subjetivas, a maioria da área. Muitas foram atés respondidas pelos próprios professores essa semana, porque ninguém sabia se tinha acertado. E, detalhe, eu não respondi todas.
Passei.
Agora lá estou eu, das 14h às 18h, todos os dias, sentada em uma cadeira de madeira, com estofado vermelho, numa sala com paredes encarpetadas, ar-condicionado no talo, uma tela desproporcional ao espaço e um monte de gente cult.
Mas peraí, eu também sou cult, né?
É mentira também.
Sempre que a professora pergunta se alguém viu tal filme, eu nunca vi. Sempre que ela pergunta sobre os filmes de tal diretor, eu nunca sei quem é.
Eu não vejo filmes inteligentes e não conheço pessoas importantes desse mundo.
Sou só uma criatura comum, que passou a infância vendo Sessão da Tarde e hoje se contenta com os canais do Tele Cine e da HBO.
Eu não tenho sensibilidade suficiente para achar tudo lindo e encontrar um sentido para cada meia dúzia de cenas em preto e branco que o Godard resolveu filmar. Aliás, nós acabamos de ser apresentados!
A aula de hoje só foi salva porque apareceu um conhecido, Jean Cartier-Bresson. Desse eu gosto. Dá até prazer falar dele...Me senti mais perto de casa.
Fora isso, tudo é estranho.
Aí eu fico me perguntando...A quem estou enganando?
Acho que Cannes não vai rolar...
Pausa para os comerciais...
Vai chegando o Aniversário da Deda e as lojas vão ficando abertas até tarde. É impressionante as manifestações de carinho, estampadas em lindos e rechonchudos corações vermelhos. Eu sempre gostei de corações e eles sabem disso. É gratificante ver todo o comércio se empenhando em não me deixar sem presente nessa data tão especial. Valeu, galera!
Falando nisso...
Pobre é uma coisa, né? Tudo acontece com pobre. Pior. Tudo acontece com pobre em uma sexta-feira à noite.
O celular sem câmera, sem bluetooth, sem mp3, sem visor colorido cai, quebra e já saiu de linha.
E o mais triste é quando se está em uma "catigoria" inferior ao pobre, como naquela cadeia de importância que o Sykes (dono do lava-jato) faz no filme Espanta Tubarões e deixa o Oscar abaixo dos plânctons.
Porque pobre sempre tem os melhores celulares, já perceberam?
E eu não quero ($) e nem vou comprar um aparelho novo. Eu gosto do meu rosinha e ele vai ter que sobreviver com curativos (durex).
Senão vejamos: fui aprovada em um processo seletivo para um curso de cinema e vídeo. Antes da prova, disseram que eram apenas questões de conhecimentos gerais. Mentiram. Uma prova com 25 questões subjetivas, a maioria da área. Muitas foram atés respondidas pelos próprios professores essa semana, porque ninguém sabia se tinha acertado. E, detalhe, eu não respondi todas.
Passei.
Agora lá estou eu, das 14h às 18h, todos os dias, sentada em uma cadeira de madeira, com estofado vermelho, numa sala com paredes encarpetadas, ar-condicionado no talo, uma tela desproporcional ao espaço e um monte de gente cult.
Mas peraí, eu também sou cult, né?
É mentira também.
Sempre que a professora pergunta se alguém viu tal filme, eu nunca vi. Sempre que ela pergunta sobre os filmes de tal diretor, eu nunca sei quem é.
Eu não vejo filmes inteligentes e não conheço pessoas importantes desse mundo.
Sou só uma criatura comum, que passou a infância vendo Sessão da Tarde e hoje se contenta com os canais do Tele Cine e da HBO.
Eu não tenho sensibilidade suficiente para achar tudo lindo e encontrar um sentido para cada meia dúzia de cenas em preto e branco que o Godard resolveu filmar. Aliás, nós acabamos de ser apresentados!
A aula de hoje só foi salva porque apareceu um conhecido, Jean Cartier-Bresson. Desse eu gosto. Dá até prazer falar dele...Me senti mais perto de casa.
Fora isso, tudo é estranho.
Aí eu fico me perguntando...A quem estou enganando?
Acho que Cannes não vai rolar...
Pausa para os comerciais...
Vai chegando o Aniversário da Deda e as lojas vão ficando abertas até tarde. É impressionante as manifestações de carinho, estampadas em lindos e rechonchudos corações vermelhos. Eu sempre gostei de corações e eles sabem disso. É gratificante ver todo o comércio se empenhando em não me deixar sem presente nessa data tão especial. Valeu, galera!
Falando nisso...
Pobre é uma coisa, né? Tudo acontece com pobre. Pior. Tudo acontece com pobre em uma sexta-feira à noite.
O celular sem câmera, sem bluetooth, sem mp3, sem visor colorido cai, quebra e já saiu de linha.
E o mais triste é quando se está em uma "catigoria" inferior ao pobre, como naquela cadeia de importância que o Sykes (dono do lava-jato) faz no filme Espanta Tubarões e deixa o Oscar abaixo dos plânctons.
Porque pobre sempre tem os melhores celulares, já perceberam?
E eu não quero ($) e nem vou comprar um aparelho novo. Eu gosto do meu rosinha e ele vai ter que sobreviver com curativos (durex).
domingo, junho 03, 2007
sexta-feira, junho 01, 2007
pauta que pariu
Sexta-feira à noite, saindo cedo da aula, sem preocupações, com a sensação de dever cumprido...
Ela passa e diz:
- Só aceito a pauta até hoje!
Eu esqueci da pauta. Esqueci mesmo. Aliás, eu nem tinha uma pauta direito. Ela tava quase despencando...
Entro no carro preocupada e começamos a conversar sobre o meu provável assunto: esporte comunitário.
- Então, eu tô querendo falar de um projeto de uma escolinha de futebol em um bairro periférico, mas hoje liguei pro meu contato, a ligação caiu pouco depois e nunca mais consegui falar com ele.
- Qual o nome dele? (Helder)
- Jorge (mentira. Não posso revelar a fonte)
- Ele é gay?
- Se é, conseguiu me enganar...Não se entregou com a voz...
- Geralmente esses técnicos de times infantis são gays.
- Sério???
- Sério...
Daí surgiram várias histórias, nomes e tudo mudou.
- E agora, como vou fazer a entrevista? Não vou conseguir olhar pra esse homem (?) da mesma forma...
- Por isso eu nunca fui titular do time...
* Todos os créditos do títuto reservados a Helder Júnior, o gordinho mais querido de jornalismo.
Ela passa e diz:
- Só aceito a pauta até hoje!
Eu esqueci da pauta. Esqueci mesmo. Aliás, eu nem tinha uma pauta direito. Ela tava quase despencando...
Entro no carro preocupada e começamos a conversar sobre o meu provável assunto: esporte comunitário.
- Então, eu tô querendo falar de um projeto de uma escolinha de futebol em um bairro periférico, mas hoje liguei pro meu contato, a ligação caiu pouco depois e nunca mais consegui falar com ele.
- Qual o nome dele? (Helder)
- Jorge (mentira. Não posso revelar a fonte)
- Ele é gay?
- Se é, conseguiu me enganar...Não se entregou com a voz...
- Geralmente esses técnicos de times infantis são gays.
- Sério???
- Sério...
Daí surgiram várias histórias, nomes e tudo mudou.
- E agora, como vou fazer a entrevista? Não vou conseguir olhar pra esse homem (?) da mesma forma...
- Por isso eu nunca fui titular do time...
* Todos os créditos do títuto reservados a Helder Júnior, o gordinho mais querido de jornalismo.
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