Helder Júnior diz:
faz um favor?
dedinha diz:
faço
Helder Júnior diz:
encosta a boca no nariz
dedinha diz:
hahahaha
*vou sentir saudades...
quinta-feira, agosto 30, 2007
quarta-feira, agosto 29, 2007
Não é um filme de terror
Mas tem um 'quê' de mistério. A princípio, a proposta era apenas bendita e, no fim, é só um filme sobre uma pessoa.
Quando o grupo apresentou o tema "Benzedeiras", confesso que não me animei. Convivi com isso a minha infância inteira, então não me parecia nada mágico minha avó pegar uma folhinha de "peão roxo" e benzer a gente. Era comum demais.
A idéia amadureceu e acabou se modificando. Nem tudo dá filme.
Falamos sobre a Dona Maria. Sua infância, amores, filhos, sonhos e seu barracão de macumba. Simples assim. Do jeito que eu contei.
Nunca havia tido contato com esse tipo de religião e, é claro, tive medo. "O medo do desconhecido", como até a Dona Maria tem.
Depois passou.
Desmitificou.
E o que sobrou foi a pessoa.
Não sei quando o filme fica pronto, mas sexta-feira o trailer sai do forno. Se der, coloco aqui.
*Ah, eu fiz a fotografia (eu, a Juju e o Daniel).
Quando o grupo apresentou o tema "Benzedeiras", confesso que não me animei. Convivi com isso a minha infância inteira, então não me parecia nada mágico minha avó pegar uma folhinha de "peão roxo" e benzer a gente. Era comum demais.
A idéia amadureceu e acabou se modificando. Nem tudo dá filme.
Falamos sobre a Dona Maria. Sua infância, amores, filhos, sonhos e seu barracão de macumba. Simples assim. Do jeito que eu contei.
Nunca havia tido contato com esse tipo de religião e, é claro, tive medo. "O medo do desconhecido", como até a Dona Maria tem.
Depois passou.
Desmitificou.
E o que sobrou foi a pessoa.
Não sei quando o filme fica pronto, mas sexta-feira o trailer sai do forno. Se der, coloco aqui.
*Ah, eu fiz a fotografia (eu, a Juju e o Daniel).
quarta-feira, agosto 22, 2007
Foi assim...
Eu tava indo lanchar naquele lugarzinho que vende uns bolos perfeitos, ali no Parque da Maternidade, mas ainda faltava um pouco pra chegar.
Íamos eu, Kennedy(do curso de cinema), a esposa dele e lombinho.
Kennedy me pediu R$ 1,00 emprestado, que era o que faltava pra "inteirar" os R$ 12,00 que ele geralmente gastava pra lanchar.
De repente, começa um tiroteiro. Bala vindo de várias direções, marginais, gente gritando, um garoto com um fuzil, se protegendo atrás do poste e a gente no meio de tudo isso.
Corremos para nos esconder e cada um se salvou como pôde. Fique escondida atrás de um morrinho de cimento, pintado de branco. O cal sujou minha roupa, inclusive.
Um deles me achou, apontou a arma para a minha cabeça, mas, não sei porque, desistiu de me matar.
Depois da troca de tiros com a polícia, alguns fugiram e as coisas se acalmaram.
No fim da confusão, namorado chega, me olha e nem me dá moral (ahhh, filho da mãe!).
Um celular começa a tocar perto de mim. Era igual o meu, mas o meu tava no bolso.
Quem ligava era uma jornalista daqui. Atendi.
- Alô
-Você tá encrencada. Aquela matéria que você fez tá dando rolo. O povo tá atrás de ti. Melhor se esconder.
A matéria a qual ela se referia foi uma pauta sugerida pela minha avó. Falar sobre as folhas de Arruda que eram vendidas no mercado.
Minutos depois, chega um torpedo.
*Você se meteu com a pessoa errada. Vai se arrepender!
Na verdade, a lojinha de ervas era só um disfarce. Nos fundos funcionava um laboratório de refinamento de cocaína e mais cedo ou mais tarde eu ia publicar isso. (eu sou jornalista, porra!)
Logo que li a mensagem, saí correndo pelos escuros corredores do mercado e eles me perseguindo. Correram atrás de mim atè 5:56, aí eu tive que acordar.
Afinal, hoje é quarta-feira e tem trabalho, né?
Íamos eu, Kennedy(do curso de cinema), a esposa dele e lombinho.
Kennedy me pediu R$ 1,00 emprestado, que era o que faltava pra "inteirar" os R$ 12,00 que ele geralmente gastava pra lanchar.
De repente, começa um tiroteiro. Bala vindo de várias direções, marginais, gente gritando, um garoto com um fuzil, se protegendo atrás do poste e a gente no meio de tudo isso.
Corremos para nos esconder e cada um se salvou como pôde. Fique escondida atrás de um morrinho de cimento, pintado de branco. O cal sujou minha roupa, inclusive.
Um deles me achou, apontou a arma para a minha cabeça, mas, não sei porque, desistiu de me matar.
Depois da troca de tiros com a polícia, alguns fugiram e as coisas se acalmaram.
No fim da confusão, namorado chega, me olha e nem me dá moral (ahhh, filho da mãe!).
Um celular começa a tocar perto de mim. Era igual o meu, mas o meu tava no bolso.
Quem ligava era uma jornalista daqui. Atendi.
- Alô
-Você tá encrencada. Aquela matéria que você fez tá dando rolo. O povo tá atrás de ti. Melhor se esconder.
A matéria a qual ela se referia foi uma pauta sugerida pela minha avó. Falar sobre as folhas de Arruda que eram vendidas no mercado.
Minutos depois, chega um torpedo.
*Você se meteu com a pessoa errada. Vai se arrepender!
Na verdade, a lojinha de ervas era só um disfarce. Nos fundos funcionava um laboratório de refinamento de cocaína e mais cedo ou mais tarde eu ia publicar isso. (eu sou jornalista, porra!)
Logo que li a mensagem, saí correndo pelos escuros corredores do mercado e eles me perseguindo. Correram atrás de mim atè 5:56, aí eu tive que acordar.
Afinal, hoje é quarta-feira e tem trabalho, né?
domingo, agosto 19, 2007
E, no fim, o que importa são as pessoas
Comecei meio descrente. E, pra falar a verdade, eu nem queria mesmo fazer...Mas já que passei, era uma questão de honra.
Nunca saí feliz de casa. Três meses não foram suficientes para acostumar a sair às 13:40. Às vezes um pouco mais, às vezes um pouco menos.
E ia de cara amarrada. Só queria ficar o tempo necessário e fazer o que tivesse que ser feito.
Só tinha a juju e quando ela faltava, eu ficava sozinha, comendo maçã.
Eu tô falando do curso de cinema. Da 7ª arte e das belas amizades.
Com o tempo, pude conhecer cada um.
Hoje somos poucos, dos 40, restaram 27 e desses, apenas 10 fazem um filme comigo.
Não foi o suficiente para eu me apaixonar completamente pelo cinema, mas eu bem fiquei "a fim" dele.
O que eu precisava era de uma ocupação. Conhecer gente. Conversar. Ter novos amigos.
Consegui!
Agora tenho mais um monte de gente pra guardar no coração e lutar para que o tempo e a falta de memória constante não me deixe esquecer seus nomes. Só os nomes.
Essa semana o filme nasce...
E, no fim, o que importa são as pessoas...
Nunca saí feliz de casa. Três meses não foram suficientes para acostumar a sair às 13:40. Às vezes um pouco mais, às vezes um pouco menos.
E ia de cara amarrada. Só queria ficar o tempo necessário e fazer o que tivesse que ser feito.
Só tinha a juju e quando ela faltava, eu ficava sozinha, comendo maçã.
Eu tô falando do curso de cinema. Da 7ª arte e das belas amizades.
Com o tempo, pude conhecer cada um.
Hoje somos poucos, dos 40, restaram 27 e desses, apenas 10 fazem um filme comigo.
Não foi o suficiente para eu me apaixonar completamente pelo cinema, mas eu bem fiquei "a fim" dele.
O que eu precisava era de uma ocupação. Conhecer gente. Conversar. Ter novos amigos.
Consegui!
Agora tenho mais um monte de gente pra guardar no coração e lutar para que o tempo e a falta de memória constante não me deixe esquecer seus nomes. Só os nomes.
Essa semana o filme nasce...
E, no fim, o que importa são as pessoas...
sábado, agosto 18, 2007
domingo, agosto 12, 2007
Esses vizinhos...
Em agosto, mês do desgosto, a gente não respira por aqui. A fumaça invade a cidade e se você respirar fundo é capaz de morrer sufocado. E sabe de quem é a culpa? Dos vizinhos!
Rondônia, Bolívia, Peru, Amazonas, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Rio Grande do Sul...Há quem diga que vem fumaça até do Japão, mas do Acre, nunca!
Ninguém queima no Acre.
Nós amamos a natureza.
quinta-feira, agosto 09, 2007
foi-se
Eu perdi. Não sei mesmo onde coloquei. Já procurei embaixo da cama, na caixas da prateleira, na segunda gavetinha da mesa do computador e nada. Eu simplesmente perdi a paciência.
E o que segura as pontas é a tolerância.
E o que segura as pontas é a tolerância.
terça-feira, agosto 07, 2007
deda no divã
Nunca pensei que uma consulta a um buco maxilar fosse tão reveladora quanto uma visita ao psicólogo.
Dois meses depois da última experiência horripilante com esse povo que olha a boca da gente, tive que ir ao buco. O problema tá no maxilar. Tá faltando óleo em algum lugar, sabe? Quando mastigo ele faz uns barulhos assustadores e resolvi cuidar disso antes que fique sério.
Na primeira consulta ele explicou todo o mecanismo da coisa e pediu uma documentação completa: raio-x, fotos de frente, perfil e moldes dos dentinhos.
Diagnóstico:
-Existem três coisas bem fáceis de fazer para diminuir o problema e que eu sempre indico: dançar, cantar e correr.
- O_o
- O problema é mais psicológico. Você precisa cuidar mais de você do que eu . Você é uma pessoa muito ansiosa. Olhaí, não pára de se mexer um minuto. É muito inquieta.
(tira a mão da boca, passa a mão no cabelo, encosta o braço na cadeira, descruza as pernas...)
- Você parece se preocupar muito com as coisas. Quando isso acontecer, tire dez minutos pra pensar só em você. Relaxe e vá anotando tudo o que precisa. Depois de uma hora, leia suas anotações. Você vai ver que nem precisava estar tão preocupada com problemas tão pequenos e que, aos poucos, você consegue resolver tudo.
- (...)
*Tá tão na cara assim que eu tenho problemas?
Isso é grave...
*Ah, ele também sugeriu outro tratamento: um aparelho móvel o olho da minha cara. Prefiro meditar e tentar ser menos doente.
Dois meses depois da última experiência horripilante com esse povo que olha a boca da gente, tive que ir ao buco. O problema tá no maxilar. Tá faltando óleo em algum lugar, sabe? Quando mastigo ele faz uns barulhos assustadores e resolvi cuidar disso antes que fique sério.
Na primeira consulta ele explicou todo o mecanismo da coisa e pediu uma documentação completa: raio-x, fotos de frente, perfil e moldes dos dentinhos.
Diagnóstico:
-Existem três coisas bem fáceis de fazer para diminuir o problema e que eu sempre indico: dançar, cantar e correr.
- O_o
- O problema é mais psicológico. Você precisa cuidar mais de você do que eu . Você é uma pessoa muito ansiosa. Olhaí, não pára de se mexer um minuto. É muito inquieta.
(tira a mão da boca, passa a mão no cabelo, encosta o braço na cadeira, descruza as pernas...)
- Você parece se preocupar muito com as coisas. Quando isso acontecer, tire dez minutos pra pensar só em você. Relaxe e vá anotando tudo o que precisa. Depois de uma hora, leia suas anotações. Você vai ver que nem precisava estar tão preocupada com problemas tão pequenos e que, aos poucos, você consegue resolver tudo.
- (...)
*Tá tão na cara assim que eu tenho problemas?
Isso é grave...
*Ah, ele também sugeriu outro tratamento: um aparelho móvel o olho da minha cara. Prefiro meditar e tentar ser menos doente.
quarta-feira, agosto 01, 2007
começou
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