domingo, agosto 19, 2007

E, no fim, o que importa são as pessoas

Comecei meio descrente. E, pra falar a verdade, eu nem queria mesmo fazer...Mas já que passei, era uma questão de honra.
Nunca saí feliz de casa. Três meses não foram suficientes para acostumar a sair às 13:40. Às vezes um pouco mais, às vezes um pouco menos.
E ia de cara amarrada. Só queria ficar o tempo necessário e fazer o que tivesse que ser feito.
Só tinha a juju e quando ela faltava, eu ficava sozinha, comendo maçã.
Eu tô falando do curso de cinema. Da 7ª arte e das belas amizades.
Com o tempo, pude conhecer cada um.
Hoje somos poucos, dos 40, restaram 27 e desses, apenas 10 fazem um filme comigo.
Não foi o suficiente para eu me apaixonar completamente pelo cinema, mas eu bem fiquei "a fim" dele.
O que eu precisava era de uma ocupação. Conhecer gente. Conversar. Ter novos amigos.
Consegui!
Agora tenho mais um monte de gente pra guardar no coração e lutar para que o tempo e a falta de memória constante não me deixe esquecer seus nomes. Só os nomes.
Essa semana o filme nasce...

E, no fim, o que importa são as pessoas...


3 comentários:

dissonante disse...

Fiquei emocionada!
o que importa mesmo são as pessoas de alma grande que conhecemos.
sentirei saudades!

Carlos Leite disse...

Poxa, post legal, dedinha. ;]

Anônimo disse...

ciúme...