segunda-feira, junho 19, 2006

Eu voltei. Aqui é meu lugar!

De volta a Grande Rio Branco.
Viajar é bom demais, hein?! Nem que seja só um pulinho aqui na cidade vizinha.
Passei esses últimos cinco dias em Manaus. Não conhecia a cidade e o único contato que tive com ela foi em 1994, no aeroporto, voltando de Fortaleza.
Quando a gente viaja o senso observador e crítico ficam aguçadíssimos, né?

Primeiras impressões:

Pode-se dizer que é uma cidade grande. Tem cara de cidade grande. Tudo é longe. Tem shoppings, mas falta alguma coisa que eu ainda não descobri o que é.
Tudo o que é diferente chama logo atenção. O asfalto, por exemplo. Qualquer bequinho, ruela, atalho tem asfalto. É um asfalto preto demais rs. Nunca tinha visto um asfalto tão preto. Parece constantemente novo. E os buracos? Senti falta dos buracos...Lá os buracos não são como os que tem no campus da Ufac. São falhas no asfalto. Aquelas depressões que ficam quando o o asfalto é novo e passa muita coisa pesada em cima, sabe?
Mas mudando de assunto. Os ônibus. Onde eu fiquei passava uma penca deles, e olha que nem era um rua central.
Uma noite resolvemos ir de ônibus ao Amazonas Shopping. A parada (ou ponto) ficava bem perto e o nosso número era o 123.
Entrei e a passagem custava R$ 1,80. Paguei a minha e a da minha irmã e ficou faltando 0,10 centavos de troco.
Sentei e continuei observando. O ônibus cortava o bairro Santo Agostinho por ruas de todos tipos. Ruas estreitas por onde passavam dois ônibus de uma só vez. A gente só faltava entrar na casa do vizinho. Numa dessas vi uma casa com uma Vectra, um sofá e uma TV no mesmo espaço. Um espécie de garagem/sala. Povo econômico.
No metade da viagem...
- Moço, o sr. já tem meus 10 centavos?
- Não.
Não? Como não? pensei.
Ou aqui tem moeda de 0,80 centavos ou todo mundo usa vale, ou ainda, o cara quer me enrolar nos 0,10 centavos.
Quando estávamos parando:
- Cadê moço?
- Táqui, maninha. Deus me livre!
- Não é nem pelos 0,10 centav0s, moço...Mas eu não entraria aqui com 1,70, entraria? (a velha máxima)
Acreano pode se enganado no Acre, mas na casa alheia, nunca!

Paramos em frente ao shopping, passeamos, lanchamos e chegou a hora de voltar pra casa. A parada tava lotada, a chuva caia e eu gripada até o último. E lá vem o 456, o 122, 213, o 567 e nada, nada daquele povo ir embora.
- Meu Deus, aqui não tem aquele "Ônibus da Galera", não? Tipo o Calafate, Sobral. Aquele que esvazia a parada?
E passava um, e mais um e outro e a parada dando cria. Gente, gente, muita gente e gay, quantos gays (depois conto mais sobre isso).
Lá vem o umdoistrês. Levanto e muitos levantam também. Era o que eu o temia: o umdoitrês era um dos Ônibus da Galera.
Lotado até o talo.
Mais de meia hora de viagem.
O mesmo cobrador.
Mas o troco tava certo.

To be continued...

10 comentários:

Helder Cavalcante Jr. disse...

Deixa eu adivinhar: O cobrador tbm era veado?

Anônimo disse...

thanks Lord, she´s back

Nattércia Damasceno disse...

Que nada, heldinho. Ele era cobrador mesmo.

Anônimo disse...

nossa, td aí parece tão distante daqui..

..aliás, parece não.. é! O Mc Donalds aí vende milkshake? (hum)

Nattércia Damasceno disse...
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Nattércia Damasceno disse...

E eu aqui falando de asfalto, ônibus, shopping, símbolos do urbanismo (um tanto arcaicos, admito) e me sentido na cidade grande e lá vem o Tiago dizendo que é tudo tão distante.
* Medo do que possa ter na cidade onde ele mora.

Anônimo disse...

Dedaaaaaaaaaaa!
Cara, ou tu tem muita sorte ou tu combinou com os professores pra não ter aula na semana da tua viagem! Bom tê-la de volta. Mas se tu vier falar comigo xiando ou dizer que ta com vontade de comer um Jaraqui fritinho te deporto de volta pra Manaus. Beijão.
Ah! Pede um troco pro Heldinho. O bolão foi pra ele...

Anônimo disse...

Meu Deus... realmente, quando a gente viaja repara em TUDO.

:*

Mauro Dmitri Costa disse...

o que tu ias falar sobre os viados bb?..
verdade o asfalto é muito pretinho mesmo.

Nattércia Damasceno disse...

Eu queria muito lembrar, Mauro, mas isso já faz três anos.