Sair do Acre não é nada fácil, a começar pelo preço das passagens. Se você pretende ir um pouco além da metade do país, tem que esperar no mínimo três horas por outro avião. E, assim o aeroporto de Brasília se torna o primeiro ponto turístico.
Depois de cansáveis horas de voo, chegamos a João Pessoa. Não sei o que aconteceu, mas desconfio que levei uma dose de chuva do Norte, porque tava o maior toró quando chegamos.
“Deve ser apenas uma grande nuvem”, pensei. Ledo engano. Os dias seguiram chuvosos, mas deram uma folga pra eu dar uma douradinha na pele. Não deu pra voltar da cor do pecado, como bem sugeriu a tchura Geisy, mas até que fez diferença.
Como minha família esteve na cidade recentemente, se encarregou de pegar todos os contatos e principais pontos turísticos que eu deveria visitar, ou seja: praia, shopping, praia e praia.
No aeroporto, um guia indicado por minha prima ficou de nos apanhar. Desembarcamos, nos apresentamos e seguimos para o hotel. Durante o trajeto ele foi me explicando que havia feito um roteiro ‘massa’ e que era bem a minha cara. A programação incluía praias, uma visita ao centro histórico, a uma aldeia indígena, ao centro de criação de peixes-boi e uma série de programas que, segundo ele, eram justamente o que eu estava procurando para este carnaval.
Apesar de ter 14 tribos indígenas morando aqui e não demonstrar nenhum interesse inicial por peixes-boi, eu não me importaria em fazer esses programas, mas isso se eu fosse passar pelo menos uns 20 dias na cidade.
Depois de apresentar todo o roteiro que ele fez pensando em mim, cheguei a um daqueles momentos cruciais da vida em que questionamentos sobre a existência humana e sobre o universo são inevitáveis, como “Afinal, que imagem eu passo?” e o mais importante de todos “Por que eu sempre atraio guias turísticos malas?”
Eu não sei o que diabos minhas primas falaram para aquele homem, mas ele já havia traçado um perfil de super-jornalista-fotógrafa-cult-e-podre-de-rica que eu não conseguiria derrubar por nada nesse mundo. Todos os programas que ele sugeria era bem ‘o que eu gosto’ e, talvez, se eu tivesse tentado provar o contrário, ele tentaria me convencer de que eu gosto mesmo do que ele havia sugerido. Ia criar um conflito de personalidade.
Em sete minutos e meio de conversa eu já percebi que não seria feliz no Carnaval se tivesse aquele guia por perto, então fui bolando uns planos para despistá-lo, mas essas são cenas do próximo capítulo, porque amanhã eu acordo cedo para ir ao meu ‘trabalho de março’.
Depois de cansáveis horas de voo, chegamos a João Pessoa. Não sei o que aconteceu, mas desconfio que levei uma dose de chuva do Norte, porque tava o maior toró quando chegamos.
“Deve ser apenas uma grande nuvem”, pensei. Ledo engano. Os dias seguiram chuvosos, mas deram uma folga pra eu dar uma douradinha na pele. Não deu pra voltar da cor do pecado, como bem sugeriu a tchura Geisy, mas até que fez diferença.
Como minha família esteve na cidade recentemente, se encarregou de pegar todos os contatos e principais pontos turísticos que eu deveria visitar, ou seja: praia, shopping, praia e praia.
No aeroporto, um guia indicado por minha prima ficou de nos apanhar. Desembarcamos, nos apresentamos e seguimos para o hotel. Durante o trajeto ele foi me explicando que havia feito um roteiro ‘massa’ e que era bem a minha cara. A programação incluía praias, uma visita ao centro histórico, a uma aldeia indígena, ao centro de criação de peixes-boi e uma série de programas que, segundo ele, eram justamente o que eu estava procurando para este carnaval.
Apesar de ter 14 tribos indígenas morando aqui e não demonstrar nenhum interesse inicial por peixes-boi, eu não me importaria em fazer esses programas, mas isso se eu fosse passar pelo menos uns 20 dias na cidade.
Depois de apresentar todo o roteiro que ele fez pensando em mim, cheguei a um daqueles momentos cruciais da vida em que questionamentos sobre a existência humana e sobre o universo são inevitáveis, como “Afinal, que imagem eu passo?” e o mais importante de todos “Por que eu sempre atraio guias turísticos malas?”
Eu não sei o que diabos minhas primas falaram para aquele homem, mas ele já havia traçado um perfil de super-jornalista-fotógrafa-cult-e-podre-de-rica que eu não conseguiria derrubar por nada nesse mundo. Todos os programas que ele sugeria era bem ‘o que eu gosto’ e, talvez, se eu tivesse tentado provar o contrário, ele tentaria me convencer de que eu gosto mesmo do que ele havia sugerido. Ia criar um conflito de personalidade.
Em sete minutos e meio de conversa eu já percebi que não seria feliz no Carnaval se tivesse aquele guia por perto, então fui bolando uns planos para despistá-lo, mas essas são cenas do próximo capítulo, porque amanhã eu acordo cedo para ir ao meu ‘trabalho de março’.
Um comentário:
uahsuashuash!!
Muito bom mesmo essas viagens de carnaval...
E Jampa, como já fui tb.. Tem uns lugares legais pra ir... Mas as praias são meio sem graça...
Venha pra minha terra, aqui vc vai se encantar...
Pelo menos guias-mala, vc não vai encontrar!
Sempre por aqui!
GRande Abraço,
Berkmis Viana
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