Agora que faço parte da classe proletária, não tenho tanta resistência para atualizar o blog.
Trabalhar cansa, gente! Eu juro!
Assim que me adaptar à nova rotina, continuo o que comecei: o bendito diário de bordo que não acaba nunca mais...
:D
quinta-feira, fevereiro 28, 2008
domingo, fevereiro 24, 2008
Diário de Bordo - Chegamos, Recife!
Navegantes...
O esquema era o seguinte: passar 12 dias em Fortaleza, seguir pra Recife, encontrar minha irmã, primas, mais uma amiga e fechar o circuito férias.
30 de janeiro, 9:00. Chegamos em Recife.
Depois de tantas horas de estrada, estávamos acabadas.
Paramos em um lugar que não era a rodoviária e pegamos um táxi pro hotel. Logo na calçada, rostos conhecidos: Cláudia e Katiuscia, que já estavam ‘locais’ e sabiam onde ficava tudo.
A manhã mais cansativa, mas, certamente, sinceramente, a melhor. Não vou esquecer.
Depois de ‘alojadas’, tomamos banho e dormimos pra sempre.
Lombinho e minha prima chegaram algumas horas mais tarde. Fomos acordadas e obrigadas a enfrentar Boa Viagem na chuva.
Agora a turma estava completa: sete acreanas loucas, soltas em Recife. Ai, papai!
À noite fomos dar uma voltinha pela orla e contar as novidades. Nem imaginávamos que iríamos conhecer Edson, o guia sedutor!
Edson trabalhava em uma agência que fazia passeios turísticos. Fechamos com ele e no outro dia fomos pra * Porto de Galinhas
Edson merece um capítulo a parte, mas condensarei em um parágrafo, porque eu já tô com preguiça de contar os detalhes. Vamos às características físicas: moreno, 1,80 ( eu acho), musculoso, sarado, simpático e atencioso com as clientes (até demais, eu diria).
Era um cara super gente boa, mas tinha um defeito: se envolvia demais na trama. No final das contas ninguém sabia em quem ele estava interessado. Quase uma novela.
*No próximo post eu conto como foi a viagem.
30 de janeiro, 9:00. Chegamos em Recife.
Depois de tantas horas de estrada, estávamos acabadas.
Paramos em um lugar que não era a rodoviária e pegamos um táxi pro hotel. Logo na calçada, rostos conhecidos: Cláudia e Katiuscia, que já estavam ‘locais’ e sabiam onde ficava tudo.
A manhã mais cansativa, mas, certamente, sinceramente, a melhor. Não vou esquecer.
Depois de ‘alojadas’, tomamos banho e dormimos pra sempre.
Lombinho e minha prima chegaram algumas horas mais tarde. Fomos acordadas e obrigadas a enfrentar Boa Viagem na chuva.
Agora a turma estava completa: sete acreanas loucas, soltas em Recife. Ai, papai!
À noite fomos dar uma voltinha pela orla e contar as novidades. Nem imaginávamos que iríamos conhecer Edson, o guia sedutor!
Edson trabalhava em uma agência que fazia passeios turísticos. Fechamos com ele e no outro dia fomos pra * Porto de Galinhas
Edson merece um capítulo a parte, mas condensarei em um parágrafo, porque eu já tô com preguiça de contar os detalhes. Vamos às características físicas: moreno, 1,80 ( eu acho), musculoso, sarado, simpático e atencioso com as clientes (até demais, eu diria).
Era um cara super gente boa, mas tinha um defeito: se envolvia demais na trama. No final das contas ninguém sabia em quem ele estava interessado. Quase uma novela.
*No próximo post eu conto como foi a viagem.
Diário de Bordo - Resumindo Fortaleza
Isaaaaano!
Na capital do Ceará ainda conhecemos Morro Branco, com suas falésias de areias coloridas e Praia das Fontes, um lugar lindo de viver para sempre e que nos rendeu as melhores fotos.
Fomos também ao Beach Park, claro, porque quem vai à Fortaleza e não dá uma passadinha no Beach Park, fica devendo...
Fomos também ao Beach Park, claro, porque quem vai à Fortaleza e não dá uma passadinha no Beach Park, fica devendo...
Nesse dia eu estava dotada de uma coragem surpreendente e fui em quase todos os toboáguas assustadores, até no famigerado Insano (uma coisinha de 41m que dá um medo danado). Mas como eu estava ciente de que não ia voltar tão cedo ali e certificada de que ninguém thavia morrido, fui. Fui mermuuu.
No hotel de Fortaleza tinha um recepcionista que parecia estar super interessado na nossa viagem. Toda vez que chegávamos, ele fazia um comentário do tipo “Estão aproveitando bastante, hein? Nunca param no hotel...” “E aí, qual a programação de hoje?”
Os 12 dias estavam chegando ao fim e era hora de encarar as 12 horas de ônibus até a capital pernambucana.
Esse foi o momento mais estressante das férias.
Esse foi o momento mais estressante das férias.
Primeiro, porque tínhamos feito muitas compras e as malas já não estavam tão leves assim. Segundo porque não sabíamos que o primo da Patty não sabia o caminho pra rodoviária, entenderam?
Saímos às 18:30 do apartamento, com ônibus marcado para às 19:30 e às 19h ainda estávamos perdidinhos da silva. Patty teve logo um ataque de riso que não parou nunca mais e eu estava realmente com medo de perder o ônibus.
Saímos às 18:30 do apartamento, com ônibus marcado para às 19:30 e às 19h ainda estávamos perdidinhos da silva. Patty teve logo um ataque de riso que não parou nunca mais e eu estava realmente com medo de perder o ônibus.
Conseguimos chegar na rodoviária umas 19:15. Contratamos uns carinhas para carregarem nossas malas e saímos feito loucas procurando a plataforma do ônibus. Quando já estávamos embarcando a bagagem, descobrimos que era o ônibus errado. E lá fomos nós procurar o ônibus certo, conferir passagem, colocar bagagem e finalmente sentar na poltrona.
Foi a segunda pior noite!
sexta-feira, fevereiro 22, 2008
Diário de Bordo - Agora vai longe...
Os dias foram intercalados entre compras e praias seguras: um mergulho rápido pra tirar a areia do biquíni, um solzinho pra dourar a pele e pronto.
Pra melhorar, encontramos os parentes da Patty que estavam lá desde o primeiro dia do ano (como eu disse, a gente encontra acreano facim facim).
Formamos uma turma de 15 pessoas. Íamos às praias, lojas, shopping e todos esses fast foods da vida.
Só que um dia nóes três resolvemos ir um luau que ia ter na Praia do Futuro, de táxi. Na verdade, não era de fato um táxi, e sim um amigo das meninas que morou aqui em Rio Branco e hoje faz esses ‘trajetos turísticos’em Fortaleza.
Combinamos direitinho com ele, só que pensávamos que ele ia nos deixar e ficar lá com a gente. Que nada. Ele não ficou e ainda nos deixou lisas, porque cobrou a ‘corrida’ do dia anterior e que pensávamos que íamos acertar depois.
Pois bem, “Já que a gente chegou aqui, vamos entrar e depois damos um jeito de voltar pro hotel”.
Na entrada, 15 pilas sem direito a carteira de estudante. “Tudo bem, tudo bem. Alta temporada é assim mesmo...”
Quando entramos, um DJ do Rio de Janeiro comandava a festa. O homem tocada funk do verão de 2000, com direito a passar cerol na mão, tchuchuca e afins. Acho que ele pensou “Essa galera aqui do *Norte só deve ouvir forró. Vou apresentar o funk pra elex!”
*Geralmente o povo do Sudeste se refere ao Nordeste como Norte.O que está acima deles é norte e acabou. Esse lance de regiões do Brasil não importa.
O jeito era dançar e fazer valer os 15 reais.
De repente as luzes da boate se foram e o cara anunciou uma banda de pagode (para minha tristeza). Pelo que deu pra perceber, era a revelação do pagode em Fortaleza, porque a galera dançava e cantava junto messsmo. E eu só rindo da minha desgraça.
Finalmente resolvemos ir embora.
- Sim, quanto a gente tem?
- Doze reais.
- Moço, quanto o sr. cobra pra levar a gente ali na Mosenhor Tabosa?
- Uns 23 reais...
“Tâmo lascada. Vâmo dormir na praia haha”
- Senhor, é que de manhã um tiozinho trouxe a gente pra praia e cobrou dez reais...
- Então, minha filha, você saia gritando aí ‘Dez reais! Dez reais!’Quem sabe ele aparece...
Nessa ora eu quis abrir um buraco e me esconder para sempre. Que homem ridículo! Mas não é que funcionou?
Na hora que ele gritou isso, um tiozinho ia passando e chamou a gente.
- Quanto vocês tem aí?
- Doze reais
- Tem quinze não?
-Não, tio, só-dô-zê. O sr deixa a gente o mais próximo possível.
- Tem problema não. Deixo vocês lá.
“E o dia foi salvo pelo tiozinho do táxi!”
Pra melhorar, encontramos os parentes da Patty que estavam lá desde o primeiro dia do ano (como eu disse, a gente encontra acreano facim facim).
Formamos uma turma de 15 pessoas. Íamos às praias, lojas, shopping e todos esses fast foods da vida.
Só que um dia nóes três resolvemos ir um luau que ia ter na Praia do Futuro, de táxi. Na verdade, não era de fato um táxi, e sim um amigo das meninas que morou aqui em Rio Branco e hoje faz esses ‘trajetos turísticos’em Fortaleza.
Combinamos direitinho com ele, só que pensávamos que ele ia nos deixar e ficar lá com a gente. Que nada. Ele não ficou e ainda nos deixou lisas, porque cobrou a ‘corrida’ do dia anterior e que pensávamos que íamos acertar depois.
Pois bem, “Já que a gente chegou aqui, vamos entrar e depois damos um jeito de voltar pro hotel”.
Na entrada, 15 pilas sem direito a carteira de estudante. “Tudo bem, tudo bem. Alta temporada é assim mesmo...”
Quando entramos, um DJ do Rio de Janeiro comandava a festa. O homem tocada funk do verão de 2000, com direito a passar cerol na mão, tchuchuca e afins. Acho que ele pensou “Essa galera aqui do *Norte só deve ouvir forró. Vou apresentar o funk pra elex!”
*Geralmente o povo do Sudeste se refere ao Nordeste como Norte.O que está acima deles é norte e acabou. Esse lance de regiões do Brasil não importa.
O jeito era dançar e fazer valer os 15 reais.
De repente as luzes da boate se foram e o cara anunciou uma banda de pagode (para minha tristeza). Pelo que deu pra perceber, era a revelação do pagode em Fortaleza, porque a galera dançava e cantava junto messsmo. E eu só rindo da minha desgraça.
Finalmente resolvemos ir embora.
- Sim, quanto a gente tem?
- Doze reais.
- Moço, quanto o sr. cobra pra levar a gente ali na Mosenhor Tabosa?
- Uns 23 reais...
“Tâmo lascada. Vâmo dormir na praia haha”
- Senhor, é que de manhã um tiozinho trouxe a gente pra praia e cobrou dez reais...
- Então, minha filha, você saia gritando aí ‘Dez reais! Dez reais!’Quem sabe ele aparece...
Nessa ora eu quis abrir um buraco e me esconder para sempre. Que homem ridículo! Mas não é que funcionou?
Na hora que ele gritou isso, um tiozinho ia passando e chamou a gente.
- Quanto vocês tem aí?
- Doze reais
- Tem quinze não?
-Não, tio, só-dô-zê. O sr deixa a gente o mais próximo possível.
- Tem problema não. Deixo vocês lá.
“E o dia foi salvo pelo tiozinho do táxi!”
quinta-feira, fevereiro 21, 2008
Diário de Bordo - O Retorno!
Continuando...
OK, OK, já faz quase um mês que cheguei de viagem e não terminei de contar o que aconteceu por lá. Mas eu ainda lembro (lembro?)
No domingão foi dia de ir à praia. Três acreanas que não viam o mar há um bom tempo...Aí vocês imaginam ‘a fome’ e as gafes turísticas.
Fomos à Prainha. Uma praia distante e mais tranqüila de Fortaleza.
Nossa primeira experiência foi terrível. Era um entra, não entra, um vamo, não vamo, que acabou nos rendendo bons caldos.
Eu quis logo ser a doida e fui entrando como se fosse a ‘Garota do Mar’. Levei uma surra bonita, que quase não volto...
Patty e Raquel tiveram experiências mais infelizes, que eu, particularmente “Prefiro não comentar”.
O dia foi regado a peixinho, água de coco e protetor fator 40.
Não adiantou!
Juro que tomei todas as precauções de uma turista amarela nos seus primeiros dias de praia: muito protetor, água e nada de bronzeador.
Não adiantou!
À noite comecei a me sentir mal. Náuseas, dor de cabeça, tontura. Um inferno.
Fui dormir na esperança de ter uma ótima noite de sono. Ilusão. Todo mundo sabe que esses ‘piriris’ adoram a madrugada.
Foi uma noite infernal!
Febre, vômito, fraqueza e dor de cabeça.
Se dependesse das minhas colegas de quarto, eu teria morrido, pq elas não viram nada disso.
No outro dia acordei acabada para sempre.
Chegamos à conclusão que praia todos os dias não ia rolar, então fizemos o que mulheres fazem de melhor: compras!
No domingão foi dia de ir à praia. Três acreanas que não viam o mar há um bom tempo...Aí vocês imaginam ‘a fome’ e as gafes turísticas.
Fomos à Prainha. Uma praia distante e mais tranqüila de Fortaleza.
Nossa primeira experiência foi terrível. Era um entra, não entra, um vamo, não vamo, que acabou nos rendendo bons caldos.
Eu quis logo ser a doida e fui entrando como se fosse a ‘Garota do Mar’. Levei uma surra bonita, que quase não volto...
Patty e Raquel tiveram experiências mais infelizes, que eu, particularmente “Prefiro não comentar”.
O dia foi regado a peixinho, água de coco e protetor fator 40.
Não adiantou!
Juro que tomei todas as precauções de uma turista amarela nos seus primeiros dias de praia: muito protetor, água e nada de bronzeador.
Não adiantou!
À noite comecei a me sentir mal. Náuseas, dor de cabeça, tontura. Um inferno.
Fui dormir na esperança de ter uma ótima noite de sono. Ilusão. Todo mundo sabe que esses ‘piriris’ adoram a madrugada.
Foi uma noite infernal!
Febre, vômito, fraqueza e dor de cabeça.
Se dependesse das minhas colegas de quarto, eu teria morrido, pq elas não viram nada disso.
No outro dia acordei acabada para sempre.
Chegamos à conclusão que praia todos os dias não ia rolar, então fizemos o que mulheres fazem de melhor: compras!
terça-feira, fevereiro 19, 2008
CONVITE
Usina de Arte João Donato
Apresenta:
As produções dos alunos do curso de Cinema e Vídeo (aquele curso de fiz, lembram?), nesta quarta-feira (20/02), às 18h45, no Theatro Hélio Melo, como parte do projeto Circuito Documentário, que é uma realização da ABDeC/ AC em parceria com o Governo do Estado/FEM. Entrada gratuita.
A sessão é gratuita.
A programação exibe:
Secos e Molhados (Curta-documentário)
Giras (Curta-documentário)
A segunda parte da exibição trata-se do projeto intitulado "TV Usina":
Senadinho (Curta-documentário)
Catraeiro (Curta-documentário)
Senadinho A lenda da Mulher do Jacaré (Curta-documentário)
Noossa (Réporter Interativo)
Camundogs (Vídeo Clip)
Yaconawas (Vídeo Clip)
Poesias Interpretadas
O Sono da Razão (Curta-ficção)
BORA?
Apresenta:
As produções dos alunos do curso de Cinema e Vídeo (aquele curso de fiz, lembram?), nesta quarta-feira (20/02), às 18h45, no Theatro Hélio Melo, como parte do projeto Circuito Documentário, que é uma realização da ABDeC/ AC em parceria com o Governo do Estado/FEM. Entrada gratuita.
A sessão é gratuita.
A programação exibe:
Secos e Molhados (Curta-documentário)
Giras (Curta-documentário)
A segunda parte da exibição trata-se do projeto intitulado "TV Usina":
Senadinho (Curta-documentário)
Catraeiro (Curta-documentário)
Senadinho A lenda da Mulher do Jacaré (Curta-documentário)
Noossa (Réporter Interativo)
Camundogs (Vídeo Clip)
Yaconawas (Vídeo Clip)
Poesias Interpretadas
O Sono da Razão (Curta-ficção)
BORA?
do novo
Existe uma insegurança e um desconforto sempre que as coisas acontecem pela primeira vez.
É um friozinho na barriga que deixa a gente com vontade de se esconder.
Já fazia um tempinho que eu não me sentia assim, mas a vida é cheia de etapas e volta e meia a gente passa pela mesma situação.
Não chega a doer, mas é aquela sensação esquisita de não saber o quê e quando falar e, principalmente, de não ter com quem conversar. É como se você tivesse usando um sapato apertado, uma roupa curta ou um penteado feio, sei lá... É desconfortável!
Deve ser a única situação em que rotina faz falta. Você chegar em um lugar e não saber o que fazer e não ter intimidade com objetos e com o ambiente. É esquisito e chato.
Chato ter que provar sua competência e passar confiança diante de tantas comparações.
Mas passa.
Sempre passou e não vai ser agora, justamente agora, que vai mudar.
Eu só preciso esperar o sapato ceder e começar a pisar firme.
É um friozinho na barriga que deixa a gente com vontade de se esconder.
Já fazia um tempinho que eu não me sentia assim, mas a vida é cheia de etapas e volta e meia a gente passa pela mesma situação.
Não chega a doer, mas é aquela sensação esquisita de não saber o quê e quando falar e, principalmente, de não ter com quem conversar. É como se você tivesse usando um sapato apertado, uma roupa curta ou um penteado feio, sei lá... É desconfortável!
Deve ser a única situação em que rotina faz falta. Você chegar em um lugar e não saber o que fazer e não ter intimidade com objetos e com o ambiente. É esquisito e chato.
Chato ter que provar sua competência e passar confiança diante de tantas comparações.
Mas passa.
Sempre passou e não vai ser agora, justamente agora, que vai mudar.
Eu só preciso esperar o sapato ceder e começar a pisar firme.
domingo, fevereiro 17, 2008
Vou-me embora pra Pasárgada
E não volto nunca mais.
Vou morar em Vênus, Marte, Plutão, sei lá, mas aqui tá impossível.
Nem todo aquele banho de sal resolveu a uruca que tá me perseguindo...
Ano passado o celular, depois a câmera e agora quebraram o vidro do carro do namorado de novo e levaram a mochila dele.
Ninguém pode mais sair casa, meu povo!
Fomos só ali comer uma pizza e quando voltamos tinham assaltado o carro.
Na mochila algumas apostilas, o pen-drive e o carregador do celular.
A preocupação do namorado é: e se o cara passar no concurso e ele não?
Vou morar em Vênus, Marte, Plutão, sei lá, mas aqui tá impossível.
Nem todo aquele banho de sal resolveu a uruca que tá me perseguindo...
Ano passado o celular, depois a câmera e agora quebraram o vidro do carro do namorado de novo e levaram a mochila dele.
Ninguém pode mais sair casa, meu povo!
Fomos só ali comer uma pizza e quando voltamos tinham assaltado o carro.
Na mochila algumas apostilas, o pen-drive e o carregador do celular.
A preocupação do namorado é: e se o cara passar no concurso e ele não?
sábado, fevereiro 16, 2008
Dos males às novas
Nada como uma semana que começou com assalto e terminou com um emprego...
Alguma coisa boa tinha que acontecer, não? (não necessariamente, mas aconteceu, ora bolas!)
Principalmente agora que preciso de grana pra comprar outra câmera, uma ocupação remunerada vai ajudar bastante. Mas ainda existem pessoas bem intecionadas, que mandaram seus votos de solidariedade e estão ajudando como podem...
Lombinho, por exemplo, já se comprometeu a deixar o cabelo crescer até o joelho e a venda da juba será revestida para compra da minha nova máquina fotográfica.
Uma amiga irá realizar um leilão da sua coleção de papéis de carta...
Outro amigo criará um daqueles spams, no qual a AOL se compromete a me repassar R$ 0,05 centavos por mensagem...
E você?
Faça também a sua parte!
Não fiquei fora dessa!
Alguma coisa boa tinha que acontecer, não? (não necessariamente, mas aconteceu, ora bolas!)
Principalmente agora que preciso de grana pra comprar outra câmera, uma ocupação remunerada vai ajudar bastante. Mas ainda existem pessoas bem intecionadas, que mandaram seus votos de solidariedade e estão ajudando como podem...
Lombinho, por exemplo, já se comprometeu a deixar o cabelo crescer até o joelho e a venda da juba será revestida para compra da minha nova máquina fotográfica.
Uma amiga irá realizar um leilão da sua coleção de papéis de carta...
Outro amigo criará um daqueles spams, no qual a AOL se compromete a me repassar R$ 0,05 centavos por mensagem...
E você?
Faça também a sua parte!
Não fiquei fora dessa!
terça-feira, fevereiro 12, 2008
segunda-feira, fevereiro 11, 2008
...
Eu tenho o estranho reflexo de querer escrever sempre que as coisas acontecem. É como se a minha vida fosse uma eterna ficção e eu, como narradora, tivesse que contar tudo através da escrita. As coisas vão acontecendo e as palavras vão surgindo...
Então eu venho pra frente do computador contar que fui assaltada ao invés de morrer de chorar na cama.
Na verdade, eu ainda estou em estado de choque.
Às 21h dessa segunda-feira sem graça o cara apontou a faca pra mim e levou minha câmera Sony Alfa 100.
Saí com a Gilgi pra tirar umas fotos noturnas da cidade e participar de um concurso de fotografia e voltei de mãos vazias.
Fixamos as câmeras nos tripés e começamos a clicar. Gigli estava a uns dez passos de mim quando eu senti a bicicleta se aproximando. Em um segundo pensei: "Ele vai me assaltar"
Ele desce da bicicleta com uma faca digna de presídio e diz "Me dá a câmera e cala a boca!"
Segundos depois o instinto me faz correr feito louca até a pressão baixar o suficiente pra me deixar no chão.
Eles se foram.
Algumas pessoas se aproximam e me socorrem.
Chamam a polícia. Eles fazem um ronda no bairro Seis de Agosto, me aconselham a prestar queixa.
Eu volto pra casa sem reação e incapaz de derramar uma lágrima.
A noite será longa...
Então eu venho pra frente do computador contar que fui assaltada ao invés de morrer de chorar na cama.
Na verdade, eu ainda estou em estado de choque.
Às 21h dessa segunda-feira sem graça o cara apontou a faca pra mim e levou minha câmera Sony Alfa 100.
Saí com a Gilgi pra tirar umas fotos noturnas da cidade e participar de um concurso de fotografia e voltei de mãos vazias.
Fixamos as câmeras nos tripés e começamos a clicar. Gigli estava a uns dez passos de mim quando eu senti a bicicleta se aproximando. Em um segundo pensei: "Ele vai me assaltar"
Ele desce da bicicleta com uma faca digna de presídio e diz "Me dá a câmera e cala a boca!"
Segundos depois o instinto me faz correr feito louca até a pressão baixar o suficiente pra me deixar no chão.
Eles se foram.
Algumas pessoas se aproximam e me socorrem.
Chamam a polícia. Eles fazem um ronda no bairro Seis de Agosto, me aconselham a prestar queixa.
Eu volto pra casa sem reação e incapaz de derramar uma lágrima.
A noite será longa...
domingo, fevereiro 10, 2008
Diário de Bordo - Capítulo I
Uma viagem planejada desde janeiro de 2007. Decidi que ia tirar uma folga depois que terminasse a faculdade, aproveitando também a situação de desempregada e a total disponibilidade de tempo. Fiz as malas e embarquei dia 18/01 rumo à Fortaleza, capital do Ceará e lugar onde você encontra um acreano a cada metro quadrado. Você se sente praticamente em casa.
Comigo iam ainda duas amigas: Patrizzia e Raquel. Eu e Patty (chamarei-a assim daqui pra frente) fomos de Gol. Um vôo cheio de escalas, barras de cereais de castanha, banana e chocolate e muuuito suco de manga e caju diet.
A viagem foi longa, principalmente depois que o cara do nosso lado começou a contar as férias dele. Frank passou dois meses em Cruzeiro do Sul, terra da esposa, e estava voltando pra Manaus. Puxou logo conversa e contou toda sua vida. Entre o trecho Porto Velho/Manaus ele fez um apanhado geral, desde como os pais deles se conheceram, passando pelo 'aí eu nasci', a infância, os irmãos, as namoradas da adolecência, o emprego, a esposa e o filho que estava a caminho. Como eu disse, foi uma lonnnga viagem. A história era até interessante, acontece que lá pelas tantas a altitude falou mais alto (ficou ótimo isso) e eu já não conseguia entender o que Frank dizia. Nem leitura labial dava jeito, então a solução foi fingir. Como eu não ouvia nem compreendia nada, mas estava ciente de que a história era emocionante, a cada espanto da Patty, que estava ao lado dele e ouvia melhor, eu completava com um "Nossa!!!". E assim a viagem seguiu e ninguém ficou magoado.
Depois de 317h de vôo, eis que chegamos ao nosso destino. Quase duas da manhã do sábado e a gente esperando o amigo da Patty para nos levar ao hotel. A essa hora acontecia no Castelão um showzaço. Ivete Sangalo, Titãs, Aviões do Forró, Ara Ketu e Fatboy Slim numa só noite, num só lugar, com um só ingresso, mas não fomos!
*A Raquel? Bom, a Raquel já tinha ido de Tam, num vôo mais cedo e estava muito bem, obrigada.
Não fomos porque já tava rolando e estávamos esgotadas. Eu só queria cama.
No hotel, que fica em uma avenida bastante conhecida de lá, nos deparamos com o quarto 305, no terceiro andar de um prédio sem elevador. Ou seja, seis lances de escadas que seriam enfrentadas diariamente. Quase voltei pra casa.
Chegando no quarto desabamos na cama. Mentira. Eu desabei. Patty inventou uma fome na madruga e ainda queria sair pra comer alguma coisa. O rapaz da recepção disse que havia um lanche bem pertinho de lá e que ficava aberto até às 3 da manhã. Felizmente a fome da Patty foi sensata e resolveu ir dormir.
Na hora de dormir cometi o maior erro da minha vida: escolhi a cama encostada no canto da parede.
*A escolha da cama deve ser cautelosa. É necessário observar a simetria do ambiente e, principalmente, se o ar-condicionado não bate direto lá. Foi aí que eu marquei.
Passei a noite sentindo um frio desgraçado, mas não tinha coragem de levantar pra desligar o ar. Primeiro porque eu não sabia de onde vinha esse frio. Era tanto cansaço e sono profundo que a impressão era que eu estava no Pólo Sul. Só conseguia lembrar da taxa do cobertor extra, cobrada pelo hotel, das mantinhas quentinhas da Bolívia (aquelas tipo flanela, com estampa infantil) e do meu edredom das Meninas Superpodedoras. Foi minha primeira pior noite.
De manhã, quase congelada e sem sangue, corro na janela pra ver o solzão cearense. Quem disse que encontro? Deparei-me com um pau d'água digno do verão amazônico e que me deixou totalmente arrasada.
Com chuva, nada de praia. A solução era explorar o local. Nos arrumamos (as três), tomamos café e fomos ver o mar. Dar um alô sem compromisso.
Andamos, andamos, andamos e na hora de voltar nos perdemos, claro!
Não lembrávamos a direção do hotel, muito menos o nome da rua que descemos. A única referência era um prédio de nome legal que até decoramos, mas quem disse que encontramos de novo?
Depois de muito andar achamos o caminho de volta e fomos dormir, né?
Vocês queriam o quê?
To be continued
sexta-feira, fevereiro 08, 2008
Presentinho
Cheguei das férias e já ganhei presentinho. Uma edição lindona que minha amiga Gigli fez.
Ó que linda:
Próximo post: diário de bordo!
Ó que linda:
Próximo post: diário de bordo!
quarta-feira, fevereiro 06, 2008
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