Do início em que bandas locais só eram aceitas se tocassem covers; da ousadia dos que criaram sua própria música e a mostraram pelos arredores; do empenho dos que idealizaram e realizaram o primeiro festival. Que superou a falta de grana, que batalhou por espaço, que convidou artistas (da música), que estreitou laços, que divulgou o trabalho.
Relevam-se discussões hostis, absorvem o bom da crítica, expandem contatos.
Não fica só no Rock. Há oficinas culturais durante a semana, grafite, artesanato, estudantes e jornalistas empenhados, técnicos capacitados e aqueles que põem a mão na massa, pegam no pesado.
No dia, o guarda-roupa é diferente. Será que saem desse jeito em dias comuns? Não importa, lá cai super bem. E daí se dançam sozinhos, gritam sozinhos, sentam um pouco ou lamentam a escolha de certa banda? Todo mundo é livre para agir como quiser, só não magoe ninguém com isso (pausa dramática).
Destaco meus preferidos: Blush Azul, La Pupuña, Los Porongas, Atajo – com todos os direitos básicos necessários ao seu povo. E que venha ao menos a nossa explicação, reivindicada por Diogo. Filomedusa, Bareto, Diego de Moraes e o Sindicato, Cordel do Fogo Encantado... do Fogo Encantado... Encantado...
*Fotos: Nattércia Damasceno
Um comentário:
Juro que hoje posto minha parte.
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