No quesito trabalho, passei uma chuva rápida na redação do jornal a Tribuna, que, no fim das contas, me ensinou direitinho a saber onde pisar e me rendeu boas amizades.
quarta-feira, dezembro 30, 2009
Então tá, 2009...
No quesito trabalho, passei uma chuva rápida na redação do jornal a Tribuna, que, no fim das contas, me ensinou direitinho a saber onde pisar e me rendeu boas amizades.
segunda-feira, dezembro 07, 2009
quarta-feira, dezembro 02, 2009
Das agruras profissionais
Compreendidos estes preceitos, o desafio agora será aceitá-los. Por mais que você esteja ciente disso, é difícil topar com certas situações na prática. É duro lidar com pessoas que acham que, porque você se formou em ComunicaçãoSocialbarraJornalismo, tem predisposição para Fátima Bernardes, sabe elaborar convites, fotografar, diagramar, vender, negociar, desenrolar, articular e mais uma série de verbos no infinitivo.
Não me refiro aqui ao que alguns chamam de ‘jornalista multimídia’. Este eu reconheço o esforço e a necessidade no mercado de trabalho. Profissionais que dominam diversas áreas devem sim se destacar e serem recompensados por isso, mas as chances de serem explorados também aumentam.
É comum ver um profissional executar todo o produto e não receber nada além do que já é combinado. Ao invés disso, poderia ter dividido o serviço com outros, que certamente seriam pagos por fora, e poupado o trabalho gratuito.
Nem por isso ele deve se privar de aprender coisas novas, mas deve ter a malícia de só usar se for reconhecido por isso. E quando falo em reconhecimento, me refiro ao dinheiro que cai na conta no fim do mês. Trabalho reconhecido é trabalho bem pago, porque ninguém contrata um encanador, eletricista, marceneiro e dá um tapinha nas costas e um ‘parabéns’ no final do serviço. Tudo isso é trabalho e deve ser remunerado.
Acredito que o próprio desconhecimento da atividade contribui para esse comportamento. Mesmo quem contrata os serviços de uma assessoria, raramente sabe quais a reais competências do setor e sempre encara a atividade como um serviço muito simples de ser feito. É tudo muito fácil. Tirar uma fotinha ali, escrever um textinho aqui. Qualquer um pode fazer, por isso mesmo não há mais obrigatoriedade do diploma. E com isso os ‘mimimi’ vão aumentando e a gente vai empurrando com a barriga a falta de noção alheia.
terça-feira, novembro 24, 2009
Inventando nus
Invertar nus. É isso que o Klaus Mitteldorf faz. Pra fugir da mesmice do nu artístico, ele pendura as mulheres e sai clicando pra ver no que dá.
De longe, parecia que a modelo era contorcionista e tinha intimidade com a coisa, mas depois ele falou que ela tinha feito apenas um teste no equipamento, antes do ensaio.
O resultado é magnífico. Movimento, formas, composição e arte.
Porém, ele recomenda: "Crianças, não tentem fazer isso em casa".
domingo, novembro 22, 2009
De cara nova
Já estava querendo mudar há algum tempo, mas me faltava coragem (já que a ideia não é nada original).
Sugestível trocou de roupa, mas a temática 'meu querido diário' continua.
Espero que gostem.
Bjunãomeliga.
quarta-feira, novembro 18, 2009
Estou confusa...
Ele reclama que a classe feminina se apropriou de algumas desculpas genuinamente deles, como a clássica “Você merece algo melhor” e a mais atual “Estou confusa”.
A argumentação é boa, como sempre, mas os plágios não são só nossos.
Eu mesma fico confusa em ver que hoje eles adotam as novas mídias para copiar nossas táticas mais conhecidas. E pior, com eles dá certo.
Aquela velha história de colocar um trecho significativo da música no MSN ou Twitter que seja, na esperança de que ele entenda que é sim recadinho disfarçado, eles já fazem.
A gente usa essa desde os 15 anos e, raramente dá certo, porque todo mundo percebe, menos ELE.
Já quando eles utilizam esse artifício, a coisa se transforma até em enquete feminina. “Olha só, amiga, no MSN dele tem essa frase...Você acha que é pra mim?”
Se esta foi a intenção, eles acertam em cheio. Se não foi, é claro que nos deixam confusas. Também pudera...
terça-feira, novembro 17, 2009
O improvável sempre acontece comigo - Parte II
Então, às 17:55 eu fui pra fila do check-in, achando que estava abafando por chegar cedo e o check-in já tava era fechando.
Fui a última a embarcar.
De São Paulo ao Rio fui na poltrona do meio, ladeada por um carioca marombado, com um bafo de cachaça maior do mundo, e por um senhor que não sei a procedência, mas que usava pochete. Preferi me manter calada. Graças a Deus o voo durou seus 40 minutos.
Saí correndo. Fui a última a embarcar (de novo).
Já acomodada (também na poltrona do meio), jurava que ia direto para Brasília. Engano meu. O voo fazia escala em Vitória e quase ninguém sabia. A Gol fez tudo caladinha.
Neste voo fui ladeada por Cristina e Dona Julia. Esta, uma senhora calma, sensata e super gentil. Aquela sofria algum distúrbio.
Assim que sentei ela logo me perguntou se eu tinha medo e avião. Respondi que não e ela já foi pedindo desculpas caso chorasse durante o voo, pois estava indo ao velório de uma tia.
Passados alguns minutinhos elas começam a puxar conversa. Cristina perguntou se estava correndo tudo bem no voo e segurou a minha mão. “Olha como eu to gelada”. Daí em diante perdi a mão. A mulher alugou a coitada e apertava a bichihna com toda força. Até entendi. Ela estava nervosa, abalada, mas eu tenho ums certa difuculdade pra lidar com esse tipo de situação. Não sei confortar as pessoas.
Durante a viagem ela contou que já viajou várias vezes, que tinha tomado um rivrotil, que fez medicina e que ganhou um carro blindado. Aliás, ela sempre falava nesse carro blindado que ganhou de presente da mãe. Disse que a irmã mora nos Estado Unidos e que o padastro ou sei lá quem da família é dono de 48 prédios no Rio de Janeiro. Logo, ela queria dizer que a família dela tinha dinheiro, muuuuito dinheiro.
Enquanto essa novela se desenrolava, Dona Júlia tentava confortá-la com revistas do Seicho-no-ie. Pegou até o endereço da moça pra mandar vááários números.
Quando eu já tinha esquecido da minha mão, Cristina diz “Olha, eu não sou sapatão não, viu?! É que hoje em dia todo mundo é outra coisa, né?”
Ri amareladamente.
Aa duas continuaram a conversa de doença, remédios e problemas espirituais e eu literalmente no meio daquilo tudo. De vez em quando uma delas lembrava de mim e dizia “Mas essa ainda tem muita coisa pela frente...”. Eu ria.
Finalmente chega a hora do lanchinho. Aí meu estômago se deu conta que já eram 19 horas e ele só tinha sido abastecido às 9 horas, com um chocolate gelado e um croissant da Paulista. A moça serve um copo de guaraná quente com duas pedras macetas de gelo e um cookie.
Quando olhava para aquele único cookie com as bordas queimadas só conseguia lembrar da cena de um filme típico de sessão da tarde: “Melhor amigo”. Não lembro o nome original, mas era a história de um garoto que se tornava super amigo de um labrador chamado Amarelo. Em um acidente no barco do pai, eles caem no mar e ficam perdidos em uam ilha e a única coisa que tinha para o menino comer eram uns cookies queimados feitos pela paquerinha dele. Mas, para sobreviver, ele tinha que comer. Pensando nisso, encarei a refeição da mesma forma.
Pra quebrar o clima doentio da conversa, contei toda a minha saga até chegar ao avião e falei que estava com fome. A partir daí Dona Júlia se sensibilizou de um jeito que não mediu esforços para me alimentar.
Na hora do outro lanche ela cedeu gentilmente suas quatro bolachas salgadas, recheadas com ervas finas para que eu matasse minha fome. Até as balinhas que a bichinha pegava e me dava.
O voo chegou à Vitória e Cristina desceu. Agradeceu muito nossa companhia e saiu com aquele jeito desconcertante.
Dona Júlia seguiu comigo até Brasília. Fomos conversando sobre a família dela e lamentando a situação da moça que deixara o avião. “Tadinha dessa moça”, dizia ela.
Chegamos à Brasília. Encontrei Sabrina e Fabiana que já estavam lá há séculos e contei toda a aventura.
Na vinda para Rio Branco estávamos em lugares separados. Como o voo estava vazio, conseguimos três poltronas livre e viemos fazendo um balanço da viagem, até que um flatulento filho da mãe soltou um gás destruidor e tirou nossa concentração.
O infeliz que fez isso estava oficialmente morto. Não tinha explicação pra tanto fedor...
Fizemos diversos xingamentos à altura do mau cheiro e continuamos a viagem. Ele ainda soltou outro antes de chegarmos.
Pra fechar, consegui soltar a base do meu aparelho, tentando mastigar uma balinha vagabunda de maçã verde. Com isso, o fio ficou solto o fim de semana inteiro, espetando minha bochecha esquerda até hoje de manhã, hora que consegui ir ao dentista pra consertar.
domingo, novembro 15, 2009
O improvável sempre acontece comigo...
Depois do fatídico episódio da mala, colecionei nesses seis dias em São Paulo várias situações improváveis para qualquer ser humano comum (menos para mim).
É ca-la-ro que a minha falta de atenção e esquecimento crônicos colaboraram, porque longe de casa parece que estes meus problemas se acentuam. Mas é tanta coisa maluca para uma só pessoa, que eu acho mesmo que o problema é pessoal.
No último dia do congresso de fotografia, eu e Sabrina resolvemos pegar um cineminha no shopping perto do hotel. Coisa leve, comédia romântica pra fechar a quinta-feira sem estresse.
Sabrina se realizou comprando um sacão de pipoca e eu nem comi nada, pois já tinha me acabado nos fast food da vida.
Com cinco minutos de filme, Sabrina faz um sinal me mostrando a pipoca e eu digo, “Não quero, tô cheia!”. Ela faz de novo o sinal e eu “Não gosto, mulher! Come...”. Depois de ver que não tinha jeito, ela disse no meu ouvido “Vamos sair daqui agora!”.
Eu, sem entender nada, perguntei porque. Aí ela aponta pro lado e eu vejo o cara meio deitado na cadeira ao lado dela, com o pinto para fora. Juro.
Levantei com tudo, tremendo mais que vara verde e saí puxando ela. Saímos do cinema super nervosas e assustadas, porque tínhamos visto o cara antes de entrarmos. Era um típico cinquentão com cara de que não freqüenta cinema. Avisamos ao lanterninha e à administração do cinema e fomos embora com medo dele nos reconhecer.
Nessa cidade maluca, os doidos são mais doidos e não dá pra fazer barraco assim sem ter certeza do perigo.
No caminho de volta para o hotel veio a raiva e a revolta. Passar por uma dessas é de emputecer qualquer mulher. A classe feminina há de concordar comigo que ver um pinto sem o seu consentimento é uma violação, independente do tamanho, raça e cor deste membro. É um desrespeito e um filhadaputismo sem igual.
Não entro nem na causa desse tipo de tara, porque homens como estes existem em todos os lugares, mas o desgraçado tinha que sentar justamente do nosso lado?
quarta-feira, novembro 11, 2009
Tudo é uma questão de caldo
Fora o fato de eu ter perdido o prazo pra comprar a passagem para São Paulo, com destino ao aeroporto de Congonhas, e ter seguido para Garulhos, eu consegui mais!
Desembarquei às 10:45, saí correndinho para pegar o ônibus das 11 e perdi. Cheguei quando o último passageiro entrou. O próximo ônibus só às 12:30 e eu fiquei lá esperando...Na hora de embarcar, um quarteto de mineiros fez uma confusão sem tamanho e impediu a entrada da galera que tinha ingresso, o que me incluída.
Passado o barraco, resolvida a confusão, sai o ônibus às 13h, com todos famintos.
Mais de uma hora depois, chega-se à Congonhas. O que a doida faz? Sai do ônibus como se tivesse chegado ao ponto final do Tucumã e segue livrem leve e solta. A verdade e que eu tava super apertada e precisava mesmo fazer um xixi, então saí, fui ao banheiro, tomei um táxi, peguei a Fabiana no apartamento da amiga dela e seguimos para o hotel. Já na altura da Av, Paulista... “Putz, esqueci minha mala!”
Juro que só dei falta da mala tamanho família já chegando no hotel. Há quatro meses estive aqui e brinquei de esquecer a carteira com todos os meus documentos dentro. Ainda bem que esqueci na Escola de Fotografia e isso só me rendeu uma noite em claro, até que eu tivesse certeza do esquecimento. Mas dessa vez eu confesso que caprichei e paguei caro por isso.
Liguei pro aeroporto e pela misericórdia divina a mala já estava lá esperando para ser resgata.
Contei com a solidariedade das amigas Fabiana e Sabrina, que racharam o táxi e o aperreio comigo. Foi nessa situação que topamos com Márcio, o taxista mais maluco que já conhecemos e que nos explicou esse lance do ‘caldo’.
Primeiro ele lançou um desafio tentador: se a Sabrina acertasse a idade dele, a corrida sairia de graça.
Ela não acertou.
Depois contei que estava indo resgatar a mala no aeroporto e fui chamada de ‘mala’ a viagem inteira, que teve direito a trilha sonora de Hugo Pena e Gabriel e dicas de relacionamento...
quarta-feira, novembro 04, 2009
Dos tiros na macaca
Quando disse não, ele perguntou a minha idade.
- 24 (respondi)
- Vixe, já deu quatro tiros na macaca!
Segundo a expressão, “Dar um tiro na macaca” é o mesmo que “Ficar pra titia”. Pesquisando por aí, vi que o primeiro tiro pode ser aos 20 ou aos 25. Não há muita precisão quanto a isso, mas estudos revelam que o último é certamente aos 30. Em cidades mais generosas do Nordeste, a contagem é de cinco em cinco anos, mas por aqui parece que é anual. Ou seja, tenho mais seis anos para largar essa vida de caçadora.
terça-feira, novembro 03, 2009
finados
Fotografar o cemitério também não era tarefa fácil, já que pessoas estavam ali para lembrar da morte e a presença de uma câmera muda tudo.
No fim das contas, foi até engraçado.
A idéia inicial era uma saída fotográfica com um grupo e tal, mas na hora marcada só encontrei a Talita Oliveira. Diego Gurgel só encontramos pra contar histórias.
Entre os arranjos de flores, banners, tendas, coroas e litros da Verágua, os olhares curiosos e comentários inusitados.
- Olhaí, não tem nem tamanho...
*Alguém se referindo ao meu porte nada fotográfico. Se eu for esperar crescer pra poder ter uma câmera, estou lascada.
- Essa ai (câmera) é profissional mesmo! Olha o tamanho do bico da bicha!
- Vocês estão fazendo algum trabalho? Não são daqui não, né?
- Mas vocês não trabalham em nenhum lugar? É só porque gostam de fotografia mesmo?
Quanto às fotos, estão aqui e aqui.
domingo, outubro 25, 2009
Da série "Palavras que ninguém mais usa"
* Lombinho foi azunhada pelo Wolverine
* Tinha outra, mas eu esqueci
arazãodetudo
Conversa de elevador
Eu, uma médica e uma mulher no elevador.
A médica pergunta pra moça:
_ Ah, é você que está querendo engravidar, né?
- É sim, doutora, mas já tô pensando nesse negócio de idade, né?
-Verdade...
- Se bem que hoje em dia, né, doutora...
- PERDE.
O elevador abre.
*Esse negócio de bater a cabeça é coisa séria, minha gente...
A vida com Lombinho - Parte II
-MANA, VEM AQUI AGORA!
No sábado de manhã, enquanto eu tomo banho:
- Olha aqui, mana, a Carol Jéssica acabou de chegar. Você vai colocar a toalha, ir recebê-la e dizer para ela ir embora, porque nós temos muitas coisas para resolver agora de manhã!
E a vida segue assim até às 14 horas do dia 28 de outubro. Mamãe chega!
sexta-feira, outubro 16, 2009
"A vida com Lombinho"
- Não sei. Mais tarde...
- Mas já são 22 horas...
-Tá, mamãe! Será que eu posso dormir mais tarde hoje?
*Ela tem 18, eu 24. Ela é Lombinho e eu sou a irmã mais velha sem moral. E essa situação vem se arrastando desde que minha mãe viajou e nos deixou sozinhas em casa.
quinta-feira, outubro 08, 2009
das pegadinhas
Tô até agora tentando entender como esse lance de ser mãe ultrapassa o raciocínio lógico e como a minha mãe se tornou cliente em potencial do “Trote do Sequestro”.
Ontem ela me ligou de Fortaleza (CE) às 3 da manhã para se certificar de que eu não havia sido sequestrada.
Ela simplesmente levantou pra beber água no meio da noite, o telefone da casa onde ela está hospedada tocou e ela resolveu atender. Era aquela galera do mal com o mesmo papo de sempre, dizendo que sequestrou o filho da pessoa e coloca a voz de alguém chorando que, segundo a minha mãe, SEMPRE É IDÊNTICA A MINHA, aí ela se desespera e o caos se instala.
Já é a terceira vez que a bichinha cai nessa. Ela nem chegou a pensar: “Opa, eu tô na casa alheia, esse telefone não é pra mim” ou “Ah, eu sou visita, pera que vou chamar a dona da casa”. Em nenhum momento ela se tocou que estava no lugar errado e na hora errada.
Na primeira vez que isso aconteceu eu não atendia o celular e ela quase morre do coração. Movimentou toda a vizinha, fez confusão e não cogitou a possibilidade de ligar para o telefone do meu trabalho.
Na segunda, ela logo conseguiu falar comigo, mas, como minha irmã não atendia o telefone, suspeitou que fosse ela. Ficou dando pistas para os bandidos com aquelas respostas prontas “Então é a Rafaella?”, “É, é a Rafaella!”
Eu já expliquei centenas de milhares de vezes que desse jeito ela dá todas as informações que eles querem. Que era só perguntar se a Rafaella era uma loira com a pinta da Angélica pra pegá-los na mentira, mas ela insiste em desobedecer minhas regras.
Acho que os presidiários ficam entediados quando ninguém mais cai na deles e pensam “Ah, vamos ligar para aquela nossa amiga?” “Ela sempre acredita na gente...”.
O fato é que mãe é mãe e a minha é 10.
quarta-feira, outubro 07, 2009
quarta-feira, setembro 30, 2009
Festival Vararouro 2009
sexta-feira, setembro 25, 2009
Ainda sobre o Zé Mayer...
quinta-feira, setembro 24, 2009
terça-feira, setembro 22, 2009
Dia Mundial Sem Carro
quarta-feira, setembro 16, 2009
Quer trabalhar na 'minha' cidade?
A Prefeitura Municipal de Natércia, em Minas Gerais, oferece mais de 70 vagas para profissionais de todos os níveis de escolaridade. Remunerações de até R$ 5 mil. Inscrições entre 13 e 23 de outubro. Provas previstas para novembro. A seleção é organizada pela ALR Concursos Públicos e Assessoria Municipal.
Concurso Prefeitura Municipal de Natércia MG - 2009
Resumo do Concurso:
Data da Prova
29/11/2009
Total de Vagas
71 vagas imediatas
Remuneração de R$ 415,32 a R$ 5.029,13
Taxa de Inscrição de R$ 25,00 a R$ 120,00
Datas de Inscrição de 13/10/2009 a 23/10/2009
Região Sudeste
Escolaridade Fundamental, Médio, Superior
Clique para ver o edital
segunda-feira, setembro 14, 2009
Vamos cinemar?
quarta-feira, setembro 09, 2009
Da velha arte
Perguntou uma amiga à outra ao ser abordada pelo fotógrafo.
Eu tava embaixo do guarda-sol, prestando atenção a tudo e esperando ele tirar a super câmera daquela bolsa azul empoeirada.
Elas pedem um minuto para dar um mergulho antes do click e perguntam se ele poderia olhar as coisas delas. Ele diz sim.
Enquanto elas aproveitam a água quente do rio Purus, ele encontra um bronzeador entre as bolsas e aproveita o intervalo para passar o óleo e garantir uma corzinha.
Elas voltam, fazem a pose e pronto: “um foto!”
Da bolsa azul saiu uma simples compacta analógica. Não deu pra ver a marca, mas deu pra ver que ele não estava nem um pouco incomodado com os celulares e câmeras digitais em volta.
Tirou a foto, pegou o contato das meninas e continuou o trabalho.
Fotografia é mesmo uma coisa linda, não?
O momento
quinta-feira, setembro 03, 2009
quarta-feira, setembro 02, 2009
mimimi
Quero que a gastrite vá embora. Não comigo. Pra outro lugar.
Quero ser menos virtual. Menos web 2.0.
Quero ser mais fotógrafa.
Quero dinheiro. Muitos dinheiros.
Quero ir pra África do Sul.
Quero falar inglês, espanhol, francês e italiano. Alemão não. Não confio na raça ariana.
Quero ler mais. Assinar revistas e ter um lugar para guarda-las.
Por isso, quero reformar meu quarto.
Quero uma TV, um DVD e uma parede verde.
Prateleiras brancas e meus filmes enfileirados.
Quero mais filmes.
Quero amar mais.
Quero não usar óculos nem aparelho.
Quero amigos perto.
Hoje eu quero nada além de versos repetidos e cansativos do verbo querer.
segunda-feira, agosto 31, 2009
História de caçador
Segue uma que ouvi do Seu Alcir, voltando de Xapuri-AC.
Eu e meu irmão fomos caçar. Quando chegamos na mata nos separamos e combinamos de nos encontrar naquele local às 10 horas.
Meu irmão conta que chegou na beira do igarapé pra se lavar e quando olhou pra frente a onça tava há uns três metros dele. Ele olhou pra espingarda que tava apoiada em um barranco, mas viu que tava muito longe e se ele se esticasse pra pegar, a onça pulava em cima dele.
Aí ele pensou:
“O único jeito vai ser mergulhar!” e foi isso que ele fez.
Quando tava embaixo d’água lembrou que tinha no bolso um saco de bombom* de hortelã que ele tinha esquecido de distribuir pras crianças do seringal. Aí ele ficou ali embaixo d´água, chupando bombom e esperando a onça ir embora.
No horário marcado, seu Alcir foi ao encontro do irmão. Quando chegou na beira do igarapé viu a espingarda encostada e nada do irmão. Aí ele olhou pro igarapé e viu no remanso um monte de papelzinho verde, daquele de bombom. Aí ele grita
- Valdir!
Eis que surge o Seu Valdir de dentro d’água e diz:
- Rapaz, Alcir, pensei que tu não ia chegar. Já tava no último bombom!
quinta-feira, agosto 27, 2009
Do sono perdido
sábado, agosto 22, 2009
Das coisas boas
Mas, por algum motivo que eu não sei qual, resolvi atender e deixar o vácuo para próximo telefonema.
-Alô.
-Oi!
-Oi...Er...OI!
-Vamos tomar sorvete?
-Tu tá aqui?
- Eu tô!
- Que bandida! Vamos sim.
Era a amiga Mayara que mora em Brasília e que não vejo há alguns meses.
Ainda bem que a vida ainda reserva essas surpresinhas boas para fins de semanas melancólicos.
sexta-feira, agosto 21, 2009
Muito gato.
Passada a época de pular entre os sofás, agora ele gasta suas madrugadas provocando os cachorros vizinhos, se confiando apenas nos portões de ferro que dividem esses dois mundos genuinamente conflitantes.
Anda revoltado com tudo e com todos e é extremamente exigente. Em uma outra realidade, isso seria facilmente resolvido com uma ‘surra de mãe’, mas a psicologia atual não aprova esse tipo de correção e acha que tudo pode ser resolvido com uma boa conversa ou com chantagem, que é o que ele faz.
Então quando acaba a ração que ele come, já que ele só come Whiskas, o gato começa a ficar estressado. Vai dando patada em todo mundo e não se importa com o sentimento alheio. (comportamento típico de adolescente que acha que o mundo gira em torno dele)
Se eu compro outra, ele faz greve de fome e se recusa a comer algo que não seja Whiskas. Imagino que dever ser algo muito bom mesmo ou é só mais um capricho de gato.
Além disso, sobe na mesa do meu computador e me encara com ar de “Sim, minha ração acabou, o que você está fazendo aí sentada?”
Pra evitar maiores conflitos, me rendo e vou comprar.
A última dele é andar com más companhias (outra característica de aborrecentes. Se meter com gente que não presta).
Por isso ontem eu tive que acordar às seis e meia da manhã para resgatá-lo do forro de casa. Com certeza ele pegou corda dos gatos experientes da rua e depois não conseguiu encontrar o caminho de volta. No final são sempre os pais que tiram os filhos das enrascadas. Tomara que ele se torne um gato de família e crie juízo, porque assim não dá!
quarta-feira, agosto 19, 2009
Dos novos projetos...
domingo, agosto 16, 2009
Profissão fotógrafa - 'causos'
-Moça, é você que tava tirando as fotos ali?
- Isso.
- Mas me explica uma coisa, essas fotos vão para onde?
- Para o site.
- Pro site? Pelamordedeus! Moça, é o seguinte: há umas seis fotos mais ou menos vc tirou uma em que eu apareço e eu não posso aparecer, entende?
- É que ele está aqui escondido da mulher dele. (explica o amigo).
- Ah, sim...Vejamos (passando as fotos)
-É essa aqui! Você pode apagar?
- Feito.
- Muuuuito obrigado.
- De nada.
*É cada coisa que me aparece...
segunda-feira, agosto 10, 2009
Das dúvidas cruéis
1º Por que depois que o cantor falar alguma coisa, qualquer coisa, a plateia sempre grita “uhuuuu” logo em seguida?
2º Por que quando a gente junta a turma pra tirar foto, logo depois do clique da câmera a gente fala “aêêê”
E a mais pertinente de todas:
3º Por que nenhum radialista fala “programação” e sim “progamação”?
sexta-feira, agosto 07, 2009
Hey, hey, I wanna be a Rockstar!
A ideia surgiu em uma conversa despretensiosa sobre o cajón que o André Kajarana pretendia comprar e minha predileção por baterias imaginárias. Foi então que ele me apresentou o “Air Guitar Competition”, um concurso de guitarras imaginárias que eu achei o bicho da goiaba.
É um negócio sério, bem organizado e criteriosamente avaliado. Os competidores têm que tocar durante um minuto, dividido entre dois rounds. No primeiro eles tocam uma música de sua escolha, mas no segundo a música é escolhida pelos juízes e eles têm que se virar nos 30. Puro improviso e talento (imaginário, claro).
No começo eu tô pensando em montar uma banda de garagem mesmo. Afinal, só precisarei de uma garagem e mais três ou quatro integrantes que tenham as tardes de sábado livres e referências musicais interessantes.
A partir daí é correr atrás de patrocínio e botar o negócio pra funcionar. Todo mundo vai querer ser um Rockstar Imaginário.
Metalinguagem dos Sonhos
Tava sentada na escada do Mira Shopping e lá vem ele todo todo.
Eu levanto e digo "Oi, José Mayer, tudo bem? Eu sonhei contigo ó".
Ele sorri simpaticamente e continua subindo as escadas. Acho que ia aos Correios ou a Colcci. Não sei bem.
terça-feira, agosto 04, 2009
affair
Uau, hein?
segunda-feira, agosto 03, 2009
Profissão: fotógrafa
segunda-feira, julho 27, 2009
Rotina de horário nobre
quarta-feira, julho 22, 2009
Das cenas de um casamento
Domingos começa com um brevíssimo relato sobre seus cinco casamentos e as consequentes cinco separações que lhe renderam um farto material para escrever o roteiro da comédia romântica, lançada em 2003 pela Caradecão Filmes / Raccord Produções. Ele conta que, a despeito da idade e do tempo em que viveu ao lado de suas mulheres, perdeu a estrutura com o fim dos casamentos vivendo períodos penosos no álcool, boemia, aflição, psicanálise e, acredite, tendo momentos altamente produtivos.
Tenho que concordar que a perda do amor faz aumentar a criatividade, mas isso só funciona para aqueles que conseguem sufocar a saudade com o trabalho. Eu prefiro os antidepressivos e livros didáticos, um me ajuda a relaxar e o outro a direcionar o pensamento para fins mais importantes. A ressaca de cão que costumo ter fez com que eu desistisse de beber nesses períodos...
Dentro desse contexto – voltando ao assunto do texto, separação/sofrimento – Domingos faz vários questionamentos que ele mesmo diz ter resumido em apenas três: Por que o amor (a paixão) acaba? Porque dói tanto quando o amor acaba? O que se perde quando é perdido o amor?
Quem me conhece, sabe que este é meu tema predileto. Vejo amor até em abelha e flor e não há nada que me dilacere mais do que a perda da proximidade. Mas há os que sofrem por outros motivos quando se deparam com a solidão. O esquecimento de si mesmo, redescobrir a sua utilidade, onde e por que dói, quem será seu referencial a partir de então; as dúvidas são incontáveis. Por isso não acredito que uma resposta para cada pergunta resolva. Apenas ajudam a encontrar o norte dos nossos próprios “por quês”. Foi o que Domingos fez, recomendo o texto.
Quando a mim prefiro me ater a uma de suas frases iniciais, que prenuncia a conclusão do assunto: “Há coisas assim, quanto mais se vive ou mais se pensa, mais obscuras ficam".
quarta-feira, julho 15, 2009
São Paulo sem frescura
quarta-feira, julho 08, 2009
E a trilogia se completa!
domingo, julho 05, 2009
"Eu quero me trepar num pé de coco"
Chegando ao Arraial Cultural eu só conseguia me perguntar quem foram os responsáveis por cortar, pregar e pendurar as 317 mil bandeirinhas coloridas. Ficou lindo demais, mas deve ter dado um trabalho desgraçado.
Ainda pensando em números, também queria saber quem foi o sortudo que ganhou a licitação da chita e do TNT, porque haja pano, meu amigo.
Esse ano o Arraial trouxe um ‘velho’ conhecido: Moraes Moreira. Fui ao show pagar uma dívida adquirida nas férias do ano passado, que gerou um ‘quase mico’ no shopping de Recife. Entretanto, só eu parecia ter compromisso com o Moraes. “Pense num público desanimado...”. O homem tentou de tudo quanto foi jeito, mas no fundo ele deveria estar pensando “Esse é o público mais broxante que já vi na vida”.
Não fosse a galerinha do governo dar uma animada lá na frente e ensaiar uns passos de quadrilha, eu diria que o show foi um fracasso em termos de ‘resposta de público’, mas isso certamente não estará nos jornais de terça-feira. São só impressões infundadas de uma pseudo-jornalista, falsa aliada e zaz zaz zaz.
quinta-feira, julho 02, 2009
Enquanto isso, no celular da fiRma...
-Oi, eu queria falar com o José?
- Foi engano, senhora. Esse celular não é do José.
Minutos depois...
-Fia, chama o José aí pra mim só um instantinho, pufavor!
-FIA, ESSE CELULAR NÃO É DO JOSÉ!
-E como ele me deu esse número?
- Deu errado, ora bolas.
Meia hora depois...
-Maninha, chama o José, pufavor. Eu não sou nada dele não, é meu tio que quer falar com ele.
Eu, incrédula:
- Moça, esse celular é do trabalho. Eu não conheço nenhum José!
- E o José é INDIOTA por acaso, pra me dar o número errado?
-É!
-Tu é palhaça....
- Haha
Pensou que ia parar por aí, né? Eu também, mas brasileiro não desiste nunca. Toca o celular outra vez.
- Oi, eu queria falar com o José.
- Tu quer falar com ele? Vou chamar!
Passo o celular para o meu primo...
- Oi...
- NEGO VÉI, QUEM É ESSA MULHER?
- Nega véia, é minha gata!
- Que gata?
-Uma gata de fora aí que eu arrumei...
-E onde é que tu tá?
-Ah, não posso falar não, porque depois tu vem aqui e vai querer dar barraco...
- Hein, onde é que tu tá?
-Ó, vou ter que desligar...Depois eu te ligo, tá?
- Tá.
-Tchau
*Eu daria tudo pra ver o reencontro do José com essa mulher. Tenho pena dele!
quarta-feira, julho 01, 2009
Da injustiças da vida
É ter que pedir uma carteira canhota sempre que entrar em uma sala de aula e ter que suportar imposições sociais constantes, como se submeter a colocar o copo no lado direito da mesinha do avião, porque eles marcam o lugar.
O consolo é que não estou sozinha neste lado das coisas. Imagino as dificuldades que Leonardo da Vinci, Michelangelo e Pablo Picasso tiveram que enfrentar numa época cheia de preconceitos, os malabarismos que Jimi Hendrix e Kurt Cobain fizeram para tocar direitinho e o quanto o mestre Marshall McLuhan teve que se impor para provar que “O meio é a mensagem”.
Em muitas línguas, ‘canhoto’ é sinônimo de desastrado e inábil. Com relação a desastres eu posso até confirmar a teoria, mas eu consigo fazer coisas bem úteis com a mão esquerda. Uma delas delas é usar os talheres como pede a boa etiqueta. Infelizmente a prática só é reconhecida pela Gloria Kalil e pela Fabiana.
Outro benefício que esta vida me proporciona é que minha mãe nunca deixa eu varrer a casa, porque não suporta ver minha total inabilidade com a vassoura.
domingo, junho 28, 2009
Tá contigo!
Semana passada me vi numa daquelas situações em que alguém toca teu ombro, diz “tá contigo” e sai correndo.
E foi nessa mesma brincadeirinha sem graça que minutos depois me vi em frente a um púlpito, com microfone na mão, tremendo mais que vara verde e dizendo “Senhoras e senhores, bom dia!”
Ao contrário dos que muitos pensam, nem toda criatura que faz jornalismo tem vocação para Fátima Bernardes e eu, definitivamente, não me sinto à vontade nesse papel. Estava acompanhando o presidente da instituição que assessoro em uma assinatura de um convênio e o cerimonalista do evento faltou. Em momentos como estes, o que vale é a lei do “Só tem tu, vai tu mesmo”.
Tentei me portar da forma mais cerimonial possível, li tudo o que estava no roteiro, levantando a cabeça simpaticamente para público e consegui fazer (quase) tudo certo.
Nos intervalos das minhas falas, sacava a câmera fotográfica e tirava algumas fotos, porque, como era de se esperar, não havia ninguém para me substituir na função de assessora e eu ia acabar me atrapalhando.
As coisas deram certo até o momento em que a opoiei o microfone no púlpito pra tirar uma foto e ele saiu rolando até cair do chão e fazer um barulho tremendo. É claro que nessa hora todos os olhares se lançaram em minha direção, então eu ri amarelamente, todo mundo me acompanhou e a programação seguiu seu curso normal.
sexta-feira, junho 19, 2009
Dos documentos oficiais
Prezadas tchuras,
quarta-feira, junho 17, 2009
Sobre o futuro incerto...
Do G1:
"Em seu voto, Gilmar Mendes sugeriu que os próprios meios de comunicação exerçam o mecanismo de controle de contratação de seus profissionais. Ele comparou ainda a profissão de jornalista com a de chefe de cozinha. “Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área”, comparou. "
Esse Gilmar conta cada piadinha sem graça. Só porque ele põe um bombom de cupuaçu na boca de uma vez só, acha que tem o direito de lascar a minha vida dessa forma. Fabuloso!
domingo, junho 07, 2009
I wish...
Ou qualquer outra caixa para eu guardar meus DVDs perfeitos
Da Via Marte, só pra eu poder dançar These Boots Are Made For Walkin'
Livros
Pra não perder a hora
* Ou qualquer outra coisa
quinta-feira, junho 04, 2009
Convite
quinta-feira, maio 28, 2009
Planejamento estratégico
Aí o cara começou a lixar a grade devagarinho e disse: "Senhora, é que eu preciso comprar um restinho de material que tá faltando...Mais lixas e tal. A senhora não teria aí R$ 12 reais pra me adiantar? Já vai abater nos 50. Enquanto isso eu chamo meu ajudante e ele vai lixando aqui..."
Minha tia deu R$ 15 e ele foi comprar as coisas.
Umas duas horas depois minha prima sai pra trabalhar e vê aquele rapaz sentando lá na área, cabisbaixo... "Menino, mas teu pai tá é demorando, hein?", ela diz.
Ele nunca mais voltou.
Agora me digam vocês se o cara não tem estratégia? Gente, que visão! O ladrão de galinhas que roubou as penosas da minha avó na mesma semana deveria se envergonhar diante de tanta genialidade! Esse cara tá se perdendo no Acre...
Bienal da Floresta do Livro e da Leitura
Até o dia 7 de junho, a capital recebe escritores nacionais, realiza palestras, painéis, oficinas, mesas-redondas, conferências, exposições de livros, além de exibição de filmes e apresentações artísticas.
A estrutura montada na Praça da Revolução Plácido de Castro conta com 40 tendas que abrigarão editoras nacionais, como a Ática, Companhia das Letras, Contexto e Atlas, e as livrarias locais, Paim, Betel, Universitária, Cultural e Dom Oscar Romero. Outros três estandes foram reservados às sessões de autógrafos.
Palestras e outras atividades
Já na Praça da Biblioteca Pública, acontecem as palestras e os painéis na tenda-bolha instalada especialmente para o evento. As atividades iniciam-se no dia 1º e são abertas ao público.
As oficinas e as sessões de autógrafos, porém, já tiveram as inscrições encerradas. Foram disponibilizadas 40 vagas para cada uma das nove oficinas oferecidas e os interessados puderam se inscrever no período de 19 a 27 de maio.
Quem não realizou a inscrição ainda tem chance de bater um papo com seu autor preferido. É que estão agendadas conversas com 20 escritores que participarão da feira. Os encontros acontecerão no período da manhã e da tarde no auditório colégio estadual Barão do Rio Branco (CEBRB) e na filmoteca e sala de cinema do Sesc-Centro.
Entre os convidados estão os escritores Fernando Monteiro, Marcus Accioly, Luiz Galdino, Fábio Lucas, Jorge Tufic, Francisco Gergório, Ignácio de Loyola Brandão e outros nomes da literatura brasileira. A programação completa estará disponível na bienal.
domingo, maio 24, 2009
Basta!
Não sou boa motorista, mas também não ando mentindo por aí dizendo que sou. Tenho dificuldade com manobras, espaços, sou medrosa e dirijo um carro com uma traseira empinada que dificulta ainda mais esse meu problema. Posso não ser boa com essas coisas, mas sempre chego ao meu destino, nunca atropelei ninguém, não jogo lixo na rua e, principalmente, não estaciono em frente à garagem alheia. Coisa de gente com um pingo de sensatez, eu imagino.
Então essa semana eu mandei fazer a faixa explicativa: “SIM, É UMA GARAGEM!” justamente para aquelas pessoas que entram na minha estreita rua, olham meu portão maceta e se perguntam “Será que é uma garagem?”. Como não tinham resposta, colocavam o carro em frente ao meu portão e seguiam suas vidas tranquilamente.
Elas devem achar que mandei fazer um portão daquele tamanho pra passar com uma escada de 4,36 metros sem precisar incliná-la ou para ver quantas pessoas conseguem entrar de mãos dadas sem aperto, mas nunca pra eu entrar com um carro. Por isso, nada mais polido que esclarecer as coisas, não?
A faixa definitivamente cumpriu seu papel. A convivência social precisa de conflitos de vez em quando para as pessoas reconhecerem que existe um problema e, se eu sou a única com coragem de falar, que falem de mim.
quinta-feira, maio 21, 2009
Do sonambulismo que dorme ao lado
- Ei, tu não vai pra aula não? (pergunto)
- Eu só vou lavar meu cabelo seis e meia!
-O.o...Eu quero saber se tu tem aula hoje?
- EU NÃO JÁ DISSE QUE SÓ VOU LAVAR MEU CABELO SEIS E MEIA!
- Tá, mas são sete e dez e o pai tá te esperando lá na frente!
-Meu Deus do céu, mana, o despertador não tocou!
quarta-feira, maio 20, 2009
O (quase) assalto
Abri a porta e ficamos conversando. Nesse meio tempo se aproxima um rapaz e ataca a Simone, pedindo o celular.
Eu, muy amiga medrosa, saí correndo, deixei porta de carro aberta, deixei a amiga, deixei tudo. (Minha falta de coragem pode ser justificada pelo meu histórico de assaltos e meu tipo físico nada ameaçador. Ou não. Eu sou covarde mesmo)
O que eu não sabia é que a Simone, além de jornalista, era ninja. A mulher desceu o cacete no cara e disse que não ia dar o celualr coisíssima nenhuma. Tá, eu sei que isso não é aconselhável, mas ele não estava armado, ou, se estava, não teve tempo de usar, porque ela partiu pra cima dele e deu altos socos até o cara se arrepender da graça e fugir.
Agora eu tô aqui pensando onde eu vou estacionar o bendito carro. Se a gente não tá livre nem ao meio dia de uma quarta-feira em um estacionamento movimentado, imagina no fim da tarde, a hora que eu saio.
Simone Chalub: ela é ninja
terça-feira, maio 19, 2009
domingo, maio 17, 2009
O salto
O salto de José Gonçalves Neto que pulou da Passarela Joaquim Macedo na sexta-feira (15), por volta de 11h30. Segundo o site agazeta.net, a tentativa de suícidio foi motivada pelo abandono da família. Neto é de Manaus e vive aqui sozinho e sem emprego.
O acontecimento movimentou o centro da cidade. Pessoas por todos os lados e mensagens incentivadoras também, porque o povo adora ver a desgraça alheia. O motivo do pulo só foi revelado depois. Até então, o que corria a boca miúda era que ele havia assaltado um loja e, para não ser preso, ameçava se jogar.
Ameaça não mortal, eu diria, já que os meninos ali do Seis de Agosto fazem isso o tempo inteiro, mas como ele tinha epilepsia, a coisa poderia ficar feia. E ficou. Vi de pertinho (vide seta amarela da última foto) quando ele caiu na água e entrou em choque assim que o bombeiro o pegou. Tiveram bastante dificuldade pra colocá-lo dentro do barco e quando chegaram à margem, quase não conseguiram tirá-lo, porque o corpo tremia bastante. Não tive estômago pra olhar de perto. O que vi me valeu.
*Fotos: Débora Mangrich