terça-feira, dezembro 30, 2008
Feliz 2000INOVE
Enquanto isso, tento me recuperar de uma virose sem vergonha que está a fim de me impedir de ver a cor do verão de 2009.
*Nos comentários, caprichem nos votos de saúde, porque o negócio tá embaçado pro meu lado.
quarta-feira, dezembro 24, 2008
Então é Natal [de novo]
Adotei uma cartinha nos Correios e percebi que o Papai Noel tem um trabalhão. Foi pelo meu amigo Edvilson, de 6 anos, que eu me joguei no centro de Rio Branco à procura de um carro de controle remoto ou uma sandália do homem-aranha. “Vou comprar a sandália, que é muito mais fácil” pensei. O que eu não sabia é que o Spider-Man já lançou 317 coleções de sandálias e que uma criança de seis anos calçava 33/34.
Pra quem vai às compras no Natal, sabe que é uma verdadeira saga comprar uma agulha que seja. Você pega fila até no box 18 do Terminal Urbano. Todos os lugares estão lotados de pessoas desesperadas, com sacolas na mão e correndo da chuva, porque, como se já não bastasse todo o transtorno da época, chove para dificultar a vida do brasileiro.
Depois de duas chuvas e um pisão no pé, consegui encontrar o carro e a missão foi cumprida com sucesso. Só espero que o Edvilson tenha se comportado bem esse ano...
segunda-feira, dezembro 22, 2008
E o Maná?
domingo, dezembro 21, 2008
E dá-lhe photoshop
Fonte: http://www.pcdmusic.com/
segunda-feira, dezembro 15, 2008
I won, I won, I won
Foram 50 fotos inscritas. O 1º lugar levou R$ 1.000, o 2º R$ 800,00 e eu R$ 500,00. Usei como exemplo as sacolas retornáveis, uma espécie de revival daquelas sacolas antigas que nossos avôs levaram para o mercado aos domingos. A proposta é a mesma: ter sua própria sacola e reduzir o uso de sacolas plásticas.
E, enquanto ele e Laura conversavam e conversam, eu e Letícia estávamos trocando idéias sobre práticas de um consumo consciente.
Devo salientar, ainda, que nada teria sido executado se a Laura não tivesse procurado a sacola e levado lá no trabalho pra mim.
A foto foi tirada em um mercadinho aqui perto de casa e teve a generosa e paciente participação de Marilza, proprietária do estabelecimento, e Minha Mãe Modelo, que posou para foto e não cobrou nada por isso.
Laura, Letícia eu e o grande prêmio
*Definitivamente o ponto alto da premiação foi receber aquele checão. Eu sempre quis ter um cheque grande daqueles pra mim, gente!
Ainda no concurso...
Quem quiser saber mais sobre sacolas retornáveis clique aqui.
Quem quiser saber mais sobre o concurso clique aqui.
E quem quiser saber o que eu vou fazer com o dinheiro não tem onde clicar.
quinta-feira, dezembro 11, 2008
Então é isso...
terça-feira, dezembro 09, 2008
Graças a pesquisadores dedicados, Nattércia Damasceno poderá ter boa memória
Tudo bem! Procuramos entendê-la. Embora os avanços da medicina para que o homem viva mais e melhor, às vezes, o cérebro não acompanha, falha, sofre mesmo... sabe? Vi isso no Globo Repórter! E foi no GR que percebi que eu poderia ajudar a pobrezinha.
A poção que vem do soro do leite. A poção milagrosa!
"O soro é a parte líquida do leite. As pessoas podem perguntar: 'Como, se o leite todo é líquido?'. Sim, ele é líquido, mas é a emulsão de várias substâncias dentro de um líquido. Separando a parte branca, fica a água do leite", esclarece a nutricionista Denize Ziegler, da Unisinos.
Ah, leite de caixinha e em pó não funcionam. De acordo com os cientistas, o processo industrial acaba com os preciosos ingredientes que agem no cérebro. A pesquisadora recomenda o leite em saquinho, tipo A ou B.
Então, Natt, anote aí a receita do soro:
- Para cada litro de leite, misture o suco de um limão inteiro.
- Deixe descansar de quatro a doze horas até coagular.
- Depois, separe a parte sólida da líquida com uma peneira bem fina. O que sobra é o soro da memória.
"Ele é insípido, não tem gosto. Um gole não faz grande feito. O importante dos alimentos que servem como coadjuvantes da saúde é que eles sejam consumidos com o tempo. Estudos mostram que em três meses nota-se uma diferença na memória e no sono. Tomando meio copo antes de dormir durante três meses, há uma diferença interessante. Você vai conseguir descansar melhor, deixar o cérebro mais tranqüilo. Em conseqüência disso, vai ter um melhor aprendizado das tarefas que você realiza", diz a nutricionista.
Dura de três a cinco dias na geladeira. Também pode ser congelado.
Amiga, o que está esperando, tome já esse suquinho!
Fonte: GR.
Dica
Confira a lista:
19h às 21h – Roma Cidade Aberta (97 min - 1945) - Roberto RosseliniEntre 1943 e 44, Roma, sob ocupação nazista, é declarada "cidade aberta", para evitar bombardeios aéreos. Nas ruas, comunistas e católicos deixam suas diferenças de lado para combater os alemães e as tropas fascistas.
Quarta – 10/12
19h às 21h - Rocco e Seus Irmãos (175 min - 1960) – Luchino Visconti O filme é mais uma pérola do neo-realismo italiano. O filme narra a trajetória de uma família pobre que deixa sua cidade natal, no sul da Itália, e parte em direção à rica e industrial Milão, na esperança de uma vida melhor.
Quinta – 11/12
19h às 21h - Ontem, Hoje e Amanhã (117 min - 1963) – Vittorio De SicaOs astros do cinema italiano, Sophia Loren e Marcello Mastroianni, vivem encontros e desencontros em três divertidas histórias sobre três diferentes casais em três contextos sociais distintos.
19h às 21h – Oito e Meio (140 min. - 1963) - Federico Fellini Em crise existencial e pressionado por todos os lados, um diretor decide se internar em uma estação de águas para buscar inspiração.
Sábado 13/12
18h às 20h – Medeia – A Feiticeira do Amor (110 min - 1969) – Pier Paolo Pasolini Em seu único papel no cinema, a diva Maria Callas vive a feiticeira Medéia, que mata o próprio irmão para fugir com o amado, Jasão, que roubara o velocino de ouro.
Domingo 14/12
16h às 18h - Cinema Paradiso [Já falei dele aqui, lembra?] (155 min. - 1982) – Giuseppe TornatoreO filme conta a trajetória desde a infância difícil, passando pelos problemas da adolescência, até a maturidade de Salvatore di Vitto (também conhecido por todos como Toto).
Segunda 15/12
19h às 21h – Amacord (127 min. 1973) – Federico Fellini Amacord é uma palavra do dialeto Emilico-Romano que significa Me Recordo. Neste filme, o diretor retratou suas memórias autobiográficas de um período de sua adolescência através do olhar de um rapaz chamado Totti em Rimini.
Sexta 19/12 19h às 21h - Parente é Serpente ( 100 min. 1992) – Mario MonicelliUma família tipicamente italiana se reúne na casa da nonna para a ceia de Natal. Separados pela distância e estilos de vida bem diferentes, tudo transcorre em clima de festa, até que as verdadeiras personalidades de cada um dos irmãos vão sendo expostas.
segunda-feira, dezembro 08, 2008
Eu tive um sonho, vou te contar...
No sonho, isso aconteceu. Ela se apaixonou por um daqueles fazendeiros ricos que toda mulher depois dos 50 sonha em encontrar e resolveu viver feliz para sempre com ele. O problema foi que, no sonho, meu avô tinha acabado de falecer, então não tinha muito clima pra festa, né?
Mas como ela tava doidinha e não poderia perder essa grande chance, fez uma cerimônia simples na igreja. Quase ninguém da família foi e eu, como trabalhei até tarde, tomei banho em cima da hora e tive que ir com cabelo molhado para festa (o cúmulo da breguice).
Na igreja, encontrei um amigo blogueiro que adora ir a casamentos, mas até agora não sei explicar como ele foi para festa. Ele não conhece a Tia Maria do Carmo. Será parente do noivo?
Tia Maria do Carmo vestia branco, como esperado. Um modelo despojado, soltinho e inspirado nos anos 70. Uma coisa bem hippie chique com um ‘quê’ de casamento na praia, sabe? Ela estava feliz.
Porém, devo admitir que o ponto alto da festa foi a hora do jantar: baixaria pra todo mundo. Sim, aquele pratão de cuscuz com carne moída, tomate, cheiro verde e um ovo frito maceta servido à francesa ao agrado de todos.
Aí eu jantei, acordei e vim trabalhar com todo gás :D
sexta-feira, dezembro 05, 2008
Enquanto isso, no site da Presidência...
quinta-feira, dezembro 04, 2008
Cadê?
terça-feira, novembro 25, 2008
Houve um tempo em que...
Um sabonete podia deixá-la com a cara da Ava Gardner
quarta-feira, novembro 19, 2008
das novas manias
terça-feira, novembro 18, 2008
Pra falar de amor
Estou ansiosa para saltar do carro. Chegamos em Angra dos Reis e meu pai tem que descarregar a barraca, a bagagem e minha mãe com a bebê. Eu não agüento esperar a mão dele, tenho que dar um pequeno pulo do banco do carro até o chão. Já salto na areia: “corre papai!” Ele se aproxima correndo, me pega no meio do caminho e paramos num monte de areia para contemplar o pôr-do-sol atrás do mar, no mais belo festival de cores que ainda trago na memória.
Brinco no campo de grama da casa dos meus avós quando minha irmã, muito pequena, começa a chorar porque não pode me acompanhar. “Você tem que cuidar dela, Fabiana. É sua irmã menor!”, diz minha mãe. Volto para pegar na sua mão e trazê-la bem devagar.
Escuto meu pai falando ao telefone com a médica que examinou a mancha removida da minha perna dias antes. Ele desliga e diz que a notícia não é muito boa, entra no quarto e fecha a porta. Fico parada por alguns segundos tentando entender a cena até que decido entrar no quarto. Abro a porta e o encontro ajoelhado orando profundamente.
Meu avô materno datilografava a lista de compras do mês e depois a cantava alto para que os netos dissessem o que faltava: “café, vovô!” “E eu achei que você diria iogurte, chocolate ou qualquer outro doce”. “Mas a lista é sua, oras!”
-- O que vai fazer pro jantar, filha?
-- Berinjela assada coberta com queijo.
-- Não vejo a hora de sua mãe voltar...
Minha mãe e o gato
5 minutos depois...
- PELO AMOR DE DEUS, EU NÃO AGUENTO MAIS ESSE GATO! EU JÁ CRIEI MINHAS FILHAS E AGORA VEM ESSE GATO TIRAR O MEU SOSSEGO! TIRA ELE DE PERTO DE MIM AGORA!
sábado, novembro 15, 2008
terça-feira, novembro 11, 2008
Hoje tem...
O filme a ser apresentado nesta terça-feira, dia 11 de novembro, no Anfiteatro Garibaldi Brasil – Ufac às 19:00hs é Paradise Now, vencedor de prêmios como Festival de Berlim e Golden Globe Awards, dirigido por Hany Abu-Assad.
segunda-feira, novembro 10, 2008
Intercâmbio cultural e religioso
Como o Cacique estava em Rio Branco participando da programação “Somos todos brasileiros”, surgiu o convite por parte de um dos membros da Doutrina do Santo Daime para que ele fizesse esse intercâmbio cultural e religioso.
O diálogo com o mestre Luiz Mendes, líder do Cefli, foi longo. Lá, falaram dos encantos da natureza, sobre a exploração econômica dos bens naturais, de como o homem perde a essência por causa do capitalismo.
Entre os animais citaram a onça pintada. “A onça pintada é um grande ser”, afirmou Biraci. “Só não dá para se enganar com ela”, replicou Luiz Mendes, arrancando risadas do público.
domingo, novembro 09, 2008
da lombinho
- Ai, cacete!
- "Ai, caxêti"
- Eu falo assim?
- Fala...Me empresta aí!
- Não dá, abel, foi feito pra minha boca.
- Ah, não mana, que droga, eu também queria um. Eu vou fingir que tenho um pra falar assim também, tá?
* Os diálogos aqui postados refletem minha falta de coragem para escrever textos menos piores(ou não).
sexta-feira, novembro 07, 2008
desabafo
Como não gosto de sofrer sozinha, compartilho a letra com vocês:
Ao te ver pela primeira vez
Eu tremi todo (tchu-tchu-tchu-tchu)
Uma coisa tomou conta
Do meu coração... (tchu-tchu-tchu-tchu)
Com esse olhar
Meigo de menina (tchu-tchu-tchu-tchu)
Me fez nascer no peito
Esta paixão...
E agora não durmo direito
Pensando em você (tchu-tchu-tchu-tchu)
Lembrando seus olhos bonitos
Perdidos nos meus...
Que vontade louca
Que eu tenho
De tê-la comigo (tchu-tchu-tchu-tchu)
Calar sua boca bonita
Com um beijo meu...
Princesa!
A deusa da minha poesia
Ternura da minha alegria
Nos meus sonhos quero te ver
Princesa!
A musa dos meus pensamentos
Enfrento a chuva o mau tempo
Prá poder um pouco te ver...
quarta-feira, novembro 05, 2008
Vamos brincar de índio, mas sem mocinho
A programação contou a participação com artistas da Universidade do Livre do Circo, além de alunos de instituições locais, como APAE, Colégio Dom Bosco e um show de encerramento com a banda Paralamas do Sucesso.
O evento era destinado a um público específico (que não me incluía) , mas a Fada dos Ingressos de Shows Exclusivos deixou três deles embaixo do meu colchão e eu fui, né?
Marcos Frota esbanjava a simpatia peculiar de quem já achou o Acre uma bosta, mas se conscientizou de que precisava dar uma de bom moço para garantir a grana que lhe foi oferecida. O homem já chorou em palestra, pediu desculpa pra Deus e o mundo e apelou até pra pajelança da tribo Yawanawá. Soube que ele andou nesses últimos eventos indígenas e agora é o melhor amigo da tribo. Ganhou até um cocar da liderança indígena.
A intenção, organização, as participações e o show foram bonitos de se ver. Paralamas fizeram um show de verdade, só com as melhores do extenso repertório e eu acabei vendo a apresentação dos artistas do Marcos Frota Circo Show sem desembolsar 30 pilas.
Duro foi ver o público aplaudindo a belíssima apresentação da tribo Yawanawá como se fosse a pura manifestação de admiração, quando todo mundo sabe que acreano não tem apreço à raça indígena. Convivemos com 14 tribos em um mesmo pedaço de terra, mas o povo não consegue aceitar isso. Basta fazer uma rápida enquete de rua pra perceber que o acreano (o povo mesmo, aquele que anda no centro) não admite ser comparado aos índios. Mas na hora de ver um show de graça, tudo é lindo e somos todos brasileiros. Quanta hipocrisia...
segunda-feira, novembro 03, 2008
Just smile!
Precisei usá-la porque, segundo o dentista, eu tenho uma porrada de problemas no maxilar que ocasionam uma dor de cabeça chata, além de deixar minha mastigação assaz barulhenta. A decisão de colocar foi minha, mesmo assim não consigo me acostumar com esse corpo estranho na boca. Ele mudou radicalmente meu modo de vida.
O dentista disse que eu logo me adaptaria. Mentiu Até hoje não consigo falar 333 e, quando falo, a mensagem não chega ao receptor. Há um ruído na comunicação, entende? Quando atendo o telefone ninguém reconhece minha voz e compreende o que eu falo.
Com o meu jeito aperriado, as palavras saem atropeladas e com aquele som fofo, como se eu estivesse com uma bala na boca 24h do dia. Um colega do trabalho já falou que se eu não reaprender a falar, vou acabar sozinha no mundo e ninguém mais vai querer ser meu amigo. Já não bastasse todo o transtorno causado, agora ele está modificando a estrutura dos dentes e me deixando esteticamente depressiva.
O sorriso já não é o mesmo e eu passo a noite vendo fotos antigas e me perguntando "Por que diabos eu fui mexer no que tava quieto?". Tá certo que eu não sinto mais dores de cabeça, mas o que é uma dorzinha de cabeça comparada a toda uma vida social? A cada dia eu me vejo mais parecida com a Amy Winehouse (sem o topete nem o lápis borrado, sem as drogas, o álcool, o dinheiro, a puta voz, mas com aquela dentição invejável).
A solução é ensaiar um novo sorriso. Estou tentando desenvolver um "sorriso simpático para eventos sociais e futuras fotos do orkut " que não mostre os dentes. Passo horas treinando, mas não consigo sair do velho sorriso amarelo. É difícil treinar uma nova feição depois de tanto tempo...
Meu medo é fazer todo esse investimento e me tranformar em uma dentuça solitária. Aí é brincadeira!
quarta-feira, outubro 29, 2008
Cícero, o gato hiperativo
Engano meu.
Com a convivência com os pichanos da minha avó, acabei levando a coisa a sério e encomendei um filhote da Tutti II.
Ele nasceu lindinho, branquinho e do olho azul.
Chegou lá em casa todo tímido, chorão e com um olho doentinho. Até ganhou o apelido de piratinha, porque andava se batendo pela casa, mas bastou um dia pra criaturinha se ambientar.
Hoje sobe no sofá a hora que quer, derruba os porta-retratos da sala, desliga a televisão (puxando o fio da tomada, mas logo logo ele vai aprender a usar o controle remoto. é só uma questão de tempo) e dá susto na gente.
Quando pensei em um gato, queria um companheiro pra ver TV, bater um papo...Não uma peste peluda e encrenqueira que fica batendo na minha cabeça e se escondendo depois, esperando que eu entre no joguinho sujo dele.
Eu não queria um felino arisco, que se enrola nos fios do meu computador, derruba tudo e ainda arranha minhas pernas.
Ainda tenho esperança que ele irá se tornar um gato fino, elegante e sincero e que a maturidade mudará esse comportamento infantil que ele vem apresentando a cada dia.
E comigo não tem essa de diálogo não. Apanha mesmo!
segunda-feira, outubro 27, 2008
Programação da semana
Programação
Segunda-feira (27)
A Carta – ficção/2004
As Viúvas do Carvão – documentário/1989
Terça-feira (28)
José - Memórias do Padre José de Carneiro de Lima
Documentário/1991
Quarta-feira (29)
A Rua do Comércio – documentário/1993
Nóia - A Moral – ficção/1995
Quinta-feira (30)
A Peleja de Hélio Melo com o Mapingari do Antimary
Documentário/ 1997-2006
Revolta – ficção/2004
Sexta-feira (31)
LANÇAMENTO: Marta - A Morta
Ficção/2007-2008
Foto: Talita Oliveira
domingo, outubro 26, 2008
Cinemando
Hoje foi a vez de "Uma Linda Mulher", clássico mais do que clássico e "Saneamento Básico - o filme", que eu não conhecia.
O segundo é um filme de Jorge Furtado, de 2007, com um povo conhecido: Fernanda Torres, Wagner Moura, Camila Pitanga, Lázaro Ramos e outros.
A história é a seguinte: moradores de uma pequena comunidade se reúnem para conseguir verba da sub-prefeitura para construção de uma fossa. Eles são informados que não havia recursos para aquele tipo de obra até o final do ano. Porém, a prefeitura tinha quase dez mil em verbas para a produção de um vídeo. A verba veio do governo federal e, se não fosse gasta, teria que ser devolvida.
Então eles decidem fazer um filme sobre construção da obra e a partir daí a história se desenrola.
Devo confessar que esperava mais do final, mas a atuação da Fernanda Torres compensou. Para um filme de domingo, até que quebrou um galhão.
quarta-feira, outubro 22, 2008
1º Enduro da Cana
Em Capixaba, a prova se deu entre os canaviais existentes na região, por isso, denominada 1º Enduro da Cana - prova de regularidade válida pela 4ª. etapa do campeonato 2008, organizado pela FEMAC - Federação de Motociclismo do Estado do Acre, sob a presidência de Jefferson Cogo.
A competição, de mais de 200 km explorados pelos 35 pilotos, teve largada em Rio Branco no dia 19 de outubro, às 09h:30min. O destaque do enduro ficou por conta da dupla Milton/Dennyz da categoria 4x4, que, além de sair vencedora, também zerou 11 dos 21 PC’s* existentes no percurso.
Para entender melhor a competição, vale observar que a mesma, por ser de regularidade, vence a equipe que perder menos pontos. Isto é, a equipe vencedora não será a mais veloz, e sim a que passar pelos PC's no tempo mais próximo do ideal.
* São Postos de Controle colocados estrategicamente ao longo do percurso para as aferições de tempo, ou seja, para registrar a hora, o minuto e o segundo em que as equipes passam no ponto em que estão baseados.
Destaque à inteligência feminina
Por ser um esporte de regularidade, certamente o que importa no enduro não é o preparo físico, mas sim a proporcionalidade ao longo do percurso. Esta tarefa não foi difícil para a pilota Araceli Lima, que ganhou em primeiro lugar na categoria quadriciclo, onde disputava com 8 homens. Araceli, a única mulher na competição do 1º Enduro da Cana, provou que “dirigir é mais ter cabeça do que ter força”, palavras de quem entende de trilhas.
5ª etapa (Bolpebra)
A 5ª etapa do Enduro, de acordo com o presidente da Femac, Jefferson Cogo, está sendo estudada para ser realizada na sexta edição do Rally Internacional Bolpebra – Amazônia, prevista para acontecer nos dias 14, 15 e 16 de novembro de 2008, em trilhas brasileiras, bolivianas e peruanas.
Araceli recomenda a participação de mais mulheres nas provas. As inscrições poderão ser feitas diretamente com a FEMAC. Até final de outubro o valor é de R$ 200,00, e até 07 de novembro, data limite para inscrição, o valor é de R$ 300,00.
E aê, bora participar, meninas!?
segunda-feira, outubro 20, 2008
Poema de amor
Admito, caros leitores e querida Nattércia, eu vejo novela! É assim que desestresso.
Segue o poema completo. Creio que concordarão comigo:
Amar
Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
quarta-feira, outubro 15, 2008
segunda-feira, outubro 13, 2008
Comunique-se
Local: Auditório da Biblioteca da Floresta Marina Silva
19h – Cerimônia de Abertura
20h – Palestra: Jornalismo, literatura e tecnologia: possibilidades ou encrencas?
Parcerias ou impossibilidades? Palestrante: Prof. Msc. Luiz Gonzaga Capaverde(FGV e Faculdades 7 de Setembro - Fortaleza-CE).22h – Encerramento
Local: Auditório da Biblioteca da Floresta Marina Silva
19h – Mesa-Redonda – Comunicação: Possibilidades e Desafios
Mediador: Prof. Maurício Homem de Bittencourt (Ufac/CFCH)
Participantes: Marcos Vinícius (Historiador e Presidente da Fund. Garibaldi Brasil)
Francisco Dandão (Iesacre/Uninorte/Ufac) e Pascoal Gemaque (Iesacre/Uninorte e Redador da Cia. de Selva).
LOCAL: Walter Felix II - Prédio de Jornalismo - Ufac
19h - Oficina 1 – Desafios da Produção para TV - 20 vagas - Ministrante: Surama Chaul
19h - Oficina 2 – Diagramação - 20 vagas - Ministrante: Maurício de Lara Galvão
19h - Oficina 3 – Jornalismo e Direito - 20 vagas - Ministrante: João Veras
19h - Oficina 4 – Fotojornalismo com Enfoque Regional - 20 vagas - Ministrante: Diego Gurgel
19h - Oficina 5 – Comunicação Visual - 10 vagas - Ministrante: Gilberto Ávila19h - Oficina 6 – Chargista é Jornalista – 10 vagas - Ministrante: Francisco Braga
LOCAL: Walter Felix II - Prédio de Jornalismo - Ufac
19h - Oficina 7 – Recursos Semióticos na Construção de Significados - 20 vagas - Ministrante: Francisco Osvanilson Dourado Veloso
19h - Oficina 8 – Diagramação - 20 vagas - Ministrante: Maurício de Lara Galvão
19h - Oficina 9 – Jornalismo e Direito - 20 vagas - Ministrante: João Veras
19h - Oficina 10 – Oficina de Voz - 20 vagas - Ministrante: Gisele Moraes
19h - Oficina 11 – Comunicação Visual - 10 vagas - Ministrante: Gilberto Ávila19h - Oficina 12 – Radiodifusão: o desafio de democratizar a comunicação - 20 vagas - Ministrante: Alexandre Nunes
Local: Auditório da Biblioteca da Floresta Marina Silva
19h30min – Palestra: Convergência de Mídias Digitais - Prof. Esp. Gelson Antônio Barbosa (Fadep - Pato Branco-PR)22h – Encerramento
domingo, outubro 12, 2008
Paradiso
sexta-feira, outubro 10, 2008
Nos tempos idos
Também era normal responder “Flamengo” e “Mangueira”, quando ainda não se sabia o que era torcer por um time ou pertencer a uma escola de samba. A associação era lógica. Flamengo por causa da torcida gigantesca e Mangueira, claro, por causa de “ensaboa, mulata, ensaboa..."
Viver num lugar onde se aprende os versos de Cartola na alfabetização é delicioso.
Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar para mim
Queixo-me às rosas, mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti
Ainda hoje suas composições são tocadas nas rodas de samba dos bares de esquina, de centro, de clubes, de fundo de quintal. Agenor Silveira é personagem importante na história da música popular. Morreu em 1980, com 72 anos. Antes disso fundou a escola verde-rosa, compôs “O mundo é um moinho”, foi boêmio, mulherengo, bebedor. Fez sucesso e depois sumiu. Reapareceu com o Zicartola, o bar que mais parecia um templo do samba.
Foi nas rodas desse bar que Nara Leão deu um tempo na Bossa Nova, para voltar, anos mais tarde, enriquecida nesse estilo musical.
E é a falta desse nobre poeta do morro que os cariocas ainda choram quando homenageiam seus cem anos.
segunda-feira, outubro 06, 2008
Cabide neles
sexta-feira, outubro 03, 2008
Lego...
quinta-feira, outubro 02, 2008
birthday
quarta-feira, outubro 01, 2008
Vamos falar de Varadouro II
Por isso mesmo, no Varadouro desse ano eu só conhecia as bandas daqui. Os outros sons foram inéditos, mas isso não quer dizer que eu tenha gostado de todos (lembrando que eu tô falando de gosto pessoal e não esboçando uma resenha crítica da cena musical independente no Acre)
O que venho reparando nos festivais de música e shows de rock que acontecem por aqui é que esse tipo de evento tem um público certo. Por mais que haja boa divulgação, a galera do forró, do pagode e do axé não vai aparecer por lá, simplesmente porque não é estilo de música que esse povo curte.
Estruturalmente falando, o Festival desse ano veio mais ‘encorpado’(apesar de ter ouvido alguns comentarem que ano passado tinha mais cerveja e refri no backstage). A praça de alimentação tava bacana, local para coletiva de imprensa e uma galera empenhada na organização. O problema de tudo isso é a impressão de muito espaço pra pouca gente. Imagino que daria pra fazer algo menor, com mesmo charme e qualidade.
Assim como ano passado, fui fantasiada de fotógrafa. Fiz boas fotos, mas a maioria reflete minha inexperiência e falta de intimidade com o equipamento (é o novo que ainda não me roubaram).
Apesar dessa falta de prática, devo confessar que um dos palcos tinha uma iluminação desfavorável. E, pra quem fotografa, luz é essencial. Pensei que só eu tinha reparado isso ou que era uma desculpa pra justificar as fotos ruins, mas uma amiga também comentou e eu até me senti menos incompetente.
Depois da ladainha, vamos aos (meus) destaques do Festival Varadouro:
Um maismais para a banda Boddah Di Ciro, do Tocantins, que foi a segunda do primeiro dia de Festival. Quando cheguei eles já tinham começado, mas gostei do som.
Outro destaque para La Pupuña, do Pará, que trouxe um som bem regional.
Show do Yaconawás levou o hip hop para o Varadouro e eu fiquei super orgulhosa, porque fiz a fotografia do primeiro clipe deles que você pode conferir AQUI.
Os caras da Ecos Falsos (SP) eram os bonitinhos do Varadouro. Tocaram sem camisa, fizeram umas piadinhas, mas não me ganharam tão fácil. Gostei, mas não a ponto de pedir autógrafo.
Los Porongas surpreenderam com duas músicas novas. Gostei muito.
Bareto do Peru me pegou cansada, já no segundo dia de Festival, mas animou tocando “Llorando se fué quem um dia só me fez llorar” (minha versão em portunhol).
E o Cordel do Fogo Encantando, com aquele sotaque simpático de Pernambuco, não só fez uma belíssima apresentação, como me rendeu as melhores fotos do Festival. Iluminação perfeita.
Até o ano que vem!
Quem quiser ver algumas fotos, dá uma passada em www.flickr.com/nattercia
terça-feira, setembro 30, 2008
Vamos falar de Varadouro
segunda-feira, setembro 29, 2008
Newman
quarta-feira, setembro 24, 2008
Rock?
terça-feira, setembro 23, 2008
Meio Ambiente x Álcool Verde
Em contrapartida, os órgãos competentes e o povo acreano querem saber da indústria, que medidas minimizadoras de ordem preventiva, corretiva, compensatória e de monitoramento que a mesma utilizará para cada situação de impacto ambiental.
Nem LI, nem LO
Quem não se lembra que exatamente há um ano houve uma audiência com este mesmo intuito? Porém, após três meses, a promotoria do meio ambiente (drª Meri Cristina) do MPE suspendeu a Licença de Instalação (LI) concedida pelo Imac à Álcool Verde, por achar ainda insuficiente o estudo ambiental realizado pela mesma. Assim, nem LI , nem LO.
Na verdade, tudo indica que o estudo era realmente antigo, dados dos anos 90.
Mas, motivados pela demissão em massa dos trabalhadores da cana, boa parte da imprensa acreana e os nossos políticos acharam a decisão da drª um absurdo, um atraso ao desenvolvimento do Acre. O MPE virou o bicho papão da vez!
Porém, fiquei foi fã da drª Meri. Simplesmente entendi que a mesma apenas estava exercendo o seu papel: não deixar que indústrias se instalassem aqui a qualquer custo, de qualquer forma.
Certo que o crescimento econômico é importante, mas como sempre discursam os nossos $inceros representantes, de modo sustentável é a melhor opção, que também não quer dizer muita coisa num Estado que se diz da florestania e que ao mesmo tempo nos passa a sensação de que o lema “desenvolvimento sustentável” serve mais é para embelezar os seus lindos e $inceros discursos.
Enfim, a Álcool Verde apresentará novamente o EIARIMA, mas, dessa vez, uma equipe multidisciplinar fez todo o estudo de impactos.
Marque presença na audiência. É um direito nosso fazer parte das tomadas de decisões que implicarão mudanças na região.
segunda-feira, setembro 22, 2008
fim de carreira
Principalmente quando a professora manda você ler um texto, você tropeça em uma palavra e ela te coloca de castigo na frente de toda a turma e manda você treinar o texto lá fora, sozinha.
Não tenho saco pra isso, minha irmã...
Vou vender peixe na feira que é mais negócio!
sábado, setembro 20, 2008
O que o senado tem de melhor
“Quando a velhice chegar,
aceita-a, ama-a. Ela é abundante em prazeres sesouberes amá-la. Os anos que vão gradualmente declinando estão entre os mais doces da vida de um homem. Mesmo quando tenhas alcançado o limite extremo dos anos, estes ainda reservam prazeres.”
A frase de Séneca foi a última a preencher as impressões que absorvi durante a produção deste texto, e não menos reveladora. Acredito, agora, que o segredo para a boa velhice está no contato físico e em tudo o que isso implica. Explico.
A curiosidade bateu na primeira vez que passei por aquela esquina e a música antiga, das serestas que meu avô ouvia – Orlando Silva, Francisco Alves, Nelson Gonçalves – tocava, ao vivo! Parei para entender.
O lugar estava lotado. Muitos, como eu, ficavam ali somente para observar. Acomodei-me na beirada de um canteiro onde tinha uma vista privilegiada para o espaço à frente da banda Raízes da Terra, que embala o povo mais animado com seus forrós, sambas-canções, boleros, chorinhos... Para chegar até a área de dança é preciso subir a rampa que tem em seu final uma placa com os dizeres: “Tribuna popular e democrática. Quando o povo fala, ou foi, ou é, ou será”.
Bem verdade que lá se fala, e muito. Do político que irritou vários com o discurso de hoje na Assembléia Legislativa do Acre; do que estão tratando na Câmara dos Vereadores; daquele camarada que diz ter matado meia dúzia na juventude e agora está dançando com a mais cobiçada, e quem tem coragem de tirar a dama do tal mentiroso? Mas o que fazem mesmo por lá, nas manhãs de quartas e sextas-feiras, é dançar.
Assim é o Senadinho. Um pequeno espaço separado para os idosos que gostam de dar seus passos cadenciados e desfilar preciosas lembranças enquanto os mais jovens trabalham. De tão alegres, contagiam. Eu observo como são econômicos com certas coisas que eu não seria: aproximam-se com passadas muito pequenas, os gestos e o modo de mover a cabeça também são diminutos, falam sem pressa, esperam a música começar enquanto conversam com largos sorrisos. Parece que para eles é o melhor do dia.
Em dois minutos, eu já estava inquieta.
--A moça está bem? A pergunta veio de um senhor simpático de uns 70, acho. Não notei que balançava a perna insistentemente.
-- Estou. A que horas começam a tocar?
-- Depende de quem vem pra dançar. Dança comigo? Tá precisando dançar pra acalmar as pernas.
-- Desculpe, só vim pra olhar mesmo. E eu não danço.
-- Ih, não namora, também, né?
-- Como?
-- Mulher que não sabe dançar demora pra namorar, moça. Os homens num olham...
A velhice deve trazer, sim, alguma sabedoria, pensei.
-- Tá bom, quando a música começar eu danço com o senhor. Conhece o Panelada?
-- Ele acabou de passar, mas é o que dança mais ruim aqui! Só vem por causa das mulheres.
O Sr. Sandoval Vasconcelos, o velho galante, parecia enciumado. Eu procurava o Panelada porque é personagem do pequeno documentário que disponibilizei Overmundo. Wander Silva, aluno do Curso de Cinema da Usina de Artes e um dos responsáveis pelo curta, conta que trabalhava em outro documentário quando esteve no Senadinho para pedir informações e descobriu ali um excelente tema. Conversou duas vezes com Panelada e decidiu que seria ele.
Nordestino, aventureiro, dono de algumas frases dignas de serem roubadas, Panelada é figura cativa no Senadinho. Dizem que fica furioso quando tentam atrapalhar as horas de lazer com campanhas ou movimentos trabalhistas por ali. Conhece o momento exato de tirar a dama para dançar: Quando ela começa a mexer o pé! Diz isso o tempo todo, alguém tem que aprender... Não é o que a Sra. Áurea Rabelo, 63, acha. "Chego aqui com vontade de dançar e eu mesma chamo quem eu acho que vai me levar direito. Se balanço o pé sozinha, é porque não encontrei ninguém ainda. Mas se me tiram pra dançar, eu não rejeito. Não se faz uma desfeita dessas."
Há oito anos, a Fundação Estadual de Cultura começou a pagar uma banda para divertir os idosos que faziam dali um lugar de reencontro com o passado. Além de comentarem as fofocas da cidade, relembravam também os antigos “assaltos”, festas preparadas para surpreenderem os amigos no dia de seus aniversários. Nessas festas, geralmente ao ar livre, tiravam senhoras e meninas para dançar até terem coragem de convidar as moças. Muitos romances nasceram assim.
Enquanto ouço suas lembranças, quase consigo cantar “Pedacinho do céu”, “Eu sonhei que tu estavas tão linda”, “Carinhoso”. Mas eles não admitem que a saudade do que passou supere o que vivem hoje. E assim volto a falar da falta de pressa. Do momento em que chegam até a música começar leva um bom tempo; dos passos sozinhos até dançarem acompanhados foram longos minutos de conversa, dos sorrisos lagos aos intervalos para os comentários sobre parlamentares que também matam ali a vontade de dançar (seria só isso?) pode-se creditar vários encontros.
Coisas assim, pequeninas.
Alunos de uma universidade distribuem uma camisa branca da campanha de violência contra idosos. Dessa vez, Panelada não se aborreceu. “Você será um idoso um dia”, era mais ou menos o que vinha escrito. A maioria vestiu com boa vontade e continuou o que estava fazendo. Nos rostos dos jovens senhores do Senadinho há marcas do tempo, mas não há cansaço. Eles se cumprimentam e continuam a conversa de onde pararam, abraçam seus pares e dançam sem conversar, trocam a música, muda o dia, sempre som seus passinhos pequenos e fala lenta que fazem as duas horas de encontro parecerem quatro muito bem aproveitadas.
sexta-feira, setembro 19, 2008
Festival Varadouro 2008
Nos dias 26 e 27 de setembro acontecerá a 4ª edição do Festival Varadouro. O Festival virá com força total. Diversidade é a palavra-chave do evento que reunirá mais de 20 bandas de todas as regiões do Brasil e de dois países da América Latina.
O evento, que será realizado no estacionamento do estádio Arena da Floresta, é patrocinado pela Petrobras.
Confira a programação:
Dia 26, sexta-feira
Tk7dois1 (AC) – 19h00
Boddah Di Ciro (TO) – 19h30
Blush Azul (AC) – 20h00Marlton (AC) – 20h30
La Pupuña (PA) - 21h00
Yaconawás (AC) – 21h30
Ecos Falsos (SP) – 22h00
Survive (AC) – 22h30
Pata de Elefante (RS) – 23h00
Los Porongas (AC)– 23h30
Atajo (BOL) – 00h00
Dia 27, sábado
Ashaninkas (Apresentação especial da nação indígena – AC) 18h00
Hey, Hey, Hey (RO) 19h30
Silver Cry (AC) 20h00
Calango Smith (AC) 20h30
Cabocrioulo (AM) 21h00
Diego de Moraes e o Sindicato (GO)21h30
Nicles (AC) 22h00
Linha Dura (MT) 22h30
Bareto (PERU) 23h00
Filomedusa (AC) 23h30
Cordel do Fogo Encantado (PE) 00h00
Ingresso R$ 6,00
R$ 3,00 (estudante)
Locais de vendas: Museu dos Autonomistas, Catraia e Fundação Elias Mansour.
Detalhe importante: quem chegar antes das 19h entra de graça.
Eu vou nessa! bora?
quarta-feira, setembro 17, 2008
dos milagres que acontecem
Não, eu não passei.
Aconteceu algo mais improvável ainda. Às 17:20 me ligaram dizendo que uma pessoa havia desistido e que eu era a próxima da lista.
Aí eu fui e agora serei uma grande atriz do rádio.
É isso.
terça-feira, setembro 16, 2008
Em busca do sucesso
Há umas duas semanas vi no jornal que o Governo do Estado pretende resgatar as tradicionais radionovelas que tanto faziam sucesso antigamente, para isso, ia oferecer um curso (de graça) para formar radioatores. No começo nem dei bola, porque essas coisas legais sempre acontecem no horário comercial e eu estou trabalhando. Mas, para a minha surpresa, o curso é à noite.
Dois colegas de trabalho também se inscreveram e até hoje alegam que eu soube desse curso bem antes e não avisei ninguém para fazer reserva de mercado.
Como muitas pessoas se inscreveram e são apenas 20 vagas, foi necessário o tal do processo seletivo. A tarefa era ler um textinho interpretativo, outro narrativo e torcer pra impressionar. Não funcionou (pelo menos comigo).
Tentei usar a tática da vez passada: fingir desinteresse pelo curso, assim, se eu passasse, seria uma surpresa, como aconteceu com curso de cinema. Não deu certo. Eu tava mesmo a fim de fazer esse curso.
Entrei na sala dibôua, sem muito nervosismo. Coloquei os fones, ajustei o microfone e li direitinho.
Aí a moça disse:
- Você pode ler de novo?
- Tá...
(li de novo)
- Certo...Respira...Já tá menos nervosa?
- Er...Pera (eu não estava oficialmente nervosa até então, mas aí minhas mãos começaram a gelar, tremer e foi-se).
(li de novo...)
- Você pode ler o outro texto?
(enquanto isso, o cara da mesa de som, ao lado dela, fazia gestos positivos do tipo “Vai lá, solta a voz!” “Fala com o coração!”)
E eu ali pensando “O que diabo eles ainda acham que eu tenho pra soltar? Eu não tô escondendo o jogo não...É só isso mesmo!”
Li mais uma vez, ela agradeceu e eu saí da sala.
Com meus colegas de trabalho a experiência não foi muito diferente. Jihane até pensou em apelar para o emocional e dizer que precisava dessa vaga, porque apanhava em casa e sentia que o rádio poderia salvá-la, mas ficou tão nervosa que acabou se atrapalhando.
Já eu me via estrelando a nova radionovela da Rádio Difusora Acreana, com uma big festa de lançamento, dezenas de cartas dos fãs e muitas fotos estampadas no jornais com o título “Ela não é só mais uma vozinha bonita do rádio”.
* Em tempo, o resultado da seletiva sai amanhã, mas como eu prevejo um futuro negativo, vou postar logo o texto.
Sucesso total
Entendi que no critério dos internautas, de acordo com aqueles postos no site – ser citada na imprensa de seu país e do mundo, influenciar pessoas, gerar lucros para sua empresa ou governos, ter um número grande de pessoas sobre seu comando e participar de projetos de cunho humanitário – a Mulher Melancia Andressa Soares deve ficar à frente de Xuxa e Zilda Arns.
Mas quem seriam essas duas?!!
Eliz não odeia tanto a pós
Quando criança seu sonho era ter uma bicicleta, mas enquanto ela não chegava (nunca chegou) se conformava em brincar com seus amiguinhos e amiguinhas de amarelinha, esconde-esconde, “casinha”, coisas que a maioria das crianças da “era hiper-moderna” não conhece.
Em seu primeiro dia de aula, aos sete anos, (começou estudar tarde, né?) só chorava. Uma coisa que não queria era ir pra escola, pois morria de medo de não ter tempo para jogar futebol, uma das atividades que mais adorava fazer, principalmente em dias de chuva. Sua mãe passou alguns meses sofrendo com a rebeldia de sua filhinha. Com o passar dos tempos, já no ensino fundamental, era a aluna mais bagunceira da sala, mexia com todo mundo, a ponto de um aluno levantá-la pela gola da camisa, porém tinha um bom desempenho escolar e já gostava de estudar.
Por falar em chuva, Eliz ama chuva mais que sol. Por Natt e Fabi, ela é estranha por não gostar de sorvetes, por não pentear os cabelos, entre outras coisitas, talvez agora por gostar mais de chuva.
Como em Capixaba não tinha ensino médio, Eliz teve que se aventurar em Rio Branco. Partiu para a capital, mas todo fim de semana pegava o bus das 18hs destino à Capixaba.
Terminou o ensino médio, ficou alguns anos sem estudar. Virou uma porra-loca, só queria saber da night acreana. Se ao mesmo tempo estivesse estudando... mas, não tava. Velho tempo que não queremos nada com a vida, mas que depois vem o arrependimento.
O insight! Graças a Deus, houve um estalo. De repente, ela quis voltar a estudar. Arrumou sua mochila e disse: "queridos pais, vou embora pra Fortaleza estudar". Por que Fortaleza? Simples, ela estava a fim de ir para um lugar que sonhava em conhecer, que não tinha parentes, e a convite de duas amigas, foiii!
Lá, se formou em publicidade. É sério, apesar de ultimamente atuar mais como jornalista, publicidade tem tudo a ver com ela. Estagiou em departamentos de publicidade e marketing, teve vários trabalhos veiculados em revistas locais, inclusive na Veja Fortaleza. Experiência muito bacana.
Como boa filha que é, voltou. Formada, é claro. Hoje, edita o primeiro jornal impresso de Capixaba, a saber, Jornal Capixaba. Sempre teve em mente contribuir socialmente para aquele município.
Atua também como diagramadora da revista Cozinha Amazônica, editada por Nattercia Damasceno, e que tem uma redação impecável: Fabiana Mesquita, Hermington Franco e Francisco Aquiney. Revista esta, publicação da empresa de comunicação integrada: Oficina da Imagem. Então, Eliz não odeia tanto a pós. Olha só o que ela proporcionou ao trio sugestível: uma amizade divertida. Maaasss, "nós não somos divertidas", segundo a Natt, "é só produção". Vai entender! rs
segunda-feira, setembro 15, 2008
Deixa eu me apresentar
*Em 2006, ela finalmente conheceu o quiosque do Santos Dumont.
domingo, setembro 14, 2008
novidades novas
Eliz, Fabi e eu. Nós não somos divertidas. É só produção