Bolo Prestígio, Fanta Laranja estupidamente gelada...1, 2, 3 e já!
Parabéns pra você, nessa data queridaaaa, muitas felicididadessss, muitos anos de vidaaaa.
1 ano de Sugestível.
* Aquele bolinho "só pra não passar em branco".
quarta-feira, dezembro 27, 2006
quarta-feira, dezembro 20, 2006
justificativa sem muita importância
Só pra avisar que ainda escrevo aqui.
É quase um recesso natalino da blogosfera.
Mas eu volto!
É quase um recesso natalino da blogosfera.
Mas eu volto!
quarta-feira, dezembro 13, 2006
Minha vida de (quase) repórter
Fazer entrevista por telefone é um barato, ou melhor, um caro quase se precisa fazer um 14 (vendendo meu peixe).
Legal mesmo é quando sua principal fonte de informação já tem um certa (boa) idade. Aí quando você pergunta pelo fulano de tal, ele começa a falar de Mensagem a Garcia, de Elbert Hubbard, sendo que o fulano se chamava Djalma.
Você agradece pela contribuição, tenta de todas as maneiras retomar o assunto, mas ele voltar a contar o que você já sabe.
Quando ele decide finalmente responder o que foi perguntado, troca a biografia de Djalma pela de João, que era senador e não médico.
Por fim, o Google resolve o problema.
Legal mesmo é quando sua principal fonte de informação já tem um certa (boa) idade. Aí quando você pergunta pelo fulano de tal, ele começa a falar de Mensagem a Garcia, de Elbert Hubbard, sendo que o fulano se chamava Djalma.
Você agradece pela contribuição, tenta de todas as maneiras retomar o assunto, mas ele voltar a contar o que você já sabe.
Quando ele decide finalmente responder o que foi perguntado, troca a biografia de Djalma pela de João, que era senador e não médico.
Por fim, o Google resolve o problema.
segunda-feira, dezembro 11, 2006
Os tempos mudaram (rápido demais)
Que os metódos de ensino avançaram bastante desde que eu terminei o colegial, é fato. Porém, certas coisas me assustam.
Semana passada houve uma exposição de quadros na escola da minha prima. Até aí tudo estaria normal para um escolinha infantil. Tela, tinha guache e o Abaporu. Abaporu? Isso mesmo, meus caros. A exposição era de reproduções fidedignas das obras da Tarsila do Amaral.
Minha prima de 5 anos, que estuda o Pré II, sabia o nome de todas elas. "Operários" "O Pescador" "A Feira" "Chapéu Azul" e "O Ovo", que ela reproduziu.
Só falta agora ela querer conversar comigo sobre o Movimento Antropofágico e a Semana de Arte Moderna.
Aí eu desmaio...
Semana passada houve uma exposição de quadros na escola da minha prima. Até aí tudo estaria normal para um escolinha infantil. Tela, tinha guache e o Abaporu. Abaporu? Isso mesmo, meus caros. A exposição era de reproduções fidedignas das obras da Tarsila do Amaral.
Minha prima de 5 anos, que estuda o Pré II, sabia o nome de todas elas. "Operários" "O Pescador" "A Feira" "Chapéu Azul" e "O Ovo", que ela reproduziu.
Só falta agora ela querer conversar comigo sobre o Movimento Antropofágico e a Semana de Arte Moderna.
Aí eu desmaio...
quarta-feira, dezembro 06, 2006
Ah, o Natal...
Essa atmosfera natalina, o tempo de reflexão, de amor ao próximo e de perdão. Perdão, meus amigos!
Ontem à noite em um programa de rádio:
Locutor: E você que tá afim de faturar duas caixinhas de cerveja é só ligar aqui e dizer o que o Natal significa pra você!
Ouvinte na linha. Alô! Quem fala?
Ouvinte: é a Francisca.
Locutor: Boa noite, Francisca! E aí, o que significa o Natal pra vc?
Francisca: Ah, o espríto de Natal é época das pessoa se contra...cronfa...Ai, não sei...
Locutor: Pode se expressar, Francisca!
Francisca: É a época das pessoa fazer as paz.
Locutor: É isso aí, Francisca...
* Tudo isso por causa dela, a cachaça.
Isso pede um sonoro "É por isso que eu bebo" (registrado por Helder Júnior)
Ontem à noite em um programa de rádio:
Locutor: E você que tá afim de faturar duas caixinhas de cerveja é só ligar aqui e dizer o que o Natal significa pra você!
Ouvinte na linha. Alô! Quem fala?
Ouvinte: é a Francisca.
Locutor: Boa noite, Francisca! E aí, o que significa o Natal pra vc?
Francisca: Ah, o espríto de Natal é época das pessoa se contra...cronfa...Ai, não sei...
Locutor: Pode se expressar, Francisca!
Francisca: É a época das pessoa fazer as paz.
Locutor: É isso aí, Francisca...
* Tudo isso por causa dela, a cachaça.
Isso pede um sonoro "É por isso que eu bebo" (registrado por Helder Júnior)
sexta-feira, dezembro 01, 2006
Da utilidade dos posts
Sabia que alguns desses posts iria me servir pra alguma coisa, ou , pelo menos, pra ajudar alguém.
Ontem fui ao Sempre um Papo assistir à palestra da jornalista Maria Dolores sobre o livro "Travessia: a vida de Milton Nascimento" e tive a sorte de ganhar um livro logo que cheguei. Porém a Caroline (minha amiga) ficou sem.
Durante o evento eles resolveram presentar alguns livros para as pessoas que acertassem as perguntas sobre a vida do "Bituca".
Dou um doce pra quem acerta o que perguntaram...
Isso mesmo!
Qual a música que foi feita em homenagem ao Ayrton Senna e que é muito conhecida?
A-haaa
- Canção da América, Carol!
- Canção da América!
"Amigo é coisa pra se guardar, debaixo de sete chaves..." (Carol que o diga.)
Ontem fui ao Sempre um Papo assistir à palestra da jornalista Maria Dolores sobre o livro "Travessia: a vida de Milton Nascimento" e tive a sorte de ganhar um livro logo que cheguei. Porém a Caroline (minha amiga) ficou sem.
Durante o evento eles resolveram presentar alguns livros para as pessoas que acertassem as perguntas sobre a vida do "Bituca".
Dou um doce pra quem acerta o que perguntaram...
Isso mesmo!
Qual a música que foi feita em homenagem ao Ayrton Senna e que é muito conhecida?
A-haaa
- Canção da América, Carol!
- Canção da América!
"Amigo é coisa pra se guardar, debaixo de sete chaves..." (Carol que o diga.)
quarta-feira, novembro 29, 2006
Da banalização
Sinto falta do tempo em que poesias e mensagens bonitas eram pra poucos. Quase um privilégio. Era preciso cautela para usá-las, pra não degastar.
E um dia você aprende que não se deve repassar uma mensagem tão significativa de William Shakespeare numa corrente de e-mail, ao ponto dela virar legenda de foto no orkut.
Aprende que, apesar da líndíssima letra de "Canção da América", ela sempre lembra a morte do Senna.
Aprende que todas essas palavras perderam a originalidade e estão entregues ao mundo imoral da internet.
Triste isso.
E um dia você aprende que não se deve repassar uma mensagem tão significativa de William Shakespeare numa corrente de e-mail, ao ponto dela virar legenda de foto no orkut.
Aprende que, apesar da líndíssima letra de "Canção da América", ela sempre lembra a morte do Senna.
Aprende que todas essas palavras perderam a originalidade e estão entregues ao mundo imoral da internet.
Triste isso.
quarta-feira, novembro 22, 2006
De manhã
Sabe quando a pessoa acorda e fala: Estocolmo?
Assim, sem mais nem menos. Só lembra e fala.
Bem que eu tava afim de ir pra Suécia...
Assim, sem mais nem menos. Só lembra e fala.
Bem que eu tava afim de ir pra Suécia...
segunda-feira, novembro 20, 2006
Da série "Diálogos"
Ontem saímos pra almoçar em um desses self-services da vida...
Depois do almoço meu pai pegou um doce e o rapaz veio anotar em uma guia improvisada. Ele sai e meu pai fala:
- Não quero mais.
- Por que, pai?
Ele empurra o papel e eu leio "dosse"
- Tô me tremendo todo. Como é que pode o cara não saber escrever "doce"? Se ainda fosse uma palavra difícil, mas é "doce"! O rapaz é até bonitão, mas como é que vai arrumar uma namorada se não sabe nem escrever "doce"!
*Meu pai é professor de Português. E mesmo que não fosse, é doce, cara! Doce!
Depois do almoço meu pai pegou um doce e o rapaz veio anotar em uma guia improvisada. Ele sai e meu pai fala:
- Não quero mais.
- Por que, pai?
Ele empurra o papel e eu leio "dosse"
- Tô me tremendo todo. Como é que pode o cara não saber escrever "doce"? Se ainda fosse uma palavra difícil, mas é "doce"! O rapaz é até bonitão, mas como é que vai arrumar uma namorada se não sabe nem escrever "doce"!
*Meu pai é professor de Português. E mesmo que não fosse, é doce, cara! Doce!
Acabou
Depois do feri- ado (quarta e sexta) bateu uma preguiiiça...Principalmente quando hoje também poderia ser feriado. Eu tenho uma consciência negra, mas ninguém respeita isso.
Esse fim de semana tive umas tarefinhas difíceis da faculdade. Antes eu reclamava das resenhas, seminários e textos, mas esse foi muito pior: pensar.
Pensar em coisas úteis é difícil pra caramba. Ter idéias para uma programa de rádio, um programa de TV, um formato para o jornal.
Pensar, pensar, pensar.
E pensar em tudo, porque não adianta ter "aquela" idéia sem ter condições de executar.
Por isso mesmo não saiu nada :D
Coluna (Social)
* Hoje é aniversário da Fabiana. Parabéns!
* Renata Ingrata irá escrever um ótima matéria para o jornal laboratório "Memórias Póstumas de Cantores Acreanos".
* Hermington detesta esperar na fila.
Esse fim de semana tive umas tarefinhas difíceis da faculdade. Antes eu reclamava das resenhas, seminários e textos, mas esse foi muito pior: pensar.
Pensar em coisas úteis é difícil pra caramba. Ter idéias para uma programa de rádio, um programa de TV, um formato para o jornal.
Pensar, pensar, pensar.
E pensar em tudo, porque não adianta ter "aquela" idéia sem ter condições de executar.
Por isso mesmo não saiu nada :D
Coluna (Social)
* Hoje é aniversário da Fabiana. Parabéns!
* Renata Ingrata irá escrever um ótima matéria para o jornal laboratório "Memórias Póstumas de Cantores Acreanos".
* Hermington detesta esperar na fila.
quinta-feira, novembro 16, 2006
Da indignação
Agora estão com uma história de criar um curso de Jornalismo no Vale do Juruá. Um cursinho modular, sem laboratório mesmo, só pra atender a demanda. Aí reúnem-se a vice-reitora da Ufac, o presidente do Sindicato dos Jornalistas e um deputado do Juruá pra brincar de formar jornalista.
Não é bairrismo não, é apenas racionalidade. Afinal, alguém tem que pensar nessa história. Vejamos: eu estudo na sede. Estou no 7º período de Comunicação Social, prestes a me formar. Não tenho laboratório adequado e o quadro de professores ta melhorando agora. Já estivemos pior, admito, mas como criar uma “filial” se nem a matriz tem estrutura? Não faz sentido.
Suponhamos que essa idéia absurda se concretize. Quem serão os professores? Os meus!
Os professores que ministram cerca de três disciplinas por semestre, para atender quatro períodos, ficarão fora por no mínimo 15 dias pra dar uma disciplina em outro município.
Eu provavelmente ficarei sem aula esses dias e quando eles voltarem, retomarão a disciplina como se nada tivesse acontecido. Passarão trabalhos, atropelarão conteúdos, até que outra viagem chegue. Aí ficaremos eu e o Juruá sem qualidade de ensino.
A coordenação nos deve três disciplinas que não foram dadas até hoje por falta de professores.
O ensino superior tem que ser levado a sério pelo menos uma vez na vida. Os estudantes também não deveriam se contentar com uma formaçãozinha “barrela”, como se diz por essas bandas. Comunicação Social/Jornalismo não é aprender a tirar uma fotinha ali, filmar uma coisinha aqui e escrever um textinho para publicar no jornal. Não é pegar emprestado o laboratório de rádio e TV da emissora local, pra suprir a necessidade das aulas práticas. É coisa séria, rapá!
Não tiro crédito de quem aprendeu na prática. Existem bons jornalistas que não são formados. Agora o que não pode é criar um cursinho com cara de técnico, mas com ar superior e sair vendendo diploma por aí, só porque o mercado e legislação estão mais exigentes. Isso é desrespeito! Desrespeito a quem vai passar quatro anos na universidade pra obter o mesmo diploma. É injusto!
Eu só espero que bom senso prevaleça. Caso não, eles vão conhecer uma baixinha muito brava!
Não é bairrismo não, é apenas racionalidade. Afinal, alguém tem que pensar nessa história. Vejamos: eu estudo na sede. Estou no 7º período de Comunicação Social, prestes a me formar. Não tenho laboratório adequado e o quadro de professores ta melhorando agora. Já estivemos pior, admito, mas como criar uma “filial” se nem a matriz tem estrutura? Não faz sentido.
Suponhamos que essa idéia absurda se concretize. Quem serão os professores? Os meus!
Os professores que ministram cerca de três disciplinas por semestre, para atender quatro períodos, ficarão fora por no mínimo 15 dias pra dar uma disciplina em outro município.
Eu provavelmente ficarei sem aula esses dias e quando eles voltarem, retomarão a disciplina como se nada tivesse acontecido. Passarão trabalhos, atropelarão conteúdos, até que outra viagem chegue. Aí ficaremos eu e o Juruá sem qualidade de ensino.
A coordenação nos deve três disciplinas que não foram dadas até hoje por falta de professores.
O ensino superior tem que ser levado a sério pelo menos uma vez na vida. Os estudantes também não deveriam se contentar com uma formaçãozinha “barrela”, como se diz por essas bandas. Comunicação Social/Jornalismo não é aprender a tirar uma fotinha ali, filmar uma coisinha aqui e escrever um textinho para publicar no jornal. Não é pegar emprestado o laboratório de rádio e TV da emissora local, pra suprir a necessidade das aulas práticas. É coisa séria, rapá!
Não tiro crédito de quem aprendeu na prática. Existem bons jornalistas que não são formados. Agora o que não pode é criar um cursinho com cara de técnico, mas com ar superior e sair vendendo diploma por aí, só porque o mercado e legislação estão mais exigentes. Isso é desrespeito! Desrespeito a quem vai passar quatro anos na universidade pra obter o mesmo diploma. É injusto!
Eu só espero que bom senso prevaleça. Caso não, eles vão conhecer uma baixinha muito brava!
segunda-feira, novembro 13, 2006
Dos sentidos às sensações
Certos perfumes, gostos e músicas funcionam como máquina do tempo pra mim. Geralmente eles estão ligados a viagens, quando estas (que não são muitas, porque eu moro longe pra caramba) faziam algum sentido pra mim.
Marro, por exemplo...Marro é Fortaleza! Lembro que meu pai usava esse perfume quando viajamos pra lá em 1994. É só eu sentir o cheiro que volto automaticamente para a Pousada dos Turistas, próxima a Praia de Iracema.
Outra coisa que me faz voltar ao Ceará é Catedral, da Zélia Duncan. Nessa época a música estourou nas rádios e eu me vejo sentada na barraca América do Sol, comendo carne de sol com baião de dois, ao som de Catedral e contemplando a maravilhosa Praia do Futuro.
De perfumes e viagens, o próximo da lista é Ops!, d’ O Boticário. Ganhei um estojo com a miniatura dos três, no natal de 1997 e levei pra Florianópolis no verão de 1998. Florianópolis com certeza lembra Ops! Mas também lembra Gabriel O Pensador. É só ouvir Cachimbo da Paz que eu tô lá na Barra da Lagoa, tomando café da manhã em uma birosquinha que tinha em frente da casa que alugamos e que vendia o nescau mais quente que eu já tomei na vida.
E Claudinho e Buchecha? "Quero te encontrar, quero te amarr". Nessa hora eu tava no ônibus, vindo do Beto Carreiro World, pegando no sono depois de um dia perfeito, mas foi só ouvir a música na rádio que eu e meu primo despertamos. Era um sucesso!
Depois disso veio Guarapari. Praia do Morro, verão de 2001, eu e o Bruno, do Biquini Cavadão, cantando "Vento, Ventania, me leve sem destinoooo"
Infelizmente a qualidade de lembranças musicais foi baixando o nível, pois Guarapari também me lembra "Morto Muito Louco", mais um desses funks que invadiram o verão e que eu fiz questão de aprender a coreografia durante um agradável dia em um parque aquático de Guarapari.
Nesse mesmo verão segui viagem rumo ao Sul. Fui rever a paradisíaca Florianópolis, porém, depois da última desilusão musical, não quis nenhuma lembrança.
Aí veio Manaus, mas só o que eu consigo lembrar é o forró que tocava no carro da minha prima "Você não vale nada, mas eu gosto de você", vez ou outra trocado pelas músicas da Jovem Pan.
De Brasília, a música que eu mais lembro é a da abertura da novela Cobras&Lagartos, que eu vivia cantarolando não sei porquê diabos, já que música é nojentinha. Outra música que virou quase um hino foi "We are the Champions", do Queen. Era lembrava toda vez que a eu a Rafaela conseguíamos pegar o ônibus certo pra ir pra casa da tia dela.
Das viagens, acaba aqui, mas sobrou o gosto. Essa é a lembrança mais forte e a que vai mais longe. Sprite! (ispraite mesmo, não isplaite). Basta um gole do Sprite de garrafa que eu volto lá pra Escola Abelhinha, da Tia Toinha, onde fui alfabetizada. Volto na melhor hora: a hora do recreio. Lá tô eu, possivelmente com um daqueles modelitos vergonhosos dos anos 80, tomando Sprite e comendo bolo de milho que nunca encontrei igual. Por isso, resta apenas o Sprite.
Marro, por exemplo...Marro é Fortaleza! Lembro que meu pai usava esse perfume quando viajamos pra lá em 1994. É só eu sentir o cheiro que volto automaticamente para a Pousada dos Turistas, próxima a Praia de Iracema.
Outra coisa que me faz voltar ao Ceará é Catedral, da Zélia Duncan. Nessa época a música estourou nas rádios e eu me vejo sentada na barraca América do Sol, comendo carne de sol com baião de dois, ao som de Catedral e contemplando a maravilhosa Praia do Futuro.
De perfumes e viagens, o próximo da lista é Ops!, d’ O Boticário. Ganhei um estojo com a miniatura dos três, no natal de 1997 e levei pra Florianópolis no verão de 1998. Florianópolis com certeza lembra Ops! Mas também lembra Gabriel O Pensador. É só ouvir Cachimbo da Paz que eu tô lá na Barra da Lagoa, tomando café da manhã em uma birosquinha que tinha em frente da casa que alugamos e que vendia o nescau mais quente que eu já tomei na vida.
E Claudinho e Buchecha? "Quero te encontrar, quero te amarr". Nessa hora eu tava no ônibus, vindo do Beto Carreiro World, pegando no sono depois de um dia perfeito, mas foi só ouvir a música na rádio que eu e meu primo despertamos. Era um sucesso!
Depois disso veio Guarapari. Praia do Morro, verão de 2001, eu e o Bruno, do Biquini Cavadão, cantando "Vento, Ventania, me leve sem destinoooo"
Infelizmente a qualidade de lembranças musicais foi baixando o nível, pois Guarapari também me lembra "Morto Muito Louco", mais um desses funks que invadiram o verão e que eu fiz questão de aprender a coreografia durante um agradável dia em um parque aquático de Guarapari.
Nesse mesmo verão segui viagem rumo ao Sul. Fui rever a paradisíaca Florianópolis, porém, depois da última desilusão musical, não quis nenhuma lembrança.
Aí veio Manaus, mas só o que eu consigo lembrar é o forró que tocava no carro da minha prima "Você não vale nada, mas eu gosto de você", vez ou outra trocado pelas músicas da Jovem Pan.
De Brasília, a música que eu mais lembro é a da abertura da novela Cobras&Lagartos, que eu vivia cantarolando não sei porquê diabos, já que música é nojentinha. Outra música que virou quase um hino foi "We are the Champions", do Queen. Era lembrava toda vez que a eu a Rafaela conseguíamos pegar o ônibus certo pra ir pra casa da tia dela.
Das viagens, acaba aqui, mas sobrou o gosto. Essa é a lembrança mais forte e a que vai mais longe. Sprite! (ispraite mesmo, não isplaite). Basta um gole do Sprite de garrafa que eu volto lá pra Escola Abelhinha, da Tia Toinha, onde fui alfabetizada. Volto na melhor hora: a hora do recreio. Lá tô eu, possivelmente com um daqueles modelitos vergonhosos dos anos 80, tomando Sprite e comendo bolo de milho que nunca encontrei igual. Por isso, resta apenas o Sprite.
sexta-feira, novembro 10, 2006
Eu definitivamente não me dou bem com sistemas. Nenhum deles.
Saí do trabalho apressada pra ir à Marisa trocar uma roupa. Depois de hooooras procurando outra coisa, minuuuutos esperando na fila...
"Desculpe, mas os sistema está fora do ar"
Espera-se o tal sistema voltar e nada. Pego a peça inútil de volta e agora só segunda-feira.
Bom, pelo menos vou pegar minhas fotos...
"Ah, moça, a rede tava fora e as fotos só ficam prontas amanhã. Me desculpe!"
"Ahhh, meu ovo!" (eu só pensei)
E pra completar a sexta-feira maravilhosa, meu sistema imunológico também tava fora e a rinite atacou pesada.
Pior que isso, só se fosse segunda...
*Se alguém já me falou alguma dessas frases, sinta-se totalmente creditado.
Saí do trabalho apressada pra ir à Marisa trocar uma roupa. Depois de hooooras procurando outra coisa, minuuuutos esperando na fila...
"Desculpe, mas os sistema está fora do ar"
Espera-se o tal sistema voltar e nada. Pego a peça inútil de volta e agora só segunda-feira.
Bom, pelo menos vou pegar minhas fotos...
"Ah, moça, a rede tava fora e as fotos só ficam prontas amanhã. Me desculpe!"
"Ahhh, meu ovo!" (eu só pensei)
E pra completar a sexta-feira maravilhosa, meu sistema imunológico também tava fora e a rinite atacou pesada.
Pior que isso, só se fosse segunda...
*Se alguém já me falou alguma dessas frases, sinta-se totalmente creditado.
quinta-feira, novembro 09, 2006
fuc fuc
Ontem e hoje dei uma passada no anfiteatro pra conferir o Festival Universitário da Canção (FUC). Da saída do estanionamento do nosso bloco até o anfiteatro, já entramos no clima do Festival. Isso porque a rádio livre Filha da Muda (105,7 FM) tá transmitindo o evento ao vivo. Chegamos e não tinha mais nenhum lugar vago. Anfiteatro Garibaldi Brasil lotado de estudantes, parentes e amigos. Os amigos são muito importante nessas horas.
Começa a primeira das 15 canções da noite. Uma música meio tropicália, que me lembrou logo Morena Tropicana, do Alceu Valença.
A noite foi seguindo...Vários estilos, performances e exageros. Algumas canções meio forçadas, com cara de dissertação com um arranjo mais ou menos e uma rima pobre. Aquelas com letras óbvias, falando das desigualdades sociais, lamentações do mundo moderno e indignação.
A maioria do compositores executavam sua obra e quem quisesse podia cantar junto, pois em cada cadeira estava a programação e a letra de todas as músicas concorrentes.
Foi aí que eu comecei a prestar a atenção no público. Há aqueles que lêem a letra como poesia mesmo, interpretando, dando uma boa analisada. Há os que acompanham o som com a cabeça, fazendo um ar de aprovação ou reprovação a cada estrofe, e existem aqueles, a maioria, que aplaudem tudo. Tudo mesmo.
O público universitário é o público - desculpe a expressão - mais sacana que eu já vi. Ele empolga e ilude o cantor, aplaude com fervor, mesmo estando na cara que é só chacota. E não é falta de senso musical ou uma aceitação mútua, é apenas solidariedade. Afinal, não é qualquer um que tem coragem de subir em um palco, soltar a voz e se expor dessa maneira à comunidade acadêmica.
Uma salva de palmas para eles.
Começa a primeira das 15 canções da noite. Uma música meio tropicália, que me lembrou logo Morena Tropicana, do Alceu Valença.
A noite foi seguindo...Vários estilos, performances e exageros. Algumas canções meio forçadas, com cara de dissertação com um arranjo mais ou menos e uma rima pobre. Aquelas com letras óbvias, falando das desigualdades sociais, lamentações do mundo moderno e indignação.
A maioria do compositores executavam sua obra e quem quisesse podia cantar junto, pois em cada cadeira estava a programação e a letra de todas as músicas concorrentes.
Foi aí que eu comecei a prestar a atenção no público. Há aqueles que lêem a letra como poesia mesmo, interpretando, dando uma boa analisada. Há os que acompanham o som com a cabeça, fazendo um ar de aprovação ou reprovação a cada estrofe, e existem aqueles, a maioria, que aplaudem tudo. Tudo mesmo.
O público universitário é o público - desculpe a expressão - mais sacana que eu já vi. Ele empolga e ilude o cantor, aplaude com fervor, mesmo estando na cara que é só chacota. E não é falta de senso musical ou uma aceitação mútua, é apenas solidariedade. Afinal, não é qualquer um que tem coragem de subir em um palco, soltar a voz e se expor dessa maneira à comunidade acadêmica.
Uma salva de palmas para eles.
Totalmente inoperante
Pode até ser mais um post melancólico de blog de adolescente, mas não dá pra ser. Primeiro porque eu não sou mais adolescente...er...sou jovem? Uma jovem com problemas de jovem, ora bolas.
Tô parada. Sedentária em todos os sentidos. Não produzo mais nada. Não leio coisas que gosto e preciso, não escrevo, não inovo, não experimento, não meto a cara.
Não quero mudar o mundo, só o meu mundo. Esse contidianozinho de meia tigela que que eu tenho. Essa rotina de trabalho/casa/universidade. Não quero sair pra balada, nem me embriagar por ai. Quero me divertir trabalhando!
...
...
...
* Bom, meu amigos, eu gostaria de terminar esse desabafo, mas minha irmã acabou de colocar o DVD "É o tchan - 10 anos" e não há cristão que consiga concluir um raciocínio.
Eu vou é dançar!
Tô parada. Sedentária em todos os sentidos. Não produzo mais nada. Não leio coisas que gosto e preciso, não escrevo, não inovo, não experimento, não meto a cara.
Não quero mudar o mundo, só o meu mundo. Esse contidianozinho de meia tigela que que eu tenho. Essa rotina de trabalho/casa/universidade. Não quero sair pra balada, nem me embriagar por ai. Quero me divertir trabalhando!
...
...
...
* Bom, meu amigos, eu gostaria de terminar esse desabafo, mas minha irmã acabou de colocar o DVD "É o tchan - 10 anos" e não há cristão que consiga concluir um raciocínio.
Eu vou é dançar!
sexta-feira, novembro 03, 2006
Eu quero mudar!
Hoje acordei com o mantra "Não esqueça de tomar o remédio, não esqueceça de tomar o remédio, não esqueça de tomar o remédio".
Esqueci, claro!
E só lembrei quando a dor começou.
* Preciso mudar meus hábitos alimentares antes que eu morra pela boca (inédita essa).
Preciso parar de tomar refrigerante, café, suco de frutas cítricas, comer pizza, sanduíche, salgadinho...
É, vai ser difícil continuar vivendo.
Esqueci, claro!
E só lembrei quando a dor começou.
* Preciso mudar meus hábitos alimentares antes que eu morra pela boca (inédita essa).
Preciso parar de tomar refrigerante, café, suco de frutas cítricas, comer pizza, sanduíche, salgadinho...
É, vai ser difícil continuar vivendo.
segunda-feira, outubro 30, 2006
feliz período novo
Hoje começa um novo período, o penúltimo!
Que esse não venha cheio de emoções, que professores não abandonem as disciplinas e, principalmente, que eu não seja processada.
Amém!
Que esse não venha cheio de emoções, que professores não abandonem as disciplinas e, principalmente, que eu não seja processada.
Amém!
segunda-feira, outubro 23, 2006
história triste
Ôôiii
Ôôôiiiii
- Mas no programa de hoje eu vou contar uma história triste.
- Música triste, por favor!
*Toca My Immortal – Evanescence
Era uma vez uma gatinha. Era uma vez uma gatinha chamada Tutti. Não, não, ela ainda não se chamava Tutti. Ela era apenas uma gata.
Tudo isso começou quando a Xuxa, a gata siamesa da vizinha, se engraçou por um gato de rua. Do romance nasceram vários gatinhos, inclusive a que um dia viria a se chamar Tutti.
Dias depois do parto, Xuxa foi covardemente seqüestrada e nunca mais se soube dela. Seus filhotes tiveram uma vida difícil e um deles foi procurar abrigo lá em casa (aí sim ela se tornou Tutti). A Tutti é aquele tipo de gato que se apossa da casa da gente, sabe? Ninguém deu, não pegamos pra criar, ela apenas chegou e ficou. E já que estava ali, tinha que ter pelo menos um nome, não é?
Uma gata fria e calculista, que sempre teve a vida baseada em interesses. Nunca teve horário fixo em casa, chegava a saía a hora que bem entendia. Nunca nos deu nenhuma justificativa de seus romances, mas às vezes dava uma de boa moça e namorava em frente de casa, com a luz acesa. Depois veio o pico da juventude. Namorados, muitos namorados. Cada gatinho...
Minha vizinha, a mais “observadora” da rua, diz que ela pegava todos, mas gostava mesmo era do preto. De fato ele era um gatão!
Foram intermináveis noites de gemidos no forro de casa. E não só no de casa. No outro dia os vizinhos comentavam que ela era audaciosa. Queria fazer em todos os lugares.
Devassa! Como se já não bastasse a ingratidão, agora sujava o nome da família.
Os anos foram passando e nada de Tutti ser mãe. Pensamos que quando isso acontecesse ela ficaria mais ajuizada e responsável, afinal, os filhos sempre mudam os hábitos de vida. Isso nunca aconteceu. Tutti era estéril, só podia ser.
Daí a fama e conquista de tantos namorados “Uma gatinha linda, branca com manchas pretas, e que nunca engravida não iria comprometer o futuro de nenhum gato. Não haveria responsabilidades, só um case”.
Tutti foi perdendo o seu vigor e a saúde já não era mesma. Começaram a aparecer uns caroços na barriga de Tutti. Uma espécie de tumor que crescia e diminuía constantemente. Ainda chegamos a falar com o veterinário, mas o tratamento era caro e ela não merecia. Nunca nos deu nenhuma demonstração de carinho, nenhuma carícia de leve, nenhum miado manhoso, nenhum motivo de orgulho - como caçar catitas - só sabia exigir! E exigia comida boa. Nada de rações desconhecidas, apenas Whiskas. E tinha que encher a tigela, pois era para ela para o macho. Cretina!
Mas não pensem que Tutti morreu. Não ainda. Isso é apenas um prenúncio de morte. Um óbvio pressentimento, mas não o fim de Tutti.
Hoje seu estado de saúde requer cuidado. Creio que Tutti adquiriu Hanseníase. Não seria difícil imaginar essa possibilidade. Foram anos de uma vida promíscua, sem critérios na escolha do parceiro.
Ela ainda aparece lá em casa pra comer, sempre acompanhada de seu novo namorado, Jack. Um simpático gato siamês estrábico. Vai ver descobriu o amor verdadeiro. Jack parece um gato sério, disposto a cuidar dela nesses últimos momentos de vida.
Enquanto isso, Chinha (o Super Pedreiro/Pintor/Encanador/Mala/Faz-Tudo) foi escalado para mais uma missão: dar um fim à pobre Tutti. Não sacrifício, apenas um novo lar. Apesar de tudo, é duro demais vê-la definhando. Adeus, querida Tutti!
Ôôôiiiii
- Mas no programa de hoje eu vou contar uma história triste.
- Música triste, por favor!
*Toca My Immortal – Evanescence
Era uma vez uma gatinha. Era uma vez uma gatinha chamada Tutti. Não, não, ela ainda não se chamava Tutti. Ela era apenas uma gata.
Tudo isso começou quando a Xuxa, a gata siamesa da vizinha, se engraçou por um gato de rua. Do romance nasceram vários gatinhos, inclusive a que um dia viria a se chamar Tutti.
Dias depois do parto, Xuxa foi covardemente seqüestrada e nunca mais se soube dela. Seus filhotes tiveram uma vida difícil e um deles foi procurar abrigo lá em casa (aí sim ela se tornou Tutti). A Tutti é aquele tipo de gato que se apossa da casa da gente, sabe? Ninguém deu, não pegamos pra criar, ela apenas chegou e ficou. E já que estava ali, tinha que ter pelo menos um nome, não é?
Uma gata fria e calculista, que sempre teve a vida baseada em interesses. Nunca teve horário fixo em casa, chegava a saía a hora que bem entendia. Nunca nos deu nenhuma justificativa de seus romances, mas às vezes dava uma de boa moça e namorava em frente de casa, com a luz acesa. Depois veio o pico da juventude. Namorados, muitos namorados. Cada gatinho...
Minha vizinha, a mais “observadora” da rua, diz que ela pegava todos, mas gostava mesmo era do preto. De fato ele era um gatão!
Foram intermináveis noites de gemidos no forro de casa. E não só no de casa. No outro dia os vizinhos comentavam que ela era audaciosa. Queria fazer em todos os lugares.
Devassa! Como se já não bastasse a ingratidão, agora sujava o nome da família.
Os anos foram passando e nada de Tutti ser mãe. Pensamos que quando isso acontecesse ela ficaria mais ajuizada e responsável, afinal, os filhos sempre mudam os hábitos de vida. Isso nunca aconteceu. Tutti era estéril, só podia ser.
Daí a fama e conquista de tantos namorados “Uma gatinha linda, branca com manchas pretas, e que nunca engravida não iria comprometer o futuro de nenhum gato. Não haveria responsabilidades, só um case”.
Tutti foi perdendo o seu vigor e a saúde já não era mesma. Começaram a aparecer uns caroços na barriga de Tutti. Uma espécie de tumor que crescia e diminuía constantemente. Ainda chegamos a falar com o veterinário, mas o tratamento era caro e ela não merecia. Nunca nos deu nenhuma demonstração de carinho, nenhuma carícia de leve, nenhum miado manhoso, nenhum motivo de orgulho - como caçar catitas - só sabia exigir! E exigia comida boa. Nada de rações desconhecidas, apenas Whiskas. E tinha que encher a tigela, pois era para ela para o macho. Cretina!
Mas não pensem que Tutti morreu. Não ainda. Isso é apenas um prenúncio de morte. Um óbvio pressentimento, mas não o fim de Tutti.
Hoje seu estado de saúde requer cuidado. Creio que Tutti adquiriu Hanseníase. Não seria difícil imaginar essa possibilidade. Foram anos de uma vida promíscua, sem critérios na escolha do parceiro.
Ela ainda aparece lá em casa pra comer, sempre acompanhada de seu novo namorado, Jack. Um simpático gato siamês estrábico. Vai ver descobriu o amor verdadeiro. Jack parece um gato sério, disposto a cuidar dela nesses últimos momentos de vida.
Enquanto isso, Chinha (o Super Pedreiro/Pintor/Encanador/Mala/Faz-Tudo) foi escalado para mais uma missão: dar um fim à pobre Tutti. Não sacrifício, apenas um novo lar. Apesar de tudo, é duro demais vê-la definhando. Adeus, querida Tutti!
sexta-feira, outubro 20, 2006
+1sexta
Dia de ler crônicas, blônicas e tirinhas do Malvados.
Porque ninguém é de ferro, né?!
Dá licença...
Porque ninguém é de ferro, né?!
Dá licença...
quarta-feira, outubro 18, 2006
E aí, novidades?
Nada acontece nessa minha vida severina. Nenhuma viagem, nenhuma situação constrangedora, nenhum bêbado na rua. Nada.
Eu só trabalho, passo a tarde na internet e durmo. Agora que estou "meio de férias" o cotidiano se tornou ainda mais monótono. Não que eu esteja reclamando da folga, longe de mim, mas uma novidade cairia bem.
Ouço as mesmas músicas, vejo os mesmos programas e assisto a alguns filmes repetidos. Converso com as mesmas pessoas, conto as mesmas histórias e apago os mesmos scraps diários de como emagrecer dormindo.
Aí eu penso "Como eu vou alimentar meu filho?". Geralmente o que escrevo aqui é baseado no que vejo, leio ou passo. E se não acontece nada, como vai ser? (É só continuar postando esses diálogos bestas, pensa o leitor). É uma alternativa. Porém ando tão chata, que até pra conversar eu tô sem paciência. E eu também não sou de falar sobre a paz mundial, as mazelas da sociedade ou minhas impressões sobre sentimentos. Simplesmente não rola. É uma espécie de bloqueio. E já que eu não consigo me estender mais que isso, segue mais um diálogo super legal!
- Mana, deixa eu te mostrar o que eu aprendi a escrever na calculadora?
* Esperei ela pegar a máquina na bolsa, clicar no on com aquele ar de "coisa inédita" e soltei:
- BELOS SEIOS?
- Ahhhh, pôxa vida :/
* A criatura tem 15 anos e não sabia que esse maravilhoso truque surgiu lá pelo ano de 456 d.C
Eu só trabalho, passo a tarde na internet e durmo. Agora que estou "meio de férias" o cotidiano se tornou ainda mais monótono. Não que eu esteja reclamando da folga, longe de mim, mas uma novidade cairia bem.
Ouço as mesmas músicas, vejo os mesmos programas e assisto a alguns filmes repetidos. Converso com as mesmas pessoas, conto as mesmas histórias e apago os mesmos scraps diários de como emagrecer dormindo.
Aí eu penso "Como eu vou alimentar meu filho?". Geralmente o que escrevo aqui é baseado no que vejo, leio ou passo. E se não acontece nada, como vai ser? (É só continuar postando esses diálogos bestas, pensa o leitor). É uma alternativa. Porém ando tão chata, que até pra conversar eu tô sem paciência. E eu também não sou de falar sobre a paz mundial, as mazelas da sociedade ou minhas impressões sobre sentimentos. Simplesmente não rola. É uma espécie de bloqueio. E já que eu não consigo me estender mais que isso, segue mais um diálogo super legal!
- Mana, deixa eu te mostrar o que eu aprendi a escrever na calculadora?
* Esperei ela pegar a máquina na bolsa, clicar no on com aquele ar de "coisa inédita" e soltei:
- BELOS SEIOS?
- Ahhhh, pôxa vida :/
* A criatura tem 15 anos e não sabia que esse maravilhoso truque surgiu lá pelo ano de 456 d.C
terça-feira, outubro 17, 2006
Why?
Por que ninhuém nunca lembra o nome do filme que vai passar na Tela-Quente?
- Dedinha, vai passar um filme muito bom hj na Tela-Quente ó
-Ah, é? Qual o nome?
- Não lembro...
- E a história?
- Também não lembro...
- Com quem é, pelo menos?
- E com aquele cara que trabalhou naquele filme...Como é mesmo o nome dele, meu Deus?!
* Resta confiar...
- Dedinha, vai passar um filme muito bom hj na Tela-Quente ó
-Ah, é? Qual o nome?
- Não lembro...
- E a história?
- Também não lembro...
- Com quem é, pelo menos?
- E com aquele cara que trabalhou naquele filme...Como é mesmo o nome dele, meu Deus?!
* Resta confiar...
segunda-feira, outubro 16, 2006
Sempre pode piorar
O que pode ser pior que Rebelde?
R: Uma regravação de Rebelde na versão calypso.
* Eu já ouvi, mas felizmente esqueci qual era a música.
R: Uma regravação de Rebelde na versão calypso.
* Eu já ouvi, mas felizmente esqueci qual era a música.
sábado, outubro 14, 2006
quinta-feira, outubro 12, 2006
Dia das Crianças
Há alguns anos esse seria um dos dias mais esperados da minha vida. Era dia de ir bem arrumadinha pra escola, pois ia rolar uma big festa. Cada turma tinha a sua e havia um espécie de competição pra ver quem tinha a festa mais organizada e com fartura. Eu sempre levava pudim. Não que a minha mãe soubesse fazer pudim, mas era uma encomenda anual pra minha tia.
Depois da escola era hora de ganhar o presente dos pais. Lembro de uma vez que ganhei uma boneca e não gostei. Foi o maior desgosto da minha vida. Era a mesma coisa que ganhar uma roupa. A boneca que eu queria era aquele “Meu Bebê”, um bonecão bem grande, que eu mal poderia segurar, mesmo assim eu queria. Ao invés disso, ganhei uma boneca pequenininha, que tinha até o vestido bonitinho, mas era de plástico e não de borracha como a que eu queria.
Passei o dia emburrada e ouvindo o sermão da minha mãe, dizendo que muitas crianças não tinham condições de ganhar nem uma boneca daquelas e eu estava fazendo pouco do presente. Eu fingi que compreendi, mas ela ficou largada por um bom tempo em cima do guarda-roupa.
Mas não é só de traumas o meu Dia das Crianças. Eu já ganhei o presente mais legal do mundo, aquele que eu realmente queria: um pogobol. Passei um bom tempo pulando aqui na área de casa e apesar da limitada função dele, é um brinquedo que não se enjoa tão fácil. Prova disso é que o tenho até hoje. Pasmem:
Depois da escola era hora de ganhar o presente dos pais. Lembro de uma vez que ganhei uma boneca e não gostei. Foi o maior desgosto da minha vida. Era a mesma coisa que ganhar uma roupa. A boneca que eu queria era aquele “Meu Bebê”, um bonecão bem grande, que eu mal poderia segurar, mesmo assim eu queria. Ao invés disso, ganhei uma boneca pequenininha, que tinha até o vestido bonitinho, mas era de plástico e não de borracha como a que eu queria.
Passei o dia emburrada e ouvindo o sermão da minha mãe, dizendo que muitas crianças não tinham condições de ganhar nem uma boneca daquelas e eu estava fazendo pouco do presente. Eu fingi que compreendi, mas ela ficou largada por um bom tempo em cima do guarda-roupa.
Mas não é só de traumas o meu Dia das Crianças. Eu já ganhei o presente mais legal do mundo, aquele que eu realmente queria: um pogobol. Passei um bom tempo pulando aqui na área de casa e apesar da limitada função dele, é um brinquedo que não se enjoa tão fácil. Prova disso é que o tenho até hoje. Pasmem:
quarta-feira, outubro 11, 2006
Eles voltaram
Ontem Chinha- que foi dado como morto pelo moradores da rua- apareceu vivinho da silva pra mostrar as fotos do filho dele. Colocou defeito na pintura do Manga, comentou sobre a atual conjuntura política do país e foi embora em sua bicicleta podre.
Manga eu encontrei hj...Saindo de onde? Casa Lotérica, claro! Foi fazer a fézinha do meio-dia e disse que meu carro tá garantido.
Manga eu encontrei hj...Saindo de onde? Casa Lotérica, claro! Foi fazer a fézinha do meio-dia e disse que meu carro tá garantido.
segunda-feira, outubro 09, 2006
Eleições no Acre
Falar de política no Acre é fácil. É um assunto inesgotável, presente nas rodas de amigos, nas salas de aula, nos bares e até na mesa de jantar “Isso tudo acontecendo e você ainda vai votar nele?!”
No Acre, quase toda discussão acaba envolvendo os candidatos a governo do Estado.
Meses antes das eleições os cabos eleitorais se articulam à procura do melhor candidato. Alguns já são conhecidos por terem ajudado a eleger muita gente e esses passam a ser disputados, e ganha quem apresentar a proposta mais, digamos, economicamente interessante... A partir daí começa a convocação de um verdadeiro exército de pessoas dispostas a trabalhar sem horário fixo, de sol a sol, defendendo sua bandeira nas esquinas, no interior do Estado e procurando faturar uma “graninha”.
Depois vem a mudança editorial dos jornais locais. Uns passam a funcionar como folhetins políticos e fica difícil encontrar outras notícias. As três primeiras páginas são destinadas à publicação dos releases dos candidatos e o restante fica com os comentários sobre a campanha de cada um, além do espaço reservado para publicação de santinhos.
Aí vem o horário eleitoral gratuito, garantido por lei. Aquela horinha antes do Jornal Nacional, dedicada aos candidatos e suas propostas e que muita gente só pára pra ver o desastroso desempenho de alguns candidatos frente às câmeras. Outros com mais recursos tecnológicos fazem aquele programa bonito de ser ver, com imagens em câmera lenta e uma música tão emotiva que faz o leitor apertar o “confirma” sem nem pensar muito.
Passada a novidade, chegam os resultados das pesquisas. Uma nova pauta para os jornais e o momento decisivo para a mudança de estratégias. É chegada a hora de reagir e mudar os números!
Enquanto isso, os campeões do marketing político fazem o seu papel: santinhos com foto, nome e número do candidato e aquela frase de efeito, geralmente usando a velha tática de alusão ao Acre. Sim, ACREdite! E, é claro, os famosos jingles, aquelas sonoras composições, fáceis de aprender e que não saem da cabeça do eleitor de jeito nenhum, compõem o arsenal de quem quer uma vaga na Assembléia, no Senado ou qualquer outro posto político.
Tá chegando a hora... Faltam três dias para eleição e esse é o último dia para fazer bandeiraço, comício, adesivagem e manifestações. É hora de usar tudo, o quase tudo que tem e consolidar alguns votos.
Um dia antes da votação, a novidade: o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulga o que pode o que não pode ser feito. Broche, boné, camiseta, tudo liberado! Mas sem aglomeração! Só você pode se manifestar. Nada de boca de urna, de carregar eleitor e fazer campanha de última hora.
Chegou o grande dia! Os cabos eleitorais exaustos, mas confiantes, as seções lotadas e a fila anda devagar. Os idosos têm preferência, o que retarda o movimento, mas paciência! São cinco lugares importantes e que devem ser preenchidos com calma. Primeiro vem o Deputado Federal, depois Deputado Estadual, em seguida escolhe-se o Senador, Governador e finalmente o Presidente. Pronto, tudo confirmado e seja o que Deus quiser!
À noitinha começa a apuração. Alegria de alguns e tristeza de tantos outros. É muita gente para pouca vaga. Os números vão saindo e a balsa vai sendo ocupada. A Balsa? Uma grande brincadeira do povo acreano e conhecida em todo o Estado. Uma simbologia inventada há muitos anos e que abriga os candidatos que perderam, rumo ao município de Manacapuru, no Amazonas.Na segunda-feira é dia de ler o jornal, limpar a sujeira e a vida continua...
No Acre, quase toda discussão acaba envolvendo os candidatos a governo do Estado.
Meses antes das eleições os cabos eleitorais se articulam à procura do melhor candidato. Alguns já são conhecidos por terem ajudado a eleger muita gente e esses passam a ser disputados, e ganha quem apresentar a proposta mais, digamos, economicamente interessante... A partir daí começa a convocação de um verdadeiro exército de pessoas dispostas a trabalhar sem horário fixo, de sol a sol, defendendo sua bandeira nas esquinas, no interior do Estado e procurando faturar uma “graninha”.
Depois vem a mudança editorial dos jornais locais. Uns passam a funcionar como folhetins políticos e fica difícil encontrar outras notícias. As três primeiras páginas são destinadas à publicação dos releases dos candidatos e o restante fica com os comentários sobre a campanha de cada um, além do espaço reservado para publicação de santinhos.
Aí vem o horário eleitoral gratuito, garantido por lei. Aquela horinha antes do Jornal Nacional, dedicada aos candidatos e suas propostas e que muita gente só pára pra ver o desastroso desempenho de alguns candidatos frente às câmeras. Outros com mais recursos tecnológicos fazem aquele programa bonito de ser ver, com imagens em câmera lenta e uma música tão emotiva que faz o leitor apertar o “confirma” sem nem pensar muito.
Passada a novidade, chegam os resultados das pesquisas. Uma nova pauta para os jornais e o momento decisivo para a mudança de estratégias. É chegada a hora de reagir e mudar os números!
Enquanto isso, os campeões do marketing político fazem o seu papel: santinhos com foto, nome e número do candidato e aquela frase de efeito, geralmente usando a velha tática de alusão ao Acre. Sim, ACREdite! E, é claro, os famosos jingles, aquelas sonoras composições, fáceis de aprender e que não saem da cabeça do eleitor de jeito nenhum, compõem o arsenal de quem quer uma vaga na Assembléia, no Senado ou qualquer outro posto político.
Tá chegando a hora... Faltam três dias para eleição e esse é o último dia para fazer bandeiraço, comício, adesivagem e manifestações. É hora de usar tudo, o quase tudo que tem e consolidar alguns votos.
Um dia antes da votação, a novidade: o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulga o que pode o que não pode ser feito. Broche, boné, camiseta, tudo liberado! Mas sem aglomeração! Só você pode se manifestar. Nada de boca de urna, de carregar eleitor e fazer campanha de última hora.
Chegou o grande dia! Os cabos eleitorais exaustos, mas confiantes, as seções lotadas e a fila anda devagar. Os idosos têm preferência, o que retarda o movimento, mas paciência! São cinco lugares importantes e que devem ser preenchidos com calma. Primeiro vem o Deputado Federal, depois Deputado Estadual, em seguida escolhe-se o Senador, Governador e finalmente o Presidente. Pronto, tudo confirmado e seja o que Deus quiser!
À noitinha começa a apuração. Alegria de alguns e tristeza de tantos outros. É muita gente para pouca vaga. Os números vão saindo e a balsa vai sendo ocupada. A Balsa? Uma grande brincadeira do povo acreano e conhecida em todo o Estado. Uma simbologia inventada há muitos anos e que abriga os candidatos que perderam, rumo ao município de Manacapuru, no Amazonas.Na segunda-feira é dia de ler o jornal, limpar a sujeira e a vida continua...
quarta-feira, outubro 04, 2006
Maracujina já!
Sistema Nervoso é uma coisa séria, né?
Teve um estrondo aqui no meu trabalho, o alarme de incêndio diparou, todo mundo saiu do prédio e descobriu-se que foi o ar-condicionado que deu um problema.
Todos já voltaram para as suas mesas, continuaram o trabalho, mas meu coração ainda tá pra sair pela boca.
Ai, papai!
Teve um estrondo aqui no meu trabalho, o alarme de incêndio diparou, todo mundo saiu do prédio e descobriu-se que foi o ar-condicionado que deu um problema.
Todos já voltaram para as suas mesas, continuaram o trabalho, mas meu coração ainda tá pra sair pela boca.
Ai, papai!
quarta-feira, setembro 27, 2006
Doces Santos...
E eu pensando que ninguém mais era devoto de São Cosme e Damião...
Ganhei um saquinho com balinhas, bombons e pirulitos :D
Ganhei um saquinho com balinhas, bombons e pirulitos :D
terça-feira, setembro 26, 2006
pontinhos
- E numa cidade que respira política, eu só queria que acabasse a minissérie.
- Lembrei do Manga ao ler essa notíca:
Caminhão da Sorte fará sorteios na capital
O Caminhão da Sorte chegou ontem a Rio Branco para realizar o sorteio dos concursos acumulados da Megassena, da Lotofácil, da Quina, da Lotomania e da Dupla-Sena, prêmios que chegam a R$ 36,4 milhões...
Fonte: Jornal A Tribuna
segunda-feira, setembro 25, 2006
Good Morning, Vietnam
A semana não poderia ter começado melhor: tomando café no Mercado Velho e sentindo a brisa do rio Acre.
* Mentira. Antes disso eu passei ali no laboratório pra colher sangue e levei duas agulhadas super gostosas. A moça passou 10h32min procurando a veia e furou no lugar errado. Pra completar, ela ficou brincando com a agulha, já perfurada em minha pobre epiderme, e não encontrou a bendita. Aí veio outro moço e "cavucou" mais um poquinho e nada. "É, aqui não vai dar...Vamos para o outro braço"
- O_0 (Essa é pra vc, Helder)
Bom dia, segunda-feira!
* Mentira. Antes disso eu passei ali no laboratório pra colher sangue e levei duas agulhadas super gostosas. A moça passou 10h32min procurando a veia e furou no lugar errado. Pra completar, ela ficou brincando com a agulha, já perfurada em minha pobre epiderme, e não encontrou a bendita. Aí veio outro moço e "cavucou" mais um poquinho e nada. "É, aqui não vai dar...Vamos para o outro braço"
- O_0 (Essa é pra vc, Helder)
Bom dia, segunda-feira!
quinta-feira, setembro 21, 2006
terça-feira, setembro 19, 2006
quinta-feira, setembro 14, 2006
Folkcomunicação
"Amo você, Osvanilson"
"Burra! Esse é o banheiro das mulheres, ele nunca verá!!!! Acho q vc é loira hahaha"
"Ela estava apenas desabafando sua estúpida!!"
"Aqui não é ombro, amiga! É só ela arranjar um diário"
"Ai! Calem a boca, vocês cansam minha beleza com tanta besteira!!! Puta que pariu!"
Fonte: Banheiro feminino da Ufac rs
segunda-feira, setembro 11, 2006
turistas
home sweet home
No avião, voltando pra casa, minutos antes da decolagem, caras apreensivas e um rápido diálogo:
- Vó, e se cair?
- Psiuuuuuuu
- Vó, e se cair?
- Psiuuuuuuu
sexta-feira, setembro 01, 2006
quinta-feira, agosto 31, 2006
Mais respeito com os leitores, senhores
Desculpem o chavão, mas “roupa suja se lava em casa”. Direito de resposta é uma coisa, agora usar o espaço destinado à informação, para resolver picuinhas é abuso. O que acontece aqui é que os jornalistas esquecem a verdadeira função de um jornal e pensam que só porque gozam de um espaço no meio de comunicação, podem escrever o que bem entendem. (Quer esculhambar? Cria um blog, porra!)
E como podem falar de perseguição, liberdade de expressão e ética se desrespeitam o leitor e o privam de ler uma matéria de qualidade? Que egoísmo!
É certo que nessa época política um “ai” dito pelo adversário rende um direito de resposta. Só que de jornalista espera-se, pelo menos, bom senso. E nem vou entrar no grau de insultos, porque foram baixos. E aí se forma aquele ciclo em que um fala, outro responde, outro repassa e vem o repeteco, como aquelas desagradáveis correntes de e-mail e o leitor que paga R$ 1,50 para ler algo que se aproveite, gasta dinheiro à toa.
E como podem falar de perseguição, liberdade de expressão e ética se desrespeitam o leitor e o privam de ler uma matéria de qualidade? Que egoísmo!
É certo que nessa época política um “ai” dito pelo adversário rende um direito de resposta. Só que de jornalista espera-se, pelo menos, bom senso. E nem vou entrar no grau de insultos, porque foram baixos. E aí se forma aquele ciclo em que um fala, outro responde, outro repassa e vem o repeteco, como aquelas desagradáveis correntes de e-mail e o leitor que paga R$ 1,50 para ler algo que se aproveite, gasta dinheiro à toa.
quarta-feira, agosto 30, 2006
Diálogos
Thárcila, prima, 5 anos.
-Dedinha, aprendi uma brincadeira muito legal lá na minha escola. Vamos brincar?
-Vamos.
Ela segura a minha mão:
- "Atirei o pau no gatô-tô, mas o gatô-tô..."
-O_o
*Escolinha Meninos Jesus sempre com brincadeiras inéditas...
Manga, pintor, viciado em jogo.
- Tu já olhou o resultado da quina pra mim?
- A página tá fora do ar.
- Essa menina com má vontade, eu já posso tá rico e tô aqui pintando a tua casa.
- Com certeza, Manga!
-Dedinha, aprendi uma brincadeira muito legal lá na minha escola. Vamos brincar?
-Vamos.
Ela segura a minha mão:
- "Atirei o pau no gatô-tô, mas o gatô-tô..."
-O_o
*Escolinha Meninos Jesus sempre com brincadeiras inéditas...
Manga, pintor, viciado em jogo.
- Tu já olhou o resultado da quina pra mim?
- A página tá fora do ar.
- Essa menina com má vontade, eu já posso tá rico e tô aqui pintando a tua casa.
- Com certeza, Manga!
sexta-feira, agosto 25, 2006
Dos brinquedos
Dos brinquedos
A infinidade de modelos, lançamentos, funções era de pirar qualquer criança. A cada intervalo de Carrossel, Show da Xuxa e desenhos a TV mostrava todos os brinquedos legais que uma criança deveria ter.
Nada de Americanas, Submarino...O bom mesmo era ir à Banho de Cheiro, ali nos altos da Galeria Meta. Lá vendia cama, mesa e banho e, é claro, as últimas novidades da Estrela. Um mundo encantando que durava enquanto a mãe fazia as compras, porque se não fosse Dia das Crianças ou alguma data do gênero, com certeza você iria sair de mãos vazias.
A infinidade de modelos, lançamentos, funções era de pirar qualquer criança. A cada intervalo de Carrossel, Show da Xuxa e desenhos a TV mostrava todos os brinquedos legais que uma criança deveria ter.
Nada de Americanas, Submarino...O bom mesmo era ir à Banho de Cheiro, ali nos altos da Galeria Meta. Lá vendia cama, mesa e banho e, é claro, as últimas novidades da Estrela. Um mundo encantando que durava enquanto a mãe fazia as compras, porque se não fosse Dia das Crianças ou alguma data do gênero, com certeza você iria sair de mãos vazias.
quarta-feira, agosto 23, 2006
Dos pintores
Queria saber porque aqui em casa só trabalha gente doida...
Chinha foi substituído por Manga, que me conhece desde criança, mas nunca aprendeu o meu nome. É sempre Natasha.
O Manga fala rápido pra caramba, mas é um pintor de mão cheia.
Diz que eu tenho a vida mansa e só quero saber de dormir (um elogio comparado aos comentários de Chinha).
A casa será laranja.
* Espero que Chinha e Manga não me processem.
Chinha foi substituído por Manga, que me conhece desde criança, mas nunca aprendeu o meu nome. É sempre Natasha.
O Manga fala rápido pra caramba, mas é um pintor de mão cheia.
Diz que eu tenho a vida mansa e só quero saber de dormir (um elogio comparado aos comentários de Chinha).
A casa será laranja.
* Espero que Chinha e Manga não me processem.
terça-feira, agosto 22, 2006
Também odeio
sexta-feira, agosto 18, 2006
quinta-feira, agosto 17, 2006
Teoria
Após anos de pesquisas, coletas e entrevistas, está empiricamente comprovado:
o misto quente feito fora de casa é muito mais gostoso!
Eu não conseguia aceitar que uma pessoa pagasse R$ 2,oo por um misto quente em uma lanchonete qualquer, se com pouco mais que isso ela poderia comprar os ingredientes pra fazer uns dez mistos daqueles.
Eu não podia entender como uma coisa tão fácil, rápida e prática de se fazer poderia se tornar tão mais saborosa feita na sanduicheira alheia.
Pois bem, meus amigos, eu provei e aprovei. É muito mais gostoso e não tem explicação, porque é o mesmo pão de forma com queijo e presunto.
O fato é que agora passarei a fazer meus mistos na casa da vizinha.
domingo, agosto 13, 2006
estude, minha filha!
Tenho trabalhos da universidade pra fazer, mas meu coração não se convence de que agora é do vera, que eu tenho que voltar a estudar.
Falando em universidade, esse semana tivemos o primeiro jornalista formado pela Universidade Federal do Acre hohoho. Senti-me formada com ele e vi bem o que me espera.
Nesse mesmo dia marcante, soube que roubaram a cantina lá do nosso bloco. Agora o mais interessante é o que robaram: R$ 0,25
Juro!
O cara se deu ao trabalho de arromabar a porta pra roubar os R$ 0,25 que tinha no caixa.
Diga se não merece uma surra um ladrão desses?
Tinha caixas de chocolate, big big, pirulito, bala e ele não levou nadinha.
Tinha até um sanduicheira novinha e ele também deixou.
Olha, eu não tenho experiência com roubos, mas eu certamente levaria a sanduicheira pelo menos pra vender ou trocar por alguma coisa, ou até pela honra mesmo. Sei lá...
Já não se fazem mais ladrões com antigamente...tsc tsc tsc
Falando em universidade, esse semana tivemos o primeiro jornalista formado pela Universidade Federal do Acre hohoho. Senti-me formada com ele e vi bem o que me espera.
Nesse mesmo dia marcante, soube que roubaram a cantina lá do nosso bloco. Agora o mais interessante é o que robaram: R$ 0,25
Juro!
O cara se deu ao trabalho de arromabar a porta pra roubar os R$ 0,25 que tinha no caixa.
Diga se não merece uma surra um ladrão desses?
Tinha caixas de chocolate, big big, pirulito, bala e ele não levou nadinha.
Tinha até um sanduicheira novinha e ele também deixou.
Olha, eu não tenho experiência com roubos, mas eu certamente levaria a sanduicheira pelo menos pra vender ou trocar por alguma coisa, ou até pela honra mesmo. Sei lá...
Já não se fazem mais ladrões com antigamente...tsc tsc tsc
quinta-feira, agosto 10, 2006
Lá vem o sol, tchururururu
Eu amo viver em White River, mas esse sol dos últimos dias está me matando.
Chego em casa com a marca da blusa e o rosto parecendo um pimentão.
E não há filtro solar que dê jeito...
Chego em casa com a marca da blusa e o rosto parecendo um pimentão.
E não há filtro solar que dê jeito...
segunda-feira, agosto 07, 2006
Odeio
O namorado disse que eu falo a palavra odeio muitas vezes ao dia e que é um sentimento muito forte pra ficar falando assim.
Pois bem, depois dessa resolvi substituir por "detesto". O problema é que tenho que falar pelo menos uns três "detesto" pra compensar o "odeio".
Tem certas coisas que não dá só pra detestar, repugnar, ter aversão a...
É uma relação muito pessoal, por exemplo:
Eu odeio copo e prato molhados. Eu me recuso a comer em um prato recém-lavado e que não foi enxuto.
O mesmo para pessoas. Odeio quando a criatura lava as mãos e não enxuga E quando sai do banho com aquelas gotinhas de água nas costas? Arghhh
Também odeio tomar injeção.
Odeio que me belisquem. Eu prefiro mil vezes uma mordida, cócegas até ficar sem ar, um pisão no pé a um beliscão.
Agora eu sou incapaz de odiá-lo pelo resto dos meus dias se você não comentar aqui.
Simples assim. Nada muito odioso.
Pois bem, depois dessa resolvi substituir por "detesto". O problema é que tenho que falar pelo menos uns três "detesto" pra compensar o "odeio".
Tem certas coisas que não dá só pra detestar, repugnar, ter aversão a...
É uma relação muito pessoal, por exemplo:
Eu odeio copo e prato molhados. Eu me recuso a comer em um prato recém-lavado e que não foi enxuto.
O mesmo para pessoas. Odeio quando a criatura lava as mãos e não enxuga E quando sai do banho com aquelas gotinhas de água nas costas? Arghhh
Também odeio tomar injeção.
Odeio que me belisquem. Eu prefiro mil vezes uma mordida, cócegas até ficar sem ar, um pisão no pé a um beliscão.
Agora eu sou incapaz de odiá-lo pelo resto dos meus dias se você não comentar aqui.
Simples assim. Nada muito odioso.
sexta-feira, agosto 04, 2006
quarta-feira, agosto 02, 2006
Ah Wilson vai...
Estava eu a caminho do Parque de Exposições, para o último dia de Expoacre 2006 ouvindo a 93.3 FM
- E vc que está no carro, a caminho da Expoacre e quer ganhar um kit do O Boticário não pode deixar de participar da nossa promoção. Eu vou falar uma palavra-chave e o primeiro que chegar aqui no stand da 93 e falar a palavra, fatura o prêmio.
- Olhaíii, amor!
- A palavra-chave é: caubói!
- Caubói, amor, caubói! Não esquece!
- Tá...
- Tá esperando o quê? Aceleraaa.
O trânsito tava bom, estacionamos perto da entrada e eu saí puxando o namorado pelo estacionamento.
Cheguei no tal stand, bati na porta...
-Caubói! Alguém já falou?
- Não, não. Vc foi a primeira!
- \o/
- Aguarda um minutinho que a gente tá no ar. Eu já te levo lá.
- Tudo bem! (sorriso de orelha a orelha)
Nesse meio tempo fiquei pensando no sonhado prêmio..."Será um perfume? Não, né?! Um perfume é muito caro...E um hidratante? Um hidratante seria uma boa, eu tô mesmo precisando de um, mas se bem que pode ser tbm alguns sabonetinhos que eles vendem lá...ou até um batom..."
-E aí, vamos?
- Vamos!
* No meio do caminho eu tentei ligar pra minha casa, mas a Juliana Mala estava no telefone desde a hora que eu saí e ninguém ouviu meus minutos de fama na rádio. :(
Chegando lá...
-Adriana, essa é a moça que ganhou a MAQUIAGEM da promoção da rádio.
Quando eu ouvi o nome maquiagem meu coração quase parou.
Meu histórico de maquiagem não me traz boas lembranças...Há alguns meses, na Semana de Saúde aqui a empresa, eu ganhei uma tal maquiagem d'O Boticário. Fiquei toda animada, já me imaginando na próxima capa da revista NOVA.
Enquanto a moça passava os produtos caríssimos vinha um e dizia:
- Nossa, tá linda!
- Poxa, ela está destacando seus olhos.
E o meu ego subindo, subindo.
Ela terminou. Eu desci doi andares, onde ficava o banheiro e quase tenho um infarto. Eu era praticamente "Priscila, a Rainha do Deserto". Tava ridículo!
Daí surgiu o trauma.
Sentei na cadeira, fechei os olhos e pensei "Agora foi-se! Certeamente ela vai fazer outra maquiagem de travesti, eu não vou ter onde lavar o rosto, vou ter que tirar foto e ainda andar pela feira desse jeito. Aiai..."
- Pronto, terminei!
Abri os olhos e tcharammmm
- Ficou boa. Obrigada!
E não é que ficou mesmo? Super discreta, sem exagero nem apelação.
Ainda dei entrevista e deixei recadinho para os ouvintes.
Depois disso quebrei o meu tabu de não ganhar nem galinha de arraial. Agora a sorte tá comigo. Eu posso senti-la!
sexta-feira, julho 28, 2006
Demorô, demorô!
Devo confessar que fui ao show da Banda Calypso na Expoacre.
Devo confessar ainda que, surpreendentemente, eu sabia cantar boa parte das músicas, sem ter comprado nenhum cd e baixado nenhuma mp3.
Confesso que aprendi aquela jogada de cabelo que só a Joelma sabe fazer.
Calypsoooo!
* O engraçado (ou trágico, se preferirem) desse tipo de música é que eu nunca sei quando elas terminam, porque o ritmo é o mesmo. Quando você se dá conta, já está no refrão de outra música.
Devo confessar ainda que, surpreendentemente, eu sabia cantar boa parte das músicas, sem ter comprado nenhum cd e baixado nenhuma mp3.
Confesso que aprendi aquela jogada de cabelo que só a Joelma sabe fazer.
Calypsoooo!
* O engraçado (ou trágico, se preferirem) desse tipo de música é que eu nunca sei quando elas terminam, porque o ritmo é o mesmo. Quando você se dá conta, já está no refrão de outra música.
quinta-feira, julho 27, 2006
Minha irmã é uma mala
Pouco tempo depois que minha mãe ficou grávida, eu soube da novidade:
"Sei que vai nascer uma menina", dizia o bilhetinho escrito pela irmã ansiosa.
Eu só não imaginava que esses nossos seis anos de diferença iriam trazer tantos transtornos.
Quando ela nasceu eu perdi o reinado, claro. Isso é até aceitável, eu já tinha perdido graça e provavelmente estava banguela.
Ela foi crescendo e destruindo tudo. Destruiu todos os meu brinquedos, arrasou com minhas barbies, meus brinquedos de massinha, meus jogos preferidos.
Cresceu mais um pouco e tentou quebrar o cadeado do meu diário, pra saber o que diabos tinha ali, mesmo sem saber ler ainda.
Agora ela tem 15 anos e a última dela pra me irritar é ficar jogando counter strike a tarde innnteira e ainda colocar em um volume bem alto. Não aguento mais ouvir tiros! Sem contar que ela se diverte na TV da sala e ninguém mais usa a sky.
Eu mereço...Eu mereço!
"Sei que vai nascer uma menina", dizia o bilhetinho escrito pela irmã ansiosa.
Eu só não imaginava que esses nossos seis anos de diferença iriam trazer tantos transtornos.
Quando ela nasceu eu perdi o reinado, claro. Isso é até aceitável, eu já tinha perdido graça e provavelmente estava banguela.
Ela foi crescendo e destruindo tudo. Destruiu todos os meu brinquedos, arrasou com minhas barbies, meus brinquedos de massinha, meus jogos preferidos.
Cresceu mais um pouco e tentou quebrar o cadeado do meu diário, pra saber o que diabos tinha ali, mesmo sem saber ler ainda.
Agora ela tem 15 anos e a última dela pra me irritar é ficar jogando counter strike a tarde innnteira e ainda colocar em um volume bem alto. Não aguento mais ouvir tiros! Sem contar que ela se diverte na TV da sala e ninguém mais usa a sky.
Eu mereço...Eu mereço!
segunda-feira, julho 24, 2006
trocinho
Nunca fui muito ligada às inovações do mercado, mas essa aí me conquistou.
Que coisinha mais útil!
Declaro todo o meu amor de consideração a esse companheiro fiel, que diariamente me acompanha na saída do trabalho e me faz esquecer o sol de 40º sobre a minha cabeça e o barulho infernal do trânsito.
Esse que guarda meu documentos com todo zelo e facilita a minha vida.
E, finalmente, esse que grava as minhas entrevistas e salva essa mente desmemoriada.
"Oh, thank God!"
* E um obrigada especial ao namorado, que presenteou com tal mimo.
sexta-feira, julho 21, 2006
Desastrada, eu?!
Ontem pedi pra minha mãe colocar um balde com água no meu quarto pra umidificar o ambiente, já que o ar-condicioando passa a noite ligado e zaz zaz zaz.
- Cadê, mãe?
- Tá aqui, menina! Amanhã, assim que vc acordar, me chame viu?
- Mas mãe...
- Me chame! Não se atreva a colocar o pé fora da cama antes de eu tirar esse balde daqui.
- Tá bom, mãe...
- Cadê, mãe?
- Tá aqui, menina! Amanhã, assim que vc acordar, me chame viu?
- Mas mãe...
- Me chame! Não se atreva a colocar o pé fora da cama antes de eu tirar esse balde daqui.
- Tá bom, mãe...
quarta-feira, julho 19, 2006
Que ó-de-o
Eu nunca escrevo e-mails e quando me disponho a fazê-lo, não dá certo.
Escrevi um texto lindo! Cinco parágrafos com coesão e coerência, espaçamento 1,5, fonte Time News Roman 12 e na hora de enviar...Perdi!
Já procurei e nada.
É claro que eu não vou escrever de novo!
Oh raios e trovões!
* Alguém aceita Skiny?
Escrevi um texto lindo! Cinco parágrafos com coesão e coerência, espaçamento 1,5, fonte Time News Roman 12 e na hora de enviar...Perdi!
Já procurei e nada.
É claro que eu não vou escrever de novo!
Oh raios e trovões!
* Alguém aceita Skiny?
segunda-feira, julho 17, 2006
quarta-feira, julho 12, 2006
E ontem...
Ontem, quando estava saindo do trabalho, cruzei com uma uma moça que não me era estranha...
Claro!
Colégio Batista, 7ª série, 1998, terça-feira à tarde, na quadra.
Eu sempre detestei Ed. Física, mas um dos poucos esportes com o qual eu tinha afinidade era o handebol. Não vou dizer que sabiiia jogar, mas eu gostava.
Era uma das primeiras aulas de Ed. Física em um colégio novo e com gente que eu nunca tinha visto na vida. A recepção não foi das melhores, mas também não fui discriminada como naqueles típicos filminhos das escolas americanas.
Fiquei em um time e sabia muito bem a minha função: marcar. E assim o fiz. O que eu não contava é que a dita cuja (moça que não me era estranha) ia querer embaçar comigo. E não é que a desgraçada me empurrou e eu bati o joelho bonito no chão da quadra? Quando eu levantei e vi as marcas roxas, parti pra cima dela e dei um empurrão naquela seca (bem mais que eu).
Quem me conhece sabe que meu porte físico não ameaça, mas quando a baixinha fica braba. Ai, papai! Me segura!
Houve uma precipitação de briga, aqueles empurrões ombro a ombro, insultos femininos mais conhecidos e acabou.
Cheguei em casa com duas duas bolonas roxas nos joelhos e claro que levei uma bronca da minha mãe.
"Eu não disse?! Foi sair do colégio aqui pertinho de casa, que estudou a vida inteira, pra brigar por aí..."
* Certamente aquela moça não lembra de mim, mas ela que não estranhe quando levar um empurrão por aí.
Rapidinhas (ando lendo muito a Coluna Social, meu Deus! Misericórdia)
Claro!
Colégio Batista, 7ª série, 1998, terça-feira à tarde, na quadra.
Eu sempre detestei Ed. Física, mas um dos poucos esportes com o qual eu tinha afinidade era o handebol. Não vou dizer que sabiiia jogar, mas eu gostava.
Era uma das primeiras aulas de Ed. Física em um colégio novo e com gente que eu nunca tinha visto na vida. A recepção não foi das melhores, mas também não fui discriminada como naqueles típicos filminhos das escolas americanas.
Fiquei em um time e sabia muito bem a minha função: marcar. E assim o fiz. O que eu não contava é que a dita cuja (moça que não me era estranha) ia querer embaçar comigo. E não é que a desgraçada me empurrou e eu bati o joelho bonito no chão da quadra? Quando eu levantei e vi as marcas roxas, parti pra cima dela e dei um empurrão naquela seca (bem mais que eu).
Quem me conhece sabe que meu porte físico não ameaça, mas quando a baixinha fica braba. Ai, papai! Me segura!
Houve uma precipitação de briga, aqueles empurrões ombro a ombro, insultos femininos mais conhecidos e acabou.
Cheguei em casa com duas duas bolonas roxas nos joelhos e claro que levei uma bronca da minha mãe.
"Eu não disse?! Foi sair do colégio aqui pertinho de casa, que estudou a vida inteira, pra brigar por aí..."
* Certamente aquela moça não lembra de mim, mas ela que não estranhe quando levar um empurrão por aí.
Rapidinhas (ando lendo muito a Coluna Social, meu Deus! Misericórdia)
- Ontem, durante uma importante aula de Comunicação Visual, a CELL (Comissão Especializada em Leitura Labial) chegou a conclusão de que o cara falou pro Zidane:
- Seu bobão, cabeça de melão!
Não tem quem não fique putinho com uma dessa, né?! E dá-lhe cabeçada nele. (Tinha que fazer um comentário sobre isso, antes que o assunto sature mais ainda).
- #1 e #2, Ele é gay, ele é gay que eu sei! (piada interna)
- Descobri que o Prof. Coração (vide post de 08/06/2006 ) nutre o ódio ferrenho por mim. E olha que eu nem me esforcei...
- E para completar essa manhã maravilhosa, uma notícia super gostosa:
http://www.jornalatribuna.com.br/geral_01.htm
Que eu não estude quatro anos (reconhecidos ou não) pra escrever uma matéria dessa. Deus queira, Deus queira...
segunda-feira, julho 10, 2006
novinho
Preciso de um post novo, eu sei.
Alguém me empresta um assunto?
Porque falar mal das segundas já está virando rotina...
Alguém me empresta um assunto?
Porque falar mal das segundas já está virando rotina...
quarta-feira, julho 05, 2006
fiu fiu
"E no dia que você passar em frente a uma construção e não ouvir nenhum assobio, então a coisa tá feia, minha amiga"
Amiga da Deda
* É por isso que eu só ando com meu mp3 player.
terça-feira, julho 04, 2006
merchan e amizade (não necessariamente nessa mesma ordem)
Em uma tarde de verão (eu sempre quis começar uma histórinha assim), mas creio que tenha sido em uma dessas noites infernais do verão amazônico que o Heldinho me apresentou o IP (Indíce Principal).
Eu, imitona como sou, quis um também. Após noites em claro, vigílias, correntes, eis que surgiu sugestível.
Um blog para um só leitor: o leitor fiel.
Heldinho acompanhou os primeiras histórias e causos e pacientemente comentou. A coisa evoluiu de tal forma que ele não conseguia conter suas impressões e passou a comentar com Herm, que viria a ser o segundo leitor fiel.
Já que eu tinha dois leitores, porque não mais um?
E através de um rigoroso processo licitação o Esnaider tornou-se o terceiro leitor fiel.
Com vocês, os três leitores fiéis:
\o/ \o/ \o/
#1
Índice Principal
#2
Um apelido
#3
Experimente...É grátis
* É CA-LA-RO que eu não poderia deixar de citar a contribuição dos visitantes fiéis como o Tiago do Without a Trace, a fêssora Aleta, a Princesa, o Cristiano Contreiras, a Niveamel- que eu encontrei ontem- e vc que só passa o pano (prefiro pensar que existe um 'vc').
Eu, imitona como sou, quis um também. Após noites em claro, vigílias, correntes, eis que surgiu sugestível.
Um blog para um só leitor: o leitor fiel.
Heldinho acompanhou os primeiras histórias e causos e pacientemente comentou. A coisa evoluiu de tal forma que ele não conseguia conter suas impressões e passou a comentar com Herm, que viria a ser o segundo leitor fiel.
Já que eu tinha dois leitores, porque não mais um?
E através de um rigoroso processo licitação o Esnaider tornou-se o terceiro leitor fiel.
Com vocês, os três leitores fiéis:
\o/ \o/ \o/
#1
Índice Principal
#2
Um apelido
#3
Experimente...É grátis
* É CA-LA-RO que eu não poderia deixar de citar a contribuição dos visitantes fiéis como o Tiago do Without a Trace, a fêssora Aleta, a Princesa, o Cristiano Contreiras, a Niveamel- que eu encontrei ontem- e vc que só passa o pano (prefiro pensar que existe um 'vc').
segunda-feira, julho 03, 2006
acabou
E o pior da derrota - além das infinitas mesas-redondas, manchetes dos jornais e comentários dos colegas de trabalho - é perder a folguinha de quarta-feira. Aiai...
sexta-feira, junho 30, 2006
aiai...
Tive um sonho ruim e acordei doente.
* Será isso um mini-conto?
Não sei, mas que eu tô "podhy em vida", isso é verdade.
* Será isso um mini-conto?
Não sei, mas que eu tô "podhy em vida", isso é verdade.
quinta-feira, junho 29, 2006
Nemteconto
Enquanto o Hermington escreve minicontos, o Heldinho escreve mini-contos.
Dois gêneros singulaaares.
Dois gêneros singulaaares.
terça-feira, junho 27, 2006
injusto
Como é que uma empresa que leva o nome do Brasil me faz trabalhar das 7:00 às 9:00, no dia do jogo do BrasilxGana, hein? Me dizzz?!
sexta-feira, junho 23, 2006
Quase fim de semana
E no sol de 11:00h de uma sexta-feira, pós-jogo do Brasil, meu único consolo é The Scientist do Coldplay.
A caminhada de 14min33s parece menos demorada, apesar da vontade de andar pra trás.
A caminhada de 14min33s parece menos demorada, apesar da vontade de andar pra trás.
quinta-feira, junho 22, 2006
Copa
Hj tem jogo \o/
BrasilxJapão
Preparados?
Aguennnta coração! (Todos os direitos reservados a Galvão Bueno. Leia na mesma tonalidade)
2x0 de novo?
3x0 pela lógica?
Façam suas apostas.
BrasilxJapão
Preparados?
Aguennnta coração! (Todos os direitos reservados a Galvão Bueno. Leia na mesma tonalidade)
2x0 de novo?
3x0 pela lógica?
Façam suas apostas.
quarta-feira, junho 21, 2006
lágrimas, palavras da almaaa
A essa altura do campeonato (ê clichezão) pensei que nada mais me surpreenderia, mas, pelo visto, esses ultimos períodos de Com. Social prometem...
Ontem o coordenador foi ter uma "conversinha" com a gente, ainda sobre aquela confusão com o professor Coração (vide post do dia 08/06 ).
Pois bem, ele começou a falar sobre conduta da instituição, do aluno. Falou também que muitos não estavam dando uma resposta acadêmica e zaz zaz zaz...Quase no final da fala o homem começa a tremer o lábios e a ficar nervoso.
Não, ele não vai chorar, né?! (pensei)
Chorou.
Chorou e mal conseguiu engolir o choro pra continuar a falar.
E a cara do povo?
Assim como eu, todos ficaram pasmos.
Até agora tô tentando lembrar o que de tão grave nós fizemos pra fazer esse homem chorar na sala.
Tadinho!
* Fui falar de choro e fiquei com a música(?) do Bruno e Marrone na cabeça. Virou título, claro.
Ontem o coordenador foi ter uma "conversinha" com a gente, ainda sobre aquela confusão com o professor Coração (vide post do dia 08/06 ).
Pois bem, ele começou a falar sobre conduta da instituição, do aluno. Falou também que muitos não estavam dando uma resposta acadêmica e zaz zaz zaz...Quase no final da fala o homem começa a tremer o lábios e a ficar nervoso.
Não, ele não vai chorar, né?! (pensei)
Chorou.
Chorou e mal conseguiu engolir o choro pra continuar a falar.
E a cara do povo?
Assim como eu, todos ficaram pasmos.
Até agora tô tentando lembrar o que de tão grave nós fizemos pra fazer esse homem chorar na sala.
Tadinho!
* Fui falar de choro e fiquei com a música(?) do Bruno e Marrone na cabeça. Virou título, claro.
terça-feira, junho 20, 2006
Continue a nadar, continue a nadar...
Então...
A linguagem
Eu já sabia que ox manauensex, opa, que os manauenses tinham uma certa tendência a chiar, só não sabia que era mania.
Acho que alguém chegou falando assim e acabou virando moda.
Na rua:
- Porque em doix mil e dois eu não trabalhava lá...
Ahhh, faça-me o favor!
A comida
Peixe, claro! Muito peixe. Peixe fresco e barato. Hummm
Também tinha uma frutinha intrigante que tava em todas: tucumã.
Era suco de tucumã, tucumã frita, sorvete de tucumã e o famoso X-Caboquinho (Cheese Caboquinho), pão, queijo e tucumã.
Sim, eu experimentei. É bonzinho...
Ah, sem esquecer do tal kikão que eu via em todas as placas de lanchonete.
- Prima, o que é kikão?
- Ah, é um cachorro-quente com um montão de coisas. Tem purê, passas, muita verdura...
- Hum. Na minha terra isso ainda continua sendo cachorro-quente.
A bebida
Ahh, o Guaraná Baré. O saudoso Guaraná Baré... Tinha o Real também, mas o Baré é perfeito. Perfeito.
Fora o regionalismo, consumi as porcarias industrializadas do mundo moderno. Muita pizza, sanduíche e milkshake.
abreparênteses O Humberto Werneck falou ontem sobre a importância dos interlocutores pra quem tá começando a escrever. Disse que cada pessoa deveria ter pelo menos três. Lembrei dos meu leitores fiéis. #1, #2 e #3 I love vocês!fechaparênteses
A linguagem
Eu já sabia que ox manauensex, opa, que os manauenses tinham uma certa tendência a chiar, só não sabia que era mania.
Acho que alguém chegou falando assim e acabou virando moda.
Na rua:
- Porque em doix mil e dois eu não trabalhava lá...
Ahhh, faça-me o favor!
A comida
Peixe, claro! Muito peixe. Peixe fresco e barato. Hummm
Também tinha uma frutinha intrigante que tava em todas: tucumã.
Era suco de tucumã, tucumã frita, sorvete de tucumã e o famoso X-Caboquinho (Cheese Caboquinho), pão, queijo e tucumã.
Sim, eu experimentei. É bonzinho...
Ah, sem esquecer do tal kikão que eu via em todas as placas de lanchonete.
- Prima, o que é kikão?
- Ah, é um cachorro-quente com um montão de coisas. Tem purê, passas, muita verdura...
- Hum. Na minha terra isso ainda continua sendo cachorro-quente.
A bebida
Ahh, o Guaraná Baré. O saudoso Guaraná Baré... Tinha o Real também, mas o Baré é perfeito. Perfeito.
Fora o regionalismo, consumi as porcarias industrializadas do mundo moderno. Muita pizza, sanduíche e milkshake.
abreparênteses O Humberto Werneck falou ontem sobre a importância dos interlocutores pra quem tá começando a escrever. Disse que cada pessoa deveria ter pelo menos três. Lembrei dos meu leitores fiéis. #1, #2 e #3 I love vocês!fechaparênteses
segunda-feira, junho 19, 2006
Eu voltei. Aqui é meu lugar!
De volta a Grande Rio Branco.
Viajar é bom demais, hein?! Nem que seja só um pulinho aqui na cidade vizinha.
Passei esses últimos cinco dias em Manaus. Não conhecia a cidade e o único contato que tive com ela foi em 1994, no aeroporto, voltando de Fortaleza.
Quando a gente viaja o senso observador e crítico ficam aguçadíssimos, né?
Primeiras impressões:
Pode-se dizer que é uma cidade grande. Tem cara de cidade grande. Tudo é longe. Tem shoppings, mas falta alguma coisa que eu ainda não descobri o que é.
Tudo o que é diferente chama logo atenção. O asfalto, por exemplo. Qualquer bequinho, ruela, atalho tem asfalto. É um asfalto preto demais rs. Nunca tinha visto um asfalto tão preto. Parece constantemente novo. E os buracos? Senti falta dos buracos...Lá os buracos não são como os que tem no campus da Ufac. São falhas no asfalto. Aquelas depressões que ficam quando o o asfalto é novo e passa muita coisa pesada em cima, sabe?
Mas mudando de assunto. Os ônibus. Onde eu fiquei passava uma penca deles, e olha que nem era um rua central.
Uma noite resolvemos ir de ônibus ao Amazonas Shopping. A parada (ou ponto) ficava bem perto e o nosso número era o 123.
Entrei e a passagem custava R$ 1,80. Paguei a minha e a da minha irmã e ficou faltando 0,10 centavos de troco.
Sentei e continuei observando. O ônibus cortava o bairro Santo Agostinho por ruas de todos tipos. Ruas estreitas por onde passavam dois ônibus de uma só vez. A gente só faltava entrar na casa do vizinho. Numa dessas vi uma casa com uma Vectra, um sofá e uma TV no mesmo espaço. Um espécie de garagem/sala. Povo econômico.
No metade da viagem...
- Moço, o sr. já tem meus 10 centavos?
- Não.
Não? Como não? pensei.
Ou aqui tem moeda de 0,80 centavos ou todo mundo usa vale, ou ainda, o cara quer me enrolar nos 0,10 centavos.
Quando estávamos parando:
- Cadê moço?
- Táqui, maninha. Deus me livre!
- Não é nem pelos 0,10 centav0s, moço...Mas eu não entraria aqui com 1,70, entraria? (a velha máxima)
Acreano pode se enganado no Acre, mas na casa alheia, nunca!
Paramos em frente ao shopping, passeamos, lanchamos e chegou a hora de voltar pra casa. A parada tava lotada, a chuva caia e eu gripada até o último. E lá vem o 456, o 122, 213, o 567 e nada, nada daquele povo ir embora.
- Meu Deus, aqui não tem aquele "Ônibus da Galera", não? Tipo o Calafate, Sobral. Aquele que esvazia a parada?
E passava um, e mais um e outro e a parada dando cria. Gente, gente, muita gente e gay, quantos gays (depois conto mais sobre isso).
Lá vem o umdoistrês. Levanto e muitos levantam também. Era o que eu o temia: o umdoitrês era um dos Ônibus da Galera.
Lotado até o talo.
Mais de meia hora de viagem.
O mesmo cobrador.
Mas o troco tava certo.
To be continued...
Viajar é bom demais, hein?! Nem que seja só um pulinho aqui na cidade vizinha.
Passei esses últimos cinco dias em Manaus. Não conhecia a cidade e o único contato que tive com ela foi em 1994, no aeroporto, voltando de Fortaleza.
Quando a gente viaja o senso observador e crítico ficam aguçadíssimos, né?
Primeiras impressões:
Pode-se dizer que é uma cidade grande. Tem cara de cidade grande. Tudo é longe. Tem shoppings, mas falta alguma coisa que eu ainda não descobri o que é.
Tudo o que é diferente chama logo atenção. O asfalto, por exemplo. Qualquer bequinho, ruela, atalho tem asfalto. É um asfalto preto demais rs. Nunca tinha visto um asfalto tão preto. Parece constantemente novo. E os buracos? Senti falta dos buracos...Lá os buracos não são como os que tem no campus da Ufac. São falhas no asfalto. Aquelas depressões que ficam quando o o asfalto é novo e passa muita coisa pesada em cima, sabe?
Mas mudando de assunto. Os ônibus. Onde eu fiquei passava uma penca deles, e olha que nem era um rua central.
Uma noite resolvemos ir de ônibus ao Amazonas Shopping. A parada (ou ponto) ficava bem perto e o nosso número era o 123.
Entrei e a passagem custava R$ 1,80. Paguei a minha e a da minha irmã e ficou faltando 0,10 centavos de troco.
Sentei e continuei observando. O ônibus cortava o bairro Santo Agostinho por ruas de todos tipos. Ruas estreitas por onde passavam dois ônibus de uma só vez. A gente só faltava entrar na casa do vizinho. Numa dessas vi uma casa com uma Vectra, um sofá e uma TV no mesmo espaço. Um espécie de garagem/sala. Povo econômico.
No metade da viagem...
- Moço, o sr. já tem meus 10 centavos?
- Não.
Não? Como não? pensei.
Ou aqui tem moeda de 0,80 centavos ou todo mundo usa vale, ou ainda, o cara quer me enrolar nos 0,10 centavos.
Quando estávamos parando:
- Cadê moço?
- Táqui, maninha. Deus me livre!
- Não é nem pelos 0,10 centav0s, moço...Mas eu não entraria aqui com 1,70, entraria? (a velha máxima)
Acreano pode se enganado no Acre, mas na casa alheia, nunca!
Paramos em frente ao shopping, passeamos, lanchamos e chegou a hora de voltar pra casa. A parada tava lotada, a chuva caia e eu gripada até o último. E lá vem o 456, o 122, 213, o 567 e nada, nada daquele povo ir embora.
- Meu Deus, aqui não tem aquele "Ônibus da Galera", não? Tipo o Calafate, Sobral. Aquele que esvazia a parada?
E passava um, e mais um e outro e a parada dando cria. Gente, gente, muita gente e gay, quantos gays (depois conto mais sobre isso).
Lá vem o umdoistrês. Levanto e muitos levantam também. Era o que eu o temia: o umdoitrês era um dos Ônibus da Galera.
Lotado até o talo.
Mais de meia hora de viagem.
O mesmo cobrador.
Mas o troco tava certo.
To be continued...
terça-feira, junho 13, 2006
Aos 21
Aos 21 eu pretendo viver mais, aprender mais, estudar mais, chorar menos, errar menos, sofrer mesmo.
Aos 2.1 eu quero ser forte, potente, inteligente e dirigir melhor.
Aos 20+1 eu me desejo saúde, felicidade e todos aqueles clichês de aniversáio.
Hoje, hoje eu só quero que essa gripe nojenja e essa tosse cachorrenta se mandem pra bem longe daqui e que o Brasil ganhe de 3x2, pra eu faturar o bolão da sala.
Aos 2.1 eu quero ser forte, potente, inteligente e dirigir melhor.
Aos 20+1 eu me desejo saúde, felicidade e todos aqueles clichês de aniversáio.
Hoje, hoje eu só quero que essa gripe nojenja e essa tosse cachorrenta se mandem pra bem longe daqui e que o Brasil ganhe de 3x2, pra eu faturar o bolão da sala.
segunda-feira, junho 12, 2006
A verdade
O Dia dos Namorados é apenas uma data que precede o dia mais importante do ano: meu aniversário.
Vivas!
Vivas!
sexta-feira, junho 09, 2006
Vocês perderam, meus leitores fiéis!
Ontem foi a visita do MEC. A tão adiada visita do MEC.
Dois senhores bondosos e simpáticos nos perguntavam como anda o Curso de Jornalismo da Ufac.
A princípio poucos se manifestaram, mas depois a conversa fluiu.
Ela ainda não havia chegado e eu estava dando graças a Deus por isso. Sem ela, a conversa teria 50% de chance de dar certo.
Então ela chega e eu penso, "vai dar merda!"
Ela se mantém calada e até aí tudo bem.
Ela levanta a mão e eu baixo a cabeça.
"Não, porque na MINHA turma os professores NUNCA apresentaram o plano de curso"
Já pensaram que duas palavras mais traiçoeiras essas?!
Como é que a criatura abre a boca e fala com toda a propriedade do mundo, se apossando de uma turma de quase 30 alunos?
Como é possível que em 6 semestres, com mais de 40 disciplinas, um professor nunca, never, jamás apresentou um plano de curso?
Que ela não pensou/pensa antes de falar é fato. Agora que eu ia falar alguma coisa depois disso era novidade.
Depois da reunião eu chamei ela no canto, perguntei quem ela pensava que era pra falar aquilo, puxei-a pelos cabelos negros, bati a cabeça dela na coluna, saimos rolando pela grama, mas eu ganhei a briga!
* O parágrafo acima é fictício. Foi só pra animar um pouco.
Eu apenas falei "Quando tu quiser falar essas merdas que tu fala dentro de sala, não coloca todo mundo no meio não, sua babaca!"
Mentira. Isso aí eu só pensei. O que eu falei foi:
"Vc tem o direito de expor sua opinião, mas, por favor, quando fizer isso, não fale pela turma, porque não é verdade."
"Ahh, só pq vcs querem mascarar o curso eu tenho que fazer o mesmo?!"
* Nessa hora a Loira G já tava "Ai, papai! Me segura!"
"Eu só disse que pra vc não generalizar, porque isso é sério"
"Amiga (travei os dentes qnd ouvi essa), ninguém, além da Graça, deu plano de aula até hoje"
A gente discutiu mais um pouco até o fim do corredor aí eu lembei com quem tava falando e resolvi fazer algo útil: poupar minha paciência e ir pra casa.
E olha que o semestre tá só começando...
Dois senhores bondosos e simpáticos nos perguntavam como anda o Curso de Jornalismo da Ufac.
A princípio poucos se manifestaram, mas depois a conversa fluiu.
Ela ainda não havia chegado e eu estava dando graças a Deus por isso. Sem ela, a conversa teria 50% de chance de dar certo.
Então ela chega e eu penso, "vai dar merda!"
Ela se mantém calada e até aí tudo bem.
Ela levanta a mão e eu baixo a cabeça.
"Não, porque na MINHA turma os professores NUNCA apresentaram o plano de curso"
Já pensaram que duas palavras mais traiçoeiras essas?!
Como é que a criatura abre a boca e fala com toda a propriedade do mundo, se apossando de uma turma de quase 30 alunos?
Como é possível que em 6 semestres, com mais de 40 disciplinas, um professor nunca, never, jamás apresentou um plano de curso?
Que ela não pensou/pensa antes de falar é fato. Agora que eu ia falar alguma coisa depois disso era novidade.
Depois da reunião eu chamei ela no canto, perguntei quem ela pensava que era pra falar aquilo, puxei-a pelos cabelos negros, bati a cabeça dela na coluna, saimos rolando pela grama, mas eu ganhei a briga!
* O parágrafo acima é fictício. Foi só pra animar um pouco.
Eu apenas falei "Quando tu quiser falar essas merdas que tu fala dentro de sala, não coloca todo mundo no meio não, sua babaca!"
Mentira. Isso aí eu só pensei. O que eu falei foi:
"Vc tem o direito de expor sua opinião, mas, por favor, quando fizer isso, não fale pela turma, porque não é verdade."
"Ahh, só pq vcs querem mascarar o curso eu tenho que fazer o mesmo?!"
* Nessa hora a Loira G já tava "Ai, papai! Me segura!"
"Eu só disse que pra vc não generalizar, porque isso é sério"
"Amiga (travei os dentes qnd ouvi essa), ninguém, além da Graça, deu plano de aula até hoje"
A gente discutiu mais um pouco até o fim do corredor aí eu lembei com quem tava falando e resolvi fazer algo útil: poupar minha paciência e ir pra casa.
E olha que o semestre tá só começando...
quinta-feira, junho 08, 2006
Eu não disse?!
Esses dias o Heldinho (leia-se Indice Principal) comentou que tava sem assunto pra escrever e eu disse a ele que o nosso 6º período de Comunicação Social/Jornalismo prometia...
Dito e feito!
Ontem, primeira aula do professor Coração (nome fictício, pq pelo ego daquele homem ele deve fazer pesquisas diárias no Google com o nome dele) e já teve showzinho.
Ele saiu da sala, chamou o coordenador e abandonou a disciplina.
Eu já imaginava que isso iria acontecer, mas não tão rápido.
O Coração é aquele tipo de professor que não aceita ser questionado.[ironia] É um homem culto, viajado e que trabalha na universidade há anosss[/ironia].
Sempre entra na sala com uma pilha de livros, deixando claro que ele é o filósofo e vc é o aluno.
O que eu acho mais engraçado no Coração, é que nem ser odiado ele consegue. Ele é apenas motivo de chacota. É tão ridículo que chega a ser hilário.
Na outra disciplina que ele misnistrou na nossa sala nós tivemos uma "pequena" discussão e acabou deixando nossa "relação estremecida", já que ele conhecia meu pai e nunnca, nuunnnca esperava tal atitude de mim.
O que eu fiz?
Tava copiando uma xerox de outra disciplina na hora da aula dele.
O que a outra moça fez ontem?
Perguntou pelo plano de aula.
Só isso!
Se ele volta?
Aposto que sim.
Dito e feito!
Ontem, primeira aula do professor Coração (nome fictício, pq pelo ego daquele homem ele deve fazer pesquisas diárias no Google com o nome dele) e já teve showzinho.
Ele saiu da sala, chamou o coordenador e abandonou a disciplina.
Eu já imaginava que isso iria acontecer, mas não tão rápido.
O Coração é aquele tipo de professor que não aceita ser questionado.[ironia] É um homem culto, viajado e que trabalha na universidade há anosss[/ironia].
Sempre entra na sala com uma pilha de livros, deixando claro que ele é o filósofo e vc é o aluno.
O que eu acho mais engraçado no Coração, é que nem ser odiado ele consegue. Ele é apenas motivo de chacota. É tão ridículo que chega a ser hilário.
Na outra disciplina que ele misnistrou na nossa sala nós tivemos uma "pequena" discussão e acabou deixando nossa "relação estremecida", já que ele conhecia meu pai e nunnca, nuunnnca esperava tal atitude de mim.
O que eu fiz?
Tava copiando uma xerox de outra disciplina na hora da aula dele.
O que a outra moça fez ontem?
Perguntou pelo plano de aula.
Só isso!
Se ele volta?
Aposto que sim.
terça-feira, junho 06, 2006
Reforma
Lá em casa tá uma bagunça. Minha mãe teve a brilhante idéia de reformar e redecorar o quarto da minha irmã e viva a poeira!
O melhor de tudo e ter que aturar o capinteiro/pedreiro/pintor/encanador/cara mais mala do mundo: Chinha.
Minha irmã diz:
- Chinha, eu posso pintar com esse pincel?
- Menina, tu pode pintar até com teu nariz, só não me perturba mais não, pelo amor de Deus!
Comigo o tratamento é de primeira:
- Ô amarela, o que é pra fazer aqui no teu quarto, hein?
E assim caminha a humanidade...
* 06/06/06 Booooo!
O melhor de tudo e ter que aturar o capinteiro/pedreiro/pintor/encanador/cara mais mala do mundo: Chinha.
Minha irmã diz:
- Chinha, eu posso pintar com esse pincel?
- Menina, tu pode pintar até com teu nariz, só não me perturba mais não, pelo amor de Deus!
Comigo o tratamento é de primeira:
- Ô amarela, o que é pra fazer aqui no teu quarto, hein?
E assim caminha a humanidade...
* 06/06/06 Booooo!
quinta-feira, junho 01, 2006
A conspiração
Começo a acreditar que existe uma conspiração com o objativo de me fazer passar por situações constrangedoras.
Incrível como eu passo vergonha na rua!
Lá vinha eu linda e morena pelas calçadas de White River, nas proximidades da Secretaria de Comunicação, quando avisto um "Seu Zé" com a perna machucada, uma muleta e apenas um par de dentes na boca.
Ao me aproximar ele diz:
-Eu só quero um beijinho no rosto...
- Não.
Tento ultrapassar pela esquerda e ele impede a passagem com a muleta.
-É só um beijinho.
- Nãão!
Tento a saída pela direita e ele não deixa eu passar.
A calçada já não tinha mais espaço. Havia uma arbusto impedindo a fuga e um carro estacionado atrapalhando.
Lá vem ele com tudo e eu saio correndo pela rua
- Nãããããooooo!
Ele sai resmungando:
- Tudo bem, tudo bem, eu não sou o Latino, mas eu sei latir: au au au!
Valei-me!
* Minha mãe diz que eu tenho um cupido pobre.
Incrível como eu passo vergonha na rua!
Lá vinha eu linda e morena pelas calçadas de White River, nas proximidades da Secretaria de Comunicação, quando avisto um "Seu Zé" com a perna machucada, uma muleta e apenas um par de dentes na boca.
Ao me aproximar ele diz:
-Eu só quero um beijinho no rosto...
- Não.
Tento ultrapassar pela esquerda e ele impede a passagem com a muleta.
-É só um beijinho.
- Nãão!
Tento a saída pela direita e ele não deixa eu passar.
A calçada já não tinha mais espaço. Havia uma arbusto impedindo a fuga e um carro estacionado atrapalhando.
Lá vem ele com tudo e eu saio correndo pela rua
- Nãããããooooo!
Ele sai resmungando:
- Tudo bem, tudo bem, eu não sou o Latino, mas eu sei latir: au au au!
Valei-me!
* Minha mãe diz que eu tenho um cupido pobre.
quarta-feira, maio 31, 2006
Ahh o poder público...
Mandei revelar umas fotos pela internet. Paguei o boleto. Recebi confirmação de envio. Acompanhei a situação do pedido pelo site e quando chega na Grande Rio Branco, o que acontece?
O número não existe, informa os Correios (ou seria Correio? Não sei.)
Vou aos Correios (Correios mesmo, porque eu fui em váaarias agências)
Começa a operação resgate da encomenda.
Liga ali, procura na outra caixa, repete o nome, o endereço, fala com o carteiro, liga pra empresa, volta pra agência. Fim.
A encomenda voltou pra empresa, que fica bem ali, no Rio Grande do Sul.
A empresa: a sra. terá que pagar o frete novamente pra ter suas fotos.
A destinatária entra num estado de fúria. Liga para os Correios, esculhamba o carteiro e termina com boa e velha frase "Eu vou processar vocês!"
O problema vira uma bola de neve. A destinatária não tem mais um endereço. Ela não sabe onde mora.
Liga pra prefeitura, explica o drama e pergunta qual o nome registrado da rua.
- A sra. está com seu IPTU em mãos?
- Não, moço. Eu tô no trabalho.
- O número de sua rua está no IPTU.
- Certo. E o nome que está registrado nos Correios é o mesmo?
- Infelizmente nós não temos esse elo.
- Como não? Então qual o endereço eu uso?
- Boa pergunta...
Considerações:
* Segunda-feira foi uma dia maravilhoso comparado a hoje.
* Ah sim, eu sou reclamona. Muito.
O número não existe, informa os Correios (ou seria Correio? Não sei.)
Vou aos Correios (Correios mesmo, porque eu fui em váaarias agências)
Começa a operação resgate da encomenda.
Liga ali, procura na outra caixa, repete o nome, o endereço, fala com o carteiro, liga pra empresa, volta pra agência. Fim.
A encomenda voltou pra empresa, que fica bem ali, no Rio Grande do Sul.
A empresa: a sra. terá que pagar o frete novamente pra ter suas fotos.
A destinatária entra num estado de fúria. Liga para os Correios, esculhamba o carteiro e termina com boa e velha frase "Eu vou processar vocês!"
O problema vira uma bola de neve. A destinatária não tem mais um endereço. Ela não sabe onde mora.
Liga pra prefeitura, explica o drama e pergunta qual o nome registrado da rua.
- A sra. está com seu IPTU em mãos?
- Não, moço. Eu tô no trabalho.
- O número de sua rua está no IPTU.
- Certo. E o nome que está registrado nos Correios é o mesmo?
- Infelizmente nós não temos esse elo.
- Como não? Então qual o endereço eu uso?
- Boa pergunta...
Considerações:
- Eu sempre morei difícil, admito, mas as coisas sempre chegaram.
- O carteiro é novato, inexperiente e burro, diga-se de passagem.
- Depois dessa, provavelmente a minha travessa terá um nome.
- Eu realmente vou processar os Correios.
- Alguém me empresta o dinheiro do frete?
* Segunda-feira foi uma dia maravilhoso comparado a hoje.
* Ah sim, eu sou reclamona. Muito.
segunda-feira, maio 29, 2006
MONDAY MONDAY, SO GOOD TO ME
O gato gordo odeia segundas-feiras, todos os problemas aparecem na segunda, o sono da segunda de manhã é mais pesado e a preguiça também, e lá me vem o The Mama's & The Papa's com Segunda-feira, tão bom pra mim...Segunda-feira, não vá embora...Segunda-feira, esteja aqui para ficar.
Só se for feriado!
Só se for feriado!
terça-feira, maio 23, 2006
Ontem tive prova. Pior que prova, só prova de Introd. à Economia no frio.
Ai, aqueles textos, nomes, termos do economês...
Fiz como nos velhos tempos. Uma folha A4 dobrada ao meio com os principais assuntos dos textos escritos a lápis (não era cola). Sempre utilizava esse recurso pra estudar e, geralmente, dava certo.
Eu só não contava com uma coisa naquela noite: o branco. O famoso branco que fora mencionado poucos minutos antes da prova e que acaba com a vidade qualquer um.
Ao dar uma primeira lida na prova eu vi que tinha estudado tudo, estava tudinho na folhinha mágica.
Tranquilidade.
Confiança.
Bic preta na mão.
Um risco, um rabisco, uma resposta
O BRANCO
Qual era mesmo a resposta da 2?
Meu Deus do céu, acabei de ler isso. Eu vi isso agorinha. Como pude esquecer?!
Fechei os olhos e visualizei minha folhinha branca com as letrinhas pequenas e tortinhas. Apertava os olhos pra ver se conseguia ler. Buscava de todas as formas um zoom na minha memória fotográfica. Quando estava quase conseguindo...Ouço um barulhinho.
Meu Deus, o Helder já ta rabiscando a prova dele! - pensei.
Pronto, todo o raciocício foi embora...Agora nem psicografia dava jeito.
Aí veio a questão 3, a dissertação da 4 e eu entreguei a prova.
Meu único consolo é que VAI DAR CERTO! SEMPRE DÁ!
Ai, aqueles textos, nomes, termos do economês...
Fiz como nos velhos tempos. Uma folha A4 dobrada ao meio com os principais assuntos dos textos escritos a lápis (não era cola). Sempre utilizava esse recurso pra estudar e, geralmente, dava certo.
Eu só não contava com uma coisa naquela noite: o branco. O famoso branco que fora mencionado poucos minutos antes da prova e que acaba com a vidade qualquer um.
Ao dar uma primeira lida na prova eu vi que tinha estudado tudo, estava tudinho na folhinha mágica.
Tranquilidade.
Confiança.
Bic preta na mão.
Um risco, um rabisco, uma resposta
O BRANCO
Qual era mesmo a resposta da 2?
Meu Deus do céu, acabei de ler isso. Eu vi isso agorinha. Como pude esquecer?!
Fechei os olhos e visualizei minha folhinha branca com as letrinhas pequenas e tortinhas. Apertava os olhos pra ver se conseguia ler. Buscava de todas as formas um zoom na minha memória fotográfica. Quando estava quase conseguindo...Ouço um barulhinho.
Meu Deus, o Helder já ta rabiscando a prova dele! - pensei.
Pronto, todo o raciocício foi embora...Agora nem psicografia dava jeito.
Aí veio a questão 3, a dissertação da 4 e eu entreguei a prova.
Meu único consolo é que VAI DAR CERTO! SEMPRE DÁ!
sexta-feira, maio 19, 2006
Que dia compriiiido!
Uma maravilhosa manhã de sexta-feira, precedendo um sábado ainda melhor e o tempo insiste em se arrastar... E eu aqui no trabalho fazendo especificamente nada!
Bem que eu poderia fazer nada em outro lugar, não é?!
Na verdade, lá fora eu tenho um mundo de coisas para fazer, mas tô eu aqui acompanhando cada minuto do relógio e esperando as benditas 11 horas do dia.
Uma maravilhosa manhã de sexta-feira, precedendo um sábado ainda melhor e o tempo insiste em se arrastar... E eu aqui no trabalho fazendo especificamente nada!
Bem que eu poderia fazer nada em outro lugar, não é?!
Na verdade, lá fora eu tenho um mundo de coisas para fazer, mas tô eu aqui acompanhando cada minuto do relógio e esperando as benditas 11 horas do dia.
quarta-feira, maio 17, 2006
terça-feira, maio 16, 2006
Ê lerê...
Tô sentido que hj o post vai ser estilo "Meu querido diário", mas nessa fase que eu tô passando não há como fugir disso.
Preapare-se para ler, porque hoje eu vou sentar no divã e falar tudo que tá incomodando.
Tô (bem) mais chata, triste, indecisa, chata, deprimida, chata. Um verdadeiro trapo humano. Um fracasso da humanidade. Um nada!
Minha rinite tá atacada e minha gastrite nem se fala...
Os pensamentos não dão trégua e vejo que a intenção deles é me enlouquecer de vez.
Durmo mal, acordo pior, passo o dia mais ou menos e lá vem a noite de novo.
Converso, conto, despejo, leio e ouço conselhos e nada disso vai embora...
Decido parar de pensar, mas volta e meia o tormento retorna.
Ô praga desgraçada!
Xô urucubaca!
Essas crises de adolescente aos (quase) 21 anos um dia ainda me matam de desgoto...aff!
Tô sentido que hj o post vai ser estilo "Meu querido diário", mas nessa fase que eu tô passando não há como fugir disso.
Preapare-se para ler, porque hoje eu vou sentar no divã e falar tudo que tá incomodando.
Tô (bem) mais chata, triste, indecisa, chata, deprimida, chata. Um verdadeiro trapo humano. Um fracasso da humanidade. Um nada!
Minha rinite tá atacada e minha gastrite nem se fala...
Os pensamentos não dão trégua e vejo que a intenção deles é me enlouquecer de vez.
Durmo mal, acordo pior, passo o dia mais ou menos e lá vem a noite de novo.
Converso, conto, despejo, leio e ouço conselhos e nada disso vai embora...
Decido parar de pensar, mas volta e meia o tormento retorna.
Ô praga desgraçada!
Xô urucubaca!
Essas crises de adolescente aos (quase) 21 anos um dia ainda me matam de desgoto...aff!
quinta-feira, maio 11, 2006
As versões para o acidente que vitimou o geólogo da USP:
Minha primeira fonte (mãe) derrubou a passarela, matou o “engenheiro” da USP e quebrou a perna de mais dois.
Meu colega de trabalho disse que o negócio foi o seguinte “Um operário (qualquer) estava trabalhando em umas das pilastras da passarela, se desequilibou, caiu e foi espetado pelos ferros da ponte. O corpo já ta até no IML”.
Uma amiga do meu tio jurou que a passarela tremeu, sacudiu e balançou, fazendo com o que as tábuas caíssem na cabeça do engenheiro.
Os jornais dizem isso:
http://www.jornalatribuna.com.br/geral_01.htm
Isso:
http://www.oriobranco.com.br/geral_1.htm
E ainda isso:
http://www.agazeta-acre.com.br/cidades.htm
Eu?
Eu e meus fiéis leitores ficamos com a hipótese de suicídio.
Afinal, como diria o nosso amigo Aurélio:
morrer . [Do lat. vulg. morrere, por mori.] V. int. (...): abotoar o paletó, apagar, apitar, assentar o cabelo, bafuntar, bater a alcatra na terra ingrata, bater as botas, bater a caçoleta, bater a canastra, bater a pacuera, bater com a cola na cerca, bater o pacau, bater o prego, bater o trinta-e-um, bater o trinta-e-um-de-roda, botar o bloco na rua, comer capim pela raiz, dar a alma ao Criador, dar à casca, dar à espinha, dar a lonca, dar a ossada, dar com o rabo na cerca, dar o couro às varas, dar o último alento, defuntar, desaparecer, descansar, descer à cova, descer à terra, descer ao túmulo, desencarnar, desinfetar o beco, desocupar o beco, desviver, dizer adeus ao mundo, embarcar, embarcar deste mundo para um melhor, empacotar, entregar a alma a Deus, entregar a alma ao Diabo, entregar a rapadura, espichar, espichar a canela, esticar, esticar a canela, esticar o cambito, esticar o pernil, estuporar(-se), expirar, fazer ablativo de partida, fazer ablativo de viagem, fazer passagem, fechar o paletó, fechar os olhos, fenecer, finar(-se), fincar as aspas no inferno, ir para a Cacuia, ir para a cidade dos pés juntos, ir para a Cucuia, ir para bom lugar, ir para o Acre, ir para o beleléu, ir para o outro mundo, ir(-se), ir(-se) desta para melhor, largar a casca, passar, passar desta para melhor, passar desta para melhor vida, pifar, pitar macaia, quebrar a tira, render a alma ao Criador, render o espírito, vestir o paletó de madeira, vestir o pijama de madeira, virar presunto.]
Minha primeira fonte (mãe) derrubou a passarela, matou o “engenheiro” da USP e quebrou a perna de mais dois.
Meu colega de trabalho disse que o negócio foi o seguinte “Um operário (qualquer) estava trabalhando em umas das pilastras da passarela, se desequilibou, caiu e foi espetado pelos ferros da ponte. O corpo já ta até no IML”.
Uma amiga do meu tio jurou que a passarela tremeu, sacudiu e balançou, fazendo com o que as tábuas caíssem na cabeça do engenheiro.
Os jornais dizem isso:
http://www.jornalatribuna.com.br/geral_01.htm
Isso:
http://www.oriobranco.com.br/geral_1.htm
E ainda isso:
http://www.agazeta-acre.com.br/cidades.htm
Eu?
Eu e meus fiéis leitores ficamos com a hipótese de suicídio.
Afinal, como diria o nosso amigo Aurélio:
morrer . [Do lat. vulg. morrere, por mori.] V. int. (...): abotoar o paletó, apagar, apitar, assentar o cabelo, bafuntar, bater a alcatra na terra ingrata, bater as botas, bater a caçoleta, bater a canastra, bater a pacuera, bater com a cola na cerca, bater o pacau, bater o prego, bater o trinta-e-um, bater o trinta-e-um-de-roda, botar o bloco na rua, comer capim pela raiz, dar a alma ao Criador, dar à casca, dar à espinha, dar a lonca, dar a ossada, dar com o rabo na cerca, dar o couro às varas, dar o último alento, defuntar, desaparecer, descansar, descer à cova, descer à terra, descer ao túmulo, desencarnar, desinfetar o beco, desocupar o beco, desviver, dizer adeus ao mundo, embarcar, embarcar deste mundo para um melhor, empacotar, entregar a alma a Deus, entregar a alma ao Diabo, entregar a rapadura, espichar, espichar a canela, esticar, esticar a canela, esticar o cambito, esticar o pernil, estuporar(-se), expirar, fazer ablativo de partida, fazer ablativo de viagem, fazer passagem, fechar o paletó, fechar os olhos, fenecer, finar(-se), fincar as aspas no inferno, ir para a Cacuia, ir para a cidade dos pés juntos, ir para a Cucuia, ir para bom lugar, ir para o Acre, ir para o beleléu, ir para o outro mundo, ir(-se), ir(-se) desta para melhor, largar a casca, passar, passar desta para melhor, passar desta para melhor vida, pifar, pitar macaia, quebrar a tira, render a alma ao Criador, render o espírito, vestir o paletó de madeira, vestir o pijama de madeira, virar presunto.]
segunda-feira, maio 08, 2006
A Era do Gelo ( esse é o título)
E lá vem ela com sua rasteirinha brilhante, calça capri e blusinha de alça. Chega na portaria, pega a chave, os jornais, sobe os 32 degraus, passa pela porta de vidro e pronto: é o outro tempo.
Agora ela tira no armário/guarda-roupa os casacos estrategicamente guardados e o par de meias.
Senta na poltrona, se acomoda, aquece as mãos, os pés e o trabalho começa. E todo santo dia é assim, faça chuva ou faça sol.
* Porque tenho saudades da época em que eu tinha liberdade pra desligar o ar-condicionado com um simples "tic". Só me resta a conformação de sentir vento polar que sai do teto.
E lá vem ela com sua rasteirinha brilhante, calça capri e blusinha de alça. Chega na portaria, pega a chave, os jornais, sobe os 32 degraus, passa pela porta de vidro e pronto: é o outro tempo.
Agora ela tira no armário/guarda-roupa os casacos estrategicamente guardados e o par de meias.
Senta na poltrona, se acomoda, aquece as mãos, os pés e o trabalho começa. E todo santo dia é assim, faça chuva ou faça sol.
* Porque tenho saudades da época em que eu tinha liberdade pra desligar o ar-condicionado com um simples "tic". Só me resta a conformação de sentir vento polar que sai do teto.
sexta-feira, maio 05, 2006
Sonho: [do latim somniu] – Efeito da emancipação da alma durante o sono. Quando os sentidos ficam entorpecidos, os laços que unem o corpo ea alma se afrouxam. Esta, tornando-se mais livre, recupera em parte suas faculdades de Espírito e entra mais facilmente em comunicação com os seres do mundo incorpóreo. A recordação que ela conserva ao despertar, do que viu em outros lugares e em outros mundos, ou em suas existências passadas, constitui o sonho propriamente dito...
Pra mim, só mais um momento de loucura.
Noite passada sonhei que uma amiga (já casada, dois filhos e professora de inglês) se apaixonava pelo Francisco Cuoco (ator global que um dia foi galã) numa roda de Capoeira.
Pra piorar, o marido dela (médico, estrangeiro e nem tão novo assim) descobria o "case" dela e entrava na capoeira pra tentar reconquistá-la.
Minha escova de dentes também quebrou no sonho.
Aí eu acordei...
* Acabou o jejum, fiéis leitores.
Pra mim, só mais um momento de loucura.
Noite passada sonhei que uma amiga (já casada, dois filhos e professora de inglês) se apaixonava pelo Francisco Cuoco (ator global que um dia foi galã) numa roda de Capoeira.
Pra piorar, o marido dela (médico, estrangeiro e nem tão novo assim) descobria o "case" dela e entrava na capoeira pra tentar reconquistá-la.
Minha escova de dentes também quebrou no sonho.
Aí eu acordei...
* Acabou o jejum, fiéis leitores.
quinta-feira, maio 04, 2006
quarta-feira, abril 19, 2006
Qual o perfil do leitor do sugestígel? São três.
#1: É magro, alto, usa boné, se barbeia poucas vezes e também tem um blog. Foi o principal incentivador da criação deste espaço, passando horas no msn para definir um endereço que nem é lá essas coisas, mas julgo ser melhor do que paocomovo ou nissinmiojo - fortes indicados para dar nome ao blog. Ele é engraçado, mas tem péssimas cantadas. É inteligente (característica comum aos outros dois), irônico, seco e o melhor navegador que já tive.
#2: Foi praticamente intimado a compartilhar as angústias com o #1. Ele é alto, usa óculos e camisa de botão e é um dos poucos que fica bem de barba. É inteligente, sarcástico inteligente, compreensivo, inteligente, cozinheiro de mão cheia e inteligente (já falei isso?). O cara sabe muita coisa! Tem um pensamento crítico e tanto, uma bagagem cultural e tanto e ainda assim vem aqui.
#3: Foi eleito através de licitação. Foi o que apresentou a melhor proposta (como fazer meu próprio template) e se comprometeu a sempre ler os devaneios aqui postados. Ele é alto (percebi que essa também é uma característica comum a todos, porém, levando em conta o referencial, todos são altos), tem lindos olhos azuis, usa aparelho e já almoçou lá em casa. Ele me empresta filmes legais e sempre me faz cócegas.
Eles são, além dos meus leitores fiéis, os melhores amigos do mundo. Porque só sendo amigo pra ter a paciência de comentar aqui...
#1: É magro, alto, usa boné, se barbeia poucas vezes e também tem um blog. Foi o principal incentivador da criação deste espaço, passando horas no msn para definir um endereço que nem é lá essas coisas, mas julgo ser melhor do que paocomovo ou nissinmiojo - fortes indicados para dar nome ao blog. Ele é engraçado, mas tem péssimas cantadas. É inteligente (característica comum aos outros dois), irônico, seco e o melhor navegador que já tive.
#2: Foi praticamente intimado a compartilhar as angústias com o #1. Ele é alto, usa óculos e camisa de botão e é um dos poucos que fica bem de barba. É inteligente, sarcástico inteligente, compreensivo, inteligente, cozinheiro de mão cheia e inteligente (já falei isso?). O cara sabe muita coisa! Tem um pensamento crítico e tanto, uma bagagem cultural e tanto e ainda assim vem aqui.
#3: Foi eleito através de licitação. Foi o que apresentou a melhor proposta (como fazer meu próprio template) e se comprometeu a sempre ler os devaneios aqui postados. Ele é alto (percebi que essa também é uma característica comum a todos, porém, levando em conta o referencial, todos são altos), tem lindos olhos azuis, usa aparelho e já almoçou lá em casa. Ele me empresta filmes legais e sempre me faz cócegas.
Eles são, além dos meus leitores fiéis, os melhores amigos do mundo. Porque só sendo amigo pra ter a paciência de comentar aqui...
quinta-feira, abril 13, 2006
Da série "recortes do cotidiano..."
Na volta pra casa, papaeando com a Rafa pelo caminho, páro no semáforo. Eu raramente olho quem tá no carro ao lado. Meu pai disse que eu sou metida quando tô dirigindo.
Mas ouvi um zum zum zum e resolvi olhar. Eram três carinhas cochichando alguma coisa sobre a gente, suponho.
Volto o olhar pra frente e continuo séria. Ele fala:
- Bonito sinal...
Bonito sinal? Ahm? Como assim? - pensei
Ahh, minha pintinha no rosto. Que coisa mais nada a ver...Por que alguém ia achar um sinal bonito? Isso lá é coisa que se diga!(vergonha). Continuei séria.
- Ficou vermelha, hein?
O sinal abriu e eu acelerei rumo ao infinito.
* As pesoas falam coisas estranhas no trânsito. Agora eu sei porque eu não olhava...
Na volta pra casa, papaeando com a Rafa pelo caminho, páro no semáforo. Eu raramente olho quem tá no carro ao lado. Meu pai disse que eu sou metida quando tô dirigindo.
Mas ouvi um zum zum zum e resolvi olhar. Eram três carinhas cochichando alguma coisa sobre a gente, suponho.
Volto o olhar pra frente e continuo séria. Ele fala:
- Bonito sinal...
Bonito sinal? Ahm? Como assim? - pensei
Ahh, minha pintinha no rosto. Que coisa mais nada a ver...Por que alguém ia achar um sinal bonito? Isso lá é coisa que se diga!(vergonha). Continuei séria.
- Ficou vermelha, hein?
O sinal abriu e eu acelerei rumo ao infinito.
* As pesoas falam coisas estranhas no trânsito. Agora eu sei porque eu não olhava...
sexta-feira, abril 07, 2006
E no orkut...
Fulana: oie lindinha!! tava tão bunita qndo te vi!! :* aquele e seu *garotão e? miga tô com xaudades,nosso tempo de meta era tão bom né? nessas horas me da uma saudade da minha prima!! bjo lindinha! ah!! vamos combinar alguma coisa com a turma! xeru
* Tenho que parar de andar com meu pai, meu Deus...
Fulana: oie lindinha!! tava tão bunita qndo te vi!! :* aquele e seu *garotão e? miga tô com xaudades,nosso tempo de meta era tão bom né? nessas horas me da uma saudade da minha prima!! bjo lindinha! ah!! vamos combinar alguma coisa com a turma! xeru
* Tenho que parar de andar com meu pai, meu Deus...
terça-feira, abril 04, 2006
Quando que fiz 18 anos tratei logo de aprender a dirigir. Passei por todos os trâmites que envolvem a expedição da carteira de habilitação, incluindo o incomparável estresse da prova prática, mas enfim, passei.
Apesar de estar ciente do caos que me esperava, minha maior vontade era poder dizer "Tá doido, meu amigo?!"
Sim, eu consegui. Só que ultimamente tenho usado muito a força de expressão e isso me levou a uma surpreendente descoberta: eu sou outra pessoa no trânsito.
A partir do momento que coloco a chave de ignição e passo a primeira, eu me transformo em uma motorista briguenta, impaciente e barraqueira.
Eu não aceito esses motoristas mais experientes que cruzam as pistas enlouquecidamente, param sem aviso prévio e não dão seta pra dobrar.
Isso é muito egoísto!
É como se eu tivesse obrigação de pressentir que o Seu Chico vai pegar a Av. Ceará, mas lá na frente vai dobrar na Av. Getúlio Vargas pra ir ali na Utilar do Bosque pagar a prestação do sofá que sua esposa comprou.
Eu não admito que me façam perder o sinal verde com preguiça de apertar o acelerador. As pessoas ainda não sabem o quão precioso é o tempo da luz verde. Verde é esperança!
E eu também fico mordidinha quando o trânsito fica lento por causa de uma simples criatura que não tem objetivo de chegar a lugar nenhum e pensa que dirigir é sinônimo de passear. Dirigir é uma meta! Envolve destino, ponto de partida e de chegada! (É nessa parte que o motorista amigo passa a ser fdp).
E aí, como se já não bastasse, existem os contratempos e imprevistos de furar pneu, arranhar a lataria aqui, amassar a porta ali, atropelar alguém mais ali na frente e por aí vai...
É processo tão enlouquecedor que a pessoa perde o controle e a boa educação!
É demais pra mim, eu sei!
Mas eu não vou pra aula de ônibus de jeito nenhum!
Por que não?
Aí já é outra história...
Apesar de estar ciente do caos que me esperava, minha maior vontade era poder dizer "Tá doido, meu amigo?!"
Sim, eu consegui. Só que ultimamente tenho usado muito a força de expressão e isso me levou a uma surpreendente descoberta: eu sou outra pessoa no trânsito.
A partir do momento que coloco a chave de ignição e passo a primeira, eu me transformo em uma motorista briguenta, impaciente e barraqueira.
Eu não aceito esses motoristas mais experientes que cruzam as pistas enlouquecidamente, param sem aviso prévio e não dão seta pra dobrar.
Isso é muito egoísto!
É como se eu tivesse obrigação de pressentir que o Seu Chico vai pegar a Av. Ceará, mas lá na frente vai dobrar na Av. Getúlio Vargas pra ir ali na Utilar do Bosque pagar a prestação do sofá que sua esposa comprou.
Eu não admito que me façam perder o sinal verde com preguiça de apertar o acelerador. As pessoas ainda não sabem o quão precioso é o tempo da luz verde. Verde é esperança!
E eu também fico mordidinha quando o trânsito fica lento por causa de uma simples criatura que não tem objetivo de chegar a lugar nenhum e pensa que dirigir é sinônimo de passear. Dirigir é uma meta! Envolve destino, ponto de partida e de chegada! (É nessa parte que o motorista amigo passa a ser fdp).
E aí, como se já não bastasse, existem os contratempos e imprevistos de furar pneu, arranhar a lataria aqui, amassar a porta ali, atropelar alguém mais ali na frente e por aí vai...
É processo tão enlouquecedor que a pessoa perde o controle e a boa educação!
É demais pra mim, eu sei!
Mas eu não vou pra aula de ônibus de jeito nenhum!
Por que não?
Aí já é outra história...
sexta-feira, março 31, 2006
Parecia o plano perfeito, e, na verdade, era...
Estávamos os seis conversando na frente da salada, fazendo planos sobre um sonhada viagem a Cuzco, falando da esperada formatura, da blusa do curso, do futuro profissional e até estratégias para o primeiro porre de um colega nosso. Como disse um de nós "Não sabia que o meu futuro ia ser tão bom. Eu não mereço tanto. Tá perfeito!"
E no intervalo dos planos pra uma vida perfeita, a luzinha acende!
- Gente, vocês já perceberam que estamos só nós aqui? Olha a chance perfeita de boicotar essa aula!!!
Os olhos brilharam, assim como os meus, que chegaram até a me visualizar em casa, deitava no sofá e assistindo TV.
- E aí, vamos?
- Vamos!
Quando me virei pra dar o primeiro passo com destino à liberdade, eis que surge o professor cruzando o corredor.
- PQP!
Já fazia um tempo que não soltava um palavrão tão sonoro...Mas nada mais fiel pra traduzir tamanha frustração e fracasso da idéia perfeita.
A partir daí foram só lamentações...
Foi a aula de economia mais dolorosa de toda a minha vida.
Estávamos os seis conversando na frente da salada, fazendo planos sobre um sonhada viagem a Cuzco, falando da esperada formatura, da blusa do curso, do futuro profissional e até estratégias para o primeiro porre de um colega nosso. Como disse um de nós "Não sabia que o meu futuro ia ser tão bom. Eu não mereço tanto. Tá perfeito!"
E no intervalo dos planos pra uma vida perfeita, a luzinha acende!
- Gente, vocês já perceberam que estamos só nós aqui? Olha a chance perfeita de boicotar essa aula!!!
Os olhos brilharam, assim como os meus, que chegaram até a me visualizar em casa, deitava no sofá e assistindo TV.
- E aí, vamos?
- Vamos!
Quando me virei pra dar o primeiro passo com destino à liberdade, eis que surge o professor cruzando o corredor.
- PQP!
Já fazia um tempo que não soltava um palavrão tão sonoro...Mas nada mais fiel pra traduzir tamanha frustração e fracasso da idéia perfeita.
A partir daí foram só lamentações...
Foi a aula de economia mais dolorosa de toda a minha vida.
quinta-feira, março 23, 2006
sexta-feira, março 17, 2006
E já que o orkut aqui no trabalho insiste em não abrir, aproveito pra falar mal dele.
Lembro-me como se fosse ontem quando li uma matéria no UOL falando sobre uma tal comunidade virtual que era a nova febre da internet, mas só era possível entrar através de um convite, ou seja, algo muito restrito, VIP mesmo. Por mais detalhista que fosse o texto, eu não conseguia imaginar como funciona essa mágica inovação do mundo virtual.
Tempos ou tempinhos depois eu recebi o famigerado convite. Preenchi todas aquelas características chatas e que, na época, eram só em inglês e pronto! Estava integrada ao mais importante espaço de relacionamentos já existente na rede.
O começo de tudo sempre é bom. A Euforia de encontrar antigos amigos, de poder deixar recados, escrever sobre eles e de estar aberto a novas amizades e sair aceitando qualquer criatura que tivesse uma simpática feição era simplesmente fantástico e rapidamente vicioso.
E vieram as comunidades... Cada uma mais louca que a outra. Umas capazes de representar tão fielmente sua personalidade que não havia como resistir. Através de pequenas e inúteis coisas do cotidiano, elas montavam um espécie de quebra-cabeça que resultaria em você.
Passada a novidade, reconhecida todas as funções, era hora de explorar! Cria comunidades, tornar-se atuante em fóruns, brigar, xingar, rir, criar afinidades e usufruir de tudo o orkut oferecia.
Tudo corria bem, você lia scraps diariamente, tinha notícias dos seus amigos, mas então surgiu o que você mais temia: a praga! Conhecidos e até amigos seus foram infectados por essa grave enfermidade virtual e perderam completamente o senso crítico. Começaram a mandar peixinhos, casinhas, testes e textos batidos incessantemente e simultaneamente. A princípio você pensou que seria algo passageiro, um modismo qualquer, mas não, era realmente sério. E você não teve outra escolha a não ser deletar essas pessoas da sua seleta(?) lista de amigos.
Depois de algum tempo o problema se estabilizou. Ainda existe, como um vírus que se adptou ao meio, mas sutilmente. Infelizmente era tarde demais, o que era novo já não impressionava mais e seu entusiasmo acabou.
Ainda continuo lá. Vez ou outra sinto alegria, mas o real motivo dessa revolta é porque ontem eu era 80% sexy e hoje eu só sou 70%. O que terá acontecido, hein? Rummmmm
Lembro-me como se fosse ontem quando li uma matéria no UOL falando sobre uma tal comunidade virtual que era a nova febre da internet, mas só era possível entrar através de um convite, ou seja, algo muito restrito, VIP mesmo. Por mais detalhista que fosse o texto, eu não conseguia imaginar como funciona essa mágica inovação do mundo virtual.
Tempos ou tempinhos depois eu recebi o famigerado convite. Preenchi todas aquelas características chatas e que, na época, eram só em inglês e pronto! Estava integrada ao mais importante espaço de relacionamentos já existente na rede.
O começo de tudo sempre é bom. A Euforia de encontrar antigos amigos, de poder deixar recados, escrever sobre eles e de estar aberto a novas amizades e sair aceitando qualquer criatura que tivesse uma simpática feição era simplesmente fantástico e rapidamente vicioso.
E vieram as comunidades... Cada uma mais louca que a outra. Umas capazes de representar tão fielmente sua personalidade que não havia como resistir. Através de pequenas e inúteis coisas do cotidiano, elas montavam um espécie de quebra-cabeça que resultaria em você.
Passada a novidade, reconhecida todas as funções, era hora de explorar! Cria comunidades, tornar-se atuante em fóruns, brigar, xingar, rir, criar afinidades e usufruir de tudo o orkut oferecia.
Tudo corria bem, você lia scraps diariamente, tinha notícias dos seus amigos, mas então surgiu o que você mais temia: a praga! Conhecidos e até amigos seus foram infectados por essa grave enfermidade virtual e perderam completamente o senso crítico. Começaram a mandar peixinhos, casinhas, testes e textos batidos incessantemente e simultaneamente. A princípio você pensou que seria algo passageiro, um modismo qualquer, mas não, era realmente sério. E você não teve outra escolha a não ser deletar essas pessoas da sua seleta(?) lista de amigos.
Depois de algum tempo o problema se estabilizou. Ainda existe, como um vírus que se adptou ao meio, mas sutilmente. Infelizmente era tarde demais, o que era novo já não impressionava mais e seu entusiasmo acabou.
Ainda continuo lá. Vez ou outra sinto alegria, mas o real motivo dessa revolta é porque ontem eu era 80% sexy e hoje eu só sou 70%. O que terá acontecido, hein? Rummmmm
quinta-feira, março 09, 2006
Ontem foi o Dia Internacional da Mulher. Dia de abrir os jornais e encontrar as eternas matérias sobre violência contra mulher, mulheres que venceram na vida, que exercem profissões que antes eram dominadas por homens (como dirigir um caminhão), além dos mimosos poemas que homens fazem questão de escrever para alimentar nosso ego.
Há também a presença confirmada de matérias com estilo bem emotivo. A Dona Maria, dona de casa, com 6 filhos e que sustenta sua família com um salário mínino.
Eu até gosto de ler essas coisas, mas quando é falar da gente, ninguém mais indicado do que nós, mulheres.
Porque mulher fala. Fala de cabelo, de cozinha, de casa, de moda e da vida dos outros. Mas também fala de economia, política, filosofia e outros assuntos de interesse público.
Mulher chora, grita, se machuca, xinga e bate se for preciso.
Porque mulher não resiste a um vidro espelhado, um carro com fumê e um retrovisor grande. Ela sempre dará uma conferida no visual e, quase sempre, achará que não está bem. É instinto!
E porque, mesmo com todas essas homenagens, a última coisa que ela faz nessa vida é comemorar seu dia.
A mulher aqui passou o dia fazendo um trabalho pra universidade, chegou tarde, tomou um banho, se produziu, encontrou com as amigas, comeu uma esfirra aberta com fanta laranja e hoje continua a mesma de sempre.
E até o ano que vem, se Deus quiser!
Há também a presença confirmada de matérias com estilo bem emotivo. A Dona Maria, dona de casa, com 6 filhos e que sustenta sua família com um salário mínino.
Eu até gosto de ler essas coisas, mas quando é falar da gente, ninguém mais indicado do que nós, mulheres.
Porque mulher fala. Fala de cabelo, de cozinha, de casa, de moda e da vida dos outros. Mas também fala de economia, política, filosofia e outros assuntos de interesse público.
Mulher chora, grita, se machuca, xinga e bate se for preciso.
Porque mulher não resiste a um vidro espelhado, um carro com fumê e um retrovisor grande. Ela sempre dará uma conferida no visual e, quase sempre, achará que não está bem. É instinto!
E porque, mesmo com todas essas homenagens, a última coisa que ela faz nessa vida é comemorar seu dia.
A mulher aqui passou o dia fazendo um trabalho pra universidade, chegou tarde, tomou um banho, se produziu, encontrou com as amigas, comeu uma esfirra aberta com fanta laranja e hoje continua a mesma de sempre.
E até o ano que vem, se Deus quiser!
terça-feira, fevereiro 21, 2006
A cartomante (título fake, eu sei)
Na rua, no sol ou sereno de meio-dia:
- Minha linda, deixa eu ler tua e mão e falar do homem da tua vida, querida!
- Não. Muito obrigada, moça!
E pegando um folheto da Vivo...
- Fía, então diz pra mim o que tá escrito nesse papel. É que eu não sei ler!
O_0
Acho que as linhas da mão devem ser muito mais fáceis de ler, né?"!
quarta-feira, fevereiro 15, 2006
terça-feira, fevereiro 14, 2006
Espirros, irritação, alergia a cheiros fortes, poeira...É, mais um caso de rinite alérgica, disse ela.
Agora eu não posso mais usar sabonete Lux, Dove, Palmolive...só Protex!
Não posso usar perfurme, coisa que eu não vou cumprir, porque eu não tô nem doida de andar por aí fedorentinha.
Não posso isso, nem aquilo e nem aquilo outro...
Eu conseguiria viver muito bem sem meu nariz. Afinal, que falta faz um nariz? Um narirz é um mero detalhe nos rosto da gente e o meu também não é nada bonitinho.
Tudo bem, tudo bem! Seguirei as prescrições médidas!
Vida de pobre é uma desgraça mesmo!
Agora eu não posso mais usar sabonete Lux, Dove, Palmolive...só Protex!
Não posso usar perfurme, coisa que eu não vou cumprir, porque eu não tô nem doida de andar por aí fedorentinha.
Não posso isso, nem aquilo e nem aquilo outro...
Eu conseguiria viver muito bem sem meu nariz. Afinal, que falta faz um nariz? Um narirz é um mero detalhe nos rosto da gente e o meu também não é nada bonitinho.
Tudo bem, tudo bem! Seguirei as prescrições médidas!
Vida de pobre é uma desgraça mesmo!
sexta-feira, fevereiro 10, 2006
O Helder disse que só escrevo no blog quando não tenho nada pra fazer. Isso quer dizer que há dois dias, hoje principalmente, encontro-me no completo ócio.
É, tenho que reconhecer que meu novo trabalho me deu certas regalias e sendo hoje uma sexta-feira, muito trabalho seria castigo demais.
Se eu fosse esse blog já estaria em crise existencial "Por que ela não liga pra mim?" "Por que não me conta seus segredos, frustações, dúvidas do mundo cruel? Por quê????"
Na verdade, na verdade, o que me mais desestimula, além da frequente preguiça, é não saber configuar esse negócio. Já estou no centésimo segundo post (hipérbole, minha figura de linguagem preferida) e não sei como colocar título nos textos., não sei mudar a cor e o tamanho das letras, não sei mudar o nome dos comentários, não sei nada de HTML.
Mas isso há de mudar!
Agora virou uma questão de honra!
Sugestível ainda será um grande blog!
É, tenho que reconhecer que meu novo trabalho me deu certas regalias e sendo hoje uma sexta-feira, muito trabalho seria castigo demais.
Se eu fosse esse blog já estaria em crise existencial "Por que ela não liga pra mim?" "Por que não me conta seus segredos, frustações, dúvidas do mundo cruel? Por quê????"
Na verdade, na verdade, o que me mais desestimula, além da frequente preguiça, é não saber configuar esse negócio. Já estou no centésimo segundo post (hipérbole, minha figura de linguagem preferida) e não sei como colocar título nos textos., não sei mudar a cor e o tamanho das letras, não sei mudar o nome dos comentários, não sei nada de HTML.
Mas isso há de mudar!
Agora virou uma questão de honra!
Sugestível ainda será um grande blog!
E assim como a chuva, todos os dias tem manifestação contra o aumento da passagem de ônibus. Uma passeata ali, um bloqueio aqui e não é que eles conseguiram? O Ministério Público Estadual entrou com uma ação cautelar pedindo a supenção do aumento da tarifa de R$ 1,60, para 1,75, que entraria em vigor amanhã.
Aos companheiros do movimento, aquele muito obrigada cheio de gratidão e continuem na luta!
Aos companheiros do movimento, aquele muito obrigada cheio de gratidão e continuem na luta!
quinta-feira, fevereiro 09, 2006
E chove...
Pelo amordosmeusfilhinhos, e como chove! Chove todo dia (santo ou não).
Aí vemos corpos bronzeados na televisão, propagandas de bloqueador solar, as vitrines tomadas pela moda verão e aqui só chove.
E o pior de tudo é que não eu sei andar na chuva. E é aí que entra a pior parte: o uso do guarda-chuva. Tem objeto mais enganador que esse?
Eu não quero proteger só a chapinha do cabelos! Quero preservar a barra da minha calça jeans e os meus sapatos.
Quero me manter seca da cabeça aos pés! Quero ruas sem poças! Quero sol! Quero um carroo!
Pelo amordosmeusfilhinhos, e como chove! Chove todo dia (santo ou não).
Aí vemos corpos bronzeados na televisão, propagandas de bloqueador solar, as vitrines tomadas pela moda verão e aqui só chove.
E o pior de tudo é que não eu sei andar na chuva. E é aí que entra a pior parte: o uso do guarda-chuva. Tem objeto mais enganador que esse?
Eu não quero proteger só a chapinha do cabelos! Quero preservar a barra da minha calça jeans e os meus sapatos.
Quero me manter seca da cabeça aos pés! Quero ruas sem poças! Quero sol! Quero um carroo!
domingo, janeiro 29, 2006
É...pelo visto esse blog só está servindo para a descrição de momentos tediosos - geralmente aos fins de semana.
Hojé é domingo pé de cachimbo e tô eu aqui ouvindo uma música pela quadragésima quinta vez. Não sei que mania é essa de ficar repetindo a música incessantemente, mas parece que cada vez que você ouve ela se torna mais gostosa. É também uma maneira bem fácil de enjoar da canção.
Sou do tipo que ouve música triste independente do estado emocional, mas essa é apaixonante:
É Isso Aí - Ana Carolina
Composição: Ana Carolina
É isso aí
Como a gente achou que ia ser
A vida tão simples é boa
Quase sempre
É isso aí
Os passos vão pelas ruas
Ninguém reparou na lua
A vida sempre continua
Eu não sei parar de te olhar
Eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não sei parar
De te olhar
É isso aí
Há quem acredite em milagres
Há quem cometa maldades
Há quem não saiba dizer a verdade
É isso aí
Um vendedor de flores
Ensinar seus filhos a escolher seus amores
Eu não sei parar de te olhar
Não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não vou parar de te olhar
Hojé é domingo pé de cachimbo e tô eu aqui ouvindo uma música pela quadragésima quinta vez. Não sei que mania é essa de ficar repetindo a música incessantemente, mas parece que cada vez que você ouve ela se torna mais gostosa. É também uma maneira bem fácil de enjoar da canção.
Sou do tipo que ouve música triste independente do estado emocional, mas essa é apaixonante:
É Isso Aí - Ana Carolina
Composição: Ana Carolina
É isso aí
Como a gente achou que ia ser
A vida tão simples é boa
Quase sempre
É isso aí
Os passos vão pelas ruas
Ninguém reparou na lua
A vida sempre continua
Eu não sei parar de te olhar
Eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não sei parar
De te olhar
É isso aí
Há quem acredite em milagres
Há quem cometa maldades
Há quem não saiba dizer a verdade
É isso aí
Um vendedor de flores
Ensinar seus filhos a escolher seus amores
Eu não sei parar de te olhar
Não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não vou parar de te olhar
domingo, janeiro 15, 2006
É no domingo à noite, no ápice do tédio, que a criatura lembra que tem um blog. Domingo esse chuvoso, que descarta qualquer programa pra completar o fim de semana.Aí só lhe resta tomar um banho quente e vestir aquela roupa de casa. Sim, aquela blusa da Feira de Ciências de 1999, com seu nome estampado nas costas e a sensação de que você não cresceu, pois ela continua do mesmo tamanho. O short é aquele com elástico desgastado, comprado na loja da amiga da sua mãe, nos bons tempos em que ela vendia roupas da marca Dom Pirralho.Você olha em volta e percebe que seu quarto está de cabeça para baixo e que no canto esquerdo, próximo ao guarda- roupas, há um amontoado de roupas limpas/sujas/porcarias/lixo/coisas úteis e que possivelmente é habitado pelo monstro do quarto.E aí você lembra que acabou a folga e que amanhã retorna à labuta diária e não há nenhum evento durante a semana que a estimule, como uma festa de aniversário, um cinema, um encontro com os amigos, a não ser uma bendita prova no segundo horário de sexta-feira.Então você continua a olhar para a tela do computador, ouve música, bate-papo, navega um pouco e vai dormir.
segunda-feira, janeiro 09, 2006
Nos tempos da brilhantina
Ah, como eu queria ter vivido naquela época. Às vezes tenho a sensação de que não combino com este tempo futurista. Tá certo que eu tento acompanhar todas essa inovações, mas esse não é o meu lugar.
Quisera eu ter usado um vestido de bolinha e me apaixonado por Elvis Presley. As músicas dançantes com passinhos ensaiados, os bailinhos, o ponche (só pra combinar com o cenário, porque ainda prefiro minha Fanta Laranja), o globo de luz, tudo era perfeito. Até as versões eram boas...
Hoje a música não passa de um mercado barato com gente que canta pouco e ruim. Suas músicas não duram mais que uma estações, enquanto os grandes permanecem eternizados e gerando lucros mesmo estando mortos.
Ah, como eu queria ter vivido naquela época. Às vezes tenho a sensação de que não combino com este tempo futurista. Tá certo que eu tento acompanhar todas essa inovações, mas esse não é o meu lugar.
Quisera eu ter usado um vestido de bolinha e me apaixonado por Elvis Presley. As músicas dançantes com passinhos ensaiados, os bailinhos, o ponche (só pra combinar com o cenário, porque ainda prefiro minha Fanta Laranja), o globo de luz, tudo era perfeito. Até as versões eram boas...
Hoje a música não passa de um mercado barato com gente que canta pouco e ruim. Suas músicas não duram mais que uma estações, enquanto os grandes permanecem eternizados e gerando lucros mesmo estando mortos.
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